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Ídolo do Corinthians, Wladimir terá camisa eternizada em um NFT; veja detalhes

  • Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Jogador que mais vestiu a camisa do Timão e um dos idealizadores da Democracia Corinthiana, Wladimir terá sua camisa utilizada na final do Campeonato Paulista de 1979 eternizada em um NFT, sigla usada para autenticar itens digitais raros e colecionáveis, como mencionado por Biro Biro, no programa ”Meiuca do Timão”, da Central do Timão.

O produto, no entanto, se tornará em um arquivo 3D e será leiloado aos interessados. Segundo o portal UOL, o ex-lateral do Alvinegro, em parceria com a NFMarket Agency, fará um leilão do produto, começando com os lances em R$ 1 mil por sete dias.

Wladimir, Severino (pai de Willian) e Basílio, respectivamente. Foto: Reprodução Internet

A camisa oficial, autografada pelo elenco daquela temporada, inclusive por Sócrates, será dada como ”brinde” ao torcedor que arrematar o item. No evento de lançamento do leilão da camisa, o ex-volante Vampeta fará uma live em sua conta no Instagram para divulgar o projeto.

“A tokenização de grandes artistas e atletas acontece no mundo todo. O Wladimir é um dos maiores jogadores da história do Corinthians, um jogador que faz parte da história. A camisa está toda assinada, inclusive pelo Sócrates. Não é qualquer camisa do Corinthians”, diz Thiago Valadares, sócio-diretor da NFMarket e responsável pelo projeto.

Relembre a trajetória de Wladimir no Corinthians:

Ídolo e Filho do Terrão, Wladimir vestiu a camisa do Corinthians entre 1972 a 1985. Sua primeira chance de jogar no profissional surgiu em 1972, com apenas 17 anos, em uma excursão do elenco pela Europa, sob o comando do técnico Duque. Em amistoso diante dos Besiktas, da Turquia, vencido pelo Timão por 3×0, sendo o garoto eleito o melhor da partida. No ano seguinte, firmou-se como o camisa 4 titular do Timão.

Ao todo, foram 806 jogos pelo Timão, com 34 gols e a conquista de quatro títulos Paulistas (1977, 1979, 1982 e 1983) em suas duas passagens pelo clube.

Na década de 1980 surgiria ainda o que constituiu o maior movimento ideológico da história do futebol no país, a Democracia Corinthiana, liderada por Wladimir ao lado de outros grandes ídolos como Sócrates, Casagrande e Zenon.

Foto: Arquivo Corinthians

Wladimir também possui um recorde de jogos em sequência do Corinthians, atuando em 161 partidas sem uma única ausência e o recorde de 268 participações em que defendeu o Timão em partidas pelo Campeonato Brasileiro. Chegou a atuar em sete jogos pela Seleção Brasileira, obtendo como melhor resultado o vice-campeonato da Copa América de 1983.

dolo, Wladimir era peça fundamental no time, conquistando o carinho da Fiel torcida por demonstrar raça, liderança, técnica e dedicação em campo. Deixou o Parque São Jorge em 1985, emprestado para a Ponte Preta e para o Santo André. Dois anos depois, retornou ao Corinthians, para atuar como zagueiro.

O respeito e o carinho da torcida corinthiana por Wladimir são tamanhos que, em 1987, antes mesmo de voltar para o alvinegro, atuando em uma partida pelo São Bento contra o Corinthians, foi aplaudido de pé pela Fiel.

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