Na tarde deste domingo (05), o técnico Vítor Pereira esteve presente no Estádio Alfredo Schürig (Fazendinha), no Parque São Jorge, para acompanhar a estreia do Corinthians no Campeonato Brasileiro Sub-20, contra o Athletico Paranaense.
O treinador português esteve em um dos camarotes do estádio, acompanhado pelo auxiliar Luís Miguel e pelo analista de desempenho, Luís Nuno Nédio, que integram sua comissão técnica.
Apesar da agenda cheia, visto que o Corinthians voltou de Goiânia na noite de ontem (04), já se reapresentou e treinou hoje (05) no CT Dr. Joaquim Grava e viaja novamente nesta segunda-feira (06) para Cuiabá-MT, por conta do jogo contra o Auriverde da Baixada, pelo Campeonato Brasileiro, o treinador corinthiano fez questão de estar presente na Fazendinha para analisar os atletas que podem vir a compor o elenco profissional futuramente.
Todos os titulares de linha da equipe do técnico Danilo já treinaram pelo menos uma vez com o time principal. O atacante Giovane foi um dos atletas do sub-20 mais aproveitados por Vítor Pereira durante o ano.
Outros jogadores do Timãozinho, como o meio-campista Matheus Araújo, o ponta Wesley e o centroavante Felipe, integraram o elenco principal na vitória do Corinthians sobre o Atlético-GO, por 1 x 0, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro, e por isso não participaram da partida desta tarde.
Apesar de ter feito um jogo bastante truncado, a equipe do técnico Danilo perdeu na estreia do Campeonato Brasileiro Sub-20. Nos minutos finais da partida, Emersonn abriu o placar para o time paranaense, que venceu por 1 x 0. O Corinthians volta a campo pelo Brasileirão da categoria no dia 21 de junho, às 15h30, contra o Internacional, em Porto Alegre.
O Corinthians entrou em campo na noite deste sábado (04) para enfrentar o Atlético-GO, no Estádio Antônio Accioly, em partida válida pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão venceu o Dragão por 1 x 0, com gol de Gustavo Mantuan e recuperou a liderança provisória da competição nacional.
Após a partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador analisou o desempenho do Timão diante dos goianos e destacou o espírito competitivo do time.
”Fundamentalmente, as circunstâncias com que jogamos o jogo. Hoje valeu o espírito de equipe, muitos jogadores importantes fora, mas o que quero aqui é valorizar o trabalho dos que estiveram em campo. Trabalharam muito, um espírito de equipe muito forte, e por isso foi possível chegar aqui e ganhar os três pontos.”
“Sabíamos que seria um jogo difícil. Um jogo difícil para preparar também pelos muitos problemas que temos (de lesão) com jogadores importantes. Agora, viemos com o espírito certo para levar daqui os três pontos. Sem este espírito de grupo e equipe, sem esta forma determinada de procurar a jogar com qualidade em termos ofensivos, e em outros momentos com alguns jogadores de mais qualidade técnica começam a ficar fadigados, e depois entram jogadores que não têm tempo de jogo, jogadores que necessitamos deles, e em um momento que o adversário nos empurrou mais para trás, sabemos controlar e levamos a vitória com base nesse espírito de grupo, na força também da nossa torcida.”
Questionado sobre o que pretende fazer para aprimorar o desempenho da equipe nos próximos compromissos, Vítor Pereira destacou a importância do retorno de alguns jogadores que desfalcaram o Alvinegro no jogo de hoje.
“Melhorar são os sete jogadores que estão lesionados voltarem. Com isso, melhoramos automaticamente, o nosso trabalho é esse, é recuperar os jogadores que estão lesionados, jogadores importantes, e continuar a trabalhar. Quando for possível jogar com qualidade, jogamos e atacamos com qualidade, quando for possível, defendemos com qualidade. Defender também faz parte do jogo e é preciso defender com qualidade em determinados momentos do jogo. Hoje, nós conseguimos uma vitória importante com jogadores que alguns deles ainda não tinham tido muito tempo de jogo. Precisamos de todos. Todos juntos, mais a nossa torcida, vamos conseguindo vitórias e pontos. Tem que ser dessa forma, unidos, a contar com todos, miúdos (jovens) e os mais experientes.”
No jogo deste sábado, vale ressaltar, o Timão teve seis desfalques: Fagner e João Victor (entorse no tornozelo direito), o meio-campista Willian (trauma no tornozelo direito) e o atacante Jô (trauma na perna esquerda), por lesões. O zagueiro Raul Gustavo, diagnosticado com Covid-19, e o meio-campista Maycon, que cumpriu suspensão por acúmulo de cartões amarelos, também ficaram de fora.
A passagem do técnico Vítor Pereira no Corinthians tem sido marcada pela utilização de vários jogadores revelados no Terrão na equipe profissional, como Du Queiroz, Roni, Mantuan, Lucas Piton, Raul Gustavo, João Victor e Adson. Um dos principais responsáveis pela base alvinegra, o treinador da categoria sub-17, Guilherme Dalla Déa, elogiou o trabalho do português com os garotos e definiu o Timão como “clube formador”.
“Hoje o Corinthians é um clube formador. O Vítor Pereira, nesses meses à frente do profissional, vem utilizando jogadores da base e isso, para mim, como treinador, é muito importante. Vivenciar uma grande equipe, um clube de muito tempo, e ressaltar os trabalhos dos treinadores que aqui passaram. Eu procuro aqui, há cinco meses no sub-17, potencializar esses jogadores para o profissional”, declarou Dalla Déa à “Bandsports”.
Dalla Déa também apontou duas joias que já treinaram com Vítor Pereira no CT Dr. Joaquim Grava a serem lapidadas pelo português. Para o técnico do sub-17, os atacantes Wesley, de 17 anos, e Pedro, de 16, têm “grande potencial e valor” para o futuro do clube.
“Hoje nós temos um atleta se despontando, que é o Wesley, mas também temos o Pedro, de 2006, que tem muito potencial, grande valor dentro do clube, com uma relação próxima ao gol. Acredito nisso, no desenvolvimento e na metodologia para melhorar esses atletas e levá-los para o principal”, disse.
Wesley, vale lembrar, já realizou sua estreia pelo profissional do Corinthians. Ele atuou nos dois jogos contra a Portuguesa-RJ, pela terceira fase da Copa do Brasil, e estará no banco de reservas do Timão neste sábado, contra o Atlético-GO, em Goiânia, pela nona rodada do Brasileirão. Pedro, por sua vez, ainda não entrou em campo pelo time principal.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
A escolha por técnico estrangeiros está se tornando algo rotineiro no futebol brasileiro. Em 2022, apenas na Série A do Brasileirão, 50% dos comandantes são de outras nacionalidades. Esse número é um recorde para a competição.
Dos 20 treinadores, 10 não são brasileiros, são eles: Vítor Pereira (Corinthians), Abel Ferreira (Palmeiras), Luís Castro (Botafogo), Paulo Sousa (Flamengo), Antonio Mohamed (Atlético-MG), Fabián Bustos (Santos), Juan Vojvoda (Fortaleza), Gustavo Morínigo (Coritiba) e António Oliveira (Cuiabá).
Desses estrangeiros, a metade é de Portugal: Vítor Pereira, Abel Ferreira, Luís Castro, Paulo Sousa e António Oliveira. Três são da Argentina: Antonio Mohamed, Fabián Bustos, Juan Vojvoda. E um é do Paraguai: Gustavo Morínigo.
Campeão mundial com a Seleção Brasileira em 1994, o ex-zagueiro Márcio Santos, de 52 anos, não vem gostando do rodízio promovido pelo técnico português Vítor Pereira no Corinthians. Ele acredita que esse é o principal motivo das recentes más atuações do Timão, sobretudo nos últimos três jogos, contra São Paulo, Always Ready-BOL e América-MG. Todos terminaram empatados por 1 x 1.
Márcio Santos também relembrou o período em que foi treinado por Paulo César Carpegiani no São Paulo, em 1999. De acordo com o ex-jogador, o técnico, assim como Vítor Pereira, também alterava bastante o time. Ele ainda disse que “não existe” rodízio no futebol brasileiro.
“O Vítor (Pereira) fica falando do elenco e faz rodízio, não tem um time certo. Falta confiança. Quando estava no São Paulo com o (Paulo César) Carpegiani, era assim. Ele mudava muito o time, mesmo quando ganhava, ele mudava, o lateral ia de volante, o lateral-esquerdo ia de meia, então eu lembro do Carpegiani agora com o Vítor Pereira. O rodízio para implantar aqui no Brasil não existe”, comentou o ex-zagueiro, no programa “Mesa Redonda”, da TV Gazeta.
Revelado pelo Novorizontino em 1987, Márcio Santos tem passagens por clubes como Internacional, Botafogo, Atlético-MG, São Paulo e Santos no Brasil. No exterior, o ex-zagueiro atuou em países como França, Itália e Holanda, onde chegou a defender Bordeaux, Fiorentina e Ajax. Pela Seleção Brasileira, além da Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos, o ex-atleta conquistou a Copa América de 1997.
O duelo contra o América-MG, no último domingo, 29, foi o 22º jogo do Corinthians desde que o técnico português Vítor Pereira assumiu o comando da equipe. Mesmo com cinco empates seguidos na temporada, o treinador segue com números melhores do que seu antecessor, Sylvinho, e leva vantagem em cinco estatísticas se compararmos os primeiros 22 compromissos de ambos à frente do Timão.
De acordo com o SofaScore, Vítor Pereira tem um aproveitamento melhor do que Sylvinho (53% a 45,4%) no período. Ele também viu o Corinthians marcar mais gols (29 a 19), criar mais grandes chances (42 a 25), ter menor média de chutes para marcar gol (6,7 a 8,9) e ter maior média de posse de bola (58% a 50%).
Por outro lado, o brasileiro leva a melhor na média de chutes necessários para sofrer um gol (9,9 a 10,5) e no número de grandes chances cedidas aos adversários (28 a 33). Isso, na prática, diz que a equipe de Sylvinho era mais eficiente defensivamente. Além disso, ambos estão empatados na quantidade de gols sofridos (19 a 28).
Sylvinho comandou o Corinthians pela primeira vez há exatamente um ano, em 30 de maio de 2021. Ele perdeu por 1 x 0 para o Atlético-GO, na Neo Química Arena. Curiosamente, o 22º jogo do ex-lateral à frente do clube alvinegro também foi contra o Dragão, desta vez um empate por 1 x 1, em Goiânia. Neste período, o comandante somou sete vitórias, nove empates e seis derrotas.
Já Vítor Pereira estreou no banco de reservas pelo Timão no último dia 5 de março, contra o São Paulo. Assim como seu antecessor, o português iniciou com uma derrota por 1 x 0. No total, o atual treinador corinthiano tem nove vitórias, oito empates e cinco derrotas comandando a equipe – os jogos em que o técnico precisou ser substituído pelo seu auxiliar, Filipe Almeida, também estão contabilizados.
Agora, Vítor Pereira terá uma semana livre de treinos para ajustar o Corinthians. O próximo compromisso será apenas no sábado, 4 de junho, às 20h30. O adversário será o Atlético-GO, no Estádio Antônio Accioly, pela nona rodada do Brasileirão.
Veja os números dos primeiros 22 jogos de Vítor Pereira e de Sylvinho à frente do Corinthians:
O ídolo corinthiano Walter Casagrande Jr. não está gostando do trabalho do técnico português Vítor Pereira no Corinthians. Nesta segunda-feira, 30, o ex-atacante destacou a sequência de cinco empates seguidos da equipe, com um desempenho abaixo do esperado em todos os jogos. Para o comentarista, a atuação no último domingo, contra o América-MG, só não foi pior do que contra o Always Ready-BOL, pela Libertadores.
“Nos últimos cinco jogos, foram cinco empates, e sempre jogando mal. O rendimento do time do Vítor Pereira contra o América-MG só não pior do que o do meio de semana, contra os reservas de um dos piores times da Libertadores, o Always Ready”, escreveu Casagrande em seu blog “De Peito Aberto”, no “Globo Esporte”.
Para Casagrande, Vítor Pereira “não está parecendo tão bom”. Mesmo assim, o ex-centroavante explicou que não quis dizer que o técnico é ruim, apenas não realiza um trabalho aceitável à frente do Timão.
“Na minha opinião, o Vítor Pereira não está parecendo tão bom assim. E ainda tem as entrevistas, nas quais parece que ele nunca erra, faz sempre tudo certo, e aí culpa as variações, o rodízio, sendo que na verdade ele está errando em quase todos os jogos – e os treinadores adversários estão com muita facilidade para impedir o Corinthians de jogar. Não estou falando que ele seja um treinador ruim ou bom. Mas estou falando que, por enquanto, não gosto do trabalho realizado.”
O ídolo corinthiano também acredita que o esquema tático utilizado pelo português vem atrapalhando o desempenho do meio-campista Renato Augusto, que chegou a atuar aberto pelo lado esquerdo do ataque contra o Coelho. O comentarista vê o camisa 8 perdendo sua “criatividade e inteligência futebolística” na posição em que foi escalado por Vítor Pereira.
“O esquema do Vítor Pereira está atrapalhando o jogador mais técnico e criativo do time, o Renato Augusto. Neste domingo, o Vagner Mancini deu um nó no treinador português, que armou muito mal o time taticamente, com o Renato passando o primeiro tempo quase todo aberto na esquerda. Ali ele perde sua criatividade, sua inteligência futebolística, e se transforma em presa fácil para a marcação“, publicou o ex-atleta.
Por fim, Casagrande destacou a importância do Corinthians jogar bem e convencer no próximo compromisso, sábado, contra o Atlético-GO, no Estádio Antônio Accioly, às 20h30, pela nona rodada do Brasileirão. O ex-atacante disse que ainda não viu um bom desempenho do Timão na atual edição da competição, com exceção da primeira rodada, contra o “desorganizado” Botafogo.
“No próximo sábado, o duelo contra o Atlético-GO em Goiânia se transformou em um jogo perigosíssimo na classificação e também para o trabalho do treinador, porque até agora o Corinthians não fez uma partida boa no Brasileirão. Venceu o Botafogo na primeira rodada, mas o time carioca estava desorganizado“, concluiu o comentarista.
Neste sábado (28), o técnico Vítor Pereira completa três meses à frente do Corinthians. O profissional foi apresentado pelo clube em 23 de fevereiro, mas comandou o primeiro treino com os atletas apenas no dia 28.
Desde então, o treinador esteve no comando do Timão em 21 jogos, com nove vitórias, sete empates e cinco derrotas, o que resulta em 53% de aproveitamento. Nesses compromissos, a equipe marcou 28 gols e sofreu 18.
Encarando um ritmo intenso de trabalho em três campeonatos simultaneamente, o técnico português possui média de um jogo a cada quatro dias. Apenas neste mês de maio, o Timão tem nove partidas em um período de 29 dias, uma média de um jogo a cada três dias.
Apesar do pouco tempo de intervalo para trabalhar mais a parte tática, como revelou recentemente em entrevista, Vítor Pereira tem apresentado números positivos, emplacando uma sequência de oito jogos sem perder, a maior do Corinthians no ano. Além disso, a equipe lidera o Campeonato Brasileiro de forma isolada, com 14 pontos em sete compromissos, e está classificada às oitavas de final da Conmebol Libertadores e também da Copa do Brasil.
O técnico português Vítor Pereira explicou, nesta sexta-feira, o motivo de ter exposto em entrevista coletiva no último domingo, após o clássico contra o São Paulo, que Róger Guedes não estava tendo compromisso com o Corinthians. Esse seria o principal fato para que o atacante ficasse no banco de reservas no Majestoso e contra o Boca Juniors, na Bombonera.
O treinador elogiou a qualidade técnica do jogador e disse que chegou a ter algumas conversas com o camisa 9 nos últimos dias, mas destacou que precisa exigir o melhor de todos os seus comandados. Para Vítor Pereira, todos os atletas têm de estar em seu melhor nível para o bem da equipe.
“Eu vou tentar, hoje, finalizar esse assunto do Róger (…) Todos os títulos que ganhei na minha carreira foram à base de exigência, compromisso, trabalhar no limite, dar tudo de nós para o clube, estar sempre no melhor nível. Isso são coisas que não se podem negociar. Eu me entrego de corpo e alma todos os dias. A minha exigência tem de ser igual à exigência que eu tenho com meus atletas“, declarou o comandante.
“Portanto, para o Róger e qualquer um deles, para terem oportunidade de expressarem sua qualidade… A qualidade do Róger não tem causa, sei que ele tem qualidade. Mas o compromisso, a entrega, o espírito de sacrifício, entrega, o lutar todos os dias e dizer a mim que quer ajudar, isso não vai com palavras. Já tive uma conversa, duas, três, e quando temos uma, duas, três, é quase como um filho. Ele é um bom menino, mas tens uma, duas, três conversas, e não vê alteração nenhuma…“
“Meus filhos são iguais, não podem vir dizer ‘pai, vou estudar e vou fazer isso’, mas não apresentam resultados e eu não vejo mudança nenhuma em termos de ação, chega uma altura que não adianta conversa. Ou mostra ou não mostra (…) Eu não ponho ninguém de lado, sou de conversar. Agora, não posso conversar uma, duas, três vezes, e o resultado… A conversa vai ser sempre a mesma.“
Vítor Pereira também se mostrou chateado por receber críticas ao tentar, segundo ele, extrair o melhor de seus jogadores, como fez com Róger Guedes. Para o técnico, houve a necessidade de expor o atacante para o mesmo voltar a lutar e se entregar nos treinos e nos jogos, o que não adiantou com conversas particulares.
“Eu, hoje, estou convencido com o Róger, depois de refletir um pouquinho. Não podemos inverter os papéis. Às vezes fico com a sensação, quando ouço comentários e críticas, que, por tentar fazer o melhor para o clube, exigir e pôr todos no mesmo nível, que eu estou mal. Isso não posso aceitar.”
“Quando me dizem ‘não tinha necessidade de expor’, chega uma altura que é preciso expor. Todas as vezes que chego aqui sou cobrado como se eu estivesse mal, e ele bem. Quando falo dele, falo de todos os outros. Você chega ao treino e no jogo, luta, entrega, é competitivo, jogando 10, 20, 30 (minutos), na esquerda, na direita ou no meio, seja onde for, esses vão ter sempre oportunidade comigo. Se eu sentir que não estão a dar o máximo porque estão contrariados…”, disse.
Vítor Pereira encerrou a polêmica dizendo que sempre irá apoiar Róger Guedes, e que até chegou a ver o jogador agindo diferente nos últimos dias. Ele também declarou que, para o bem do clube, espera que o atacante consiga estar em seu melhor nível daqui para frente.
“O Róger e qualquer jogador do Corinthians vai ter sempre meu apoio (…) Nos últimos dias, vi um Róger diferente. Espero, para o bem do clube, meu bem, da torcida e dos objetivos, que ele se entregue, tenha compromisso e tenha seu melhor nível. Isso é o mínimo que podemos fazer para um clube que nos trata como família. Nunca mais vou falar nesse assunto. Isso é verdade, o resto é polêmica”, concluiu o português.
O técnico português Vítor Pereira abriu sua entrevista coletiva nesta sexta-feira, 27, no CT Dr. Joaquim Grava, se desculpando com o Corinthians e com a Fiel pela declaração dada no último domingo, após o clássico contra o São Paulo, onde disse que “queria treinar o Liverpool”. O treinador admitiu a infelicidade nas palavras e explicou que acabou interrompendo um raciocínio, o que acabou tirando a frase de contexto.
“Queria abordar aquela minha infeliz expressão ao Liverpool. Em casa, ao ouvir minhas palavras, não fui feliz ao expressar aquilo que pretendia. O que eu queria dizer naquela altura? Eu interrompi um raciocínio, porque já tinha outra coisa para dizer. Como quebrei o raciocínio ao meio, aquilo ficou no ar e esquisito (…) Não tenho problema nenhum para pedir desculpas a quem eu ofendi“, disse Vítor Pereira.
Vítor Pereira afirmou que não quis comparar os Reds com o Timão, apenas tentou dizer que gostaria de comandar uma equipe em uma final de Liga dos Campeões. Neste sábado, 28, em Paris, o clube inglês enfrenta o Real Madrid em jogo único valendo o principal título da Europa.
“Acho que temos que perceber o contexto, que não é fácil estar aqui. Às vezes estou com o raciocínio adiantado, interrompo o raciocínio, e foi isso que aconteceu. Portanto, as minhas desculpas. Não quis comparar Liverpool com Corinthians. Não quis dizer que trocava o Corinthians pelo Liverpool. O que eu quis dizer, é que gostaria de jogar a final da Champions, porque isso é um sonho que todos os treinadores têm na vida e na carreira.”
“Agora, o que eu pretendi dizer e cortei ao meio, é que no contexto, naquela coisa de querermos decidir a nossa vida, quis dizer que eu, de fato, se o Liverpool me chamasse, eu ia já a jogar a Liga dos Campeões. Foi o que eu pensei, mas como interrompi o raciocínio, aquilo ficou no ar.Portanto, ia já para o Liverpool para jogar a Liga dos Campeões, mas acabei por não dizer. Depois, ouvi isso em casa, e de fato não fui feliz naquilo que disse“, justificou.
Por fim, o técnico rasgou elogios ao Corinthians. Ele disse que o clube é “grande”, tem uma “história fantástica” e o faz se “sentir em família”. Por isso, Vítor Pereira afirmou que jamais faltaria com respeito ao Timão.
“O Corinthians é um grande clube, com uma história fantástica, que me trata bem desde o primeiro dia, que me faz sentir em família. Portanto, nunca na minha vida eu seria desrespeitoso com o clube“, concluiu.
Relembre o caso
Na coletiva de imprensa após o empate por 1 x 1 com o São Paulo, pela última rodada do Brasileirão, Vítor Pereira foi questionado sobre o motivo de não ter colocado Róger Guedes em campo no clássico. Ele explicou que não poderia dar oportunidades ao atacante por nome, visto que, segundo o técnico, o jogador não estava dando seu melhor nos treinos. Em seguida, disse que queria “treinar o Liverpool”.
“Eu tenho que tomar minha decisão não com base no nome do Róger Guedes, não com base no que ele já fez, mas com o que ele está fazendo nesse momento. Minhas decisões sempre são assim, quer em treino, quer em jogo”, disse.
“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los, para que melhorem em qualidade. Mas eu tenho que fazer a equipe e escolher as substituições em função do que eles me dão em treino e jogo. Portanto, o Róger que já teve momento bom, fez gols, hoje é um jogador que está com alguma dificuldade de responder mesmo em termos de treino, em termos de lutar para dar a volta.”
“Eu também queria treinar o Liverpool, mas não posso. Se você perguntar para mim, eu ia correndo treinar o Liverpool. Com todo respeito ao Corinthians, mas o Liverpool é o Liverpool. Aqui, não está sendo o que nós queremos. No meu conceito de jogo, não é o que queremos. O que a equipe precisa é do Róger às vezes à esquerda, às vezes no meio, às vezes na direita. E ele tem que ter a capacidade de dar a resposta para isso, ou ao menos a intenção”, declarou.
Neste domingo (22), o Corinthians empatou com o São Paulo por 1 x 1, na Neo Química Arena, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante Calleri marcou para o time do Morumbi enquanto Adson balançou as redes pelo lado alvinegro.
Depois da partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador negou que tenha qualquer problema com Róger Guedes, visto que o atleta não foi escalado como titular nas últimas partidas e tampouco chegou a entrar.
“Não tenho problema pessoal nenhum com nenhum jogador. Estou aqui para ajudá-los, para que melhorem em qualidade. Mas eu tenho que fazer a equipe e escolher as substituições em função do que eles me dão em treino e jogo. Portanto, o Róger que já teve momento bom, fez gols, hoje é um jogador que está com alguma dificuldade de responder mesmo em termos de treino, em termos de lutar para dar a volta.“
“Tomara eu que ele me transmitisse a confiança para contar com ele para alterar um jogo ou começar uma partida. Mas eu não estou sentindo esta confiança. Isto não quer dizer que ele não queira, não estou dizendo isso. Mas nem em termos de treino, nem em termos de jogo, as indicações são essas. Não posso tomar decisões com base no nome do Róger Guedes ou do que ele já fez, mas do que ele está fazendo agora.”
Depois, o técnico foi perguntado se Róger Guedes demonstrava onde queria de fato jogar, nos lados do campo ou pelo meio.
“Se me perguntar, eu queria treinar o Liverpool, com todo respeito que tenho ao Corinthians. Aqui não é o que queremos, no meu conceito, em termos de jogo, não é o que queremos, é o que a equipe precisa. Às vezes a equipe precisa do Róger na esquerda, em outras é dele no meio, ou na direita.“
“Ele tem de ter capacidade de dar resposta ou ter a intenção de dar a resposta. Com compromisso defensivo, ou a equipe se desequilibra. Por isso o 10 de antigamente desapareceu, porque ele ficava à espera da bola. Ele tenta, mas eu preciso de uma resposta mais forte. ‘Estou aqui para lutar, para jogar 10, 20, 30 ou 90, mas estou aqui para ajudar onde for’. O espírito tem que ser esse para mim.”
Neste domingo (22), o Corinthians empatou com o São Paulo por 1 x 1, na Neo Química Arena, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro. O atacante Calleri marcou para o time do Morumbi enquanto Adson balançou as redes pelo lado alvinegro.
Depois da partida, o técnico Vítor Pereira concedeu entrevista coletiva e falou sobre diversos assuntos relacionados ao jogo e à equipe. Entre os temas, o treinador fez uma análise completa do empate do Timão e esclareceu por que não escalou o lateral-direito Rafael Ramos para jogar.
“Vamos aos acertos e dos acertos aos erros e as coisas mal feitas. Vamos enfrentar uma equipe que habitualmente joga no 4-4-2 em um losango, com quatro jogadores por dentro, dois atacantes e uma linha de quatro. O que pensamos? Jogando em 3-4-3 com largura total no jogo, iríamos criar grandes problemas contra uma estrutura em losango, porque a largura é total, com variação do lado contrário, com três zagueiros para termos saída contra dois atacantes, para criarmos superioridade no corredor, e iríamos, teoricamente, criarmos grandes problemas à uma estrutura que se apresenta normalmente em losango.“
“O que aconteceu? O Rogério (Ceni) alterou também para uma linha de cinco com três zagueiros também, espelhou um pouco a nossa estrutura e pressionou sempre durante a primeira parte os nossos três zagueiros. Nós tivemos sempre dificuldade em sair para jogar. A maior parte das funções era jogar para trás, no Cássio, e o Cássio fazia a bola longa.”
“Nós também tentamos pressioná-los e eles rebatiam a bola na bola longa e nós tivemos dificuldades para controlar a segunda bola. Tivemos dificuldades na primeira parte também para fluir e dar fluência no nosso jogo também, porque as marcações vinham quase sempre espelhadas, tivemos dificuldades para controlar os cruzamentos, muitas bolas paradas contra, o São Paulo é uma equipe perigosa nesse quesito. Nós estamos com dificuldades no lateral-direito, o que explica a opção no 3-4-3, tínhamos o Rafael, que passou uma semana difícil, e eu achei por bem tendo em conta a parte estratégica, dar um tempo para ele se recuperar emocionalmente neste tempo todo e, portanto, estaríamos sem lateral-direito, mas entraríamos com os três zagueiros. Não coube bem. A primeira parte sem qualidade em termos ofensivos da nossa parte. Encontrar espaço e movimento que não fluíam e ficamos sempre na teia do São Paulo.“
“Começamos a pensar em soluções, como é que vamos alterar e pensar em um plano B que já estava na nossa cabeça, que seria entrar na segunda parte com um lateral direito de riscos, que é o Rafael, mas pelos motivos que já mencionei, quis poupá-lo por essa semana difícil. Jogamos com Mantuan como lateral-direito e atuamos no 4-3-3 habitual, e não há dúvida nenhuma que o segundo tempo foi nosso.”
“A primeira parte foi muito mais do São Paulo e a segunda parte foi muito mais do Corinthians. Começamos a fluir e ter bom movimento e criar problemas. Na segunda parte, há somente uma chance deles, que chegamos atrasados, há o cruzamento, o Cássio defendeu e acabou machucando. O resto do jogo foi nós a criar, a ter fluidez no jogo e criar situações. O empate acaba por se ajustar na primeira parte deles, e a nós na segunda parte.”
Na tarde deste sábado (21), o Corinthians encerrou a preparação e divulgou a lista dos jogadores relacionados para o clássico contra o São Paulo. Neste domingo (22), as equipes vão a campo às 16h (Brasília), na Neo Química Arena, em partida válida pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro.
Após o treino, o técnico Vítor Pereira falou à Corinthians TV sobre a importância do jogo e o que o time precisa para sair de campo com a vitória no Majestoso.
“Eu sei a importância, sei o que significa um Corinthians e São Paulo, já tive oportunidade de perceber claramente o que significa para à torcida. Costumo dizer que neste tipo de jogo, o controle da emoção é fundamental. Focar no tático é fundamental, não perder a cabeça, jogar com as nossas armas sabendo que o adversário tem qualidade. Muito respeito ao adversário, mas nós também temos a nossa qualidade e é com essas qualidades que vamos tentar forçar o nosso jogo.”
Depois, o treinador destacou o fato de jogar ao lado da torcida, visto que os três próximos jogos do Timão acontecerão na Neo Química Arena. O português revelou que nunca sentiu uma vibração tão grande ao jogar em Itaquera, e disse que a torcida é um jogador a mais para a equipe.
“Nunca senti uma vibração tão grande de jogar em casa, e sabemos jogar em casa, porque sente-se claramente que jogamos um com um jogador a mais, um décimo segundo jogador que muitas vezes faz a diferença. O prazer é muito grande e espero sinceramente que a equipe dê uma resposta à altura da paixão da torcida e que consigamos os três pontos.”
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
O técnico Fábio Carille, que teve duas passagens no comando do Corinthians, comentou sobre o trabalho de Vítor Pereira na equipe alvinegra e reforçou a falta de tempo do português para colocar suas ideias em prática.
“Entra nessa questão do tempo (de trabalho). Ele chegou para o lugar de Sylvinho e já encarou jogo, teve viagem. Ele está ali reunindo e treinando, o pouco que consegue treinar, e mais na intuição para que as coisas aconteçam, e está indo. Está liderando o Brasileiro, praticamente classificado na Libertadores, está no caminho. E o que vai dar suporte para ele são esses resultados“, disse o ex-Corinthians em entrevista ao jornalista André Hernan.
O ex-Corinthians também comentou sobre a qualidade do elenco alvinegro, o que possibilita o atual comandante a fazer uma boa gestão e rodar o time quando é necessário.
“O bom do Corinthians hoje, é que tem um grupo. Você consegue deixar um Renato Augusto, um (Róger) Guedes, um Willian no banco. A questão da gestão, o que da tranquilidade para o técnico fazer isso, é a qualidade do grupo“, comentou o Carille.
Ainda na questão do elenco e rodízio, Fábio Carille relembrou a equipe de 2017 e afirmou que caso o time não tivesse sido eliminado da Sul-Americana, provavelmente o título do Brasileirão ficaria mais difícil, visto que o elenco era curto.
“Eu lembro que em 2017 a gente perdeu pro Racing na Sul-Americana. Hoje, pensando bem, eu vejo o quanto foi fundamental ter saído da competição porque eu não tinha um grupo recheado, pouco se fala, mas tínhamos 14 jogadores da base. Isso foi fundamental para o título brasileiro, se fica nas duas competições, não sei como ia chegar lá na frente“, afirmou o treinador.
A expulsão do técnico português Vítor Pereira, do Corinthians, no empate por 1 x 1 com o Boca Juniors, na última terça-feira, pela Libertadores, foi repercutida na imprensa de Portugal. Os jornais “O Jogo”, “A Bola” e “Record”, três dos principais periódicos lusitanos, destacaram a saída precoce do treinador na Bombonera.
Os dois primeiros ressaltaram o fato de Vítor Pereira ter deixado o campo escoltado pelos policiais. “Vítor Pereira escoltado pela polícia em Boca Juniors x Corinthians”, publicou o “O Jogo”. “Vítor Pereira abandonou o gramado da Bombonera sob proteção policial”, escreveu o “A Bola” (veja abaixo).
Já o “Record” citou o cartão vermelho recebido pelo comandante corinthiano, mas também comentou sobre o resultado do clássico sul-americano. “Vítor Pereira acaba expulso, mas Corinthians empata frente ao Boca Juniors na Bombonera”, publicou.
Vítor Pereira precisou deixar o campo mais cedo após entrar no gramado para defender os jogadores do Timão, que se envolveram em confusão generalizada com os argentinos na metade do segundo tempo. Além do técnico, o volante colombiano Victor Cantillo também precisou ir para o vestiário de forma precoce após agredir Pol Fernández em meio ao desentendimento entre os times.
Com os desfalques de Vítor Pereira e Cantillo, suspensos, além de Raul Gustavo, que sofreu o terceiro cartão amarelo em Buenos Aires, o Corinthians volta a campo pela Libertadores na próxima quinta-feira, às 21h, na Neo Química Arena, para fechar sua participação na fase de grupos. O adversário será o Always Ready-BOL. Antes, no domingo, também em Itaquera, o Timão terá clássico contra o São Paulo pelo Brasileirão.
Veja as publicações dos jornais “O Jogo” e “A Bola”:
Desde que chegou ao Corinthians, o técnico português Vítor Pereira vem sendo fundamental no desempenho da equipe no decorrer da temporada de 2022.
Sem contar o Campeonato Paulista, o treinador europeu soma 13 jogos pelo Corinthians, com 7 vitórias, 4 empates e 2 derrotas, tendo um aproveitamento de 64.1%, de acordo com o Sofascore.
Com Vítor Pereira, o Corinthians marcou 17 gols – somando Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Libertadores – e sofreu outros 10 gols. A equipe alvinegra necessita de 6.2 chutes para concluir ao gol adversário e precisa sofrer 11.6 chutes para levar um gol.
Até o momento, o técnico português levou o Corinthians até a liderança do Campeonato Brasileiro e do Grupo E da Conmebol Libertadores, além de ter eliminado a Portuguesa-RJ e classificado o Timão para as oitavas de final da Copa do Brasil.
A próxima missão de Vítor Pereira é conseguir a primeira vitória do Timão em clássicos na temporada. Neste domingo (22), o Corinthians recebe o São Paulo, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro 2022, às 16h (de Brasília), na Neo Química Arena.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Com o empate por 2 x 2 contra o Internacional no último sábado (14), o Corinthians chegou a seis jogos sem perder, contando Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão, e alcançou a melhor marca desde a chegada de Vítor Pereira.
A última derrota alvinegra aconteceu em 23 de abril, no clássico contra o Palmeiras, em Barueri, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, o Timão foi superado pelo placar de 3 x 0.
Desde então, a equipe alvinegra conseguiu quatro vitórias, contra Boca Juniors, Fortaleza, Red Bull Bragantino e Portuguesa-RJ, e dois empates, nas partidas em que enfrentou Deportivo Cali e Internacional. Além disso, o time marcou oito gols e sofreu apenas dois.
Esses bons resultados em campo fizeram com que o Corinthians assumisse a liderança do Campeonato Brasileiro e do Grupo G da Libertadores, além de conseguir a classificação para as oitavas de final da Copa do Brasil.
O Corinthians empatou com o Internacional por 2 x 2, na noite deste sábado (14), no Estádio do Beira-Rio, em partida que teve início às 19h, válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. Os gols do Timão foram anotados por Raul Gustavo e Jô.
Em entrevista coletiva, o técnico Vítor Pereira lamentou o fato de o Corinthians não ter obtido a vitória, porém, destacou o poder de reação de sua equipe no decorrer da partida em que o clube alvinegro ficou atrás do placar em duas oportunidades.
“O Corinthians somou um, mas perdeu dois pontos. Perdemos dois porque o espírito que temos que criar é não estar satisfeito com um ponto fora. Claro que o jogo foi difícil. Não entramos muito bem na partida. Criaram os problemas, essencialmente pelo nosso lado direito, onde não defendíamos bem. Tiramos o Gustavo Mantuan (da esquerda) e colocamos naquele lado para defendermos melhor”, comentou o técnico português que faz elogios à sua equipe:
“Essa reação só é possível com uma equipe determinada, que não estava satisfeita com o que estava acontecendo e sabe que tem capacidade para fazer melhor. Na primeira vez reagimos. Na segunda, depois de ajustar um pouquinho, voltamos melhores e mais fortes, empurrando o Inter para trás, como fizeram conosco no primeiro tempo. Acabamos tendo oportunidade de fazer o terceiro, mas o resultado é o que é. Parabéns aos meus jogadores que tiveram capacidade de reagir à adversidade”, complementou.
Após o ponto conquistado fora de casa, Vítor Pereira e Corinthians voltam suas atenções para o próximo compromisso do Timão, que será na próxima terça-feira (17), pela quinta rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores, contra o Boca Juniors, na La Bombonera.
O Corinthians utilizou seu aplicativo “Universo SCCP” para divulgar os bastidores da vitória por 2 x 0 sobre a Portuguesa-RJ, na última quarta-feira, 11, pela terceira fase da Copa do Brasil, na Neo Química Arena. O técnico Vítor Pereira, o goleiro Cássio, o lateral-esquerdo Fábio Santos, o meio-campista Giuliano e o atacante Wesley foram alguns dos destaques do vídeo.
Logo nos primeiros segundos, o treinador português aparece destacando o fato de o clube ter vendido 35 mil ingressos para o jogo em uma quarta-feira à noite, tendo em vista que boa parte dos torcedores teriam de ir trabalhar na manhã seguinte. Ainda antes de a bola rolar, o arqueiro apareceu incentivando os jogadores no túnel que dá acesso ao campo do estádio.
“35 mil ingressos! Uma quarta-feira, às 21h30, com trabalho amanhã! Essa gente merece nossa entrega, nosso respeito. Que nós deixemos tudo lá dentro (…) Vamos atacar, vamos fazer gol!”, disse Vítor Pereira.
“Imposição! A gente não olha adversário, a gente olha para o nosso trabalho, nossa dedicação. Então, no primeiro minuto já arrebenta e mostra para os caras que quem manda aqui, somos nós“, incentivou Cássio.
Após o apito final, Fábio Santos e Giuliano destacaram a importância da vitória e comentaram sobre o rodízio promovido pelo técnico no elenco corinthiano. O lateral-esquerdo também falou sobre ter exercido a função de terceiro zagueiro contra a Lusa, o que, para ele, “não é novidade”.
“Bom para seguir com essa sequência de vitórias, mais um jogo sem tomar gol, rodando a equipe, todo mundo tem que entrar bem. Hoje (quarta), uma equipe diferente do que a que vinha jogando, mas todo mundo correspondeu, conseguimos matar o resultado já no primeiro tempo, depois administramos. Continuar nessa sequência bacana para ver se conseguimos continuar nessas três competições“, afirmou o veterano de 36 anos.
“Fiz o terceiro zagueiro, não é novidade para mim. Já joguei algumas vezes dessa forma. São algumas opções que o Vítor (Pereira) vem criando. O importante é ajudar, seja lá em qualquer posição.”
“É importante a gente estar jogando e ter uma equipe equilibrada. São muitos jogos, precisamos da consciência e da preparação de todos. É assim que vamos evoluir e chegar forte em todas as competições”, continuou Giuliano.
Por fim, o atacante Wesley, de apenas 17 anos, comemorou sua primeira oportunidade como profissional na Neo Química Arena. Ele também agradeceu ao elenco por ter sido bem acolhido. Foi apenas o segundo jogo da joia corinthiana na equipe principal – o primeiro foi contra o mesmo adversário, mas no jogo de ida, em Londrina.
“É um sentimento inexplicável poder jogar aqui. Só tenho a agradecer a Deus e a todo o time por ter me apoiado. Muitos me ajudaram bastante, me acolheram muito bem aqui. Feliz pela classificação, e vamos em busca de mais”, concluiu o jovem.
A vitória por 2 x 0 sobre a Portuguesa-RJ, na última quarta-feira, 12, pela Copa do Brasil, marcou o sétimo jogo do Corinthians na Neo Química Arena desde a chegada do técnico Vítor Pereira. Com o resultado, o português igualou o recorde de Tite nos sete primeiros compromissos oficiais em Itaquera.
É importante destacar que o levantamento realizado pela Central do Timão considera a vitória contra o Boca Juniors, pela fase de grupos da Libertadores, apesar de o treinador não ter comandado o Timão no banco de reservas naquele duelo. Ele testou positivo para Covid-19 e viu seu auxiliar, Filipe Almeida, dirigir a equipe diante dos argentinos.
Assim, desde a contratação de Vítor Pereira, o Corinthians obteve seis vitórias e um empate na Neo Química Arena. O desempenho foi o mesmo conquistado por Tite nos primeiros sete jogos oficiais do técnico brasileiro no estádio alvinegro, em 2015 – o que não leva em conta o amistoso contra o Corinthian-Casuals, da Inglaterra, que terminou com triunfo corinthiano por 3 x 0, em janeiro daquele ano.
Há sete anos, o atual comandante da Seleção Brasileira venceu seus seis primeiros embates no palco de abertura da Copa do Mundo de 2014, contra Marília, Once Caldas-COL, Botafogo-SP, São Paulo, Mogi Mirim e São Bernardo, respectivamente. Os primeiros pontos foram perdidos apenas no sétimo duelo oficial, contra o Bragantino, em empate sem gols pelo Paulistão.
Já Vítor Pereira e sua comissão técnica golearam a Ponte Preta por 5 x 0 na estreia em Itaquera. No jogo seguinte, empataram por 1 x 1 com o Guarani, nas quartas de final do torneio estadual, mas se classificaram nos pênaltis. Depois, os portugueses venceram todos os compromissos seguintes, contra Deportivo Cali-COL, Avaí, Boca Juniors-ARG, Fortaleza e Portuguesa-RJ, respectivamente.
Curiosamente, tanto Tite quanto Vítor Pereira sofreram apenas um gol em seus primeiros sete confrontos oficiais na Neo Química Arena pelo Corinthians, além de 15 gols marcados cada.
Relembre os primeiros sete jogos oficiais de Tite na Neo Química Arena pelo Corinthians:
01/02/2015, Paulistão: Corinthians 3 x 0 Marília;
04/02/2015, Libertadores: Corinthians 4 x 0 Once Caldas-COL;
14/02/2015, Paulistão: Corinthians 2 x 1 Botafogo-SP;
18/02/2015, Libertadores: Corinthians 2 x 0 São Paulo;
01/03/2015, Paulistão: Corinthians 3 x 0 Mogi Mirim;
11/03/2015, Paulistão: Corinthians 1 x 0 São Bernardo;
14/03/2015, Paulistão: Corinthians 0 x 0 Red Bull Bragantino.
Relembre os primeiros sete jogos oficiais de Vítor Pereira na Neo Química Arena pelo Corinthians:
12/03/2022, Paulistão: Corinthians 5 x 0 Ponte Preta;
24/03/2022, Paulistão: Corinthians 1 (7 x 6) 1 Guarani;
13/04/2022, Libertadores: Corinthians 1 x 0 Deportivo Cali-COL;
16/04/2022, Brasileirão: Corinthians 3 x 0 Avaí;
*26/04/2022, Libertadores: Corinthians 2 x 0 Boca Juniors-ARG;
01/05/2022, Brasileirão: Corinthians 1 x 0 Fortaleza;
11/05/2022, Copa do Brasil: Corinthians 2 x 0 Portuguesa-RJ.
*Vítor Pereira testou positivo para Covid-19, e o Corinthians foi comandado pelo auxiliar Filipe Almeida.