Acionista majoritário do Valladolid da Espanha, o ex-jogador Ronaldo tenta reforçar o elenco em busca de uma temporada mais tranquila
A primeira temporada do ex-camisa 9 como dirigente foi complicada. Com apenas 41 pontos, os Blanquivioletas terminaram o Campeonato espanhol na 16ª colocação, 4 pontos a mais que o Girona, primeiro da zona de rebaixamento.
Assim como o Corinthians, o Valladolid tentou trazer o lateral-esquerdo de 22 anos, Guilherme Arana, na janela de janeiro, porém o Sevilla fez jogo duro para vender o atleta. O Timão chegou a acertar todos os valores com o jogador, mas os dirigentes espanhóis não aceitaram as condições corintianas e o negócio não se concretizou. Com essa negativa, o clube de Parque São Jorge contratou o também lateral-esquerdo Danilo Avelar em definitivo, e esfriou o interesse em repatriar o ex-jogador.
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Preterido até do banco de reservas no último final de semana, onde o Sevilla venceu o Espanyol fora de casa por 2×0, na estreia da La Liga, Arana vinha treinando separado do elenco, em horários alternativos, cenário que só mudou, após o sindicato local interferir e pedir a reintegração do lateral.
Diferente do que pensava em janeiro, Guilherme Arana parece decidido em continuar na Espanha. A partir de janeiro, o atleta poderá conseguir a dupla nacionalidade espanhola, e com isso, deixar de ocupar uma vaga de extracomunitário nos campeonatos europeus. Granada e Mallorca também consultaram para entender a situação do jogador.
Para ajudar a conseguir mais oportunidades na Europa, Arana rompeu com a empresa Elenko Sports, que cuidava de sua carreira desde a base, e assinou com a espanhola Promoesports, que tem o volante Felipe Melo em sua cartela de clientes.
O Sevilla pagou 10 milhões de euros (R$ 38.8 milhões na cotação da época) ao Corinthians no final de 2017 e o contrato com jogador vai até junho de 2022. Ele foi inscrito no campeonato local, porém o time pode substitui-lo a qualquer momento.
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Além de obter sucesso na Europa, Guilherme Arana tem como principal objetivo, se manter na seleção olímpica, e caso consiga a classificação para os Jogos Olímpicos, em Tóquio, no Japão, em 2020, lutar pela medalha de ouro. Mas para isso acontecer, Arana precisa jogar.
Por Renan Sanchez para a Redação da Central do Timão
