- Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão
Quatro anos após o primeiro título de Paulistão Feminino conquistado pelo Corinthians, as Brabas reencontram, neste domingo, 19/11, na final estadual de 2023, o São Paulo, adversário da decisão de 2019. Se engana, porém, quem pensa que o jogo desta tarde será um “replay” do confronto anterior. Para a capitã alvinegra Tamires, o futebol feminino sofreu muitas mudanças positivas nas últimas temporadas.
“O que eu mais vejo (de diferença de 2019 para 2023) é o crescimento. Se a gente colocar 2019… Primeiro que, para mim, a questão do equilíbrio dessas duas equipes e a rivalidade que existe, se encontra desde 2019 e continua até então”, iniciou Tamires, durante entrevista coletiva promovida pela FPF às vésperas da final.
Um exemplo de crescimento utilizado pela lateral-esquerda foi o público da final de 2019. No jogo de quatro anos atrás, 28 mil pessoas foram à Neo Química Arena e assistiram ao primeiro título estadual feminino do Corinthians. Na época, o número foi um recorde na modalidade.
Agora, o recorde sul-americano ainda pertence ao Corinthians, mas é bem maior, de 42 mil pessoas. O número foi atingido na final do Brasileirão Feminino de 2023, contra a Ferroviária, em jogo que garantiu o pentacampeonato nacional às Brabas. A expectativa é de uma nova quebra de recorde na final do Paulistão.
“Por exemplo, na final de 2019, o São Paulo ganhou o primeiro jogo e nós ganhamos o segundo jogo (nota da redação: na verdade, o Corinthians ganhou os dois jogos da final de 2019). Ali, fomos campeãs no saldo de gols. Foi assim, também, em 2021. E espero que seja assim em 2023 (risos).”
“E o crescimento, né? O Corinthians, hoje, coloca na Neo Química Arena mais de 40 mil pessoas. Espero que a gente consiga bater esse recorde e colocar 45 mil pessoas. De 2019 até aqui, se você colocar 45 mil pessoas para 28 mil, que teve na final de 2019, é um crescimento gigantesco“, disse a capitã do Corinthians.
Para Tamires, os números traduzem um crescimento do futebol feminino no Brasil e na América do Sul desde 2019, quando a modalidade teve um “boom” após a Copa do Mundo. Tudo isso, na visão da lateral-esquerda, é fruto de um trabalho árduo realizado pelos clubes.
“O quanto isso foi sendo trabalhado durante os anos e o quanto os departamentos de São Paulo e Corinthians foram pensando em planejamento para melhora e manter esse alto nível de futebol…”
“Tudo isso é um crescimento, um trabalho diário sendo feito e um trabalho a longo prazo. Então, acho que essa é a maior questão desse crescimento, das pessoas acreditando, realmente, na modalidade”, concluiu.
Corinthians e São Paulo se encontram na final do Paulistão Feminino pela terceira vez na história. Nas outras duas, o título foi alvinegro, em 2019 e em 2021. Tamires esteve presente em ambas as conquistas e também em 2020, quando as Brabas derrotaram a Ferroviária na decisão estadual.
O primeiro jogo da decisão de 2023 será disputado neste domingo, na Vila Belmiro, às 16h (horário de Brasília), enquanto o segundo duelo está marcado para o próximo domingo, 26, às 10h30, na Neo Química Arena.
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