Na tarde desta quinta-feira (07), Renato Augusto concedeu entrevista coletiva após a segunda atividade preparativa visando o confronto contra o Sport, que ocorrerá no sábado (09), e comentou sobre diversos assuntos relacionados ao Corinthians.
Entre os temas, o meio-campista não poupou elogios ao técnico Sylvinho. Ele afirmou que o treinador é “um cara de altíssimo nível” e citou algumas semelhanças com Tite, atual comandante da Seleção Brasileira, com quem também trabalhou no Timão.
“Sylvinho é um cara de altíssimo nível, jogou no Barcelona, no Manchester City, Arsenal. É um cara que entende muito o futebol, estudou bastante, trabalhou bastante tempo com o Tite que talvez seja o maior treinador com quem eu trabalhei. Acho que ele tem total confiança nossa, é um cara que dá total abertura para diálogo, assim como outros que eu peguei, por exemplo o Tite“, disse o jogador.
“Ele (Sylvinho) sempre me dá abertura. É um cara que entende o que é o Corinthians, em questão da pressão antes do Derby, e nos ajudou bastante quanto a isso, principalmente na parte emocional. Acredito que possa vir a ser um dos maiores treinadores do Brasil em pouco tempo, porque é um cara que estuda bastante, entende do jogo.”
“É claro que vão ter erros e acertos, o que é normal assim como nós jogadores, acertamos e erramos também. Em alguns momentos a gente tem que ter um pouco de compreensão. Vai chegar um momento que o treinador vai errar, e o mais importante é que ele tenta o que é melhor para o grupo, acho que a gente está no caminho certo“, encerrou.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Após o Corinthians aplicar o placar de 3×1 sobre o Bahia e alcançar o décimo jogo de invencibilidade, Craque Neto, ex-jogador de futebol e atual apresentador do programa ”Os Donos da Bola”, da Band TV, elogiou Cantillo e Gabriel Pereira e aproveitou para avaliar o trabalho do comandante Sylvinho.
Segundo o ídolo corinthiano, o volante do Timão conseguiu ‘agarrar’ as oportunidades concedidas por Sylvinho e ainda pediu a renovação do jovem GP, como é apelidado pela Fiel Torcida e seus companheiros de equipe. O camisa 38, vale lembrar, tem contrato com o Timão até março de 2022 – restam cinco meses.
“O que o Cantillo jogou nos últimos três jogos a gente não pode deixar de falar, principalmente eu. Fez até gol ontem. Um gol! Eu tô defendendo o Cantillo agora!”, surpreendeu-se. […] O que esse moleque joga. Tem a perna direita, tem a perna esquerda… Melhor em campo ontem (terça). Ele vai ser vendido por uns 30 milhões de euros. Tem que renovar agora! Hoje!”
Em seguida, Neto disse que o clube do Parque São Jorge ”está correndo como nunca” e aproveitou para enaltecer a evolução do trabalho do comandante da equipe. ”O Sylvinho ajeitou o time. Não sei se vai ser grande treinador, já critiquei pra cacete, mas é outro time do Corinthians”.
Na noite desta terça-feira (05), em jogo que teve início às 21h30 (Brasília), na Neo Química Arena, o Corinthians derrotou o Bahia, por 3×1, e assumiu a 4ª colocação do Brasileirão – podendo ser ultrapassado por Fortaleza ou Red Bull Bragantino no decorrer da 24ª rodada da competição. Os gols foram marcados por Róger Guedes, Victor Cantillo e Jô.
Após o confronto, como é praxe, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva e foi abordado sobre diversos assuntos. Entre os temas, o treinador foi questionado sobre o excelente rendimento do zagueiro João Victor, que se firmou como titular no sistema defensivo alvinegro.
Sylvinho não poupou elogios ao jogador, dizendo que ele “se encaixou muito bem” no time, além de também exaltar o veterano Gil, que faz dupla com o camisa 33.
“O João é um grande atleta, jovem, com margem de crescimento muito grande. É um atleta rápido. Junto com o sistema, conceitos e ideias que todos temos, ele se encaixou muito bem e potencializou. Além de tudo isso, o Gil traz muita tranquilidade para o setor, potencializando também o João Victor. Eles têm feito uma dupla muito boa, têm se ajudado e sincronizado movimentos”, disse o comandante.
Na noite desta terça-feira (05), em jogo que teve início às 21h30 (Brasília), na Neo Química Arena, o Corinthians derrotou o Bahia, por 3×1, e assumiu a 4ª colocação do Brasileirão – podendo ser ultrapassado por Fortaleza ou Red Bull Bragantino no decorrer da 24ª rodada da competição. Os gols foram marcados por Róger Guedes, Victor Cantillo e Jô.
Após o confronto, como é praxe, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva e foi abordado sobre diversos assuntos. Entre os temas, o treinador disse que o Timão pensa “jogo a jogo” sobre uma possível conquista do torneio nacional. Ele também fez questão de ressaltar o bom momento que a equipe alvinegra está vivendo nos últimos compromissos.
“Eu continuo com o mesmo discurso, nós vamos jogo a jogo. O tempo passa rápido no futebol. O clube é enorme, mas estamos em um tempo de reconstrução. Está sendo muito bem-feito. Volto a falar dos três pilares, o feedback é muito bom, mas vamos na nossa construção. Adaptação desses atletas que chegaram, utilização dos atletas que já ganharam tudo aqui, e os jovens que me fascinam”, disse o treinador.
“Agora, isso é um trabalho de semana, diário, árduo. O momento é bom? Sim. Mas os demais times que temos visto já construíram e estão usufruindo do seu momento. Nosso momento é de construção, bom, mas tem que ser respeitado. Vamos jogo a jogo“, afirmou.
Na noite desta terça-feira (05), em jogo que teve início às 21h30 (Brasília) e foi válido pela 24ª rodada do Brasileirão, o Corinthians venceu o Bahia por 3×1, na Neo Química Arena, com gols anotados por Róger Guedes, Victor Cantillo e Jô. O compromisso marcou o retorno da Fiel Torcida ao estádio após 586 dias.
Como é praxe, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva após o fim da partida e foi abordado sobre diversos assuntos. Entre os temas, foi questionado sobre a estratégia utilizada para poder ter autocontrole e preparar o elenco alvinegro para o reencontro com o público nas arquibancadas. O treinador disse que precisou se preparar bastante, revelou que imaginou as músicas cantadas pelos torcedores e rasgou elogios à Fiel.
“Eu precisei me controlar. Vir para o estádio aonde você não vê o torcedor, o ambiente é difícil. Eu precisei me preparar, já imaginava as canções, algumas novas e outras antigas. A primeira preparação foi minha, tivemos um tempo curto de um jogo do Bragantino para um que tivemos uma grande vitória. Eu precisei me preparar para passar para os atletas nesse ciclo bem curto, entendíamos que o Bahia era um time que vinha diminuir todas as distâncias, jogar forte, pesado, por uma bola”, disse o treinador.
“Nós trabalhamos pouco a pouco não somente essa estratégia, mas também os atletas, porque tinha um fator motivacional muito forte. Nosso torcedor é muito presente, se notou no campo e nós conseguimos ter um equilíbrio necessário para poder sair daqui com a vitória com a ajuda do nosso torcedor“, finalizou.
No último sábado (02), no empate em 2×2 diante do Red Bull Bragantino, no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista, o Corinthians conseguiu chegar a um feito inédito sob o comando de Sylvinho. Foi a primeira vez que o time alvinegro marcou ao menos dois gols em dois jogos seguidos desde a chegada do treinador – no compromisso anterior, o Timão venceu o Palmeiras por 2×1, com gols de Róger Guedes.
A última vez que isso havia acontecido foi na Copa Sul-Americana, no fim de maio, quando o Corinthians venceu Sport Huancayo-PER e River Plate-PAR por 5×0 e 4×0, respectivamente. O técnico era Fernando Lázaro, que assumiu o clube de forma interina no período entre a demissão de Vagner Mancini e contratação de Sylvinho.
Até aqui, o Timão conseguiu marcar dois gols ou mais em apenas cinco dos 25 jogos com Sylvinho à beira dos gramados. Além dos compromissos que já foram citados, isso também aconteceu na vitória por 2×0 sobre o Sport, 2×1 diante do Cuiabá e 3×1 contra o Ceará.
Na noite deste sábado (02), o Corinthians entrou em campo novamente, desta vez, para enfrentar o Red Bull Bragantino. Em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Timão empatou em 2×2 o duelo, após sair atrás do placar sofrendo dois gols. Os autores dos tentos da equipe no jogo foram marcados por Renato Augusto e Gustavo Mosquito.
Após a partida, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva. Entre os assuntos abordados, o treinador foi questionado sobre a vitória diante do Palmeiras e o empate deste sábado contra o Red Bull Bragantino, sendo duas equipes do G4, se a equipe ganha confiança saindo sem perder destes duelos.
“Trás bastante confiança. São equipes importantes, fortes. Derby fazia tempo que não ganhávamos. Fizemos por merecer, fizemos um grande jogo em casa. Ganhamos os três pontos, merecemos. Hoje foi um jogo que o nosso primeiro tempo foi bom, tivemos grandes chances, e no momento em que a gente acabou tomando o primeiro gol, minutos antes nós tivemos embaixo do gol do nosso adversário com uma bola na trave. Boa jogada do GP, conclusão ali de Róger, a bola volta e vem GP ainda“, declarou.
“Além de tudo isso nós tivemos um grande espírito. Uma alma de Corinthians que lembrou momentos muito bonitos na história desse clube. De maneira que é um grande período de construção e olha, a gente não pensava só em não sair com duas derrotas quando nós elaboramos e montamos estes dois jogos, se não que de repente até duas vitórias. Conseguimos uma vitória e um bom empate, do qual nos últimos quatro, cinco minutos a gente empatou no jogo em que não merecíamos por nada perder”, concluiu.
Na sequência, Sylvinho foi perguntado sobre a sequência de jogos que o Corinthians possui neste mês de outubro. O Timão irá entrar em campo em sete oportunidades. Em comparação com o mês de setembro, a equipe alvinegra jogou apenas quatro vezes. Sylvinho, por sua vez, respondeu:
“É algo que ocorre bastante no futebol mundial e obviamente que no brasileiro também. Você tem semanas abertas e alguns momentos semanas com três jogos. Sim, você muda o trabalho. Você trabalha muito mais em cima da recuperação do grupo. Os próprios atletas que não atuam, no dia seguinte eles não tem nem tempo para fazer treinamento de uma hora e meia, ou um pouco mais, porque o jogo já está ali a 48 horas“, declarou.
“Então você também diminui essa carga de treino e prepara todos os atletas. Véspera de jogo, a gente vai estar tomando as nossas decisões, independente da idade dos atletas. A gente vai sentindo eles, o elenco está qualificado e todos já passaram por essa situação em outros cenários de jogar quarta, domingo e quarta novamente”, concluiu.
Apesar dos números gerais sob o comando do Corinthians ainda não serem tão animadores, sobretudo dentro da Neo Química Arena, Sylvinho está invicto e possui um bom aproveitamento diante dos três principais rivais do clube – Palmeiras, São Paulo e Santos. Até aqui, foram seis pontos conquistados em 12 possíveis em clássicos no Brasileirão, o que resulta em 50% de aproveitamento.
De acordo com um levantamento realizado pelo portal “Globo Esporte”, os números do atual treinador, inclusive, superam os de seus três últimos antecessores diante dos adversários citados.
Demitido há um ano, Tiago Nunes é quem possui o melhor aproveitamento dos últimos treinadores alvinegros em clássicos. Foram sete jogos, com duas vitórias (Santos e Palmeiras), três empates (Palmeiras, duas vezes, e São Paulo) e duas derrotas (São Paulo e Palmeiras), o que significa um aproveitamento de 42,86%. O levantamento dos confrontos foi realizado pela Central do Timão.
Dyego Coelho, que assumiu o comando da equipe de forma interina após os desligamentos de Fábio Carille e Tiago Nunes, disputou dois clássicos, diante do Palmeiras, em 2019, e do Santos, em 2020, e conquistou dois empates, com 33,3% de aproveitamento.
Último comandante do Timão antes de Sylvinho, Vagner Mancini obteve 38,1% dos pontos possíveis contra os rivais estaduais. Foram sete jogos, com duas vitórias (São Paulo e Santos), três derrotas (Palmeiras, duas vezes, e Santos), dois empates (Palmeiras e São Paulo).
Nos últimos anos, o treinador com melhor desempenho em clássicos foi Fábio Carille, que comandou a equipe alvinegra em 32 oportunidades contra os outros grandes paulistas. Em duas passagens, o técnico conquistou 17 vitórias, nove empates e seis derrotas, com um ótimo aproveitamento de 62,5%.
Na noite do último sábado (25), em jogo que teve início às 19h (Brasília), na Neo Química Arena, o Corinthians derrotou o Palmeiras por 2×1, com show de Roger Guedes, autor dos dois gols alvinegros.
Após o confronto, o ex-atacante Walter Casagrande, ídolo do Timão na década de 1980, rasgou elogios ao camisa 123, afirmando que ele “já entrou para a história” do clube e “jamais será esquecido pela Fiel”. O texto foi publicado no “Blog de Peito Aberto, por Casagrande”, no portal “Globo Esporte”.
“Roger Guedes, um jogador que caiu muito bem no time. Ele é forte, agressivo, difícil de ser marcado, por causa de sua força e das arrancadas agudas. Em quatro jogos, já entrou para a história do Corinthians. Jamais será esquecido pela Fiel. Porque todo jogador que decide um Corinthians x Palmeiras fazendo gols como ele fez já tem um lugar reservado na história dos verdadeiros torcedores do Timão (…) Numa escapada mano a mano com o Gabriel Menino, o Roger Guedes deu um drible simples para dentro e com uma batida fantástica fez um gol lindo, deixando o Corinthians na frente”, escreveu o ex-jogador.
O integrante da histórica “Democracia Corinthiana” também elogiou o técnico Sylvinho e os quatro principais reforços do Corinthians – Roger Guedes, Willian, Giuliano e Renato Augusto -, que atuaram juntos pela primeira vez.
“Para o Sylvinho, foi uma salvação, porque as cobranças eram fortes (…) Foi um grande resultado para o Corinthians. Os quatro reforços juntos pela primeira vez deram mais peso ao time. É uma evolução técnica, e os adversários começaram a temer o Corinthians (…) O Sylvinho foi muito bem colocando o Cantillo, deixando o meio-campo mais leve, rápido e técnico. E o Roger Guedes é o grande destaque desse novo time do Corinthians”, encerrou Casagrande.
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Sylvinho sabia que sua vida ficaria muito mais difícil se o Corinthians não conquistasse os três pontos contra o Palmeiras, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. A confirmação da vitória veio neste sábado (25), na Neo Química Arena, em Itaquera, com dois gols anotados por Róger Guedes.
Apesar de ter entrado no Derby com uma série invicta de sete jogos, o treinador do Timão vinha sendo bastante contestado pela torcida corinthiana. Desde a sua chegada ao Parque São Jorge, no dia 25 de maio, o técnico acumula uma eliminação (Copa do Brasil), 24 jogos, nove vitórias, dez empates e cinco derrotas – 51,3% de aproveitamento.
Nas ocasiões em que esteve à frente, o Corinthians balançou as redes em 22 oportunidades, tendo o centroavante Jô como o artilheiro da ”Era Sylvinho”. Além do camisa 77, Adson, Róger Guedes, Roni, Fábio Santos, Gabriel, Gabriel Pereira, Giuliano, Mosquito, Renato Augusto e Vitinho também deixaram suas marcas neste período.
A defesa também vem sendo um dos pontos fortes de Sylvinho. Em 24 jogos disputados, o time foi vazado em 20 ocasiões. No Campeonato Brasileiro, a equipe tem a terceira melhor defesa, com apenas 19 tentos sofridos. O Atlético-MG é quem lidera o quesito, com 13 gols tomados.
Na noite deste sábado (25), em jogo que teve início às 19h (Brasília) e foi válido pela 22ª rodada do Brasileirão, o Corinthians derrotou o Palmeiras por 2×1, na Neo Química Arena, com dois gols marcados pelo atacante Roger Guedes, que fez valer a ‘lei do ex’. Após o confronto, Sylvinho concedeu entrevista coletiva e comentou sobre diversos assuntos sobre o clássico.
Entre os temas, o técnico explicou o motivo de ter optado por escalar Victor Cantillo em vez de Xavier na vaga de Gabriel, que foi desfalque por suspensão. O treinador disse que montou um time para ter posse de bola e qualidade no meio-campo, rasgando elogios ao colombiano. Além disto, também ressaltou a importância de Xavier dentro do elenco, mas afirmou que o jovem de 21 anos possui características um pouco mais defensivas.
“Nós tivemos uma montagem de equipe, um trabalho bem árduo, que nos fez mobilizar por um primeiro volante. Na nossa escolha, era o Cantillo, e montamos um time para ter posse de bola por dentro, velocidade por fora, e um time para vencer o jogo. Desde o princípio montamos com essa intenção, com essa vontade de ter a qualidade no meio-campo, uma primeira saída bem limpa, e poder usufruir do jogo. Isso funcionou muito bem, o Cantillo foi um grande jogador. Não joga há sete jogos, mas ele fez dez lá atrás com 90 minutos. É um atleta que nós conhecemos muito bem. A montagem foi muito bem feita e muito assertiva, e nós tínhamos a razão de colocá-lo ali. Ele deu muita fluência no time”, argumentou o treinador.
“O Xavier é um grande jogador, de um corte um pouco mais defensivo, também tem treinado como zagueiro, tem suprido nossa necessidade na função. É um atleta que tem entrado nos jogos também, e hoje praticamente no final salvou uma bola muito perigosa do nosso adversário. É um atleta que faz parte do nosso grupo, tem entrado em alguns momentos e sido muito importante”, encerrou.
Na última terça-feira (21), em seu blog “De Peito Aberto” no portal “Globo Esporte”, o ídolo do Corinthians, Walter Casagrande, comentou sobre o trabalho de Sylvinho no Timão. Atual comentarista nos canais do Grupo Globo, o ex-atacante defendeu a permanência do treinador – criticado pela grande maioria dos torcedores após três empates consecutivos no Brasileirão -, ponderando que ele conseguiu organizar o time após sua chegada.
No entanto, apesar de afirmar que ainda acredita que a equipe alvinegra irá melhorar na competição, Casagrande relembrou os pontos perdidos pelo clube no torneio e disse que “nenhum treinador dura muito” sem respostas em campo.
“É hora de o Sylvinho mostrar um rendimento melhor do time. Antes dele, o Corinthians estava um desastre como jogo e organização, e não estou jogando a responsabilidade nas costas do Vagner Mancini (…) Aí chega o Sylvinho sofrendo para escalar o time e tentando de alguma forma organizar e montar uma equipe titular para que, naquele momento, ficasse longe do Z-4”, escreveu o ex-jogador.
“Ele conseguiu organizar e montar um time, mas o futebol apresentado era muito fraco. O Sylvinho claramente precisava de reforços de peso para mudar o patamar técnico da equipe e talvez pensar em um final melhor no campeonato – que seria uma vaga na Libertadores. O time, depois de ser amassado pelo Flamengo, não perdeu mais, alcançou o sexto lugar e dali não saiu até agora, mesmo com os tropeços do Fortaleza e do Bragantino.”
“O meu amigo Neto (também ex-jogador e atual apresentador e comentarista na TV Band) já acha que o Corinthians deve demitir o Sylvinho. Eu vou mais devagar, mas estou caminhando para pensar da mesma maneira (…) O Corinthians perdeu muitas oportunidades de vencer, e aí as cobranças de resultados e desempenho começam a ficar forte, e com razão.”
“O Campeonato Brasileiro é difícil, mas ele terá todas as semanas inteiras para treinar a equipe. E terá que dar respostas em campo, com vitórias e bom futebol, porque, caso contrário, nenhum treinador dura muito. Eu ainda acredito que ele fará o time jogar como todos esperam. Basta escalar os jogadores e deixá-los usar as melhores características. É assim que qualquer um rende melhor”, encerrou.
Antes motivo de preocupação por parte da maioria dos rivais que enfrentavam o Corinthians na Neo Química Arena, o local passou a ser uma “dor de cabeça” para Sylvinho desde a chegada do treinador, no fim de maio. Em onze jogos no estádio, o técnico conquistou apenas dez pontos e somente duas vitórias, obtendo o pior aproveitamento entre todos que já comandaram o Timão em Itaquera.
Sua únicas vitórias foram diante do Sport Recife e do Ceará. Sylvinho também empatou outros quatro jogos na Arena: São Paulo, Internacional, Juventude e América-MG. Além disto perdeu outros cinco: Atlético-GO (duas vezes), Red Bull Bragantino, Atlético-MG e Flamengo.
O próximo compromisso do Timão em Itaquera será o clássico contra o Palmeiras, seu maior rival. O confronto será válido pela 22ª rodada do Brasileirão e terá início às 19h (Brasília) do próximo sábado (21), quando Sylvinho também irá tentar melhorar o péssimo desempenho do Corinthians em clássicos sem público. O time alvinegro tem a terceira pior campanha como mandante na competição nacional, à frente de Sport Recife e Chapecoense.
Veja o ranking de técnicos com melhores desempenhos comandando o Corinthians na Neo Química Arena*:
1º – Tite: 83,01%;
2º – Mano Menezes: 75,92%;
3º – Fábio Carille, Oswaldo de Oliveira e Cristóvão Borges: 66,67%;
6º – Osmar Loss: 61,90%;
7º – Dyego Coelho – 57,14%;
8º – Jair Ventura e Tiago Nunes: 55,55%;
10º – Vagner Mancini: 54,54%;
11º – Sylvinho: 30,3%.
*O levantamento foi realizado pelo portal “Globo Esporte”.
No último domingo (19), o Corinthians ficou no empate com o América-MG e teve mais um resultado decepcionante na Neo Química Arena no ano de 2021. Desde janeiro, ainda na temporada passada, o Timão conquistou apenas 50% – ou metade – dos pontos disputados em Itaquera, sendo o pior ano do clube no estádio desde a inauguração, em 2014.
O resultado do confronto diante do Coelho foi o 28º jogo do time alvinegro no local em 2021. Ao todo, foram onze vitórias, nove empates e oito derrotas – o que significa 42 pontos obtidos em 84 possíveis, exatamente a metade. É bom ressaltar que, nos bastidores, o clube trata a falta de público devido à pandemia de Covid-19 como fundamental para o desempenho tão ruim como mandante.
Além disto, 2021 é o ano que o Timão mais sofreu gols na Neo Química Arena. Até aqui, o time alvinegro viu o adversário comemorar um gol em sua casa em 33 oportunidades desde janeiro. Antes, a pior temporada no quesito havia sido em 2019, quando foi vazado 28 vezes em casa.
Na média, no entanto, nenhum ano tinha sido pior do que 2020, quando o clube viu suas redes balançarem 23 vezes em 23 jogos – média de um por partida. Até dezembro, ainda restam nove compromissos em Itaquera, todos pelo Brasileirão.
Confira o aproveitamento do Corinthians na Neo Química Arena desde a fundação do estádio*:
No último domingo (19), o Corinthians chegou ao terceiro empate seguido após não conseguir superar o América-MG na Neo Química Arena, em jogo que marcou a reestreia de Willian pelo clube. A igualdade no placar irritou a maioria da torcida corinthiana, que enxerga que o time poderia render mais com os novos reforços contratados.
Na tarde desta segunda-feira (20), em seu programa “Os Donos da Bola”, na TV Band, o apresentador Neto detonou Sylvinho. Na visão do comentarista, o ex-lateral-esquerdo “não é treinador” para o Corinthians. Além disto, o ex-meia disse que a equipe alvinegra melhorou no segundo tempo do confronto diante do Coelho por conta da qualidade dos jogadores, e não por méritos do comandante.
“O Duílio contrata o Renato Augusto, o Giuliano, o Willian, o Róger Guedes, aí vem você, Sylvinho, seu pé de rato, seu zé ruela, seu desgranhento, você é aquele ranho que a gente tira, faz pelota e joga. Você tinha que comer ranho. Não tem lá o negócio da Uefa PRO, Fifa, certificado da ‘casa do ca…’, não sei de onde? Meu irmão, como você bota o Willian para jogar do lado direito para marcar lateral esquerdo? Você é burro? Você é orelhudo? Você não entende de bola. Como você pode fazer isso?”, questionou Neto.
“Você coloca o Gabriel Pereira para marcar. Olha o Giuliano: chegou à frente, fez gol, perdeu três. O Renato Augusto: chegou, botou bola na trave (…) Tira o Jô e põe o Mosquito. O Mosquito não pode ser reserva do Corinthians. Ele fez três jogadas e melhorou o Corinthians. O Corinthians só fez jogadas, só teve chance de ganhar, por causa dos jogadores, não por causa de você.”
“Você não é treinador para o Corinthians. Você pode armar o time defensivamente, que é uma ‘teta’. Fagner: eu colocaria como titular. João Victor, Gil e Fábio Santos, também. Colocaria até o Raul Gustavo de lateral esquerdo e o Cássio no gol. Mas você não sabe fazer os caras jogar. Como você põe o Willian do lado esquerdo? Coloca do lado direito e ele vai por dentro e faz o gol”, disse o ex-meia.
Pressionado no comando do Corinthians por três empates seguidos, contra Juventude, Atlético-GO e América-MG, Sylvinho pode fazer as pazes com a torcida corinthiana no próximo sábado (25), se vencer o Palmeiras, em jogo que terá início às 19h (Brasília) e será válido pela 22ª rodada do Brasileirão, na Neo Química Arena.
“A senhora não sabe o que é um Corinthians e Palmeiras”, disse o ator Lima Duarte no filme “Boleiros – Era Uma Vez o Futebol”, de 1998. Pois é. Nos últimos anos, o clássico em Itaquera acabou decidindo a vida de quatro treinadores do Timão – três deles levaram a pior. Sendo assim, Sylvinho tenta usar o Derby como um possível divisor de águas no comando do clube do Parque São Jorge.
O primeiro dos técnicos citados é Cristóvão Borges, que assumiu a equipe após a ida de Tite à Seleção Brasileira, em junho de 2016. O treinador chegava para o clássico contra o arquirrival na 26ª rodada do Brasileirão daquele ano após uma sequência de duas derrotas (Ponte Preta e Santos), dois empates (Fluminense e Coritiba) e apenas uma vitória, sobre o Sport Recife.
No entanto, o Timão foi dominado pelo arquirrival, não esboçou poder de reação e perdeu em casa no dia 17 de setembro de 2016, com gols de Moisés e Yerry Mina. Logo após o término da partida, o Corinthians anunciou o fim da passagem do técnico no CT Joaquim Grava.
O segundo da lista é Fábio Carille, o único que “dividiu as águas” de forma positiva contra o Palmeiras. Na ocasião, em 22 de fevereiro de 2017, o ex-auxiliar havia assumido o comando da equipe há cerca de dois meses e chegava para o clássico na Neo Química Arena com duas vitórias seguidas, sobre Novorizontino e Audax, ambas por 1×0. No entanto, uma derrota para o maior rival poderia mudar os eixos de um trabalho que ainda estava no início.
Porém, o Timão conquistou a vitória com gol de Jô aos 42 minutos do segundo tempo de forma heroica, pois perdeu Gabriel por expulsão ainda no primeiro tempo – é bom ressaltar que a falta que originou o cartão vermelho para o volante foi cometida por Maycon, hoje no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia. Depois do confronto, o time foi encaixando e ganhando confiança, sendo campeão do Paulistão e do Brasileirão naquela temporada.
O terceiro do ranking é Tiago Nunes, que foi contratado no fim de 2019 mas só estreou em 2020. Na ocasião, o Corinthians chegava para o duelo contra o arquirrival com um desempenho aquém do esperado na temporada, já sendo eliminado na fase prévia da Copa Libertadores e algumas semanas após perder o título paulista para o próprio adversário nos pênaltis.
Na oportunidade, o Corinthians perdeu novamente por 2×0 e ainda viu Fagner e Danilo Avelar serem expulsos. O jovem treinador não resistiu ao revés e acabou sendo mandado embora logo após o clássico. É bom ressaltar que dois dias antes da partida, o presidente alvinegro na época, Andrés Sanchez, garantiu que não demitiria Tiago Nunes nem com “pressão insuportável”.
“Eu não vou mandar o Tiago Nunes embora neste momento. Ele não tem culpa (da fase ruim). Tem culpa, mas apenas uma parcela, não é o único. Está uma pressão insuportável para tirá-lo. Não vou tirar. Quando ele perder o grupo, sim. Enquanto tiver o grupo, ele continua sendo técnico do Corinthians”, disse o ex-mandatário há pouco mais de um ano, para o programa “Tino Marcos Uchôa.
O último da lista é Vagner Mancini, desligado do cargo em maio deste ano, após duas eliminações seguidas no início da atual temporada – Copa Sul-Americana e Campeonato Paulista. O Corinthians chegava para o clássico na semifinal do torneio estadual após sofrer uma goleada por 4×0 do Peñarol, no Uruguai, sendo desclassificado precocemente da competição continental e com enorme pressão sobre o trabalho do treinador.
Contudo, o Timão não conseguiu segurar o arquirrival em sua casa e perdeu por 2×0, vendo o presidente Duilio Monteiro Alves anunciar a demissão do experiente técnico cerca de uma hora após o apito final.
Na noite deste domingo (19), em jogo que teve início às 18h15 (Brasília), o Corinthians empatou em 1×1 com o América-MG, pela 21ª rodada do Brasileirão, na Neo Química Arena. O gol alvinegro foi marcado por Giuliano, que balançou as redes pela primeira vez pelo clube.
Após o confronto, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva e foi abordado sobre diversos assuntos. Entre os temas, foi questionado em relação à possibilidade de uma mudança no esquema tático do time. O comandante admitiu que pode promover trocas, afirmando que não se apega a sistemas, aproveitando para elogiar a qualidade técnica de seus jogadores.
“É possível. Você pode ter preferências. Os atletas se movimentam demais. O futebol já faz anos que tem muitas movimentações, atletas fazendo duas funções, times atacando num sistema e defendendo em outros. Esses atletas são ótimos, importantes, fazem duas funções, dão superioridade numérica em setores do campo”, disse o treinador.
“Não me apego a sistemas. Esses atletas te propiciam tudo isso. Muitos do que temos nos ajudam em situações diversas e nos ajudam. Vamos buscando o melhor, mas, sim, tudo é possível. Sistemas mudam em decorrência das entradas dos atletas”, encerrou.
Por Kennedy Cardoso e Levi Natan / Redação Central do Timão
Na noite deste domingo (19), em jogo que teve início às 18h15 (Brasília), o Corinthians empatou em 1×1 com o América-MG, pela 21ª rodada do Brasileirão, na Neo Química Arena. O gol alvinegro foi marcado por Giuliano, que balançou as redes pela primeira vez pelo clube.
Após o confronto, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva e foi abordado sobre diversos assuntos. Entre os temas, comentou sobre o fato do meio-campista pisar mais na área adversária na partida. O comandante afirmou que isso é “uma característica” do camisa 11, comparando-o com Roni e Gabriel, que já exerceram a função em determinados momentos.
“Com relação ao Giuliano, assim como os demais meias, (como) o Roni, pisou muito na área, tem três gols se não me engano. O Gabriel quando fez a função tem gol, me lembro bem no primeiro turno. São atletas que realmente desenvolvem e devem pisar realmente na área, alguns jogos encontram uma situação um pouco melhor, outros não, mas é uma característica do Giuliano e pouco a pouco ele vai se soltando”, disse o treinador.
“Cada um tem uma construção e o Giuliano vai se soltando, o atleta vai ganhando corpo, vai ganhando uma situação maior e melhor de jogo e vai desenvolvendo. Então ele vai atuando em uma área um pouco maior do campo, vai se permitindo pisar na área adversária e aumentar sua área de atuação em uma condição física com um atleta que tem essa condição técnica também e tem feito, e deve fazê-lo”, encerrou.
Por Kennedy Cardoso e Levi Natan / Redação Central do Timão
Na noite deste domingo (19), em jogo que teve início às 18h15 (Brasília), o Corinthians empatou em 1×1 com o América-MG, pela 21ª rodada do Brasileirão, na Neo Química Arena. O gol alvinegro foi marcado por Giuliano, que balançou as redes pela primeira vez pelo clube.
Após o confronto, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva e foi abordado sobre diversos assuntos. Entre os temas, explicou o motivo de não ter escalado o quarteto Renato Augusto, Giuliano, Roger Guedes e Willian no time titular – todos foram contratados recentemente com grande badalação, e o primeiro iniciou no banco de reservas diante do Coelho.
“Não foi possível, de uma certa forma nós trabalhamos sempre com todo o elenco, com todos os atletas, não estamos ali envolvidos em quando e em que momento os atletas que vieram qualificar o nosso grupo possam ou não jogar juntos. Nós vamos montando a equipe dia a dia, cada um vem de um processo e não houve essa possibilidade nesse momento. No último jogo fora de casa contra o Atlético-GO, houve um desconforto com o Renato (Augusto), ele não viajou, ficou, preservamos o atleta”, disse o treinador.
“Ele construiu mais uma semana de trabalho muito boa e esteve presente conosco aqui, já nos ajudou bastante na segunda parte também por este motivo. Os outros três (Willian, Giuliano e Roger Guedes) estavam em campo, mas a gente já tem, realmente é isso que o time busca fazer, o melhor pelo grupo, crescer esses atletas com muita calma e paciência, são atletas que vêm de cenários bem diferentes uns dos outros e esse encaixe no grupo vai fazendo e sendo moldado pouco a pouco”, encerrou.
Na noite deste domingo, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia, o Corinthians empatou com o Atlético-GO por 1×1. Após o confronto, o técnico Sylvinho concedeu entrevista coletiva e comentou sobre diversos assuntos, como é praxe.
Entre os temas, o comandante alvinegro foi questionado sobre a partida do meia-atacante Gabriel Pereira, que marcou seu primeiro gol como profissional. O treinador rasgou elogios ao jovem jogador e também ressaltou a boa entrada do volante Du Queiroz, que atuou improvisado na vaga de Fagner no segundo tempo.
“O G.P. (Gabriel Pereira) entrou contra o Juventude, atuou hoje, fez o gol e foi um dos grandes destaques do time. É o processo de maturação desses atletas. Nós estamos na casa faz três meses e os atletas respondem. Os conceitos, as ideias, os treinamentos que se dão diariamente. Nós estamos no comando para procurar gerenciar bem e dar oportunidade para um atleta e não jogá-lo dentro de um campo simplesmente. Nós estamos construindo como tantos outros, exige trabalho. São muitas horas de trabalho com cada um dos atletas, dentro do grupo também”, disse o treinador.
“O G.P. (Gabriel Pereira) é um atleta que respondeu, está respondendo de forma muito positiva. Um bom jogador que tem muita margem de crescimento, com boa velocidade, dinâmica, bom acabamento como nós vimos hoje. Canhoto, pé contrário, taticamente é interessantíssimo. Pode jogar pelo lado esquerdo. Feliz pela participação dele, é uma construção, é a maturação do atleta, é o trabalho que exige seu tempo e os atletas vão respondendo como ele está respondendo.”
“O Fagner infelizmente teve uma lesão, bloqueou a cervical, não conseguia voltar para o segundo tempo e mais uma vez o Du (Queiroz) respondeu positivo. Um atleta forte, seguro, com potência, com personalidade, assimilando muito bem os conceitos e as ideias do futebol, que não são nossos, são do Corinthians. Feliz pela participação dele, não é fácil entrar num jogo tão difícil e físico como esse”, encerrou.