Ex-atacante cita dificuldades financeiras como principal ‘adversário’ de seu trabalho como coordenador; entenda
Após encerrar a carreira no Corinthians, no fim de 2018, Emerson Sheik teve uma curta passagem como coordenador do clube, que durou apenas a temporada de 2019. Com a principal função de integrar base e profissional, o ídolo recebeu críticas negativas da torcida e da imprensa. Em entrevista recente, Sheik declarou que o momento ruim do clube foi decisivo para sua saída.
“Eu fiquei dez meses. Eu vi o outro lado, que o atleta não enxerga. Aprendi muito. Busquei conhecimento. Eu visitei a Roma, o Real Madrid, o Barcelona. Tinha muitas ideias de fora, só que, tirando o Flamengo, talvez, a realidade financeira dos clubes é muito complicada. Não conseguia fazer absolutamente nada. Não conseguia implantar nada do que fui aprender fora. O momento do clube não era bom, o time não conseguiu entender o que o Fábio queria. Então, as coisas não aconteceram”, disse Sheik ao Jogo Aberto.
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Herói da final da Libertadores, Sheik anotou dois gols contra o Boca naquela ocasião, além de provocar os argentinos e levantar a torcida. Com quase 200 jogos pelo clube, o jogador revela que não quis ‘manchar’ sua imagem com a Fiel, que vinha criticando bastante o trabalho do ex-atleta como dirigente.
“Eu vi o torcedor, que tem uma paixão absurda por mim, me xingando, e eu não queria apagar a história linda que eu tenho dentro do clube por não estar dentro de campo e poder fazer a minha maneira ou de estar fora e poder fazer fora. Então, eu não podia fazer dentro e também não tinha como fazer fora. Então, decidi sair. Entendi que não estava agregando”, declarou o ex-jogador do Timão.
Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão