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“Não conseguia fazer absolutamente nada”; comenta Sheik sobre passagem como dirigente

Ex-atacante cita dificuldades financeiras como principal ‘adversário’ de seu trabalho como coordenador; entenda

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Após encerrar a carreira no Corinthians, no fim de 2018, Emerson Sheik teve uma curta passagem como coordenador do clube, que durou apenas a temporada de 2019. Com a principal função de integrar base e profissional, o ídolo recebeu críticas negativas da torcida e da imprensa. Em entrevista recente, Sheik declarou que o momento ruim do clube foi decisivo para sua saída.

“Eu fiquei dez meses. Eu vi o outro lado, que o atleta não enxerga. Aprendi muito. Busquei conhecimento. Eu visitei a Roma, o Real Madrid, o Barcelona. Tinha muitas ideias de fora, só que, tirando o Flamengo, talvez, a realidade financeira dos clubes é muito complicada. Não conseguia fazer absolutamente nada. Não conseguia implantar nada do que fui aprender fora. O momento do clube não era bom, o time não conseguiu entender o que o Fábio queria. Então, as coisas não aconteceram”, disse Sheik ao Jogo Aberto.

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Herói da final da Libertadores, Sheik anotou dois gols contra o Boca naquela ocasião, além de provocar os argentinos e levantar a torcida. Com quase 200 jogos pelo clube, o jogador revela que não quis ‘manchar’ sua imagem com a Fiel, que vinha criticando bastante o trabalho do ex-atleta como dirigente.

“Eu vi o torcedor, que tem uma paixão absurda por mim, me xingando, e eu não queria apagar a história linda que eu tenho dentro do clube por não estar dentro de campo e poder fazer a minha maneira ou de estar fora e poder fazer fora. Então, eu não podia fazer dentro e também não tinha como fazer fora. Então, decidi sair. Entendi que não estava agregando”, declarou o ex-jogador do Timão.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

“Tentei ajudar e não consegui”, diz Sheik em sua despedida como coordenador do Corinthians

O ex-jogador era coordenador de futebol desde que se aposentou no Corinthians no fim de 2018

“Em onze meses eu aprendi mais que em vinte como jogador” Sheik concedeu entrevista coletiva se despedindo da função de coordenador de futebol do Timão Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Emerson Sheik foi integrado à direção do Corinthians como Coordenador de Futebol no início de janeiro. Alvo de muita pressão interna e por parte da torcida nas últimas semanas, Sheik colocou seu cargo à disposição um dia depois da queda do técnico Fábio Carille.

O ídolo do Timão se despediu via coletiva de imprensa hoje, dia 05/11.

Sheik agredeceu a toda a diretoria e atletas do clube. Disse ter aprendido muito enquanto coordenador e garante sair pela porta da frente. Disse que queria ter permanecido mais como coordenador, e agradeceu a experiência obtida. Ao falar do motivo da sua saída, Sheik disse não se sentir mais necessário no clube por não conseguir contribuir.

– Chegou um ponto que o torcedor chegou a vir a porta do centro de treinamento com uma faixa com o meu nome pedindo a minha saída. E eu nem jogando estava. Entendi que não estava colaborando mais. Não estava sendo da maneira que eu imaginava. [..]. Então fica o meu sentimento de desejar o melhor pro Coelho que está chegando agora e que faça um excelente trabalho. Não saio magoado de jeito nenhum. Não foi da maneira que eu imaginava. O time não funcionou, isso é fato. As cobranças começaram a aparecer. Treinador, diretoria, atletas. Isso é normal.”

Sheik ainda reforçou sua amizade com todos os profissionais, incluindo comissão, direção e atletas. Admitiu ter se magoado com as inverdades que saíram a respeito do seu nome e seu profissionalismo.

“– Meu relacionamento com os atletas dentro do clube é maravilhoso. Quem ousou em falar disso errou muito. Imagina que há treze meses atrás, eu estava dentro do vestiário com eles. Eu tenho personalidade, e falo o que eu fiz de errado. Aqui no Corinthians dentro desses onze meses, o que me irritou muito e me deixou magoado as informações falsas. Muitos profissionais aqui dentro tem família. As vezes uma informação errada, vocês não tem noção como magoa.[…].”

“- Eu prego uma situação em casa com a minha família, e depois saem informações completamente duvidosas sobre o meu caráter. Isso não recebi bem. Todas as coisas erradas que fiz enquanto atleta, eu assumo. Fiz e conquistei pra caramba. Agora, onze meses que fiquei aqui, profissionais não me deixam mentir: as informações são completamente erradas. Tem que buscar a verdade. Não é justo. As pessoas têm família. Não adianta alguém ligar pra vocês dizendo “chegou atrasado. Chegou bêbado”. Isso serve pra todos. Não é legal. Isso serve de apelo. […]. Tudo que saiu é mentira.”

O ídolo corinthiano ao fim, afirmou que acredita que sua saída agrega ao Corinthians por acreditar não estar conseguindo contribuir.

“– Dentro daquilo que eu podia ajudar, tentei e não consegui. Então não quero atrapalhar. Uma vez que as pessoas criam essas situações, eu vejo que a minha presença aqui dentro do clube não vai agregar absolutamente nada então prefiro me retirar.

Sheik ainda disse que voltará a Arena Corinthians para realizar o “Sheik e amigos contra a fome” no dia 10 de Dezembro deste ano.

Por Gustavo Santos

Demissões: O último a sair, apaga a luz

Corinthians começa demissões no departamento de futebol

Sheik e Vilson, gerentes de futebol, podem estar na lista (Foto: Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians)

O momento do Corinthians fora de campo também é complicado. Além da demissão do técnico Fábio Carille, o presidente Andrés Sanchez falou que mais pessoas do departamento de futebol seraim demitidas. Ainda no domingo o clima era de tensão entre os membros do departamento.

(Foto: Rodrigo Gazzanel/Agência Corinthians)

Além de Carille, também foram demitidos os auxiliares técnicos, Leandro da Silva, o Cuca e Fábio Félix (o Fabinho) e outros membros da comissão que são ligados ao Fábio Carille: o preparador Walmir Cruz e o analista de desempenho Dênis Lupp. O olheiro Mauro da Silva permanece.

Na parte da direção o coordenador técnico, Emerson Sheik corre risco de demissão. É dito que algumas pessoas de dentro do Corinthians dizem que ele não tem perfil para o cargo. Vilson, gerente de futebol do Corinthians, também não possui seu emprego garantido.

Por Vini Benadio

SHEIK: Há oito anos o atual gerente de futebol alvinegro marcava seu primeiro gol pelo clube

No dia 31 de julho de 2011, em uma partida contra o Avaí, em Florianópolis-SC, válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro, Emerson Sheik marcava seu primeiro gol pelo Corinthians

Apesar do gol de Sheik, o Timão foi derrotado pelo Avaí pelo placar de 3 a 2.

Sheik disputou 181 jogos com a camisa do Corinthians e marcou 28 gols. Na campanha do título invicto da Libertadores de 2012, Emerson foi escolhido o melhor jogador do campeonato e marcou 5 gols.

Sheik conquistou no Timão, ao todo, sete títulos: Libertadores (2012), Mundial de Clubes (2012), Recopa Sul-Americana (2013), dois Campeonato Paulista (2013 e 2018) e dois Brasileirão (2011 e 2015).

Por Redação Central do Timão