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Herói em 2012, Sheik cobra ‘atitude diferente’ do Corinthians na Libertadores e faz alerta

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Herói da conquista inédita do Corinthians em 2012, com dois gols na final, Emerson Sheik entende de Libertadores. E, na última segunda-feira, o ídolo alvinegro criticou o futebol apresentado pelo Timão durante o Paulistão, onde foi eliminado nas quartas de final, e disse que o clube corre sérios riscos de cair na fase de grupos da edição de 2023, que terá início na próxima semana, se não tomar uma “atitude diferente”.

“Tem que ser atitude de quem está disputando uma Libertadores. Com esse joguinho de primeiro tempo mais ou menos e segundo tempo horrendo, não passa da primeira fase. Se continuar com esse futebol não passa da primeira fase. Não é a minha torcida, mas esse futebol de regional, de Campeonato Paulista, não funciona na Libertadores, declarou Sheik, durante participação no programa Arena SBT.

Sheik comemora gol contra o Boca Juniors na final da Libertadores de 2012. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians.

Sheik ainda insinuou que o Corinthians não precisa de contratações para disputar a Libertadores de 2023, uma vez que foi campeão em 2012 sem um nome de peso no elenco. O time de Tite, na época, ficou conhecido pela força coletiva, e não por conta de alguma estrela específica.

“Se fala muito de contratação. Em 2012, quando o Corinthians foi campeão, não tinha nenhum nome que você falava ‘olha, que incrível’. A atitude do Corinthians tem que ser diferente, complementou o ídolo corinthiano.

As declarações de Sheik aconteceram logo após o Corinthians cair em um grupo traiçoeiro na Libertadores de 2023, em sorteio realizado pela Conmebol na última segunda-feira. Os comandados de Fernando Lázaro foram incluídos no Grupo E, ao lado de Independiente del Valle, do Equador, Argentinos Juniors, da Argentina, e Liverpool, do Uruguai.

A estreia alvinegra na Libertadores está marcada para o dia 6 de abril, contra o Liverpool, no Estádio Centenário, em Montevidéu. No primeiro turno da fase de grupos, o Corinthians ainda encara Independiente del Valle e Argentinos Juniors na Neo Química Arena, nos dias 19 de abril e 2 de maio, respectivamente. Clique AQUI para ver a tabela completa.

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Emerson Sheik faz carta em homenagem aos dez anos do título da Libertadores pelo Corinthians

  • Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

Um dos heróis do título da Copa Libertadores pelo Corinthians em 2012, Emerson Sheik soltou uma carta relatando em sua visão a campanha vitoriosa na competição. O ex-atacante foi artilheiro na final da competição com dois gols no segundo jogo da decisão, diante do Boca Juniors, no Pacaembu.

Sheik revelou que sempre teve certeza de que faria o gol na final da Libertadores. Apesar de já ter marcado no jogo de ida da semifinal, contra o Santos, na Vila Belmiro, Emerson afirmou que queria mesmo marcar na decisão.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Sempre tive a certeza de que faria um gol na final.

Com a camisa do Corinthians, fiz 28 em 196 jogos. Até 4 de julho de 2012, havia feito 12, três na Libertadores, sendo um na semifinal contra o Santos, na Vila Belmiro. Mas eu queria mesmo era aquele da final.

Naquela noite, o importante era a gente vencer o título, que era inédito para o clube. Por isso que a Libertadores de 2012 foi tão especial: eu não tinha o título, o clube não tinha, e o torcedor merecia.

Já sonhei mil vezes com aqueles lances. Não tem como esquecer. Mas até os gols saírem e a festa começar, foi um dia tenso. Tivemos treino e concentração. Falei com Deus e o mundo naquele dia, com minha família, com meus amigos. Lembro que o Tite pedia para a gente ficar 100% concentrado no jogo.

O Tite e a comissão técnica nos passaram vídeos da nossa família na palestra antes da partida como forma de motivação. Jogamos concentradíssimos. Havíamos empatado por 1 a 1 na Bombonera. E no Pacaembu, naquele 4 de julho, olhávamos um para o outro no campo e dizíamos: “Nós conseguimos”

Fiz os dois gols no segundo tempo. Um aos oito minutos, depois de um passe de calcanhar do Danilo. E o segundo aos 26, quando roubei a bola do Boca e só fui parar dentro do gol.

Dali em diante, eu só conseguia pensar que o título estava muito próximo e que minha família estava ali no Pacaembu me vendo fazer aquilo ao lado de uma torcida que me abraçaria como ídolo.

Por falar em abraço, depois do apito eu só queria abraçar todo mundo. O Tite também. Nosso abraço foi o mais apertado e demorado.

A partir dali, os bastidores foram maravilhosos. Quando acabou o jogo, começamos a festa no vestiário do Pacaembu mesmo. Bebi todas e só cheguei em casa no dia seguinte. Foi uma festa incrível.

Hoje, aos 43 anos, sei que meus filhos já sabem exatamente o tamanho e a importância que esse título teve para a minha vida. Mudou tudo.

Em 2015, quando deixei o clube (depois ainda voltaria em 2018), recebi uma camiseta com a frase “Obrigado, Sheik”.

Foi incrível e vai continuar sendo.

Por isso, eu é que agradeço, Fiel“, relatou Émerson Sheik ao GE.

Nesta terça-feira (5), Corinthians e Boca Juniors fazem a reedição da final da Libertadores de 2012, mas agora nas oitavas de final da competição. A partida inicia às 21h30 (Brasília), na La Bombonera e será o jogo de volta. Na ida, as equipes empataram sem gols na Neo Química Arena.

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Ídolo do Corinthians defende trabalho de Vítor Pereira e vê equipe forte para a Libertadores

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Sheik acredita que o Corinthians vem forte para disputar a Libertadores. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

O Corinthians foi eliminado do Paulistão no último domingo, 27, ao perder por 2×1 para o São Paulo, no Morumbi, com uma atuação aquém do esperado. Mesmo assim, o ídolo corinthiano Emerson Sheik fez questão de defender o trabalho do técnico português Vítor Pereira, que está no comando da equipe há cerca de um mês.

O ex-atacante acredita que o treinador ainda não teve o tempo necessário para implementar sua metodologia no Timão. Ele também disse que o revés no Majestoso foi “absolutamente normal” pelo momento das duas equipes na competição estadual.

“Eu vou defender. Não posso dar minha opinião? Trinta dias de trabalho. Pouquíssimo tempo para um treinador, que mal conhece e mal sabe o nome de todos os jogadores, conseguir fazer um esquema, em uma competição que pega o São Paulo evoluindo, é absolutamente normal”, disse o comentarista no programa “Arena SBT”.

O ex-camisa 11 do Corinthians seguiu pedindo mais tempo para Vítor Pereira e celebrou os dias livres para treinos que o português terá até a estreia na Libertadores, na terça-feira da semana que vem, dia 5 de abril, às 21h30 (de Brasília), contra o Always Ready, na Bolívia. Por fim, Sheik disse que vê o Timão forte na disputa pelo bicampeonato sul-americano.

O treinador tem que ter mais tempo para trabalhar. Agora vai ter cerca de sete a dez dias para poder trabalhar, montar a equipe da maneira dele e para os jogadores entenderem um pouco mais o que ele está pensando para os próximos jogos e para a Libertadores. Eu acredito em um Corinthians forte para a Libertadores, diferente do jogo contra o Guarani e contra o São Paulo”, declarou o ex-corinthiano.

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“Era para ser bicampeão da Libertadores”, diz Emerson Sheik sobre eliminação para o Boca Juniors em 2013

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Emerson Sheik acredita que Corinthians teria sido campeão da Libertadores de 2013 se não fosse o árbitro Carlos Amarilla. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians.

Ídolo do Corinthians e campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes em 2012, Emerson Sheik participou do podcast “PodPah” nesta quarta-feira (24) e relembrou a polêmica eliminação para o Boca Juniors, em 2013, nas oitavas de final da competição continental daquele ano.

O ex-atacante disse que tentou tirar satisfações com o árbitro do jogo, Carlos Amarilla, após o apito final, mas ficou preocupado com os policiais que estavam ao redor do paraguaio. Em seguida, Sheik relembrou que as más intenções do juiz naquela partida já foram comprovadas.

“É a parte triste do futebol. No final do jogo, no Pacaembu tem o túnel do visitante, o túnel do mandante e o do árbitro, e a gente tentava pular ali. Só que do outro lado, tinha dois caras fortões da polícia, aí não deu. Parada para perder a linha e a razão. Sacanagem, depois de alguns anos foi comprovado (que foi roubado). Não precisava dos vídeos e dos áudios para a gente ter certeza, disse Sheik.

O ex-jogador também disse acreditar que o Timão seria bicampeão da Libertadores em 2013, já que, na sua opinião, o time alvinegro estava mais reforçado do que em 2012, quando levou o troféu pela primeira vez em sua história.

“O Corinthians perdeu, o Boca dá até dó da história que o clube tem e compactuar com aquilo. Por mais que eles não soubessem, estavam vendo tamanha sacanagem, tamanha roubalheira, e para o futebol foi catastrófico, horrível. A gente estava mais forte do que em 2012, era para ser bicampeão da Libertadores. Nós ganharíamos a Libertadores com mais facilidade do que foi em 2012, encerrou.

O Corinthians era tido como uma grande potência e um dos principais candidatos ao título da competição continental em 2013. Na fase de grupos, se classificou em primeiro lugar. Já nas oitavas de final, perdeu por 1×0 para o Boca Juniors na Argentina, voltando para São Paulo com grande possibilidade de reverter o placar e se classificar às quartas.

Entretanto, com dois pênaltis não marcados e um gol mal anulado, o empate em 1×1 acabou eliminando o então atual campeão invicto do torneio sul-americano. O gol alvinegro foi anotado por Paulinho.

Recentemente, também em entrevista ao “PodPah”, o ex-zagueiro Chicão comentou sobre aquela fatídica desclassificação do Corinthians, dizendo que foi um “assalto descarado”.

Ali teve assalto. Eu estava com uma lesão nas costas, mas foi um assalto descarado. Sacanagem, né? Se tem o VAR em 2013… Dois gols que não estavam impedidos. A gente tinha acabado de ganhar, de ser campeão do mundo, imagina se a gente é bicampeão da Libertadores em seguida. Até hoje tenho vontade de matar o Amarilla, ele tirou um título, disse o ex-defensor.

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Com golaço de Sheik, Corinthians vencia o Santos na Libertadores há nove anos

  • Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Neste domingo, dia 13 de junho de 2021, completa nove anos da vitória do Corinthians por 1×0 sobre o Santos na Vila Belmiro, em jogo válido pela semifinal da Copa Libertadores 2012.

No duelo em questão, o Timão, comandado por Tite, visitou o rival com Cássio; Alessandro, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos; Ralf, Paulinho, Alex, Danilo; Jorge Henrique e Emerson Sheik.

Já o Santos, treinado por Muricy Ramalho, entrou em campo com Rafael; Henrique, Edu Dracena, Durval, Juan; Arouca, Adriano, Elano; Ganso, Neymar e Alan Kardec.

Foto: Daniel Augusto Jr / Ag Corinthians
O jogo

Durante a partida, o Santos pressionava, buscava criar chances, mas esbarrava em Cássio e na forte marcação do Corinthians. Aos 27 minutos iniciais, Paulinho carregou a bola até a área do adversário, passou para Sheik, que estava livre de marcação. O atacante, que foi expulso no final, dominou e mandou a bola na gaveta do goleiro Rafael. Santos 0x1 Corinthians.

E depois?

Após o primeiro jogo, o Corinthians recebeu o Santos no Pacambu e, no agregado, levou a melhor. Em casa, a equipe de Muricy abriu o placar com Neymar, mas Danilo, em cobrança de falta de Alex, deixou tudo igual.

Em seguida, o Timão se classificou à inédita final, empatou o jogo de ida por 1×1 contra o Boca Juniors, na Bombonera, e venceu o de volta por 2×0 no Pacaembu, com dois gols de Emerson Sheik.

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Há três anos, Sheik marcava seu último gol pelo Corinthians; relembre por vídeo

  • Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Há exatamente três anos, no dia 14 de março de 2018, a Neo Química Arena recebia a partida entre Corinthians e Deportivo Lara, da Venezuela, pela fase de grupos da Libertadores. Com o placar de 2×0, o Timão venceu, e o gol que abriu o placar foi de Emerson Sheik e seria seu último tento com a camisa do Corinthians.

No confronto em questão, o Timão comandado por Fábio Carille entrou em campo com Cássio; Fagner, Balbuena, Henrique e Sidcley; Gabriel, Maycon e Rodriguinho; Emerson Sheik, Romero e Clayson.

Sem gols na primeira etapa de jogo, o Corinthians marcou o primeiro gol apenas aos 20 minutos do segundo tempo. Em cruzamento do paraguaio Ángel Romero, o camisa 47, Emerson Sheik abriu o placar em belo cabeceio. No fim da partida, em jogada de Rodriguinho, o defensor Pernía, da equipe venezuelana, ampliou para o Timão.

CLIQUE AQUI para ver o vídeo do gol marcado por Emerson Sheik

Comemoração do gol marcado por Emerson Sheik durante o jogo entre Corinthians e Deportivo Lara – 14/03/2018. Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Vindo do Fluminense, Sheik chegou ao Time do Povo em 2011, e estreou pelo Corinthians no dia 5 de junho do mesmo ano, em empate por 1×1 contra o Flamengo, no Estádio Nilton Santos, pelo Brasileirão. O atacante sagrou-se campeão brasileiro daquele ano pelo Clube do Parque São Jorge.

Em 2012, o ídolo cravou de vez seu nome na história do Sport Club Corinthians Paulista. Eleito o melhor jogador da Conmebol Libertadores 2012, o atacante decidiu o jogo de ida da semifinal do torneio, contra o rival Santos, e anotou os dois gols corinthianos no jogo de volta da final contra o Boca Juniors. Emerson foi autor de cinco gols na competição, e foi titular em dez jogos, dos 14 realizados na campanha vitoriosa.

Após erguer mais dois troféus em 2013 – Paulista e Recopa Sul-Americana, o atacante foi emprestado para o Botafogo em 2014, e retornou ao Corinthians em 2015, permanecendo no Timão até julho do mesmo ano.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

A última passagem de Emerson Sheik pelo Corinthians foi em 2018, aos 39 anos de idade. Com contrato inicial de seis meses, o vínculo foi prorrogado por igual período. Sheik fez parte do histórico título Paulista daquele ano conquistado sobre o rival Palmeiras, em pleno Allianz Parque.

Ao todo, Emerson vestiu o manto Alvinegro em 196 partidas, e anotou 28 gols. Na Neo Química Arena, o atacante atuou em 28 partidas, anotando quatro gols.

Além do mais, somando suas três passagens, Sheik sagrou-se campeão em sete oportunidades: Paulistão (13/18), Brasileirão (11/15), Recopa Sul-Americana (13), Conmebol Libertadores (12) e Mundial de Clubes (12).

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