Neste domingo (06), em partida que teve início às 16h, na Arena Independência, em Belo Horizonte, o Corinthians venceu o América-MG pelo placar de 1×0, o que também significou a primeira vitória de Sylvinho à frente do Timão.
O atacante Gustavo Mosquito, do Alvinegro, recebeu a nota 6.3, sendo a pior entre todos os jogadores que estiveram em campo, apesar de ter sofrido o pênalti que foi convertido por Fábio Santos e consagrou os três pontos. Todos os dados são do aplicativo SofaScore.
Diante do Coelho, o camisa 19 tocou na bola em 44 oportunidades, errou as duas bolas longas que aplicou, finalizou uma vez no gol e uma vez para fora, concluiu um dos seis dribles tentados, acertou 71,4% dos passes, ganhou cinco dos 17 duelos no chão e um dos seis duelos aéreos, perdeu a bola 18 vezes e cometeu três faltas. Além disto, teve uma interceptação e três desarmes.
Com Gustavo entre os prováveis titulares, os comandados de Sylvinho voltam a atuar na próxima quarta-feira (09), diante do Atlético-GO, no Estádio Antônio Accioly, em Goiânia, pela terceira fase da Copa do Brasil e precisam de uma vitória por, no mínimo, dois gols de diferença para avançarem às oitavas de final.
Nesta quarta-feira (02), o Corinthians perdeu para o Atlético-GO, pelo placar de 2×0, na Neo Química Arena, em partida válida pela ida da terceira fase da Copa do Brasil. O Timão novamente não apresentou um bom futebol, assim como no último domingo (30), na estreia do Campeonato Brasileiro.
O lateral-direito Fagner foi um dos destaques negativos da partida, após ser punido com o segundo cartão amarelo, na qual foi sua quinta expulsão em sua segunda passagem pelo Parque São Jorge. O defensor não retornava ao vestiário mais cedo desde setembro do ano passado, em derrota para o Palmeiras, no Campeonato Brasileiro.
No entanto, antes do cartão vermelho, Fagner fazia jogo seguro, com 86% dos passes certos, sete de doze duelos ganhos pelo chão, três faltas sofridas, um drible bem sucedido e quatro bolas longas precisas. Os dados são do SofaScore. Relembre todas as expulsões do camisa 23, desde 2014, quando retornou ao clube que o revelou:
Na noite deste domingo (30), o Corinthians foi derrotado pelo Atlético/GO pelo placar de 1×0, na Neo Química Arena, e o meio-campista Mateus Vital foi um dos destaques negativos do Timão, com um pênalti perdido.
Um dos destaques da equipe na temporada, com cinco gols e três assistências, o atleta não conseguiu entrar no clima da partida e, em 73 minutos em campo, finalizou duas vezes no gol, sendo uma delas o pênalti perdido e a outra foi o rebote da penalidade, ambas as chances que foram defendidas pelo goleiro Fernando Miguel.
Além disto, teve 93,3% de acerto nos passes, uma tentativa de drible bem sucedida, oito de trezes duelos ganhos pelo chão e um duelo aéreo ganho.
O camisa 22 também cometeu uma falta, além de ter sofrido outras duas, tentou seis cruzamentos e errou todos, e deu dois passes decisivos. Os dados são do aplicativo SofaScore, que deu a nota 6.4 para o meia, a pior do time.
Nesta quarta-feira (26), o Corinthians goleou o River Plate/PAR, por 4×0, pela última rodada da Copa Sul-Americana, na Neo Química Arena e se despediu em grande estilo do torneio em que já não possuía chances de classificação mesmo antes de entrar em campo.
No entanto, um fato curioso e raro aconteceu neste duelo. Dos dezesseis atletas que participaram do confronto, nove eram formados nas categorias de base do Timão: Matheus Donelli, Raul, João Victor, Roni, Adson, Vitinho, Cauê, Gabriel Pereira e Jô. A média de idade dos onze jogadores que iniciaram o embate era de 25,81 anos, e a média de idade dos onze que finalizaram era de 22,36, quase quatro anos a menos. Confira:
Média de idade do time que começou a partida: 25,81 anos.
Posse de bola, finalizações e troca de passes, comparamos os índices dos últimos seis jogos do Corinthians com os dá vitória contra o CSA no primeiro turno do Brasileirão
Não são só os resultados, o desempenho também não está bom. Isso é dito, não que fosse necessário, por Fábio Carille e pela maioria dos jogadores do elenco corinthiano. Com base nisso, pegamos os números da vitória do Timão por 1 x 0 contra o CSA, adversário desta noite, no confronto do primeiro turno do Brasileirão, e comparamos com os scouts das últimas seis rodadas, onde o Alvinegro obteve quatro empates e duas derrotas.
Posse de bola
Um dos maiores indicativos da queda de rendimento do Corinthians está na porcentagem de posse de bola em cada jogo. Na vitória contra o CSA, o Timão teve 63.5%, contra 36.5% do adversário.
Em apenas dois jogos da sequência negativa, no empate por 2 x 2 fora de casa contra o Goiás, quando teve 56% e time esmeraldino 46%, e na derrota na Arena por 2 x 1 para o Cruzeiro, onde o Timão ficou com a bola 54.3% e o time mineiro 45.7%, o Alvinegro ficou mais com a bola que seus concorrentes.
Contra todos os demais adversários, os comandados de Carille foram superados: GRE 60.7% – COR 39.3; COR 40.8% – ATH-PR 59.2%; SPFC 54.7% – COR 45.3%; COR 36% – SAN 64%.
Finalizações
Com apenas o 9º melhor ataque do Campeonato Brasileiro, o problema não se resume a falta de pontaria dos jogadores, mas também temos que incluir a pouca produtividade do setor ofensivo para que gere possibilidades de finalizações ao time.
Nesse quesito, mais uma vez observamos a diferença do que foi apresentado na vitória contra o CSA, quando o Timão finalizou 25 vezes, contra apenas 4 do adversário.
Nos confrontos das rodadas em que o Corinthians não venceu, onde apenas diante do Goiás, com 16 a 15, o Timão finalizou mais que seu adversário. Veja os números das demais partidas: GRE 18 – COR 12; COR 10 – ATH-PR 13; SPFC 18 – COR 3; COR 12 – CRU 14; COR 11 – SAN 16.
Passes certos
Por último, mas não menos importante, os passes certos, que são justamente o que proporciona posse de bola e finalizações. No 1 x 0 diante do CSA na Arena, o Alvinegro realizou 506 trocas de passes com êxito, já o clube alagoano apenas 226.
Porém, em quatro dos seis jogos que o Corinthians não venceu, o Timão teve menos passes certos que os oponentes. Só contra o Goiás, 328 a 249, e Cruzeiro, 401 a 310, o Alvinegro foi superior no quesito. Confira nos demais jogos: GRE 547 – COR 284. COR 260 – ATH-PR 413; SPFC 530 – COR 418; COR 222 – SAN 428.
Corinthians e Ferroviária se enfrentaram no Parque São Jorge pelo segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista e as alvinegras venceram por 5×1
O Timão foi assim escalado por Arthur Elias: Tainá Borges, Paulinha, Giovanna Campiolo, Erika e Juliete; Ingryd, Grazi, Katiuscia e Suellen; Maiara e Cacau. No intervalo entram Gabi Zanotti, Tamires, Millene, Giovanna Crivelari e Victoria Albuquerque nos lugares de Grazi, Katiuscia, Cacau, Suellen e Maiara respectivamente.
A Ferroviária da treinadora Tatiele Silveira foi a campo com: Luciana, Barrinha, Andreia, Luana e Gabi Arcanjo; Gabi Lopes, Carol Tavares e Rafa Andrade; Aline Milena, Nathane e Kamilla. Ao longo da partida entraram Nenê, Gessica, Rafa Mineira, Flavia e Isabella.
O jogo foi de domínio das corinthianas que cederam pouco espaço na defesa para as adversárias e conseguiram criar boas chances no ataque para construir o placar. Barrinha (contra), Victória Albuquerque, Millene (2x) e Tamires marcaram para o Timão e Luana descontou para as visitantes.
Na noite do último domingo (25), Avaí e Corinthians se enfrentaram na Ressacada pela décima sexta rodada do Campeonato Brasileiro
O Timão foi escalado por Carille com os seguintes jogadores: Cássio; Michel, Manoel, Gil e Carlos Augusto; Ralf (Clayson); Ramiro, Matheus Jesus, Sornoza (Fagner) e Everaldo; Boselli (Vágner Love). Os gols da partida foram marcados na segunda etapa por Richard Franco (Avaí) e Vágner Love (Corinthians).
PRIMEIRO TEMPO
Sem exagero nenhum dá para dizer que os primeiros 45 minutos de jogo foram os piores de Corinthians no campeonato até aqui. Um jogo onde as duas equipes tiveram muitas dificuldades na criação e cometeram muitos erros de passes. O lance mais perigoso foi o gol anulado de Matheus Jesus aos 11 minutos. No resto, os dois goleiros e os centroavantes acompanharam a partida de camarote dentro de campo em campo.
O Corinthians fez um jogo seguro na defesa e no ataque deixou muito a desejar. A bola circulou bastante entre a dupla de zaga e Cássio em diversos momentos, já que os laterais e o trio de meio pouco se apresentaram para dar opção de passe. O lado direito do ataque com Ramiro, Sornoza e MichelMacedo foi complemente nulo e deixou o time dependente das tentativas de Everaldo e Carlos pela esquerda, sendo que foi com Everaldo que vieram as poucas boas jogadas e foi quem mais procurou fazer a bola chegar a Boselli.
A segunda etapa foi mais movimentada com as expulsões e os gols, porém não deixou de ser um jogo tecnicamente fraco. Após falta o zagueiro Betão foi expulso, o que acabou com a vantagem numérica do Leão e trouxe o Timão de volta a partida. As mudanças feitas por Carille, de forma tardia, surtiram efeito. Com Fagner a equipe passou a ter uma saída de bola mais qualificada e Love foi decisivo sofrendo a falta que originou a expulsão de Betão e fazendo o gol de empate após bate rebate na área. O gol de empate junto com a entrada de Clayson acordou o Corinthians na partida. O Timão passou a trabalhar melhor a posse, encontrar espaços na defesa Avaiana e até criar chances de gol, porém não foi o suficiente para conseguir a virada. A impressão que ficou é que se o Corinthians tivesse jogado no mesmo ritmo dos últimos 10 minutos poderia ter saído com os três pontos da Ressacada.
CONCLUSÃO
O Corinthians tinha a chance de entrar de vez na briga pelo título, porém mais uma vez o alvinegro esbarrou na falta de ambição do time nos momentos onde ela mais se faz necessária. Se quiser brigar pelo titulo, o Timão vai precisar repensar a sua postura fora de casa, pois dessa maneira vai ser difícil sair com a classificação na Sula contra o Fluminense.
Por Jhonata Souza do Corinthians Scouts para a Redação da
Central do Timão.
Na tarde do último sábado (17), Corinthians e Botafogo se enfrentaram na Arena Corinthians pela décima quinta rodada do Campeonato Brasileiro. O Timão venceu a partida por 2×0 com gols de Boselli e Everaldo. Carille escalou os donos da casa no 4-1-4-1 com: Walter; Fagner, Manoel, Gil e Carlos Augusto; Gabriel; Pedrinho, Urso, Vital (Jadson) e Everaldo (Clayson); Boselli (Gustavo).
Primeiro Tempo
O Corinthians dominou o primeiro tempo e mereceu sair vencedor. Como aconteceu em outras partidas, o Timão começou o jogo fazendo aqueles 15 minutos em que o adversário não tinha tempo nem para respirar com tranquilidade e depois diminuiu a intensidade sem perder o controle do jogo e criar algumas chances aproveitando erros do oponente.
Mais uma vez o ponto forte do ataque corinthiano foi o seu lado direito com Fagner, Pedrinho e Urso que conseguiram, em alguns momentos, envolver a defesa do Botafogo com triangulações, o que levou vantagem no 1×1, algo que pode ser visto no lance do primeiro gol. O lado esquerdo do ataque, totalmente modificado, não deixou a desejar dessa vez. Carlos Augusto apoiando o ataque, Everaldo mostrando muita atitude quando teve a posse e, Vital participando da criação, deram mais vida ao setor esquerdo de ataque.
O Corinthians não permitiu que o Botafogo criasse algum perigo ao gol de Walter. Marcou a saída de bola do adversário no seu campo de ataque e forçou vários erros dos visitantes. Quando o Botafogo superava essa marcação pressão, a equipe recuava e se postava de forma bem compacta no campo de defesa, sem dar espaços para o Fogão criar.
Segundo Tempo
O Corinthians voltou à segunda etapa com a ideia de forçar o erro, recuperar e sair em velocidade no contra-ataque. A estratégia deu certo, já que o Timão teve vários bons contra ataques, como por exemplo, o lance do gol de Everaldo, onde Urso rouba a bola que sobra, para Manoel lançar Pedrinho que saiu em velocidade e, no rebote da sua finalização, Everaldo marcou o gol que sacramentou a vitória alvinegra. Destaque para mais uma boa partida de Vital após a pausa.
O Timão continuou fazendo uma partida segura, onde manteve a forte marcação saída de bola Gabriel e Urso se destacaram bastante no momento defensivo. O primeiro volante foi o dono do meio campo sendo bastante agressivo na marcação sem dar um segundo de respiro ao adversário. Já Urso conseguiu se impor no meio campo com a sua força física, uma de suas principais qualidades.
Conclusão
A boa atuação serve para aumentar a confiança do time e da torcida, além de mostrar a Carille que tem jogadores pedindo passagem e que o Corinthians pode ser mais ofensivo sem perder a força defensiva.
A melhora do Corinthians pós parada da Copa América é nítida, e isso se deve a vários fatores, os quais iremos tentar abordar nesse texto. Confiram.
Pressão na saída de bola adversária/Linha alta
Um ponto crucial nessa mudança de postura do Corinthians na parada, se deve à mudança de filosofia na hora de fazer a marcação. Um dos marcos de Fábio Carille sempre foi uma equipe organizada, que trabalhava bem com os blocos médios e baixos de marcação. Porém, com desempenhos ruins, atuações fracas e uma dificuldade crônica de ter um jogo propositivo, o técnico corinthiano veio com uma mudança nesse segundo semestre, uma equipe que marca alto, realiza a famosa “pressing”, termo utilizado para descrever a marcação-pressão na saída de bola adversária.
Na imagem acima, vemos um Corinthians com seis jogadores dentro do campo de defesa do Flamengo, apertando a saída de bola, fechando as linhas de passe da equipe adversária e na sequência recuperando a bola ainda no campo de ataque. A equipe entendeu que era, sim, capaz de fazer uma marcação alta e intensa sem perder a organização, ponto que é muito importante para Carille. O Corinthians entendeu também que retomar a posse de bola ainda no campo de ataque é mais vantajoso do que ter que começar a construção de jogo a partir do campo de defesa.
Gabriel foi outro ponto chave para começarmos a entender como a pressing realizada pelo Corinthians tem sido eficiente. Por ter como característica a antecipação, devido à sua mobilidade e velocidade, o volante ajuda muito a marcação alta da equipe, sempre buscando apertar os homens de meio adversários na hora que vão receber o passe.
Nesta imagem podemos ver bem isso. Gabriel antecipa o meia do Goiás e recupera a bola próximo à entrada da área da equipe adversária, fazendo o Corinthians pegar uma defesa mais desorganizada e tendo superioridade numérica em vários setores.
Saída de bola mais qualificada
Outra melhora que tivemos desde a parada até agora, foi, sem dúvidas, a saída de bola. Tivemos um primeiro semestre burocrático, muitos chutões, uma transição lenta, falta de aproximação e um Fagner sobrecarregado no quesito.
Com a chegada de Gil, claramente tivemos um upgrade técnico em relação à dupla de zaga titular anterior, que era Henrique e Manoel (esse que iremos falar mais para frente). Além de uma liderança gigantesca, o zagueiro trouxe à equipe uma qualidade maior para a nossa saída de bola, que parou de focar nos lançamentos longos para tentar sair pelo chão, triangulando a atraindo o adversário para subir as linhas.
Porém, nem tudo é graças ao Gil. Gabriel também faz parte diretamente dessa mudança. Com mais mobilidade, mais iniciativa e mais qualidade técnica, ajuda no desafogo aos zagueiros e na hora de fazer a bola chegar nos homens de meio e ataque da equipe.
Os gráficos acima mostram como Gabriel é muito mais vertical que Ralf, conseguindo ajudar com muito mais qualidade a transição ofensiva do Corinthians a partir do campo de defesa. Enquanto o camisa 15 aparece menos para o jogo e busca bem mais o passe de segurança muitas vezes voltando o jogo nos zagueiros e deixando a saída mais burocrática.
Manoel foi outro que teve uma melhora importante no quesito. Com mais confiança e tendo ao seu lado um zagueiro mais qualificado, passou a ser mais ousado, cresceu tecnicamente e começou a encaixar mais passes nas entrelinhas, ligando bem mais o ataque e fazendo a ligação diretamente com os homens de frente.
A
imagem acima retrata o início da jogada do primeiro gol contra
o Montevideo Wanderers, nela podemos perceber como o passe do Manoel abre
um caminho nas entrelinhas do adversário, onde o Corinthians constrói a jogada
do gol.
Jogo propositivo e mais gente na área
A maior crítica em relação ao Corinthians sempre foi a dificuldade propor jogo, a pouca inspiração da equipe quando tinha a bola, um fator que melhorou bastante desde a parada.
Muito dessa melhora se deve a Pedrinho, que começou a deixar de lado o rótulo de “talismã” e começou a entender que é protagonista dentro da equipe. Juntamente com Fagner, forma o lado mais forte da equipe que ainda conta diretamente com a participação de Junior Urso que apresenta bastante para a triangulação pelo setor.
O fato do garoto ter começado a virar protagonista, também passa diretamente pelo entendimento maior dele sobre a função que exerce. Pedrinho nunca foi um ponta de drible ou propriamente um driblador, sempre foi um armador com capacidade e recursos muito grandes individualmente. Quando começou a entender isso, seu jogo cresceu. Hoje, temos um jogador mais coletivo, sem perder a individualidade, mas acrescentando um poder de criação melhor e entendendo que é de fato o cara que vai construir o jogo no ataque e acionar os pontas e os atacantes.
Um dos pontos fortes do nosso protagonista são os cortes para o meio, sempre buscando clarear a jogada. No lance acima, ele aciona Boselli no lançamento que resulta no gol de empate contra o Fortaleza.
Outra mudança importante foi a presença maior de jogadores na área para finalizar. Antes tínhamos uma equipe isolada, muitas vezes deixando o ataque brigar sozinho contra uma defesa fechada e que quase sempre não resultava em nada. Uma das diferenças nesse segundo semestre é um time que conta mais jogadores dentro da área adversária.
Hoje, o Corinthians busca sempre atacar a área do rival com pelo menos três jogadores. Além do atacante, Junior Urso tem um papel importante para ser o elemento surpresa, e a presença de um dos pontas também. Na imagem, Clayson é quem está junto a Love e Sornoza.
Já nessa imagem, Pedrinho é quem está lá com Love e Junior Urso.
As mudanças aconteceram. O Corinthians que tinha como média de finalizações certas uma baixíssima porcentagem de apenas 3,8%, viu seu número aumentar em mais de 50% depois da parada, subindo para quase 6%. Além de ter reduzido o número de finalizações certas sofridas para 16% (números do Footstats). Ou seja, entendemos que é possível sim ser mais ofensivo sem perder a qualidade defensiva e muito menos a organização, só precisávamos sair dessa caixinha que muitas vezes nos prende.
As melhoras são claras, porém, para que a evolução continue, algumas coisas ainda precisam ser revistas. A sequência ruim do Sornoza, a titularidade absoluta de Vágner Love são as principais delas. A pausa fez bem ao Corinthians, voltamos com evoluções, melhoras e o principal, recuperamos a confiança de alguns jogadores. Crescemos em muitas coisas e sem perder a organização e muito menos os fatores defensivos. Carille prometeu um time melhor depois da parada e vem entregando isso. Sem alarde, sem muito barulho, vamos criando nosso espaço novamente dentro do Campeonato Brasileiro.
Por Corinthians Scouts para a Redação da Central do Timão Twitter @sccpscouts
No último domingo (11), Dia dos Pais, Internacional e Corinthians se enfrentaram no Beira-Rio pela décima quarta rodada do Campeonato Brasileiro, sendo que o jogo terminou com o placar que começou, em 0x0. O técnico Fábio Carille escalou o Timão no 4-1-4-1 com os seguintes jogadores: Cássio; Michel Macedo, Manoel, Gil e Avelar; Gabriel; Pedrinho, Urso, Sornoza e Clayson; Vágner Love. No banco ele teve as seguintes opções: Caique, Filipe, Henrique, Carlos Augusto, Matheus Jesus, Ramiro, Régis, Mateus Vital, Everaldo, Jadson, Boselli e Gustagol.
PRIMEIRO TEMPO
Foi um primeiro tempo bem fraco do Corinthians e que
lembrou bastante o time antes da pausa. Nos primeiros 25 minutos o Timão subiu
a marcação para tentar roubar a bola no campo de defesa do Inter. Conseguiu
forçar o erro do adversário em alguns momentos, o problema foi que o Timão
parou nos seus próprios erros quando tentou fazer o gol.
Quando estava atacando, o Corinthians buscou bastante o lado direito com Michel, Pedrinho, Urso e Gabriel. Isso deixou bem clara a falta que Fagner faz para a equipe. Só no fim do primeiro tempo que o Coringão conseguiu criar uma chance real de gol com Junior Urso, que se enrolou na hora da finalização após chute de Clayson.
Alguns dos problemas do Corinthians na hora de criar as jogadas:
Sornoza mal no jogo
Clayson e Pedrinho saindo pouco das pontas
Jogadores longe um do outro na hora do contra ataque
Muitos erros de passes
Love mal na partida
Se o ataque deixou a desejar, a defesa foi muito bem. O Timão se defendeu de forma exemplar, onde a estratégia foi fechar o meio com o objetivo de forçar o Inter a jogar pelos lados e fazer o adversário ter que usar dos cruzamentos para tentar marcar o gol. Essa estratégia acabou consagrando a zaga corinthiana. Destaque para as boas partidas de Urso e Gabriel que foram importantes na defesa.
SEGUNDO TEMPO
O jogo continuou parecido com o que foi no primeiro tempo. O Corinthians continuou se defendendo para buscar o gol num contra ataque. A defesa continuou muito bem e cedendo poucos espaços para o Inter. Destaque especial para a dupla de zaga, formada por Gil e Manoel, ambos além de proteger bem a área, souberam lidar e neutralizar Paolo Guerrero.
O Corinthians tentou ter mais a bola na segunda etapa. Clayson e Pedrinho começaram a circular mais pelo campo e a ajudar na criação. Mesmo assim, o time continuou tendo dificuldades em criar algo contra a boa defesa do Inter. As melhores jogadas vieram via contra ataques, pois o adversário deu muitos espaços para o Timão puxar os contra golpes. E novamente a equipe esbarrou em erros individuais, destaque negativo para Vágner Love, quando tentava criar lances de gol.
As opções de Carille na hora das substituições mostraram
claramente que o treinador estava satisfeito com o empate no Sul. Ramiro e
Matheus Jesus entraram a fim de deixar o meio campo com maior poder defensivo,
enquanto que Everaldo no lugar Clayson acabou sendo uma troca de um ponta pelo
outro. Everaldo puxou alguns bons contra ataques, mas, deixou a desejar na hora
de finalizar as jogadas.
CONCLUSÃO
Empatar no Beira-Rio não é um resultado ruim, porém da maneira que foi jogo, ficou aquele gosto amargo que poderia ter vencido. O jogo mostrou que Sornoza e Love estão merecendo dar lugar a outros jogadores, que hoje o Corinthians tem uma defesa confiável e que Carille precisa repensar a postura do time em alguns momentos, pois ser conservador demais em alguns jogos grandes é o que está impedindo o Corinthians de entrar na vez na briga por mais um titulo Brasileiro.
Por Jhonata Souza do Corinthians Scouts para a Redação da
Central do Timão
@jhonny14souza @sccpscouts
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