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Há 33 anos, Ronaldo Giovaneli estreava pelo Corinthians

  • Por Matheus Fernandes/Redação Central do Timão

No dia 07 de fevereiro de 1988, Ronaldo Giovaneli estreiava pelo Corinthians. Ainda com 20 anos de idade, o goleiro fez sua primeira partida com a camisa do Timão em amistoso contra o São José. Na ocasião, o clube do Parque São Jorge empatou sem gols com o time de Porto Alegre.

De uma estreia em um amistoso, saiu outros 601 jogos. Desde 1998, Ronaldo mantém a marca de ser o terceiro jogador com mais partidas pelo Corinthians, atrás apenas de Luizinho, que tem 606 jogos, e Wladimir, que tem 802 jogos.

No final dos anos 70, Ronaldo chegou as categorias de base do Corinthians mas só em 1987 foi promovido ao profissional. Goleiro titular de 1988, Carlos estava machucado, e Valdir Peres foi dispensado. Foi então que, no Paulistão do mesmo ano, Ronaldo fez seu primeiro jogo oficial como titular, na vitória de 2×1 contra o São Paulo, e ainda pegou um pênalti.

Em toda sua trajetória pelo Corinthians, Ronaldo é tricampeão do Paulistão (1988, 1995 e 1997), campeão do Brasileirão (1990) e da Copa do Brasil (1995). Além dos títulos e de ser o terceiro jogador com mais jogos pelo Timão, o goleiro tem média de menos de um gol sofrido por partida (0,97).

Notícias do Corinthians

Há 25 anos, Corinthians vencia primeiro jogo da final da Copa do Brasil

Com gols de Viola e Marcelinho, Corinthians superou o forte Grêmio de Felipão

Foto: reprodução Jornal Lance

No dia 14 de junho de 1995, o Corinthians entrava no gramado do Pacaembu para disputar a final da Copa do Brasil, título ainda inédito na galeria do clube. O time, recheado de grandes nomes, como Viola, Ronaldo e Marcelinho Carioca, disputou a partida de ida em casa. Porém, não podia receber a Fiel em peso, já que parte do estádio estava interditada, rendendo apenas 25 mil pagantes.

O embate contra o time de Felipão não começou nada fácil. Copeira e organizada, a equipe gaúcha trazia em sua bagagem dois títulos da competição. O Corinthians estava em sua quarta edição no torneio e em sua primeira final. Entretanto, aos 40 minutos do primeiro tempo, o Timão tirou o peso da pressão, marcando o primeiro gol com Viola.

Já na segunda etapa, os tricolores foram para cima do Corinthians e conseguiram o empate, com gol de Goiano, aos 20. Logo seis minutos depois, brilhou a estrela de Marcelinho Carioca. O camisa seta marcou um golaço de falta e deu a vitória para o Timão. No jogo da volta, o alvinegro empataria fora de casa e ficaria com o primeiro título da Copa do Brasil em sua história.

Ficha técnica da partida
Corinthians 2×1 Grêmio
14 de junho de 1995
Estádio do Pacaembu
Copa do Brasil – Final – Jogo de Ida
Corinthians: Ronaldo, Vítor, Célio Silva, Henrique, Silvinho, Marcelinho Paulista, Bernardo (Ezequiel), Marcelinho Carioca, Souza, Viola e Fabinho (Elivélton). Técnico: Eduardo Amorim.
Grêmio: Danrlei, Arce, Rivarola, Luciano, Carlos Miguel, Dinho (Gélson), Adílson, Luís Carlos Goiano, Alexandre, Paulo Nunes (Vágner Mancini) e Jardel. Técnico: Luís Felipe Scolari.
Gols: Viola (49′), Luís Carlos Goiano (65′) e Marcelinho Carioca (71′).

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Craque Neto destaca a emoção de estar pela primeira vez no gramado da Arena Corinthians

Eterno “xodó da Fiel”, o ex-camisa 10 esteve na casa do Timão onde participou de live

Ele foi simplesmente “o cara” do primeiro título do Campeonato Brasileiro do Timão, conquistado em 1990. Craque Neto, ídolo da Fiel, homem de personalidade forte que sempre honrou o manto Alvinegro. O ex-jogador, que hoje é comentarista e apresentador de televisão, pisou na noite dessa quarta-feira (20), pela primeira vez no gramado da Arena Corinthians.

Neto é um dos maiores ídolos da história do Timão (Foto: Corinthians.com.br)

Craque Neto participou, juntamente com Milene Domingues, Ronaldo Giovanelli e Cássio de uma live para a Corinthians TV, canal oficial do clube no YouTube. No programa denominado “Fiel Em Campo”, o ex-meia falou sobre a emoção de estar na casa do Timão.

“A minha emoção foi de agradecimento. Sabe quando você chega dentro de uma igreja, ou de um lugar que é um santuário? Fiquei emocionado porque eu nunca tinha pisado no gramado, eu vi o quanto esse estádio é bonito”, disse o eterno camisa 10, que seguiu falando sobre a experiência vivida na noite de ontem (20).

“Eu gostaria que meus filhos estivesse comigo. Realmente eu fiquei muito feliz de entrar, pisar no gramado. E o seguinte, a ‘jogadorzada de hoje não pode errar um passe né!?'”, disse ressaltando a qualidade do campo da Arena Corinthians”, afirmou aquele que era especialista em passes e finalizações.

Neto defendeu o Corinthians em duas oportunidades: a primeira entre 1989 e 1993, quando foi o principal jogador do time na conquista do Brasileirão de 1990, e depois entre 1996 e 1997 quando participou do título Paulista.

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Notícias do Corinthians

Por Marcelo Becker/Central do Timão

Desejo de vencer: Ronaldo relembra títulos do Corinthians em 1995

Eterno camisa 1, o ídolo da Fiel relatou que elenco do Timão abriu mão de comemoração pela Copa do Brasil por preparação ideal para a Final do Paulista contra o maior rival

Em 1995 Ronaldo já era ídolo da Fiel após ter conquistado o Brasileirão inédito para o clube em 1990. Mas aquela temporada reservava ainda mais feitos importantes para o goleiro que foi um símbolo de sua geração: As conquistas da Copa do Brasil, contra o Grêmio, e do Paulista, diante do maior rival.

Ronaldo foi determinante as conquistas de 1995 (Foto: Corinthians.com.br)

O eterno camisa 1, participou na semana passada do quadro “#ResenhaAlvinegra”, na Corinthians TV, canal oficial do clube no YouTube. Na oportunidade ele falou sobre as conquistas do Timão e o desejo de vitória que aquele elenco tinha.

“A gente passou o ‘passado o trator’ no Grêmio, e já tínhamos perdidos dois campeonatos para o Palmeiras… A gente não poderia perder a terceira. Quando voltamos do Sul com a Copa do Brasil ia ter comemoração, mas o grupo não quis, a gente falou ‘vamos ganhar o Paulista em cima do Palmeiras”, afirmou o ex-goleiro, que seguiu cintando sobre a preparação para a final do estadual de 1995.

“Aí o Eduardo (Amorim, técnico corinthiano na época) falou: ‘É isso? Então vamos focar e ir para cima’. Foi marcante por termos conquistados dois títulos pesados no mesmo ano, e contra times fortes, Grêmio do Felipão e o Palmeiras do Carlos Alberto Silva”, disse Ronaldo, se referindo aos técnicos dos rivais naquela temporada.

As finais contra Grêmio e SEP

Em 1995, na final da Copa do Brasil, o Corinthians venceu os dois jogos contra o Grêmio. O primeiro por 2 x 1, no Pacaembu, com gols de Viola e Marcelinho Carioca. No jogo da volta, no estádio Olímpico, em Porto Alegre, o Timão fez 1 x 0,.Mais uma vez Marcelinho marcou.

Já no Paulistão os dois jogos foram na cidade de Ribeirão Preto. O primeiro duelo terminou 1 x 1, e Marcelinho fez o gol corinthiano. Na partida decisiva o clube do Parque São Jorge venceu por 2 x 1. Outra vez Marcelinho marcou, e Elivélton, já na prorrogação, definiu a vitória do título do Timão contra o maior rival.

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Por Marcelo Becker/Central do Timão

Ronaldo Giovanelli fala sobre título do Corinthians no Brasileirão de 1990

Goleiro citou Nelsinho Baptista como um dos grandes responsáveis pelo feito do Timão

No ano de 1990, o Corinthians conseguiu conquistar o seu primeiro titulo de âmbito nacional, o tão sonhado Brasileirão. Grandes jogadores ficaram marcados naquela conquistas, mas talvez um dos que mais estão ligados a este triunfo é Ronaldo Giovanelli, goleiro do Timão na época.

Corinthians foi campeão do Brasileirão de 1990, com Ronaldo no gol (Foto: Reprodução)

Em participação na #ResenhaAlvinegra, no YouTube do Corinthians TV, Ronaldo falou sobre o título. Para o ídolo da Fiel, as preleções do técnico Nelsinho Baptista antes dos jogos naquela temporada foram fundamentais na conquista corithiana.

“Eu lembro mais da união. Tinha o Nelsinho Baptista. Antes de começar a reunião de como o time iria jogar, ele sempre lembrou a gente: ‘Vocês vão marcar história, não pense só no que estamos fazendo aqui. Eu quero que cada um coloque na sua cabeça que vocês vão ser lembrados eternamente no Corinthians’”, disse Ronaldo, que continuou a falar sobre Nelsinho Baptista.

“O fato de ele bater nessa tecla, conforme a gente ia passando de fase, falando que a gente ia marcar história, foi isso que marcou. Tinha times até melhores que o nosso, mas não ganharam, e não iriam ganhar”, completou.

Ronaldo permaneceu no Timão por 10 anos, de 1988 a 1998, e acumulou cinco títulos, sendo eles: Paulistão (1988, 1995 e 1997), Brasileirão (1990) e Copa do Brasil (1995). Além disso, é o goleiro com mais partidas pelo Corinthians, no total de 602 jogos.

Por Matheus Fernandes / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Desabafo de Ronaldo Giovanelli viraliza em redes sociais – ouça o áudio

Mensagem viralizou em grupos de corinthianos através do whatsapp

Ronaldo Giovanelli não poupou críticas nem ao diretor de futebol Duílio Monteiro e ao presidente Andrés Sanches (Foto: Reprodução Youtube)

Ronaldo Giovanelli, um dos maiores ídolos da história centenária do Timão, colocou em um áudio de whatsapp toda a sua indignação com os erros da arbitragem ocorridos na partida de sábado (19) à noite, na Arena Corinthians, onde os árbitros tiveram atuação confusa que favoreceu o time do Cruzeiro.

Aos 25 minutos, o lateral Fagner tentou roubar a bola no meio e acabou dando um passe para Éderson do Cruzeiro, que estava sozinho atrás da zaga. O jogador do Cruzeiro saiu cara a cara com Walter, mas o auxiliar Luiz Cláudio Regazone levantou a bandeira e, consequentemente, a zaga do Corinthians parou. Como o passe veio de um jogador do Corinthians, o árbitro mandou a jogada seguir e Éderson teve tranquilidade para driblar Walter e marcar um gol ‘achado’ para o Cruzeiro, decretando a derrota corinthiana.

No áudio, o ex-goleiro do Timão e atual comentarista de futebol, reclama da falta de critério do uso da tecnologia, afirmando que o auxiliar da arbitragem interferiu no lance quando levantou a bandeirinha, induzindo a zaga do Corinthians ao erro, sendo que a orientação da CBF é que a arbitragem deixe o lance seguir até sua total concretização.

Além disso, uma suposta falta de Marllon em Fred causou anulação de um gol de Mateus Vital no segundo tempo. A falta não existiu e houve simulação do atacante Fred do Cruzeiro e o VAR não reviu o lance, prevalecendo a decisão equivocada do árbitro de campo, o carioca Bruno Arleu de Araújo.

Estou falando como ex-jogador, o bandeira levanta (a bandeirinha), ele mata todo mundo. Se teve um erro, tem que ser recapitulado. Do lance do Vital a gente aqui não viu nada, nenhuma falta. Não sei se sou a favor do VAR.”

Sobre o diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, ter participado da coletiva pós-derrota do Timão para o Cruzeiro, na noite de sábado (19), e não ter cobrado a CBF pelos erros cometidos em campo, o ídolo corinthiano não poupa críticas e cobra uma atitude mais firme da diretoria em relação aos erros de arbitragem da partida. Ronaldo também achou passiva a resposta que o diretor de futebol deu aos repórteres sobre a permanência do técnico Fábio Carille no comando da equipe.

Não sei se sou a favor de ser bonzinho. O Duílio tem que vir com o pé embaixo. O dirigente tem que chegar e falar: olha, aqui quem manda é o Andrés (Sanchez), ele (Carille) vai continuar… firme! Não pode chegar dessa forma de achar que está tudo bem, tudo bonitinho (…) Não está tudo bem. Aqui a gente faz o papel de otário, com VAR, com dirigentes querendo bancar uma coisa que está na vista de todo mundo, está tudo errado! Se você (Duílio) vem pra falar amém, não venha! Deixe que o treinador segura o rojão.”

Sobrou até para o presidente do Corinthians, Andrés Sanchez. Ronaldo deu a entender que a Fiel torcida se sente desamparada pela falta de voz e representatividade dos dirigentes do clube perante a CBF.

“O Andrés ou vai brigar com o VAR ou vai falar amém pro VAR?… Porque o torcedor está fazendo papel de otário. Hoje estou aqui no Camarote FielZone fazendo papel de otário vendo o jogo. Alguém tem que tomar uma providência. Aí vem o Duílio com palavrinhas e palavrinhas, isso aqui não é brincadeira! Tem que pelo menos honrar o torcedor que vem ao estádio.”

“Foi uma vergonha hoje. Ah o lance saiu lá detrás, o cara estava dormindo dentro da área, fingindo que estava machucado, levantou e fez o gol. Ou você vem pra trucar e falar a verdade, porque estamos cansados de conversinha.”

Ouça o áudio na íntegra:

(Créditos: Áudio viralizado no whatsapp – Autor Desconhecido)

Por Nágela Gaia

BLOG DO FIEL MOSQUETEIRO: Trabalho e Raça – a cara do Timão!

Zé Maria, Biro-Biro, Wilson Mano, Ronaldo Giovanelli, Tupãzinho, Zé Elias, Silvinho, Ralf e Jorge Henrique…

O que esses jogadores possuem em comum, além de todos já terem sido campeões com a camisa do Corinthians?

Os jogadores mais marcantes da história do nosso clube nem sempre são aqueles que passeavam talento extraordinário em campo. A raça sempre foi uma característica em jogadores que fizeram história no Timão.

Não que talento não seja importante, isso todo torcedor quer ver. Mas, talento para corintianos é secundário, e todos esses jogadores que citei acima (poderia citar muitos outros) tinham esse algo a mais, essa vontade de vencer e superar suas limitações.

Pouco tempo atrás, se falava que Alexandre Pato não daria certo aqui justamente por não ter esse perfil, e não deu.

Corinthians sempre foi um time identificado com o povo pela luta e por ser um time batalhador. E o Corinthians dessa última década, obviamente, não foge à característica! É uma das razões que podemos enumerar pelo Corinthians ser diferente dos demais e por sermos corintianos.

Dentre todos os jogadores desse elenco, um se destaca pela raça e entrega em campo: Romero.

Romero chegou em 2014, um ano após o grande investimento feito em Alexandre Pato, com o clube em má situação financeira e expectativa de promessa. Em pouco tempo virou um jogador achincalhado pela torcida. Todo torcedor que se prezasse criticava o Romero, acredito que até ele mesmo se criticava em alguns momentos. Era óbvio que ele não fazia boas partidas!

Foto: Miguel Schincariol

Mas a postura desse cara me faz respeitá-lo e defendê-lo. Em nenhum momento ele fugiu da raia, mesmo criticado nunca ficou de chinelinho, pediu para sair ou reclamou da reserva.

Muito pelo contrário, enquanto tomava bordoada da mídia e da torcida, ao invés de baixar a cabeça e desistir, ele continuou tendo fé e lutando para dar a volta por cima. Conquistou espaço, foi importante em títulos, e seria titular indiscutível hoje, não fosse sua situação contratual. Inegavelmente muito querido por grande parte da torcida e sempre aplaudido por aqueles que frequentam a Arena.

É zagueiro, volante, lateral, atacante, meia, centroavante. Corre o campo todo o quanto pode, até a perna pesar! E na boa, como criticar um cara desses?

Romero é o típico jogador Corintiano que marca história, conquista a torcida mais por sua humildade e luta, do que por talento. Com o tempo, a confiança foi vindo e até começou a arriscar mais jogadas de efeito, dando assistências, dribles e fazendo seus golzinhos. E além de tudo costuma crescer em clássicos!

Como esquecer as embaixadinhas contra a porcada?

Foto: Anderson Gores

Sou mais um time com 11 Romeros do que com 11 Patos.

Corinthians é um time com a cara do Romero: criticado, desacreditado, onde não se via qualidade e como Romero, com trabalho, sempre damos a volta por cima e conquistamos títulos, mesmo com todas as pauladas que chegam de todos os lados!

Jogadores talentosos são “fáceis” de se achar por aí, investe-se um dinheiro, traz e coloca para jogar! Mas, um jogador com o caráter do Romero é bem mais difícil de se ter à disposição. E para quem acha que caráter não ganha jogo, é só lembrar-se de nossa história.

E até onde consta, Romero nunca quis sair!

Dados de Romero pelo Corinthians:
222 jogos (estrangeiro com mais jogos)
107 Vitórias
58 Empates
57 Derrotas
38 gols (3o estrangeiro com mais gols)
4 títulos (estrangeiro com mais títulos ao lado de Freddy Rincon)
27 gols na Arena (artilheiro da Arena)

“Abençoada seja a garra demonstrada em cada lance disputado.
O suor e a alma que deixamos em campo a cada partida.
E saber que a palavra desistir não existe em nosso vocabulário.”


Trecho da oração Corintiana de Alex Miranda