- Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Em live comemorativa realizada na noite da última quarta-feira (01), o diretor de marketing do Corinthians, José Colagrossi Neto estabeleceu uma data para o retorno da torcida corinthiana à Neo Química Arena: dia 7 de novembro.
“Daqui a dois meses teremos público aqui (Neo Química Arena). O primeiro jogo do Corinthians com público está marcado para 7 de novembro”, afirmou o dirigente do Parque São Jorge.
Na ocasião, o Timão encara a equipe do Fortaleza, às 17h (Brasília), pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Após o compromisso em questão, o time de Sylvinho pisará nos gramados do estádio em mais quatro ocasiões nesta edição do Brasileirão – Cuiabá, Santos, Athletico-PR e Grêmio.
Há pouco menos de um mês, vale lembrar, a CBF publicou o Protocolo de Recomendações para Retorno do Público aos Estádios, documento que indica a possível volta do público aos estádios, em jogos válidos pela Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro.
Para que isso se concretize, no entanto, dependerá da aprovação das autoridades sanitárias locais. Além do mais, os torcedores terão que realizar o teste RT-PCR até três dias antes da partida, ou apresentar o teste ‘Pesquisa de Antígenos’, se feito em até dois dias antes do confronto.
Outra alternativa para entrar nas arquibancadas é estar vacinado com as duas doses da vacina ou ter tomado a dose única da vacina contra a Covid-19.
Desde que os casos Covid-19 do Brasil se intensificaram em março de 2020, os estádios foram fechados para os torcedores. O último duelo com a presença da Fiel Torcida aconteceu no dia 07 de março, quando o time empatou em 1×1 com o Novorizontino, no estádio Doutor Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte.
O prejuízo dos clubes se acumula. Em 2020, por exemplo, o Corinthians teve que repassar R$ 15 milhões ao fundo que administra a Neo Química Arena, que ficou sem público.
Desde que foi inaugurada em 2014, a Arena arrecadou um valor bruto de R$ 357,7 milhões (uma média de R$ 1,8 milhão por jogo), sendo R$ 220,3 milhões em valor líquido (R$ 1,1 milhão por partida). Há ainda custos mensais com a manutenção do estádio e gastos na realização das partidas sem público.
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