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Renê Júnior mostra gratidão ao Corinthians: “Não tenho o que reclamar, a torcida sempre me apoiou”

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Gil cumprimenta o ex-volante do Corinthians, Renê Júnior, em 2019. Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians.

Ex-Corinthians, Renê Júnior está na Chapecoense, mas parece não esquecer o tempo que passou como jogador do Timão. Em entrevista à “ESPN”, o volante relembrou a época em que foi contratado pelo clube alvinegro e teve uma boa sequência, mas acumulou lesões e não conseguiu voltar a jogar.

O jogador revelou uma mágoa na reta final da temporada de 2019, quando já estava recuperado e sem nenhuma contusão. Ele lamentou a falta de oportunidades no time antes de ser emprestado ao Coritiba, no ano passado, dizendo que 2020 poderia ser o ano em que daria a volta por cima.

Cheguei, vesti a camisa e fui bem. Infelizmente aconteceu das contusões, que foi onde magoava porque queria voltar a jogar e não conseguia. Infelizmente, quando voltava, machucava de novo, alguma coisa tinha em questão das cirurgias, alguns problemas no processo. Paciência, eu fui o maior prejudicado, infelizmente (…) O que me chateou foi quando eu já estava recuperado, no final de 2019, que foi onde eu poderia ser bem mais aproveitado, só que eu não tive oportunidade”, disse o jogador.

“Fiquei cinco meses treinando, fui para sete, oito jogos no banco e só entrei em um. Era um ano que eu poderia me reafirmar, estava voltando de contusão, zerado. Eu poderia ter feito alguns jogos e voltar diferente em 2020, mas não tive oportunidade, foi o que me magoou no Corinthians. Mas ali foi quem estava no comando, não sei se foi interno, paciência, já foi.”

Mesmo com chateações e mágoas, Renê Júnior mostrou ser grato ao Corinthians. Ele disse que sempre foi bem tratado por todos do clube e pelos torcedores. O volante também desejou sorte ao Timão.

“Mas assim, eu não tenho o que reclamar do Corinthians de tratamento, sempre fui muito bem tratado, pelo antigo presidente, Andrés, pelo Duilio… Sempre conversavam bastante comigo, sempre me deram moral, sempre me motivavam. Do clube eu não tenho o que reclamar, a torcida sempre me apoiou quando eu pude vestir a camisa, até hoje tenho o carinho do torcedor corinthiano. Do pessoal do clube (…) Desejo sorte ao Corinthians, sou muito grato por ter vestido a camisa deles e pelo carinho que recebi no tempo que estive lá, encerrou.

Renê Júnior chegou ao Corinthians sem custos em janeiro de 2018, para reforçar o time que havia sido campeão brasileiro em 2017, assinando contrato válido por três temporadas. Porém, como ele mesmo lamentou, conviveu com lesões e não conseguiu ter sequência na equipe. No total, o volante defendeu a camisa alvinegra em 13 jogos, marcou um gol e conquistou o Paulistão de 2018.

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Ex-volante do Corinthians é anunciado por clube da Série A e receberá apenas auxílio moradia

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Nesta terça-feira (31), a Chapecoense anunciou a contratação do ex-corinthiano Renê Júnior. Aos 31 anos, o volante estava sem clube desde o fim da última temporada, quando participou de apenas três jogos da campanha que culminou com o rebaixamento do Coritiba.

De acordo com o time catarinense, o jogador chega com contrato de produtividade e, de início, receberá apenas auxílio moradia até o fim de 2021 e terá um tempo maior para recuperar sua forma física ideal. Sua última partida oficial foi há um ano e, se conseguir recuperar o ritmo de jogo, seu vínculo será prorrogado para o próximo ano.

 Foto: Alessandra Seidel / ACF.

Renê Júnior chegou ao Corinthians em 2018, após fazer um bom Campeonato Brasileiro de 2017 com o Bahia. Com a camisa alvinegra, disputou apenas 13 jogos, marcou um gol e conquistou o Paulistão de 2018. Além dos três clubes já citados, o atleta também defendeu a Ponte Preta, o Santos e o Guangzhou Evergrande, da China.

É bom ressaltar que, em janeiro deste ano, o jogador entrou com uma ação na Justiça contra o Corinthians, pedindo o pagamento de R$ 8,3 milhões referentes a parte dos salários não recebidos no período em que esteve emprestado ao Coritiba e 29 contas de FGTS não depositados. Ele também alegou assédio moral e falta de seguro em seu nome, como manda a Lei Pelé.

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