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Vitória importante em 2011 e amistoso contra clube de Nova York: o 6 de julho do Corinthians

Em 2011, o Corinthians derrotou o Vasco pelo Brasileirão, e em 1930, enfrentou clube norte-americano em amistoso; veja as partidas

O dia 6 de julho não rende grandes finais ou exibições magistrais do Corinthians, porém, traz algumas histórias interessantes para o Fiel. Na data, o Timão venceu um jogo importante contra o Vasco, de virada, pelo Brasileirão de 2011. Além disso, recebeu o clube da colônia judaica no Parque São Jorge, lá em 1930.

Relembre os confrontos:

Corinthians 2×1 Vasco – 2011

Jogadores comemoram gol contra o Vasco, 2011.
Foto: © Daniel Augusto Jr. / Fotoarena

No Brasileirão de 2011, Corinthians e Vasco brigaram até o final pelo título do torneio. Assim, essa vitória ainda na oitava rodada fez toda a diferença. O time carioca vinha para o jogo já com o título da Copa do Brasil e com a reestreia de um ídolo: Juninho Pernambucano.

Logo aos três minutos de jogo, Juninho marcou um golaço de falta. Porém, o Corinthians foi atrás do empate. 20 minutos depois, Ralf conseguiu. O Timão ainda construiu a virada no primeiro tempo, com gol de Paulinho. Assim, ao final dessa rodada, mesmo com um jogo a menos, o Corinthians se consolidava na liderança do Brasileiro.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 2×1 Vasco
6 de julho de 2011
Estádio do Pacaembu
Campeonato Brasileiro
Árbitro: Leandro Pedro Vuaden
28453 pagantes
Corinthians: Júlio César, Weldinho, Wallace, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Danilo (Alex), Willian (Sheik), Jorge Henrique (Edenílson) e Liedson. Técnico: Tite.
Vasco: Fernando Prass, Fagner, Dedé, Anderson Martins, Márcio Careca, Rômulo, Juninho Pernambucano (Allan), Felipe, Diego Souza (Bernardo), Éder Luís (Leandro) e Alecsandro. Técnico: Ricardo Gomes.
Gols: Juninho (3′), Ralf (23′) e Paulinho (42′).

Corinthians 5×1 Hakoah – EUA – 1930

Equipe do Corinthians em 1930.
Foto: Arquivo Corinthians

No dia 6 de julho de 1930, o Corinthians entrou no gramado da Fazendinha para enfrentar o Sport Club Hakoah New York. O Hakoah era um clube da comunidade judaica de Nova York, que contava com diversos jogadores europeus em seu plantel. Na Áustria também havia uma agremiação parecida, o Hakoah Viena.

Equipe do Hakoah, 1925.
Foto: s-port.de/ussoccerhistory

Com um show de Rato, o Corinthians derrotou os norte-americanos por 5×1. Após vencer o Palestra e o São Paulo, o Timão ficou com a Taça All Stars Hakoah I. F. B.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 5×1 Hakoah – EUA
6 de julho de 1930
Estádio Alfredo Schüring (Parque São Jorge)
Amistoso Internacional
Árbitro: William Rowlands
15000 pagantes
Corinthians: Tuffy, Grané, Del Debbio, Nerino, Guimarães, Munhoz, Filó, Apparício, Gambinha, Rato e De Maria. Técnico: Virgílio Montarini.
Hakoah-EUA: Fischer, McMullan, Sternberg, Mahrer, Druker, Schneider, Nemes, Heisler, Grunfeld, Wortmann e Gruenval.
Gols: Gruenval, Gambinha (3′), Filó (48′), Rato (70′ e 78′) e De Maria (85′).

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

35 anos sem José Castelli, o Rei dos Dribles, ou simplesmente, Rato

Italiano, pequenino, habilidoso, muito ágil e filho do terrão corinthiano, José Castelli, o Rato, subiu ao profissional em 1921, com 17 anos de idade e se tornou um dos maiores ídolos do Corinthians no início de sua história. Só alcançou a titularidade definitiva na equipe, em 1927, quando formou o ataque tricampeão paulista.

(Foto: Reprodução)

Por conta de seus dribles desconcertantes e sempre objetivos com a perna esquerda, também ganhou o apelido de “O Rei do Drible”. Em 1927, com a chegada do ponta-esquerda De Maria, formou uma ala esquerda que infernizava as defesas adversárias. Foi o primeiro meia a se tornar ídolo da Fiel.

Sua saída para a Lazio da Itália, juntamente com Del Debbio, Filó e De Maria em 1931, desestruturou a equipe e debelou a pior crise da história do clube até então. No final 1933, Rato retorna e em 1937 vai para a Portuguesa Santista onde se aposenta como jogador.

Rato instruindo a base em um dos campos de terra do Parque São Jorge, no começo dos anos 70. Foto: Revista “Grandes Clubes Brasileiros – Corinthians”

Após parar de jogar, iniciou sua carreira como técnico e durante três décadas comandou o Corinthians em diversos períodos. Sob o seu comando foram 273 jogos, sendo 173 vitórias, 46 empates e apenas 54 derrotas.

Mas sua paixão era revelar jogadores. Trabalhou nas categoriais de base do Corinthians por mais de 20 anos. Suas peneiras eram famosas e revelaram craques como o goleiro Cabeção, Roberto Belangero, Luizinho, Rivellino, Nei, Luis Carlos Gualter, Idário e tantos outros nomes importantes da história do Timão.

Rato e Neco, outro ídolo corinthiano (Foto: Reprodução)

Como jogador, sagrou-se duas vezes tricampeão paulista (1922/23/24 e 1928/29/30).
Fez parte do time que conquistou o título de Campeão dos Campeões em 1930. 

Como técnico foi bicampeão paulista de 1951/52 e Campeão do Torneio Rio-São Paulo em 1953. Campeão da Pequena Taça do Mundo e em 1954 bicampeão do torneio Rio-São Paulo.

Time Master do Corinthians em 1962 Grané, José I, Del Debbio, Guimarães e Almeida; Américo, Apparício, Gambinha, Rato e Ratto II (Antônio Castelli). (Foto: Twitter/CorinthiansCultural)

Rato faleceu em 26 de setembro de 1984, na cidade de São Paulo, com 81 anos de idade.

Nome: José Castelli – Rato
Nascimento: 10/08/1903 – São Paulo – SP
Falecimento: 26/09/1984 – São Paulo – SP
Posição: Ponta e meia-esquerda
Período em que jogou no Corinthians: 15 anos (de 1921 a 1931 e de 1933 a 1937)
Período em que treinou o Corinthians: 1942 a 43, 1944, 1951 a 54, 1958, 1959, 1960, 1961, 1962, 1963.
Jogos (como treinador): 273 (173 V, 46 E, 54 D)
Jogos (como jogador): 200
Gols: 67
Títulos como jogador: 6 Campeonatos Paulista (1922/23/24/28/29 e 30)
Títulos como técnico: 2 Campeonatos Paulistas (1951 e 1952) e 1 Torneio Rio-São Paulo (1953)

Por Redação da Central do Timão

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