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Caso Rafael Ramos: STJD adia julgamento de atleta do Corinthians

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Na última semana, o STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) havia divulgado que o julgamento de Rafael Ramos por um suposta injúria racial contra Edenílson, do Internacional, seria nesta terça-feira (30). No entanto, o processo saiu temporariamente de pauta e foi adiado.

O motivo do adiantamento se deu por conta de Daniel Bialski, advogado do português, alegar que não poderia comparecer à audiência nesta semana por conta de compromissos pessoais. Uma nova data ainda não foi decidida.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O jogador foi denunciado com base no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). Caso seja condenado pelo STJD, Rafael Ramos pode ser punido com uma suspensão de cinco a dez partidas, além de uma multa que varia entre R$ 100 e R$ 100 mil. Na Justiça Comum, o lateral-direito foi indiciado pelo delegado da Polícia do Rio Grande do Sul responsável por apurar o caso, Roberto Sahagoff.

É válido destacar que, no laudo realizado pelo STJD, o alvinegro foi acusado de ter chamado o atleta colorado de macaco. No entanto, a defesa do jogador afirma que Antônio Cesar Morant Braid, que fez o laudo, é “alvo de denúncias e investigações em andamento no Ministério Público da Bahia pela suposta prática de atos ilegais e contrários aos princípios básicos da administração pública”, algo que precisa ser investigado antes que o processo continue.

O que diz o artigo 243-G do CDJB:

“Praticar ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência:

PENA: suspensão de cinco a dez partidas, se praticada por atleta, mesmo se suplente, treinador, medico ou membro da comissão técnica, e suspensão pelo prazo de cento e vinte a trezentos e sessenta dias, se praticada por qualquer outra pessoa natural submetida a este Código, além de multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais).

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Corinthians se pronuncia após delegado dizer que irá indiciar Rafael Ramos mesmo com laudo inconclusivo

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Na última quinta-feira (9), o delegado Roberto Sahagoff, da Polícia do Rio Grande do Sul, afirmou que irá indiciar Rafael Ramos, do Corinthians, pelo crime de injúria racial. Apesar disso, segundo Alessandro, o lateral alvinegro tem consciência de que não fez nada de errado.

Rafael Ramos está muito tranquilo, muito seguro, ele sabe todos os passos dos nossos advogados. As perícias, os laudos, acho que se houvesse algo mais efetivo para se estabelecer, já estaria na mesa. Vai nos ajudar muito ainda dentro de campo“, comentou o dirigente nesta sexta-feira (10), em coletiva de imprensa realizada no CT Dr. Joaquim Grava.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Roberto de Andrade, diretor do futebol alvinegro, se pronunciou sobre o caso e colocou como absurda a continuidade da caso, visto que o Timão contratou duas perícias que afirmaram que Rafael Ramos não disse a palavra “macaco”.

Primeiro que nós não somos advogados, o nosso advogado está cuidando disso. Eu, particularmente, acho um absurdo, porque o fato de o laudo seja inconclusivo não aponta que ele disse ou não disse, fica uma palavra contra a outra. Mas o Corinthians contratou duas perícias, uma forense, e deram que o Rafael nunca disse a palavra macaco. Eu espero que isso se resolva o mais rápido possível, porque é um desgaste muito grande para os dois. Os dois laudos contratados têm valor forense também, pode ser que o delegado também tenha se antecipado“, afirmou o gerente de futebol alvinegro.

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Rafael Ramos será indiciado por injúria racial mesmo após laudo inconclusivo, diz delegado

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O delegado Roberto Sahagoff, da Polícia do Rio Grande do Sul, afirmou que irá indiciar Rafael Ramos, do Corinthians, pelo crime de injúria racial. O meio-campista Edenilson, do Internacional, acusa o lateral-direito de tê-lo chamado de “macaco” no empate por 2 x 2 entre as equipes, em 14 de maio.

Em entrevista ao SBT, Sahagoff disse que o laudo inconclusivo do Instituto Geral de Perícias, que foi entregue à Polícia Civil na última quarta-feira, não é o único elemento que será utilizado para a apuração do caso. De acordo com o delegado, “há indícios suficientes” de que Rafael Ramos cometeu injúria racial contra Edenilson.

Edenilson, do Internacional, acusa Rafael Ramos, do Corinthians, de tê-lo chamado de “macaco”. Foto: Silvio Avila/Getty Images.

“O laudo do IGP não nos vincula, não vincula o resultado com a decisão da polícia. Tanto que nós vamos concluir o inquérito entendendo que houve crime de injúria. Há indícios suficientes da prática de um crime de injúria racial. Com esses elementos indiciários, vamos finalizar o inquérito, declarou o delegado.

O laudo do Instituto Geral de Perícias é o oficial do caso. O documento analisou vídeos do momento em que o português teria ofendido o jogador colorado. Foram extraídos 41 frames do maior destes vídeos, mas, mesmo assim, não foi possível identificar as palavras que foram proferidas pelo corinthiano através de leitura labial.

Agora, os documentos serão encaminhados ao Ministério Público com pedido de indiciamento. O MP será o responsável por decidir se dará ou não prosseguimento ao caso na Justiça. Há a possibilidade de o órgão arquivar o inquérito por falta de provas contra Rafael Ramos.

Relembre o caso

Após o empate por 2 x 2 entre Corinthians e Internacional no Beira-Rio, há pouco mais de duas semanas, Rafael Ramos afirmou que Edenilson acabou entendendo errado a frase “mano, caralh*”. O defensor chegou a ser preso em flagrante, mas acabou sendo solto após pagamento de fiança de R$ 10 mil. Já o jogador colorado disse que “sabe o que ouviu”.

O Timão chegou a contratar uma primeira perícia para apurar a acusação contra o português. Essa leitura labial apontou que não houve ofensa racial por parte do defensor. De acordo com os peritos, segundo as imagens analisadas, não é possível que a letra “m”, inicial da palavra “macaco”, tenha sido pronunciada pelo lateral-direito, independentemente do sotaque português do atleta.

Na semana passada, um outro laudo contratado pelo Corinthians, desta vez emitido pela empresa The Perfect Link Forensics, especializada em perícia forense, disse que o lateral-direito não cometeu injúria racial contra o meio-campista. De acordo com a perícia, o corinthiano disse a expressão “f…, mano, c…”, que conta com oito sílabas e oito fonemas. Edenilson diz ter ouvido a frase “f…, macaco”, que possui seis sílabas e seis fonemas.

No último dia 31, Rafael Ramos prestou depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e voltou a negar a utilização da palavra “macaco”. Já Edenilson depôs na última segunda-feira, 6, e manteve sua versão contra o jogador alvinegro.

No âmbito esportivo, o lateral-direito pode ser enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A punição para atos discriminatórios varia de cinco a dez jogos, com multa de até R$ 100 mil.

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Notícias do Corinthians

Edenilson altera nome em rede social após perícia alegar que não é possível identificar o que disse Rafael Ramos

  • Por Caio Coelho / Redação da Central do Timão

O volante Edenilson, do Internacional, se manifestou nas redes sociais após a divulgação do laudo oficial de leitura labial, realizado pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) do Rio Grande do Sul para apurar a acusação de injúria racial registrada contra Rafael Ramos. O documento de 40 páginas conclui que não é possível identificar o que foi dito pelo jogador do Corinthians.

Em sua conta oficial no Instagram, Edenilson publicou uma foto nos stories com o punho erguido e uma mensagem: “Não iriam nos calar? Já nos calaram. Se ofendidos aceitem, engulam a seco. Finjam que não escutaram, é uma luta desleal, é uma luta inconclusiva“.

Foto: Reprodução/Instagram

Além disso, Edenilson também alterou seu nome na “biografia” do perfil para “Macaco Edenilson Andrade dos Santos” e arquivou todas as suas publicações.

Foto: Reprodução/Instagram

O laudo solicitado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul não conseguiu identificar o que Rafael Ramos disse a Edenilson em 14 de maio, no Beira-Rio, no empate por 2 x 2 entre Corinthians e Internacional. O jogador colorado acusa o lateral-direito de tê-lo chamado de “macaco”. Depois do jogo, o atleta corinthiano foi detido em flagrante pela polícia por injúria racial e liberado após pagar fiança de R$ 10 mil.

O documento do Instituto Geral de Perícias foi entregue nesta quarta-feira, 8, como sequência do caso no âmbito criminal. Segundo nota divulgada pelo IGP, a maior parte dos gestos que compõem a fala de Rafael Ramos ocorrem na “porção interna da cavidade oral”.

Por essas razões, é impróprio que a perícia criminal oficial do Estado afirme, com responsabilidade do ponto de vista processual e científico, o que foi proferido pelo jogador na cena questionada“, diz o texto.

De acordo com a Polícia Civil, quatro vídeos foram enviados para análise, e o maior deles foi selecionado para melhora da qualidade da imagem. Foram extraídos 41 frames deste vídeo, mas, mesmo assim, não foi possível decifrar as palavras proferidas pelo português por meio de leitura labial. As imagens não apresentam os elementos necessários para definir se houve ou não ofensa racial por parte de Rafael Ramos.

O inquérito será encaminhado para o Ministério Público (MP) sem nenhum pedido de indiciamento contra o jogador do Corinthians. A partir disto, o MP deve decidir se dará prosseguimento ao caso na Justiça ou não.

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Perícia solicitada pela Polícia Civil do RS não identifica o que Rafael Ramos disse a Edenilson

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Um laudo solicitado pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul não conseguiu identificar o que Rafael Ramos disse a Edenilson em 14 de maio, no Beira-Rio, no empate por 2 x 2 entre Corinthians e Internacional. O jogador colorado acusa o lateral-direito de tê-lo chamado de “macaco”. O documento do Instituto Geral de Perícias foi entregue nesta quarta-feira, 8, como sequência do caso no âmbito criminal.

De acordo com a Polícia Civil, quatro vídeos foram enviados para análise, e o maior deles foi selecionado para melhora da qualidade da imagem. Foram extraídos 41 frames deste vídeo, mas, mesmo assim, não foi possível identificar as palavras que foram proferidas pelo português através de leitura labial. As imagens não apresentam os elementos necessários para definir se houve ou não ofensa racial por parte de Rafael Ramos.

Edenilson, do Internacional, acusa Rafael Ramos, do Corinthians, de tê-lo chamado de “macaco”. Foto: Silvio Avila/Getty Images.

Na última semana, um laudo contratado pelo Corinthians e emitido pela empresa The Perfect Link Forensics, especializada em perícia forense, disse que o lateral-direito não cometeu injúria racial contra o meio-campista. De acordo com a perícia, o corinthiano disse a expressão “f…, mano, c…”, que conta com oito sílabas e oito fonemas. Edenilson diz ter ouvido a frase “f…, macaco”, que possui seis sílabas e seis fonemas.

Relembre o caso

Após o empate por 2 x 2 entre Corinthians e Internacional no Beira-Rio, há pouco mais de duas semanas, Rafael Ramos afirmou que Edenilson acabou entendendo errado a frase “mano, caralh*”. O defensor chegou a ser preso em flagrante, mas acabou sendo solto após pagamento de fiança de R$ 10 mil. Já o jogador colorado disse que “sabe o que ouviu”.

O Timão chegou a contratar uma primeira perícia para apurar a acusação contra o português. Essa leitura labial apontou que não houve ofensa racial por parte do atleta corinthiano. De acordo com os peritos, segundo as imagens analisadas, não é possível que a letra “m”, inicial da palavra “macaco”, tenha sido pronunciada pelo lateral-direito, independentemente do sotaque português do atleta.

No último dia 31, Rafael Ramos prestou depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e voltou a negar a utilização da palavra “macaco”. Já Edenilson depôs na última segunda-feira, 6, e manteve sua versão contra o jogador alvinegro. No âmbito esportivo, o lateral-direito pode ser enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A punição para atos discriminatórios varia de cinco a dez jogos, com multa de até R$ 100 mil.


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Edenilson depõe e mantém versão contra Rafael Ramos; inquérito deve se estender por mais 35 dias

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O meio-campista Edenilson, do Internacional, foi até a sede do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) nesta segunda-feira, 6, para prestar depoimento em inquérito que apura a acusação do jogador colorado contra Rafael Ramos, do Corinthians. Ele manteve sua versão de que o lateral-direito o teria chamado de “macaco” no empate por 2 x 2 entre as equipes, em 14 de maio.

“O depoimento do Edenilson demorou cerca de 30 minutos, depois tem a checagem do material, para ver se estava de acordo com o que ele falou. Deixamos ele muito à vontade, garantimos a ampla defesa, os advogados dele acompanharam, o advogado do Rafael também presenciou o depoimento”, declarou Paulo Feuz, auditor-relator do caso, ao “Globo Esporte”.

Edenilson, do Internacional, acusa Rafael Ramos, do Corinthians, de tê-lo chamado de “macaco”. Foto: Silvio Avila/Getty Images.

Paulo Feuz descartou a possibilidade da realização de uma acareação entre Edenilson e Rafael Ramos. Ele também acredita que o inquérito se estenderá por mais 35 dias, podendo demorar “um pouquinho mais”.

“Para ter uma acareação, só se tivéssemos muita dúvida. O problema aqui é saber exatamente o que foi falado, não é colocando um de cara para o outro que traria grande resultado para o processo (…) Queremos acabar no prazo legal, em torno de 30, 35 dias, mas como tem uma prova de perícia labial que não depende muito da gente, pode ser que tenha uma demora, um pouquinho mais. Nós teremos a perícia oficial, do tribunal”, disse.

Já o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, disse que o lateral-direito gravou em vídeo a frase que alega ter dito ao meio-campista. O português depôs ao órgão na última terça-feira, 31 de maio. “Pelo pouco de experiência que eu tenho, será exatamente a leitura labial, vai pegar o vídeo do VAR que foi solicitado, fizemos também uma gravação do Rafael Ramos falando a frase (que ele alega ter falado em campo). E o perito, com as técnicas dele, vai dizer se houve ou não a palavra “macaco”’, declarou Piacente.

Na última sexta-feira, um laudo emitido pela empresa The Perfect Link Forensics, especializada em perícia forense, diz que Rafael Ramos não cometeu injúria racial contra Edenilson. De acordo com o laudo, o corinthiano disse a expressão “f…, mano, c…”, que conta com oito sílabas e oito fonemas. Edenilson diz ter ouvido a frase “f…, macaco”, que possui seis sílabas e seis fonemas.

No âmbito esportivo, Rafael Ramos pode ser enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A punição para atos discriminatórios varia de cinco a dez jogos, com multa de até R$ 100 mil. O lateral-direito também se defende na esfera criminal, em investigação conduzida pela Polícia Civil de Porto Alegre.

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Laudo de perícia forense diz que Rafael Ramos não cometeu injúria racial contra Edenilson

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Um laudo emitido pela empresa The Perfect Link Forensics, especializada em perícia forense, diz que o lateral-direito Rafael Ramos, do Corinthians, não cometeu injúria racial contra o meio-campista Edenilson, do Internacional. O jogador colorado acusa o português de tê-lo chamado de “macaco” no empate por 2 x 2 entre as equipes, em 14 de maio.

De acordo com o laudo contratado pelo Corinthians, Rafael Ramos disse a expressão “f…, mano, c…”, que conta com oito sílabas e oito fonemas. Edenilson diz ter ouvido a frase “f…, macaco”, que possui seis sílabas e seis fonemas. As informações foram inicialmente divulgadas pela “Gazeta Esportiva”.

Edenilson, do Internacional. acusa Rafael Ramos, do Corinthians, de tê-lo chamado de “macaco”. Foto: Silvio Avila/Getty Images.

“A comparação entre os fonemas de ambas as expressões demonstra, além da diferença de extensão da pronúncia (dois fonemas a mais), diferença de tonicidade, sobretudo na segunda palavra, pois o segundo fonema da palavra ‘macaco’, o fonema ‘ka’ é tônico, diferentemente do segundo e último fonema da palavra ‘mano’, o fonema ‘nu’, que é átono”, diz o laudo.

“A análise do vídeo em câmera lenta, somada à análise dos vocábulos pôde comprovar que o que foi pronunciado pelo atleta Rafael Antônio Figueiredo Ramos foi de fato a expressão que este alegou ter pronunciado, ou seja: ‘F… mano, c…’ e não a expressão que o atleta Edenílson Andrade dos Santos julga ter ouvido: ‘F…, macaco’.”

A perícia da empresa The Perfect Link Forensics tem 44 páginas e foi elaborada na última quinta-feira, 2 de junho. Na segunda-feira, 30 de maio, Rafael Ramos foi até a sede do Superior Tibunal de Justiça Desportiva (STJD) para prestar depoimento sobre o caso. De acordo com o advogado do jogador, Daniel Bialski, o lateral-direito voltou a negar a utilização do termo.

No âmbito esportivo, Rafael Ramos pode ser enquadrado no artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A punição para atos discriminatórios varia de cinco a dez jogos, com multa de até R$ 100 mil. O lateral-direito também se defende na esfera criminal, em investigação conduzida pela Polícia Civil de Porto Alegre.

Relembre o caso

Após o empate por 2 x 2 entre Corinthians e Internacional no Beira-Rio, há pouco mais de duas semanas, o português afirmou que o meio-campista acabou entendendo errado a frase “mano, caralh*”. O defensor chegou a ser preso em flagrante, mas acabou sendo solto após pagamento de fiança de R$ 10 mil. Já o jogador colorado disse que “sabe o que ouviu”.

O Corinthians chegou a contratar uma primeira perícia para apurar a acusação contra Rafael Ramos. Essa leitura labial apontou que não houve ofensa racial por parte do atleta corinthiano. De acordo com os peritos, segundo as imagens analisadas, não é possível que a letra “m”, inicial da palavra “macaco”, tenha sido pronunciada pelo lateral-direito, independentemente do sotaque português do atleta.

Enquanto o caso é analisado pelas autoridades, o técnico Vítor Pereira vem relacionando o jogador normalmente. No último domingo, 29, Rafael Ramos foi titular do Corinthians no empate por 1 x 1 com o América-MG, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. Ele também deve ser titular no próximo compromisso da equipe, contra o Atlético-GO, neste sábado, 4 de junho, às 20h30, em Goiânia.

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Laudo de leitura labial de Rafael Ramos em suposta injúria racial deve ser entregue até sexta

  • Por Caio Coelho / Redação da Central do Timão

O laudo da perícia de leitura labial do suposto ato de injúria racial de Rafael Ramos, lateral-direito do Corinthians, contra o volante Edenilson, do Internacional, no empate entre as equipes por 2 x 2, no Estádio Beira-Rio, deverá ser entregue pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP) até a próxima sexta-feira (03).

Segundo a delegada Ana Luiza Caruso, da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Porto Alegre, a polícia solicitou à Rede Globo as imagens originais para encaminhar ao IGP, devido ao fato de que as autoridades só possuíam cópias. A informação foi confirmada pela advogada ao Globo Esporte.

Foto: Silvio Avila/Getty Images 

Na última terça-feira (31), os documentos foram entregues, sendo o prazo estipulado para a conclusão do laudo na próxima sexta-feira (03).

Nesta semana, o lateral-direito Rafael Ramos prestou depoimento na sede do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-SP). Ramos voltou a negar as supostas ofensas contra Edenilson.

Contratado pelo Corinthians para conduzir a defesa do atleta na esfera desportiva, o advogado Daniel Bialski afirmou após o depoimento que a expressão dita por Rafael Ramos foi “mano, caralho”.

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STJD marca depoimento de Rafael Ramos em inquérito que apura suposta injúria racial contra Edenilson

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) marcou o depoimento do lateral-direito Rafael Ramos, do Corinthians, para esta terça-feira, 31. O meio-campista Edenilson, do Internacional, acusa o português de tê-lo chamado de “macaco” no confronto entre equipes no último dia 14, em Porto Alegre. O corinthiano dará sua versão sobre o caso.

O depoimento de Rafael Ramos é parte do inquérito conduzido pelo órgão para apurar se houve ou não injúria racial por parte do lateral-direito. Ele estará na sede do Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP). Edenilson, por sua vez, dará sua versão ao auditor Paulo Feuz na próxima segunda-feira, 6 de junho.

Edenilson, do Internacional, acusa Rafael Ramos, do Corinthians, de tê-lo chamado de “macaco”. Foto: Silvio Avila/Getty Images.

Após o empate por 2 x 2 entre Corinthians e Internacional, há pouco mais de duas semanas, Rafael Ramos negou que teria cometido injúria racial contra Edenilson. O português afirmou que o meio-campista acabou entendendo errado a frase “mano, caralh*”. O defensor chegou a ser preso em flagrante, mas acabou sendo solto após pagamento de fiança de R$ 10 mil. Já o jogador colorado disse que “sabe o que ouviu”.

O Corinthians chegou a contratar uma perícia para apurar a acusação contra Rafael Ramos. Essa leitura labial apontou que não houve ofensa racial por parte do atleta corinthiano. De acordo com os peritos, segundo as imagens analisadas, não é possível que a letra “m”, inicial da palavra “macaco”, tenha sido pronunciada pelo lateral-direito, independentemente do sotaque português do atleta.

Enquanto o caso é analisado pelas autoridades, o técnico Vítor Pereira vem relacionando o jogador normalmente. No último domingo, 29, Rafael Ramos foi titular do Corinthians no empate por 1 x 1 com o América-MG, na Neo Química Arena, pelo Brasileirão. Ele atuou os 90 minutos.

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Vítor Pereira sobre a denúncia de injúria racial: “Acredito no Rafael e acredito no Edenílson”

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Corinthians e Internacional empataram por 2 x 2 neste sábado (14), em jogo que ficou marcado pela acusação de injúria racial de Edenílson contra Rafael Ramos. Vítor Pereira, opinou sobre o assunto e defendeu ambos os lados.

Eu acredito nas pessoas. Eu acredito no Rafael (Ramos) e naquilo que ele me disse, até porque pela educação do Rafael eu acho praticamente impossível ele ter um comportamento como o Edenílson disse que ele teve. Falei também com o Edenílson e acredito nele“, comentou o profissional na coletiva de imprensa.

Vítor Pereira na partida contra o Internacional | Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O técnico alvinegro aproveitou para falar sobre a diferença entre o português de Portugal e o do Brasil, o que pode ter gerado uma confusão entre o que foi falado por Rafael Ramos e o que Edenílson entendeu.

Eu pensei que o brasileiro e o português fossem a mesma língua, mas não são. Eu sento no meio de brasileiros e não entendo metade do que eles falam, nós (portugueses) temos expressões que os brasileiros também não entendem. O Rafael me disse que não tem dúvidas do que disse, e que o Edenílson percebeu outra coisa. Portanto, acredito no Rafael e acredito no Edenílson. Eu não conheço o Edenílson, mas parto do pressuposto de que ele é honesto e verdadeiro no que diz, mas pode ter entendido errado“, afirmou Vítor Pereira.

É válido destacar que, após Edenílson registrar queixa, as autoridades estão cuidando do caso e o inquérito ainda não foi concluído.

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Jornais portugueses repercutem acusação de injúria racial contra Rafael Ramos

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Na noite deste sábado (14), a partida entre Corinthians e Internacional, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, ficou marcada pela acusação de injúria racial de Edenílson contra Rafael Ramos. O ocorrido teve grande repercussão nacional e internacional, com os jornais de Portugal, país natal do lateral-direito alvinegro, falando sobre o caso.

Alguns periódicos destacaram a acusação feita pelo meio-campista colorado, enquanto outros deram mais atenção para a prisão em flagrante do jogador corinthiano, que posteriormente prestou depoimento e foi liberado após pagamento de fiança de R$ 10 mil.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

O episódio repercutiu tanto em jornais esportivos, como “A Bola”, “Mais Futebol” e “Record”, quanto em diários que tratam de diversos assuntos, como “Diário Notícias” e “Correio da Manhã”.

Após Edenílson registrar queixa, o caso segue em investigação pelas autoridades. O Corinthians e o Internacional se pronunciaram por meio de nota oficial e aguardam o esclarecimento dos fatos.

Confira as manchetes de alguns jornais portugueses citados:

Mais Futebol: “Rafael Ramos preso, Corinthians paga fiança e jogador português explica-se”

A Bola: “A grave acusação do jogador do Internacional a Rafael Ramos”

Diário Notícias: “Rafael Ramos detido por alegados insultos racistas a jogador do Internacional”

Correio da Manhã: “Rafael Ramos detido no final do jogo do Corinthians”

A Bola: “A reação de Vítor Pereira e do Corinthians ao caso de Rafael Ramos”

Record: “Rafael Ramos detido no final do jogo do Corinthians: português fala em mal-entendido”

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