- Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão
Na última terça-feira, 11, o Corinthians recebeu o Universitario-PER pelos playoffs das oitavas de final da Sul-Americana. Durante o jogo, contudo, o preparador físico do time visitante foi detido por supostamente cometer racismo contra a torcida do Timão. Por conta disso, ele permaneceu na capital paulista após o confronto.
Sebastian Avellino Vargas, o acusado, passou por uma audiência ontem, dia 12, e foi decidido que seria preso de forma preventiva, até a ocorrência de seu julgamento. Nesta quinta, contudo, imagens que comprovam o ato racista passaram a circular nas redes sociais, onde ele imita um macaco – veja abaixo.
Em janeiro deste ano, o Governo Federal sancionou a Lei 14.532, que tipifica a injúria racial como crime de racismo – que já era considerado delito no país pela Lei 7.716, de 1989. Com a sanção, a penalidade foi aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão.
Nos últimos meses, a Conmebol, entidade máxima do futebol sul-americano, endureceu as sanções contra atos de discriminação em todas as competições “por motivação de cor de pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem”. A multa mínima a ser aplicada a clubes ou associação em que o torcedor infringir a regra, passou a ser de US$ 100 mil (cerca de R$ 485 mil). O valor anterior era de US$ 30 mil (cerca de R$ 145 mil).
O preparador físico, agora, terá que ser julgado contra a imagem que flagra o suposto crime. Antes da divulgação do vídeo, ele havia alegado que não cometeu nenhum delito. O clube peruano também saiu em defesa do profissional.
Confira o vídeo que mostra o momento dos atos racistas:
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