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Corinthians corrige dívida fiscal de R$ 220 milhões para R$ 106 milhões; entenda

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

Nesta sexta-feira, 4, o Corinthians emitiu um comunicado oficial para esclarecer informações apresentadas durante o “Dia da Transparência”, realizado no último dia 13 de setembro. A coletiva, que abordou a situação financeira do clube, trouxe à tona uma dívida fiscal de R$ 220 milhões, referente a dezembro de 2023, que não havia sido contabilizada no balanço oficial do clube.

De acordo com o clube, essa dívida foi dividida em dois blocos principais: débitos municipais e federais. No âmbito municipal, o Corinthians enfrentou uma autuação da Prefeitura de São Paulo referente ao Imposto sobre Serviços (ISS) sobre bilheteria, no valor de R$ 141 milhões. A cobrança é semelhante à aplicada a outros clubes paulistas, e, no passado, o Timão optou por não contabilizar o montante, com base em uma avaliação de risco considerada baixa por sua assessoria especializada.

Entretanto, após mudanças no entendimento sobre a incidência do imposto, a mesma assessoria recomendou que o Corinthians aderisse a um modelo de parcelamento. Com isso, o valor da autuação foi renegociado e reduzido para R$ 76 milhões, gerando um desconto de aproximadamente R$ 65 milhões para o clube. O comunicado destacou que, apesar dessa redução já constar na posição financeira de junho, o ajuste contábil ainda não foi finalizado.

No campo federal, a assessoria tributária, juntamente com o departamento fiscal do clube, identificou uma dívida de aproximadamente R$ 80 milhões. Contudo, após uma análise mais detalhada, verificou-se que o valor real da dívida era de R$ 30 milhões. O Corinthians explicou que essa discrepância surgiu entre os relatórios da Receita Federal e os relatórios internos do clube, e afirmou que a situação já está sendo regularizada.

O clube ressaltou que, após essas negociações e parcelamentos, o passivo adicional foi ajustado para R$ 106 milhões, abaixo dos R$ 220 milhões apresentados inicialmente. Em conclusão, a diretoria do Corinthians reafirmou seu compromisso com a regularização das finanças, buscando garantir uma administração transparente e responsável.

Confira na íntegra a nota oficial divulgada pelo Corinthians:

O Sport Club Corinthians Paulista vem a público elucidar informações apresentadas durante o Dia da Transparência, realizado em 13 de setembro de 2024, no qual foram compartilhados os dados financeiros relativos ao primeiro semestre e a visão de futuro do clube.

Entre os pontos abordados, foi analisado o passivo de dezembro de 2023 somado a uma dívida fiscal de R$ 220 milhões, que não estava originalmente contabilizada no balanço. Essa soma representava uma visão gerencial do passivo total do início dessa gestão, e essa dívida fiscal pode ser detalhada em dois grandes blocos: débitos municipais e federais.

No pilar municipal, entre diversas ações existentes, havia uma de R$ 141 milhões referente ao ISS (Imposto sobre Serviços) sobre bilheteria, resultante de uma autuação da Prefeitura de São Paulo, semelhante ao que ocorreu com outros clubes paulistas. No passado, orientado por assessoria especializada, o Corinthians não contabilizava esse valor, pois a avaliação de risco era somente possível, o que não exige contabilização pela legislação contábil. Dado o fato de que esta autuação estava relacionada à incidência do imposto sobre bilheteria, que teve seu risco alterado para perda provável, a mesma assessoria aconselhou o clube a aderir a um modelo de parcelamento e, assim, o valor foi novado e contabilizado no balanço.  

É importante destacar que, ao aderir ao programa de parcelamento oferecido pela Prefeitura (PPI) e uma nova transação tributária municipal, o Corinthians reduziu o valor da autuação de R$ 141 milhões para R$ 76 milhões, um desconto de aproximadamente R$ 65 milhões. Consideramos, portanto, em nossa visão gerencial da dívida no material apresentado, o passivo de R$ 141 milhões em dezembro de 2023, e o valor novado pós parcelamentos de R$ 76 milhões na posição de junho – o ajuste contábil no balanço do clube ainda não estava concretizado.

No âmbito federal, a assessoria tributária do clube, junto com o departamento fiscal, inicialmente identificou uma dívida de cerca de R$ 80 milhões. Contudo, ao realizar uma análise mais minuciosa, constatou-se que o valor real era de R$ 30 milhões. Essa diferença decorreu de divergências entre os relatórios da Receita Federal e os relatórios existentes no clube. Essa situação está sendo corrigida, com ajustes nos processos internos do clube, que demandam tempo para total adequação.

Em resumo, as contingências de anos anteriores era de aproximadamente R$ 171 milhões, não R$ 220 milhões como anteriormente informado. Após os parcelamentos, a dívida adicional chegou a R$ 106 milhões. 

Essas ações reforçam o compromisso da diretoria do Sport Club Corinthians Paulista com a regularização das finanças do clube, garantindo uma administração financeira sólida e transparente que assegure a sustentabilidade futura da instituição.”

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Prefeitura de São Paulo não usa nome oficial do estádio do Corinthians em programa de turismo

  • Por Eduardo Costa / Redação da Central do Timão

A Secretaria Municipal de Turismo de São Paulo (SMTUR) incluiu de maneira equivocada o nome da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, em seu programa de visitação intitulado “Vai de Roteiro”. No site, a casa do Timão foi denominada como Arena do Corinthians.

Conforme esclarecido pelo próprio Corinthians, a nomenclatura incorreta foi resultado de uma “falha de comunicação da prefeitura. O clube informou que solicitou a correção do nome para Neo Química Arena. A resposta do Corinthians foi enviada à equipe do UOL Esporte.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians.

A Secretaria Municipal de Turismo também se pronunciou a respeito do caso. De acordo com a SMTUR, o nome Arena do Corinthians foi utilizado porque é “mais conhecido” pelo público do programa Vai de Roteiro, que se interessa pela história e grandeza do clube. No entanto, o órgão afirmou que foi contatado pela equipe da Neo Química Arena após a divulgação do programa e que foi acordado que a correção para o nome correto será feita.

Na tarde desta quarta-feira, 19, já era possível visualizar a alteração do nome no site da Secretaria. No entanto, no site do passeio ainda constava a nomenclatura incorreta. É importante ressaltar que o estádio do Corinthians é o único dos clubes paulistas disponível para visita por meio da parceria entre o Tour Casa do Povo e a SMTUR. Com o programa Vai de Roteiro, o valor para visitação da Neo Química Arena é de R$ 30, enquanto os tours oferecidos pelo Corinthians possuem valores entre R$ 55 e R$ 80.

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Prefeitura de São Paulo aciona o Corinthians na Justiça cobrando impostos

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

A prefeitura de São Paulo, chefiada por Ricardo Nunes, abriu dezenove novos processos contra o Corinthians entre o fim de junho e o começo de julho. O valor total das ações resulta em cerca de R$ 700 mil, que representa cobranças de impostos sobre serviços (ISS) e foram abertas na Vara das Execuções Fiscais Municipais de São Paulo. As informações foram divulgadas pelo jornalista Diego Garcia, do portal “UOL Esporte”.

As cobranças são por serviços distintos, como coleta de lixo, limpeza, reciclagem, saúde, educação, obras, reparação, transporte, manutenção de vias e parques, corta e poda de árvores, agenciamento, jardinagem, comunicação, conservação, decoração, guarda e locação, entre outros.

Todas as dívidas são referentes ao ano de 2019, por serviços realizados no Parque São Jorge, a sede social do Corinthians, que se juntam a outros dois processos da capital paulista abertos recentemente contra o clube, esses por IPTU, no montante de R$ 17 milhões. Além disto, o Timão já tinha mais duas ações que estão sendo discutidas há dois anos, no valor de R$ 33 milhões, também por impostos territoriais.

O Governo paulistano se manifestou dizendo que houve aumento do ajuizamento de execuções fiscais para cobrança de IPTU em razão de acórdão favorável à municipalidade que reverteu a suspensão de exigibilidade que havia sido obtida pelo clube em liminar. Sobre a existência de outros débitos, por causa de sigilo fiscal, a Prefeitura disse que o fornecimento de detalhamento e totalidade de dívidas de empresas e entidade, como o Corinthians, é impossível. O clube não se manifestou sobre o ocorrido.

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