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Mesmo interino, Dyego Coelho mostra personalidade como treinador do Corinthians

O treinador tem tomado atitudes e dado declarações de forma firme

(Foto: ©Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians)

Após assumir interinamente o time do Corinthians, depois da demissão de Fábio Carille, Dyego Coelho tem mostrado muita personalidade em todas as suas ações como treinador. Coelho vem fazendo afirmações de forma firme, sendo que algumas delas até contrastam com a ideia de jogo do antigo treinador.

Coelho promoveu mudanças de postura em campo, mexeu na escalação e posicionamentos, como exemplo de Pedrinho no centro do meio campo, e deixa claro que quer um time intensivo, com garra e agressividade em campo.

O treinador tem afirmado que mantém uma relação de “verdade” com os jogadores, com uma cobrança que ele entende como correta.

Confira, abaixo, algumas declarações de Dyego Coelho:

A aceitação é o seguinte: O boleiro, ele gosta da verdade. Se você tiver duas conversas com ele, não vai funcionar. Então procuro falar a verdade. A gente está numa briga pela Libertadores. Se eles não tiverem cobrança no dia-a-dia, não vai funcionar. Se você for verdadeiro com ele, cobrar da maneira correta, eles vão te aceitar. Não importa se você está muito tempo, ou chegando agora. Tem que ser verdadeiro com o jogador. E eles entenderam isso. Entenderam que estamos numa briga boa. É importante pra todo mundo. estarmos na Libertadores. Eles entenderam o recado. É orgulho tremendo de estar com eles. A gente espera fazer com que sábado as coisas continuem da melhor maneira possível.”

“A gente tem que ter cuidado na semana, porque estamos em final de temporada. Mas o comportamento tem que continuar o mesmo. Não podemos mudar isso. Para jogar no Corinthians tem que ser agressivo o tempo todo. Com semana cheia, a agressividade é importante e não podemos mudar isso.”

“O Corinthians precisa ter gana, garra. Quantas vezes vimos um time inferior ser campeão aqui. Para jogar aqui tem que ter gana, vontade. Se não tiver isso, não vai para frente aqui.”


“Mudança de comportamento. O jogador quando entende isso, as coisas funcionam dentro do campo. É mudança de comportamento quando vai treinar, quando vai para o jogo. Mudança de comportamento e a verdade com que conversamos fazem as coisas melhorarem”, destacou o técnico, afirmando qual é o seu objetivo no comando do time.

“A meta é classificar para a Libertadores. Não tem duas conversas.”

O treinador terá uma semana livre para treinamentos, visando o confronto contra o Internacional, rival direto do Corinthians pela disputa por uma vaga no G6, no próximo domingo, às 16h, na Arena Corinthians.

Por Redação Central do Timão

Carille fala sobre a pressão final do Fluminense e as possíveis saídas de atletas

Foto: Eduardo Valente/Estadão Conteúdo

Indagado se o time do Corinthians “chamou” o Fluminense ao fim da partida, o treinador corinthiano Fábio Carille afirmou que tal tipo de postura é natural para um time mandante que está em desvantagem e que isso, naturalmente, gera um posicionamento diferente do time adversário.

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“Dezesseis finalização contra dez do adversário, na casa do adversário, objetivo alcançado, tá? Estou mui feliz pelo desempenho da equipe, pelo objetivo, o objetivo era passar para a semifinal da competição e conseguimos. Muito feliz pelo dia de hoje.”

 “Não chamou né, o Fluminense veio para cima, jogando na sua casa, precisando fazer um gol a mais. Então isso não é chamar, é se impor é atacar muitas vezes até sem organização, mas no coração e é normal que o time que está se defendendo vá para trás. É um jogo emocionalmente muito forte, muito corrido, jogadores da frente das duas equipes cansados… então não é que chamou não. O fluminense tem jogadores de qualidade, Nenê, o Ganso, jogadores que a bola para e eles pensam muito o jogo. Estamos jogando fora de casa, repetindo, se é dentro da nossa casa a gente sai perdendo, a gente vai para cima também, isso é normal no futebol. Então, ninguém chamou não, foi o Fluminense que propôs o jogo assim, na parte final, precisando de um gol.”

O comandante alvinegro falou sobre a possibilidade de baixas no elenco, por conta do assédio de clubes estrangeiros.

“Perder jogador faz parte, né?, todos são sabedores que o clube passa por uma situação financeira não tão boa, isso é muito claro, jogadores se destacam é normal… se for o Gabriel, obrigado por tudo, se realmente fechar, pode ter certeza que fica meu respeito, o meu carinho, por todo o início da minha carreira em 2017, onde tudo aconteceu, você fez parte disso, você seja muito feliz. Vital com 20, 22 anos aí, um potencial enorme, faz parte do futebol, isso pode acontecer e nós temos que estar preparados para isso .”    

Por Redação Central do Timão