- Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão
Revelado pelo Corinthians em 2017 e campeão de quatro títulos com a camisa alvinegra, Pedrinho deixou o clube no meio de 2020, rumo ao Benfica, de Portugal, e deixou saudade nos corações da Fiel.
Entretanto, os corinthianos terão que esperar bastante para verem o meia-atacante em ação pelo Timão novamente. Hoje em boa fase no Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, o jogador de 23 anos concedeu entrevista ao “Globo Esporte” e revelou que não pensa em voltar ao Corinthians e tampouco ao futebol brasileiro neste momento.
“Não penso em voltar ao Brasil. Para já, não. A adaptação boa, estou gostando do clube na Ucrânia, tendo chance, jogando, e quero evoluir e crescer cada vez mais. A expectativa é grande. Estamos na metade do campeonato, tem a Copa da Ucrânia, o Campeonato Ucraniano, espero que a gente possa ser campeão e entrosar mais com os companheiros e se destacar cada vez mais. É sempre jogar, tentar estar sempre entre os 11. Creio que todo jogador quer jogar, e essa é minha meta”, disse o ex-camisa 10.
Pedrinho também comentou sua passagem de um ano na equipe portuguesa, onde não recebeu muitas chances sob o comando de Jorge Jesus. O meia, entretanto, definiu o tempo que defendeu a camisa encarnada como “aprendizado”, apesar de dizer que esperava um desempenho melhor e mais oportunidades em campo.
“Acaba passando rápido demais, já tem um bom tempo que saí (do Benfica). Sempre levo tudo como aprendizado, seja uma experiência boa ou ruim. Dá para tirar proveito da situação. Por ter sido o primeiro clube, a gente espera melhores desempenhos e oportunidades. Independentemente de qualquer coisa, levo como aprendizado para mudar e dar certo como eu estou dando na Ucrânia.”
O ex-camisa 38 do Corinthians encerrou falando sobre sua adaptação ao futebol ucraniano. Apesar da língua ser totalmente diferente da portuguesa, Pedrinho comemora o fato de ter mais brasileiros no Shakhtar, como o volante Maycon, com quem atuou junto no Timão.
“Em Portugal, pela língua, acaba sendo mais fácil. Mas lá também, por ter muitos brasileiros, foi mais fácil do que esperava. Me ajudaram quando eu precisei, o que entendiam passavam para mim. Puderam me ajudar, não só dentro, mas também fora de campo. Hoje, sou mais amigo do Maycon por ter convivido no Corinthians. Alan Patrick, Marllon… São os mais próximos. Levei minha família, pais, irmã, esposa e filha. Agora vou voltar sozinho porque vai ter a pré-temporada na Turquia”, concluiu.
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