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Presidente da CBF confirma datas para início do Brasileirão e retorno da Copa do Brasil

Rogério Caboclo confirmou a previsão inicial para o início do Campeonato e para o retorno da Copa do Brasil; veja detalhes

Neste domingo (5), o jornal ‘O Globo’ publicou uma entrevista com o presidente da CBF, Rogério Caboclo. A entidade já havia divulgado que o plano era de iniciar o Brasileirão em 9 de agosto; o mandatário reforçou a informação.

“Nosso planejamento vem desde o início da pandemia. Tínhamos planejado semana a semana qual seria o cenário. Discutimos diariamente isso. Decidimos a Série A numa reunião que durou quatro horas. A Série B inicia na véspera, dia 8. Definimos que a Série C também”, declarou Caboclo ao jornal.

Rogério também definiu uma data para o retorno da Copa do Brasil: 26 de agosto. Vale ressaltar que o Corinthians também disputará a competição de mata-mata. A data de início do Brasileirão pode gerar conflito com a retomada do Paulistão, que também deve ocorrer em agosto.

Corinthians em jogo da Copa do Brasil de 2019.
Foto: MAURO PIMENTEL/AFP via Getty Images

“Não temos resposta em relação aos estaduais. Eles estão comportados pelos limites da fronteira do seu estado. Dependem das autoridades sanitárias, assim como as competições da CBF. Mas a diferença foi a aprovação na reunião da Comissão Nacional de Clubes (CNC) e a CBF”, declarou Rogério, que ainda continuou falando sobre a decisão para o retorno no dia 9 de agosto.

Paulistão ainda não tem data fixa para retorno; última partida foi em março.
Foto: Agência Corinthians

“Se estão dispostos a jogar onde o futebol estiver autorizado, quero crer que nessa data (9 de agosto) teremos cidades suficientes para acomodar os jogos, considerando que não teremos torcida presente. Mas em momento algum foi cogitada concentração em uma cidade específica”, declarou Rogério.

O presidente da CBF ainda aproveitou a entrevista para detalhar os impactos da paralisação nos próximos anos das competições.

“A gente trabalha não apenas com o calendário de 2020. O calendário de 2020 já está bem traçado para a CBF. Vai invadir janeiro, fevereiro, pode chegar a meados do mês. Mas temos algumas premissas que vão além. Muita gente não leva em consideração. Nosso horizonte é a Copa do Mundo de 2022, marcada para começar em novembro. Obriga o nosso calendário a terminar pelo menos um mês antes, em outubro de 2022”, completou o presidente.

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Diretor financeiro do Corinthians fala sobre problemas do clube

Sem jogar desde março, Corinthians viu os problemas financeiros se intensificarem; veja declarações do diretor Matias Romano Ávila

Arena Corinthians não recebe jogos desde março.
Foto: © Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Após fechar o ano de 2019 com um déficit de R$ 177 milhões, o Corinthians enfrenta ainda mais problemas financeiros causados pela pandemia do coronavírus. A paralisação dos campeonatos de futebol interromperam também o recebimento de direitos de transmissão da TV e até de cotas de patrocínio.

Frente às dificuldades, o Corinthians precisou agir. Assim, reduziu salários de jogadores e funcionários do clube. O diretor financeiro do Timão, Matias Romano Ávila, em entrevista ao GloboEsporte.com, explicou os cortes.

“Assim que retomarmos a capacidade de pagamento, vamos retomar a conversa com os jogadores. Nós, por enquanto, só negociamos a redução. Muitos questionam, mas o corte dos funcionários foi de 50% e dos jogadores só de 25% por uma questão de legislação, é o que a lei permite. Os jogadores foram parceiros, têm sido muito parceiros com Duílio , eu e Andrés”, declarou o diretor.

Outros clubes, até dentro do futebol paulista, têm negociado cortes permanentes dos salários, pelo menos até o fim de 2020. No Corinthians ainda não há tal acordo. E, apesar de reduzir os vencimentos dos atletas, o Timão chegou a atrasar meses de pagamento.

“Estamos, sim, com dois meses atrasados. Mas as outras coisas do clube estão em dia, seguro saúde… Tivemos 60% de redução de receita. Isso fez com que a gente não conseguisse cumprir alguns compromissos”, disse Matias ao GE.

Demissões e cortes

Apesar de declarar ainda não ter feito cortes e demissões no Corinthians, Matias Ávila argumentou que, sem competições, o clube pode acabar dispensando alguns funcionários.

“Onde não houver competições, vamos reduzir o corpo de profissionais. Nada de funcionários ligados ao associado. Então, treinamentos de filhos de associados, base, tudo vai continuar. No futebol feminino e na base, fizemos um planejamento de que naquilo que não tiver competição, faremos uma redução, sim. Não tem competição. São funcionários nessas categorias”, declarou Matias.

O diretor ainda reforçou que as reduções podem ocorrer na parte do clube social. Vale ressaltar que o departamento foi responsável por mais de R$ 60 milhões no déficit de 2019.

“O Corinthians é futebol, mas também é um clube social. São quase 15 mil sócios, e administramos o clube para o futebol de milhões de torcedores. Tomamos algumas providências: não demitimos ninguém ainda, vamos ter que fazer uma redução da parte social, esportes amadores e futebol. Tudo para passar pela pandemia”, citou Matias, que ainda completou.

“Colocamos alguns funcionários de férias por 30 dias, reduzimos o salário dos funcionários em 50% e seguimos com isso por mais 60 dias. O basquete, por não ter mais competição, decidimos encerrar esse ano. Têm aparecido propostas para seguirmos esse ano. Se for bom para nós, vamos continuar. No futsal, cortamos o direito de imagem. Mas o futsal continua”, finalizou o diretor.

Dinheiro da venda de Pedrinho

Pedrinho comemora gol com a camisa do Corinthians, 2018.
Foto: © Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

No início da temporada de 2020, o Corinthians vendeu Pedrinho para o Benfica por 20 milhões de euros. Dono de 70% dos direitos do atleta, o Timão fechou o negócio em quatro parcelas ao longo dos próximos quatro anos. Porém, para sanar dívidas, o clube também negociou o empréstimo do valor total junto a um banco internacional, contando, inclusive, com os 30% do empresário do meia, Will Dantas.

O problema é que o dinheiro – cerca de R$ 120 milhões sem contabilizar a taxa do banco, não divulgada – deveria ter chegado em junho, assim que o Benfica depositasse a primeira parcela, algo que ainda não aconteceu.

“O que houve foi que a janela de transferências na Europa mudou de 31 de julho para o final de agosto. Como o Pedrinho ainda não chegou lá, está no contrato que tem que chegar e integrar o elenco para que o Benfica possa fazer o pagamento da primeira parcela. Isso aí faz parte do acordo com o agente financeiro que nós estamos adiantando, mas é uma coisa normal, providência tranquila. Assim que for finalizado, esse dinheiro deve entrar nos cofres”, citou o diretor.

Dessa maneira, o Corinthians aguarda o recebimento do dinheiro da venda ao Benfica para adiantar as questões mas urgentes do momento, como pagamentos de salários dos atletas.

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Estudo projeta redução das receitas do Corinthians por conta da pandemia; veja

De acordo com o levantamento, clubes brasileiros devem reduzir em mais de 30% dos faturamentos em 2020

A Sports Value, empresa de marketing especializada em negócios esportivos, publicou um estudo sobre o impacto do coronavírus no futebol brasileiro. De acordo com a expectativa mais pessimista, os clubes podem perder cerca de R$ 2,5 bilhões em receitas, representando uma queda de 37% em comparação ao ano de 2019.

faturamento do Corinthians em 2020
Time do Corinthians em último jogo ates da pandemia.
Foto: © Rodrigo Coca/Agência Corinthians

No ano de 2019, os 20 clubes mais ricos do país faturaram, juntos, R$ 6,8 bilhões. Segundo a análise, os pontos mais críticos da redução são os direitos de transmissão e as transferências. Enquanto as cotas de TV foram responsáveis por quase R$ 2 bilhões no ano passado, nesta temporada, o valor pode cair em até R$ 500 milhões.

Já as transferências de jogadores, que trouxeram R$ 1,6 bi aos clubes em 2019, podem ser reduzidas em R$ 530 milhões na perspectiva otimista. Isso porque as equipes do país e de fora devem frear o ritmo de contratações por conta da necessidade de diminuir gastos e controlar o orçamento.

As receitas com bilheteria também estão seriamente comprometidas, e os clubes devem contabilizar só o que conseguiram de janeiro a março, já que a tendência é que não se tenha mais público nos estádios em 2020. Assim, as 20 equipes mais ricas do Brasil podem perder até R$ 410 milhões.

O estudo ainda projeta outras perdas:

Premiações – R$ 280 milhões a R$ 344 milhões
Patrocínios: de R$ 135 milhões a R$ 215 milhões
Sócio-torcedor: R$ 110 milhões a 179 milhões
Clube Social: R$ 45 milhões a R$ 110 milhões

Ranking de perdas por clube

A Sports Value ainda projetou a redução de receitas caso a caso. De acordo com o report da empresa, o Corinthians deve ter uma queda de 34,5% em seu faturamento. O clube que mais perderá com a pandemia é o Cruzeiro, que deve arrecadar pouco mais da metade do que recebeu em 2019, muito em função também da queda para a Série B.

Veja o cenário:

Cruzeiro – R$ 289 milhões em 2019 – queda de 44% – projeção de R$ 162 milhões em 2020
Athletico-PR – R$ 390 milhões em 2019 – queda de 43% – projeção de R$ 221 milhões em 2020
Flamengo – R$ 950 milhões em 2019 – queda de 42% – projeção de R$ 551 milhões em 2020
Internacional – R$ 441 milhões em 2019 – queda de 41% – projeção de R$ 261 milhões em 2020
Fluminense – R$ 265 milhões em 2019 – queda de 39% – projeção de R$ 162 milhões em 2020
Corinthians – R$ 426 milhões em 2019 – queda de 34,5% – projeção de R$ 279 milhões em 2020
Santos – R$ 400 milhões em 2019 – queda de 34,5% – projeção de R$ 262 milhões em 2020
São Paulo – R$ 398 milhões em 2019 – queda de 34,5% – projeção de R$ 260 milhões em 2020
Palmeiras – R$ 642 milhões em 2019 – queda de 34% – projeção de R$ 425 milhões em 2020

Fonte: Sports Value e ESPN Brasil

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Para: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Possibilidade de cancelamento da Libertadores e retirada de candidatura à Copa; futebol feminino sofre com a crise

Paralisação tende a afetar mais gravemente o futebol feminino; entenda

futebol feminino Corinthians
Foto: Bruno Teixeira

O ano de 2019 foi marcante para o futebol feminino. A Copa do Mundo disputada na França atingiu números recordes. Ao todo, 1 bilhão de pessoas assistiram aos jogos. A média foi de 17 milhões de pessoas por partida, frente aos 8 milhões da edição de 2015. O Brasil registrou a maior audiência da história da competição, quando cerca de 30 milhões assistiram ao confronto entre Brasil e França.

No Corinthians não foi diferente e o clube também ajudou a bater recordes. A equipe venceu 42 jogos seguidos durante o ano de 2019, marca histórica no esporte. Além disso, a final do Paulista, contra o São Paulo, registrou o maior número de torcedores em uma partida do futebol feminino em terras nacionais. Na ocasião, cerca de 28 mil pessoas foram à Arena Corinthians.

Porém, a pandemia de coronavírus pode trazer um panorama diferente para as próximas temporadas da modalidade.

Suspensão da Libertadores da América

A Conmebol anunciou algumas mudanças para a disputa da Libertadores da América de 2020, que, até segunda ordem, deve ocorrer no Chile. Os clubes não precisam mais encaminhar o licenciamento das equipes à entidade, pois não é possível acompanhar o desempenho dos times, já que não há competições nacionais.

Ainda há a possibilidade de cancelamento da edição, o que não se confirmou. De acordo com a Conmebol, a Libertadores feminina de 2020 segue apenas suspensa, aguardando os desdobramentos da pandemia na América do Sul.

Retirada da candidatura à sede da Copa de 2023

O Brasil havia encaminhado a candidatura à sede da Copa do Mundo Feminina FIFA de 2023. Porém, após a análise da entidade máxima do futebol, não foram encontradas garantias governamentais para a realização do torneio. Por meio de nota oficial, a CBF comentou o caso.

“O Governo Federal, por sua vez, elaborou para a FIFA uma carta de apoio institucional na qual garantiu que o país está absolutamente apto a receber o evento do ponto de vista estrutural, como já o fez em situações anteriores. No entanto, ressaltou que, por conta do cenário de austeridade econômica e fiscal, fomentado pelos impactos da pandemia da Covid-19, não seria recomendável, neste momento, a assinatura das garantias solicitadas pela FIFA”, emitiu a assessoria da CBF.

Frente a tal cenário, a Confederação Brasileira optou por retirar a candidatura à sede do torneio, como diz outros trechos da carta.

“Sendo assim, a CBF decidiu retirar a candidatura brasileira e apoiar a Colômbia na disputa para a sede da Copa do Mundo Feminina FIFA 2023. Desta forma, a CONMEBOL se apresenta com uma candidatura única, aumentando as chances sul-americanas na votação, além de reforçar a unidade que marca a atual gestão da entidade”, completou o documento.

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Dificuldades financeiras

Os cortes nos salários do futebol feminino seguiram o padrão do masculino no Corinthians: 25% de redução. Os prejuízos podem ser maiores, já que, apesar da crescente em 2019, a modalidade não tem o mesmo apelo das competições entre homens. Treinador da equipe do Timão, Arthur Elias afirmou que é preciso manter os investimentos.

“Vejo que a gente não é uma receita tão alta dentro dos clubes de futebol. Se você faz o futebol feminino com 1%, 2% do faturamento dos clubes grandes, por exemplo, você faz projetos grandes dentro da modalidade. Então é uma questão de saber administrar e dar valor”, explicou Arthur.

O técnico lamentou a paralisação em um momento tão importante para a modalidade.

“Esperava-se esse ano que esses passos continuariam sendo para frente. Então, digo que a gente não vai dar muitos passos para trás, mas, obviamente, com a pandemia, é difícil qualquer setor esse ano dar passos adiante. Realmente, fica essa frustração, mas também temos que ver que a sociedade como um todo perde muito”, completou Arthur Elias ao Uol.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Volta do futebol? Decisão pode sair já nesta quarta (10); entenda

Governo analisa protocolo enviado pela Federação Paulista e pode autorizar a volta dos treinamentos

Arena Corinthians
Foto: Rodrigo Coca / Ag. Corinthians

quase 100 dias sem jogos do Corinthians, a pergunta dos torcedores é a mesma: quando volta o futebol? A Federação Paulista e os clubes têm se organizado para traçar planos para o retorno das atividades. Em protocolo enviado nesta segunda-feira (8), a FPF e os 16 times de séria A1 do Campeonato Paulista se comprometem a seguir o cronograma de reabertura gradual definido pelo governo do estado.

Além da testagem individual de todos os profissionais, o planejamento da Federação Paulista propõe a retomada gradual dos treinamentos em congruência com as prefeituras. Agora, cabe à gestão estadual decidir se dará o aval ao protocolo proposto. A resposta, inicialmente, sairia nesta terça-feira (9); porém, o governo pediu mais um prazo e deve soltar o comunicado oficial na próxima quarta (10), a partir das 15h.

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A CBF também tem se movimentado, e soltou uma cartilha com orientações para os clubes. No documento, há indicações, como não utilizar vestiários, nem academias para os treinamentos dos atletas. O Corinthians, por meio de carta aberta, já se pronunciou dizendo que só voltará às atividades com o devido aval das autoridades responsáveis, prezando pela segurança de seu staff.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

“O que não queremos é gerar desemprego”, comenta Gabriel sobre cortes de salários no Corinthians

Volante do Timão mostra abertura do elenco para aceitar a redução nos salários; entenda

O Corinthians tem enfrentado dificuldades financeiras no período de paralisação do futebol por causa do novo coronavírus. O clube já perdeu patrocinador e não recebeu cotas de transmissão da TV. Para diminuir os efeitos da crise, procurou reduzir os salários de jogadores e funcionários.

Gabriel, volante do Corinthians
Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Os atletas profissionais do clube já tiveram uma redução de 25% nos salários, enquanto os funcionários, 70%. O elenco, porém, demonstra entender a situação, conforme já disse Cássio e, agora, o volante Gabriel.

“Eu já falei algumas vezes sobre isso, de redução salarial, falo até em nome dos jogadores do Corinthians, nós temos nos falado bastante. Temos reuniões sobre isso, nós aceitamos, até porque sabemos da situação do clube e do país. O que nós não queremos é gerar desemprego para os nossos funcionários, para que pessoas neste momento vão precisar ainda mais de uma ajuda financeira para poder colocar comida em casa, poder sustentar suas família”, disse Gabriel em entrevista ao Fox Sports, que ainda completou.

“É um assunto realmente delicado, nós sabemos do momento que o país passa, não só o país, os clubes brasileiros, mas também o mundo, nessa pandemia, nessa situação de redução de salário, mandando funcionário embora, gerando muito desemprego, fome, coisas que não desejamos para ninguém”, ressaltou Gabriel.

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Inicialmente, o Corinthians havia anunciado as reduções de salários apenas para o mês de maio. Porém, o clube deverá prorrogar os cortes, tanto para funcionários quanto para atletas profissionais. O camisa cinco reforçou que a importância é unir diferentes forças para passar pelo momento difícil.

“Estamos abertos a conversar, a ajudar os funcionários que nós temos no clube. Acredito que todos os clubes, se não estiverem fazendo isso, que façam, porque seria realmente um grande gesto, para um ajudar o outro, dar as mãos, momentos de dificuldade do nosso país, para gente passar dessa situação, poder voltar o futebol concentrar, viajar. Vai ser importante não só para o jogador, mas para a sociedade também”, disse Gabriel.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Corinthians supera recorde e se aproxima dos 100 dias sem jogos

Próximo de completar três meses sem jogos, clube não tem nem previsão de volta; entenda

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Neste domingo (7), o Corinthians completa exatos 83 dias sem entrar em campo. Assim, supera a marca de 82 dias registrados entre os anos de 1944 e 1945. Na época, o clube ficou sem jogar do dia 20 de dezembro de 1955, em derrota por 2×5 para o Jabaquara, até 14 de março de 1945, em empate por 4×4 com o São Paulo.

Desse modo, o clube alcança a maior marca de dias sem jogos em toda sua história profissional. Vale lembrar que o período profissionalizado do futebol se inicia em 1933 em terras brasileiras, conforme explica o pesquisador Celso Unzelte.

“Se você contar aquele nebuloso período da várzea, em que a gente não sabe direito as datas dos jogos, o maior intervalo sem partidas foi entre 29 de novembro de 1911 e 19 de maio de 1912. Mas eu não levaria tão a sério aquele período, pela falta de informações. Então, vamos ficar com o período de quatro meses entre 4 de julho e 5 de novembro de 1932, por causa da Revolução Constitucionalista”, explica Celso ao GE.

Sem nem ter a volta prevista dos treinamentos, é bem provável – praticamente certo – que o clube baterá os 100 dias sem jogos, no dia 24 de junho. A Federação Paulista e os clubes têm observado o cenário da pandemia no estado e planejado o retorno do campeonato. Veja as últimas notícias:

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Quando volta o futebol? Diretor do Corinthians responde
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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Quando volta o futebol? Diretor do Corinthians responde

Duílio Monteiro falou sobre a movimentação do clube nos bastidores para planejar a retomada dos treinamentos e campeonatos; veja

Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Sem jogos do Corinthians desde o dia 15 de março de 2020, a Fiel anseia por ver o time novamente em campo. Por isso, uma pergunta é contante em toda entrevista com nomes ligados ao Timão: quando volta o futebol? O diretor de futebol do clube, Duílio Monteiro Alves, respondeu ao GloboEsporte.com.

“Não há previsão. Deixamos claro em carta do presidente a nossa posição: voltaremos com todas as autorizações dos órgãos de saúde e quando governo municipal, estadual e federal entenderem que é hora de voltar, pandemia mais controlada. Estamos trabalhando muito do lado de cá para estarmos prontos. Mas, sem pressa, preservando vidas”, disse o dirigente citando a carta oficial publicada pelo clube.

No sentido da volta do futebol, a Federação Paulista já tem traçado planos para o retorno das atividades. O protocolo inclui medidas de segurança e, a princípio, deve ser iniciado somente em julho, seguindo os passos da reabertura proposta pelo governo de São Paulo. Na entrevista, Duílio também falou sobre os contatos com a entidade e com os outros clubes.

“Muito boa a união dos clubes. Já existe conversa constante entre todos os clubes que disputam o Paulistão com a FPF. Conversas quase que diárias entre os presidentes. Todos têm claro a mesma ideia do Corinthians: voltar com o futebol quando a gente tiver uma ideia mais clara dessa pandemia que o país vive”, explicou Duílio, que ainda mandou um recado final para a Fiel.

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“Deixar para o torcedor que toda a diretoria estamos trabalhando 24 horas por dia e confiantes de que, lógico que machucados como todos, vamos sair fortes dessa situação. Trabalhando muito, unidos. Se Deus quiser, nos próximos meses a torcida vai estar dentro do estádio nos jogos e o Corinthians jogando lá em cima”, finalizou Duílio.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

Finanças: diretor fala sobre cortes de gastos no Corinthians e dinheiro da venda de Pedrinho

Duílio falou sobre a situação financeiro do clube em meio à pandemia de coronavírus

FOTO: RODRIGO GAZZANEL / AGENCIA CORINTHIANS

O diretor de futebol do Corinthians, Duílio Monteiro Alves, concedeu entrevista ao podcast GE Corinthians, do GloboEsporte.com. Além de dar um parecer sobre a situação das negociações com o atacante Jô, o dirigente ainda explicou os cortes de gastos realizados no clube.

“Realidade que país e mundo vão viver. Temos que nos adaptar. É o que temos feito. Como os contratos do basquete venciam no mês de maio, o Corinthians não renovou, porque não tem um calendário para o ano. Não teria justificativa”, explicou Duílio, que ainda adiantou a possibilidade de redução de custos em outras modalidades.

“Estamos analisando em todas as categorias. Competições para cada esporte para ter um cenário mais claro. Não vamos mexer com atleta de base, não perder jogadores. Ventilou-se atletas que seriam mandados embora ou demissões que já teriam sido feitas. Isso não é verdade. Temos que adequar o clube às receitas que vamos ter no futuro”, completou o diretor.

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Alternativas para a redução de gastos

O Corinthians recebeu críticas após anunciar um corte de 25% nos salários dos jogadores e uma redução de até 70% no caso dos funcionários. O próprio Duílio já havia explicado a diferença, mas entrou novamente no assunto, citando como o time profissional pode ajudar o clube a economizar.

“O atleta profissional tem um regime diferente de CLT. Rescisão é só pagando o salário inteiro, e essa chance não existe. Custo alto. Não temos muito o que fazer. Como eu coloquei, é avaliar muito bem o que vamos fazer de negócio daqui para frente para não sofrer no futuro. Alguns jogadores que não forem utilizados podem ser emprestados, que temos feito”, exemplifica Duílio, que ainda completa.

“Tivemos alguns jogadores que não foram bem, foram emprestados e acabaram jogando e voltando bem. Gustagol, Rodriguinho, Pedro Henrique, Camacho… E outros. Douglas foi comprado no ano passado, jogou pouco no Corinthians com a volta do Fábio Carille foi vendido a um valor bom. Temos que achar alternativas assim. Os que não forem emprestados, não vão poder rescindir. Trabalhar em cima de empréstimo para jogar e voltar mais pronto ou ficar na vitrine para ser negociado”, disse Duílio.

Dinheiro da venda de Pedrinho

No início de 2020, o Corinthians negociou a venda de Pedrinho para o Benfica, por 20 milhões de euros. O valor será pago em quatro parcelas pelo time português. Porém, com a alta do euro, o clube procura adiantar o montante por meio de empréstimo bancário. O diretor explicou para onde deve ir o dinheiro.

“Tem coisas em aberto com atletas, não sei precisar. Estamos conversando, aguardando a entrada desse dinheiro do Pedrinho para colocar em ordem. Se tudo correr bem, vamos zerar tudo e ficar em ordem com eles. Não é empréstimo, é antecipação. Pelo valor cambial, valorização do euro, acabou que o Corinthians tem um valor bom e a gente entende que é importante agora. Além da necessidade. O câmbio favorece. Não existe prazo exato. Estamos para finalizar”, citou Duílio.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Ramiro fala em acordo entre os jogadores para que o Corinthians possa evitar demissões de funcionários

Meio-campista do Timão falou sobre diminuição de renda e perda de patrocínios

No Timão a paralisação, até mesmo dos treinos, devido ao coronavírus, já se estende por mais de dois meses. O último jogo da equipe foi o empate de 1 x 1 contra o Ituano, na Arena Corinthians, no dia 15 de março, após isso, nem mesmo atividades no CT Dr. Joaquim Grava ocorreram. Obviamente, isto reflete negativamente também nas finanças do clube.

Ramiro falou sobre impacto da pandemia nas finanças (Foto: Ag. Corinthians)

Na última segunda-feira (01), através de nota oficial, foi confirmado que o Corinthians perdeu o patrocinio da MarjoSports. Em entrevista ao Bem, Amigos!, o meio-campista Ramiro falou sobre a paralisação e diz que é impossível correr das mudanças neste momento.

“É um assunto que a gente vem debatendo entre jogadores, diretoria e comissão técnica. A questão é impactar o menos possível, porque vai impactar e não tem jeito. É inevitável que mudanças aconteçam, diminuição de renda, perda de patrocínio, algumas demissões”, disse o meio-campista, que seguiu falando sobre os funcionários do clube.

“Nos colocamos à disposição que, para não perder funcionário, mantemos a redução. Tem que pensar no bem coletivo. Hoje a gente tem um bom salário, de repente para nós não faz tanta diferença, menos que para um funcionário que recebe um, dois salários mínimos e a família depende desse dinheiro”, finalizou.

Vale ressaltar que, na última quinta-feira (28), o Corinthians anunciou prorrogação nos cortes de salários dos funcionários. Para entender melhor as reduções, CLIQUE AQUI.

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Notícias do Corinthians

Por Matheus Fernandes/Central do Timão

Corinthians deve prorrogar cortes de salários dos funcionários

Redução prevista para o mês de maio deve perdurar por mais dois meses; entenda

O Corinthians já havia anunciado no fim de abril a redução de até 70% dos salários dos funcionários com vencimentos em carteira acima dos R$ 3 mil. A medida, inicialmente, teria validade para o mês de maio. Porém, segundo matéria do Uol assinada por Ricardo Perrone e Diego Salgado, o clube deve prorrogar os cortes por mais dois meses.

Parque São Jorge, Corinthians
Foto: © Daniel Augusto Jr./FOTOARENA

O objetivo é reduzir custos e equilibrar as contas. De acordo com relatórios de conselheiros, o clube fechou o ano de 2019 com um déficit de R$ 177 milhões nos cofres. A pandemia de coronavírus e a parada do futebol intensificaram os problemas financeiros, já que o Corinthians não está recebendo integralmente valores de patrocínio e cotas de TV.

O clube também já anunciou um corte de 25% nos salários dos jogadores profissionais (incluindo feminino e categorias de base). No dia 27 de maio, surgiram informações de que o Corinthians também demitiria funcionários e reduziria equipes das categorias de base. A direção, inclusive, se pronunciou oficialmente sobre a situação.

Há a expectativa de que o futebol possa retornar na segunda semana de julho, com a retomada do Paulistão e ainda de portões fechados. Porém, não há qualquer confirmação, nem oficialização de datas e procedimentos. O clube aguarda os próximos desdobramentos da pandemia e os posicionamentos das autoridades de saúde sobre o assunto.

Por: Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

A Fiel e todo o futebol brasileiro de olho: como será a volta de algumas ligas da Europa já nos próximos dias e semanas

Velho continente tem situações heterogêneas com relação à pandemia do coronavírus, mas em alguns países a quarentena vai tendo seu fim, com a volta gradual das atividades

Atletas do Corinthians em treino, antes da parada em decorrência da pandemia (Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

A pandemia do coronavírus está assolando todo o planeta, sendo que cada país ou continente vive situações distintas, que são frutos de várias circunstâncias, o que envolve cultura, política, ciência, estrutura, economia, dentre vários outros fatores. Com a superação das dificuldades e com a abertura das atividades sociais e econômicas, mesmo que gradual, algumas ligas de futebol da Europa anunciam a volta das atividades, como é o caso da Bundesliga e da Liga Portuguesa de Futebol.

Essa volta é cercada de uma série de medidas sanitárias, a exemplo da grande testagem em atletas e um amplo monitoramento de seus quadros diariamente, visando identificar rapidamente eventuais casos de contágio para que o atleta possa se recuperar distante dos demais companheiros de trabalho. Além disso, os times atuarão em arenas sem torcida, para que não sejam provocadas aglomerações de pessoas.

A Bundesliga, da Alemanha, tem sua volta para o próximo final de semana, enquanto a Liga Portuguesa tem retorno previsto para o dia 4 de junho.

A La Liga estuda um retorno em meados do mês de junho, com uma previsão de uma maratona de jogos para finalizar o Campeonato Espanhol.

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À Fiel, aos amantes do futebol, autoridades públicas e dirigentes brasileiros, resta observar como a volta está sendo feita na Europa e vislumbrar como um eventual retorno do futebol nacional deve ocorrer, analisando todos os pontos prós e contras, quais parâmetros poderiam ser estabelecidos para condicionar a volta.

Até o momento, muito se discute sobre a necessidade do retorno aos campos, sendo que são vários os debates em diversas Federações e entidades, mas, até o momento, não se tem um plano minimamente pronto, com o apoio necessário.

Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão

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