Em novembro passado, Jô e Corinthians foram condenados pela Fifa, a pagar uma indenização de 3,4 milhões de dólares na cotação atual cerca de R$ 19,2 milhões, ao Nagoya Grampus, do Japão.
Os advogados do jogador e do Corinthians recorreram à Corte Arbitral do Esporte (CAS), mas a previsão é de que o recurso só vá a julgamento no fim deste ano ou no início do próximo.
Os advogados de Jô acreditam que no CAS será possível anular a condenação, visto que, diferentemente do que acontece na Fifa, nesta corte é possível arrolar testemunhas e apresentar uma defesa mais ampla. Também há o entendimento de que o Corinthians não tem de ser parte no processo, uma vez que foi o Nagoya quem pediu a rescisão de contrato do jogador, e não o contrário. A Fifa entendeu que o clube tem de ser solidário no pagamento da indenização.
O vínculo de Jô com o Nagoya iria até janeiro de 2021 e foi quebrado em junho de 2020. Caso o Corinthians tenha sucesso na defesa, a situação deve se complicar para Jô, que poderá ser obrigado a ressarcir o Nagoya.
Em dezembro de 2017, os japoneses tiraram o centroavante do Corinthians por 11 milhões euros (R$ 43 milhões, na época).
Segundo publicação oficial do clube japonês, a rescisão do contrato foi por “um bom motivo”, entenda
O Nagoya Grampus, clube japonês o qual Jô defendeu de 2018 a 2020, publicou uma nota oficial em seu site neste domingo (21). A postagem, compartilhada no perfil do Twitter do clube, dizia o seguinte, conforme tradução da própria rede social:
“A Nagoya Grampus Eight Co., Ltd. anuncia que rescindiu o contrato com Joe (João Alves de Assis Silva) por um bom motivo. No momento, estamos confiando esse assunto à Câmara de Resolução de Disputas da FIFA”, dizia a publicação, como você pode ver no tweet original em japonês.
A ‘Câmara de Resolução de Disputas da FIFA’ tem como objetivos verificar o cumprimento dos regulamentos da Federação Internacional. Neste sentido, pode-se investigar quebras de contratos, por exemplo. A CBF também possui um órgão parecido, destinado às questões nacionais.
Conforme informação do perfil especializado em notícias do futebol japonês, @japaofcbr, noticiada pelo site MeuTimão, Jô não teria se apresentado ao clube, mesmo antes da pandemia por conta do coronavírus.
Anunciado na última quarta-feira (17), Jô assinou contrato com o Corinthians até o final de 2023. A publicação do Nagoya ainda não representa algum problema, e será preciso aguardar os próximos passos da questão.
Alta do dólar é um atrativo para seguir fora do Brasil, mas o atacante deve mesmo fechar com o Timão
O que todo torcedor e também diretoria do Corinthians queria, aconteceu. Jô conseguiu, ainda no mês de maio, sua rescisão contratual com o japonês Nagoya Grampus. Com isso, as chances de ter o ex-camisa 7 de volta no Timão aumentaram muito. Contudo, um boa proposta do exterior pode atrapalhar o sonho Alvinegro.
Um contrato longo, com salário em dólar, seria o grande adversário do Corinthians para ter Jô ainda em 2020. Entretanto, segundo matéria do jornalista Bruno Cassucci, publicada na manhã desta sexta-feira (05), no site Globoesporte.com, o atleta não recebeu nenhuma proposta oficial neste sentido.
“Porém, até o momento, Jô recebeu apenas sondagens do Oriente Médio e nenhuma proposta. Um clube sinalizou que poderia avançar nas negociações, mas precisaria de tempo para abrir uma vaga para estrangeiro em seu elenco”, diz trecho da matéria do GE.
Assim, a diretoria do clube do Parque São Jorge já teria alinhado algumas bases para o acordo com o centroavante, entre elas o tempo de contrato. Segundo informações do site Yahoo Esportes, o Timão propôs vínculo com Jô até dezembro de 2022.
Com acordo entre as partes, rescisão com o clube japonês deve ser concretizada nos próximos dias, porém destino pode não ser o esperado retorno para o Timão
Todo torcedor do Corinthians esperava por essa informação: “Jô tem acordo para rescindir contrato com o Nagoya Grampus nos próximos dias”. Mas, nem tudo são flores no universo daquele que se intitula “maloqueiro e sofredor”. Na manhã desta quinta-feira (21), surgiu a notícia que o ex-camisa 7 pode ir para o futebol do Oriente Médio.
Em uma matéria postada no site Globoesporte.com, de autoria do jornalista Marcelo Braga, consta que Jô está com um acordo verbal de rescisão de contrato com o Nagoya Grampus encaminhado. Lembrando que o atleta tem vínculo com o clube japonês até dezembro próximo.
O que seria motivo de comemoração pelo torcida corinthiana, pode ser também de apreensão, uma vez que, ainda segundo o GE, Jô teria manifestado desejo de atuar no Oriente Médio.
“Jô sinalizou a seus empresários que está disposto a voltar aos Emirados Árabes Unidos, no Oriente Médio. Depois de deixar o Atlético-MG, em 2015, ele atuou pelo Al-Shabab, de Dubai“, diz trecho da matéria do Globoesporte.com.
Artilheiro do Timão na conquista do hepta do Campeonato Brasileiro, Jô já afirmou que em caso de retorno ao Brasil daria prioridade ao clube do Parque São Jorge. No entanto uma proposta do exterior pode estragar os planos do Timão.
Ex-camisa 7 do Timão, atualmente no futebol japonês, falou sobre a rotina de treinos
Se existe algo que tem animado o torcedor do Corinthians durante a quarentena é a possível volta de Jô. Jogador do Nagoya Grampus, do Japão, com quem tem contrato até dezembro, o atacante é pretendido pelo Timão, sendo que alguns apontam que o clube e o atleta já chegaram num acordo. Assim, apenas a liberação do time japonês afasta o ex-camisa 7 do Clube do Povo.
Enquanto as atividades coletivas do futebol na maior parte do mundo seguem suspensas devido ao coronavírus/Covid-19, Jô segue treinando sozinho no Brasil. Em entrevista para o programa SportSCenter, dos canais ESPN, o atacante falou sobre sua rotina diária.
“Tenho me cuidado, tenho treinado, estou seguindo uma programação de treinos que, graças a minha rodagem, eu tenho alguns amigos que são preparadores físicos, fisioterapeutas, que estão me passando os treinamentos“, disse Jô, destacando ainda que pode render muito em campo.
“Estou esperando a volta dos treinos em definitivo no Japão, para poder a voltar a treinar (no Nagoya Grampus). Tenho que me cuidar pelo meu tempo no futebol, alguns acham até que eu estou velho, mas só estou com 33 anos ainda, tenho muita lenha”.
No japão, gols e lesões
Jô deixou o Corinthians logo após ter sido campeão e goleador do Campeonato Brasileiro em 2017. No Nagoya Grampus, seu atual time, o centroavante foi artilheiro no primeiro ano, mas na segunda temporada sofreu com lesões.
“O meu primeiro ano no Nagoya foi espetacular, fui artilheiro do campeonato. No segundo ano eu tive duas lesões, uma no tornozelo, muito grave, e outra no joelho e acabou que eu não tive o desempenho esperado, como foi no primeiro ano“, destacou Jô, que não faz parte dos planos do técnico do time japonês, Massimo Ficcadenti, para a próxima temporada.
Entre clube e jogador está tudo acertado, a expectativa é de vinda imediata para o Timão
“O bom filho à casa torna”. A frase é velha, mas parece que será mais uma vez usada. Jô, atualmente no Nagoya Grampus, do Japão, já teria feito um acerto verbal com a diretoria do Corinthians para seu retorno. A dúvida que segue é se essa volta será imediatamente, ou apenas no fim do ano.
O atacante que tem contrato com o clube japonês até dezembro não está nos planos do técnico Massimo Ficcadenti, e por isso já teria acertado as bases salariais e tempo de um novo vínculo com o Timão. As informações são do jornalista Jorge Nicola, comentarista dos canais ESPN, publicada em seu blog no portal Yahoo.
‘“Se o Jô conseguir se liberar, vem agora. Se não, vem no fim do ano”’, disse um dos homens fortes do departamento de futebol do Corinthians”, escreveu Nicola.
O trunfo de Kia Joorabchian e Giuliano Bertolucci, representantes de Jô, para conseguirem a liberação do atleta ainda no meio do ano, é o alto salário do atacante. O ex-camisa 7 do Timão fatura US$ 3,2 milhões (R$ 18,7 milhões) por temporada, e é o mais bem pago do elenco do Nagoya.
Com 33 anos completados no último mês de março, Jô chegou ao futebol japonês em 2018. Vestindo a camisa do Nagoya o centroavante disputou 74 partidas e marcou 32 gols.
Diretor do futebol falou sobre possível volta do atacante para o o clube do Parque São Jorge
Em 2019 o setor que mais ficou devendo na fraca campanha do Corinthians no segundo semestre foi o ofensivo. Este ano, após um início com muitos gols, os atacantes corinthianos tiveram uma queda de rendimento acentuada. Isso tudo fez com que as especulações de uma possível volta de Jô ganhem força a cada dia.
O jogador, que atualmente defende o Nagoya Grampus, do Japão, é um dos nomes mais citados pela torcida em relação a reforços nos últimos anos. Mesmo marcando muitos gols, o atacante brasileiro parece não agradar o técnico do time japonês, Massimo Ficadenti.
Essa foi a deixa para que o nome de Jô voltasse a ganhar espaço no noticiário corinthiano. Na tarde dessa segunda-feira (20), Duílio Monteiro Alves, diretor de futebol do Timão, participou do programa Fox Sports Rádio e falou sobre o jogador.
“O Jô é um grande ídolo da torcida do Corinthians, foi criado dentro do Parque São Jorge, nasceu na base do Corinthians, construiu uma história muito grande, conquistou diversos títulos. Então as portas para ele estão sempre abertas”, afirmou o dirigente do Alvinegro, que em seguida citou a paralisação do futebol devido ao coronavírus como um dificultador da negociação.
“O que a gente tem claro, primeiro, é que existe um contrato dele até o fim do ano, com o clube do Japão, e o momento não é propício para que a gente entre numa negociação de contratação, trazer novos jogadores, sem saber o que vai acontecer num futuro próximo. Não temos muita informação de quando o futebol voltará”, disse Duílio.
Em entrevista a Cléber Machado no podcast “Hoje sim”, artilheiro e campeão do Brasileirão 2017 revela ter dado conselhos à dupla de jovens jogadores do Corinthians
Artilheiro, campeão e ídolo do Corinthians, Jô, grande destaque nas conquistas do Paulista e do Brasileiro em 2017 revelou, em participação ao podcast produzido pelo GloboEsporte.com “Hoje sim” que aconselhou dois jovens jogadores do Timão na época: o lateral-esquerdo Guilherme Arana, hoje no Sevilla (ESP) e Pedrinho, destaque corinthiano na vitória sobre o Montevideo Wanderers (URU) pelo jogo de ida das oitavas da Conmebol Sul-Americana 2019.
Segundo Jô, o lateral foi o primeiro a procurá-lo para pedir conselho, uma vez que tinha propostas de clubes emergentes da Europa.
“O Arana já tinha dois anos no Corinthians, tinha sido campeão em 2015, revezando com o Uendel, já tinha uma história dentro do clube. Chegou um momento que conversando, ele me disse que estava com uma proposta da Europa, perguntou o que eu achava. E eu disse, “primeiro o qual a sua necessidade hoje? Você veio de um bairro que é meu vizinho, acredito que você queira dar um futuro melhor para os seus pais, uma casa, e para você próprio, mas assim, hoje você é um dos principais jogadores, você vai ter propostas de vários clubes, de Ucrânia, Rússia, China… Só que hoje você é um jogador que também pensa em Seleção, tem o sonho de jogar na Europa, então tenha certeza que vai conseguir unir o útil ao agradável, que é um clube da Europa e financeiramente dar um passo grande. A escolha é simples, juntar o sonho, unindo o útil ao agradável, ou só se realizar financeiramente. Na sua idade eu passei por isso e escolhi financeiro “, contou o atacante.
Já para Pedrinho, o ex-atacante do Corinthians deu outra dica. Jô pediu para que o meia tivesse paciência, para sair para um clube maior, algo visto como realidade por todos do clube.
“Pra ele eu falei um negócio diferente, falei, “você tem todo o talento possível, um cara com condição para fazer história no clube, tem como crescer aqui. Eu sei que o assedio é grande, mas acredito que você pode crescer ainda mais como jogador dentro do Corinthians, fazer história, e ai sim, tendo paciência, alcançar seus objetivos, Seleção, clube grande da Europa, então tenha paciência, que acontece. Você tem talento, potencial, tem tudo pra juntar o útil ao agradável e realizar seus sonhos, então pensa bem”, instruiu Jô.
Atualmente no Nagoya Grampus (JAP), Jô ainda relembrou e comentou sobre o título do Brasileirão conquistado com o Timão em 2017, o sétimo da história do clube, maior campeão do Campeonato Brasileiro desde 1971.
“Essa conquista de 2017 foi muito importante pela redenção. Muita gente falou (mal) da contratação, e você escutar aquilo é inevitável, e dói (…). O grupo se abraçou e falou, “não é mais a quarta força, é a primeira força”, isso tudo foi uma motivação legal, claro. Mas esses dois títulos são muito importantes, o do Atlético pela dificuldade, e o do Corinthians porque é meu time do coração, por ser protagonista”, enalteceu o artilheiro daquela edição.
Por Redação Central do Timão
2019 @ Central do Timão - Todos os direitos reservados