A Fifa manteve o Mundial de Clubes no formato atual para 2023, que conta com sete participantes, sendo um de cada continente, além do representante do país-sede. Para o ano que vem, a entidade prevê gastos de até 20 milhões de dólares (cerca de R$ 100 milhões) com a competição, de acordo com o jornalista Marcel Rizzo, do “UOL”.
O valor está em um documento aprovado na última quinta-feira (24) pelo Conselho da Fifa, o que garante pelo menos mais duas edições com o formato atual. O calendário deste ano está apertado por conta da Copa do Mundo no Catar, que será entre novembro e dezembro, o que deve fazer com que o Mundial de 2022 seja realizado no início de 2023. Já a edição de 2023 pode acontecer em dezembro do ano que vem.
Para 2024, a entidade já poderia realizar o Mundial com 24 clubes, sendo até oito europeus e seis sul-americanos. A ideia era que esse novo formato ocorresse entre julho e junho ano passado, na China, mas a pandemia de Covid-19 frustrou os planos da Fifa. Neste novo modelo, a realização do certame seria a cada quatro anos.
Agora, para o “Super Mundial” sair do papel, dependerá de como o calendário do futebol masculino ficará a partir de 2025. A Fifa ainda pretende realizar a Copa do Mundo de seleções a cada dois anos, e não de quatro em quatro como ocorre atualmente. Se isso se concretizar, o Mundial de 24 clubes não teria espaço no calendário, e seria mais viável manter a competição anual com sete times.
O Mundial de Clubes teve sua primeira edição realizada em 2000, no Brasil, e teve o Corinthians como campeão nos pênaltis sobre o Vasco. O torneio não foi realizado entre 2001 e 2004, e retornou ao calendário em 2005. Em 2012, o Timão voltou a ficar com o título, quando bateu o Chelsea em Yokohama, no Japão, sendo a última equipe não-europeia a conquistar o troféu.
Na tarde deste sábado (12), em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, o Chelsea derrotou o Palmeiras por 2×1 e conquistou o título do Mundial de Clubes. Além do Corinthians ter provocado seu maior rival logo após o a partida, jogadores e ídolos alvinegros também foram às redes sociais para zombarem do time alviverde.
Do atual elenco profissional do Timão, atletas como o goleiro Guilherme Castellani, o zagueiro Raul Gustavo e o volante Du Queiroz, todos oriundos das categorias de base do clube, fizeram publicações em seus perfis no Instagram em zombaria ao arquirrival. O goleiro postou uma foto do título do Corinthians no Japão, em 2012, enquanto os outros dois publicaram emojis de olhos, o que é considerado provocativo na internet, em alusão ao vice-campeonato da equipe de Abel Ferreira (veja abaixo).
Quem também aproveitou para tirar sarro do rival foi o ex-zagueiro Chicão, titular na decisão em Yokohama, há pouco mais de nove anos, que postou uma imagem segurando uma réplica da taça do Mundial com os dizeres “Quem tem?”.
Ídolo histórico do Corinthians, o ex-meia Neto publicou um vídeo cantando “O Palmeiras não tem Mundial” em seus stories no Instagram. Já o ex-goleiro Ronaldo Giovanelli comentou uma foto do palmeirense Bruno Carneiro, conhecido como Fred, do canal “Desimpedidos”. “Chupa, sem Mundial. Nunca serão”, escreveu o ex-arqueiro. O ex-volante Biro-Biro também brincou.
Além deles, atletas da equipe feminina, como as goleiras Lelê e Kemelli, a zagueira Tarciane e a meia-atacante Gabi Zanotti, e o pivô Deives, ídolo do time de futsal, aproveitaram para provocar os alviverdes.
Veja todas as publicações de jogadores e ídolos do Corinthians em alusão ao arquirrival no Mundial:
Na tarde deste sábado (12), o Chelsea derrotou o Palmeiras por 2×1, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, e conquistou o Mundial de Clubes da FIFA. O resultado manteve o Corinthians como última equipe não-europeia a conquistar a competição, o que ocorreu em 2012, no Japão, por 1×0, com gol de Paolo Guerrero.
Coincidentemente, o título alvinegro veio justamente em cima dos Blues, campeões neste sábado. Desde aquela edição, apenas clubes europeus conquistaram a competição global. Foram eles, além do Chelsea: Bayern de Munique-ALE (2013 e 2020), Real Madrid-ESP (2014, 2016, 2017 e 2018), Barcelona-ESP (2015) e Liverpool-ING (2019).
Neste ínterim, quatro clubes brasileiros disputaram o torneio: Atlético-MG (2013), Grêmio (2017), Flamengo (2019) e Palmeiras (edições de 2020 e 2021, disputadas em 2021 e 2022, respectivamente). Para engrandecer ainda mais o feito do Timão em Yokohama, o Galo e o clube alviverde sequer conseguiram passar da semifinal, em 2013 e 2020, respectivamente.
Neste ano, vale lembrar, o Corinthians irá disputar a fase de grupos da Libertadores, o que não acontece desde 2018. Se conquistar a competição sul-americana, que é o principal objetivo da temporada, o clube terá a chance de ir em busca de seu terceiro título do Mundial, já que também venceu o campeonato em 2000, que aconteceu no Brasil, participando como representante do país-sede.
Veja a lista de campeões do Mundial de Clubes da FIFA:
Jornalistas que participaram da cobertura do Mundial de Clubes em 2012 contam episódios ‘curiosos’ da equipe do Timão durante viagem e estadia no país asiático
Os jogadores do Corinthians não viveram grandes emoções e passaram por dificuldades apenas nos gols de Guerrero ou nas defesas milagrosas de Cássio. Antes de entrar em campo contra o Chelsea – final que a TV Globo reprisou no último domingo -, a delegação alvinegra enfrentou outros dramas no outro lado do mundo. Pelo menos é o que conta o episódio #50 do podcast ‘GE Corinthians’, do Globo Esporte.
Caminhar para não dormir…
Uma das grandes dificuldades de jogar no Japão é o “jetlag” causado pelo fuso horário, que provoca alterações psicológicas e físicas. Para ajudar na adaptação dos jogadores, o Corinthians seguiu a estratégia adotada anteriormente pelo Internacional: parar por 24 horas em Dubai. Nesse sentido, os preparadores e médicos corinthianos adotaram outras medidas ‘curiosas’, como fazer um treino no shopping. O jornalista da ESPN, Gustavo Zupak, que esteve cobrindo o time, revela:
“Quando o Corinthians chegou em Dubai, a comissão técnica não queria que os jogadores fossem direto dormir, porque isso ia bagunçar muito o fuso. Então, para mantê-los acordados, a comissão técnica mandou os jogadores todos para um shopping gigantesco, para eles ficarem andando lá. Era o chamado ‘treino no shopping’, para mantê-los acordados em deslocamento. E a gente foi liberado para que se a gente encontrasse qualquer jogador, poder entrevistar”, conta Zupak.
O jornalista também do Grupo Globo, Carlos Ferrari, ainda cita que os jogadores reclamaram que os preços do shopping eram muito caros. Ferrari ainda comenta que “se estavam caros para os jogadores, imagina pra gente…“
Os jornalistas relatam que viajaram no mesmo voo que o Corinthians, utilizando um modelo de aeronave com dois andares. A parte de cima, mais luxuosa, para jogadores e comissão. Já os profissionais da imprensa, foram no andar de baixo. Carlos Ferrari conta que, já no aeroporto em Dubai, encontrou os jogadores e questionou Ralf sobre o descanso durante a viagem. Daí o volante contou uma história curiosa.
“Ele falou ‘deu, cara, só foi aquele problema quando a porta abriu’. Falei ‘como assim, a porta abriu?’. Ele falou ‘é, na hora que deu uma meia hora mais ou menos de voo, a aeronave fez um movimento que deslocou uma das portas. E foi um desespero para as aeromoças, elas começaram a colocar cobertor para tampar o buraquinho que fez. Era bem do lado do Chicão'”, relatou o jogador a Ferrari. Gustavo Zupak completa:
“O Fábio Santos falou que na hora que ele viu a aeromoça fazendo o sinal da cruz, rezando, aí que ele realmente ficou preocupado”, conta Zupak.
A presença da torcida do Corinthians foi um capítulo à parte na história do Mundial. Desde o aeroporto, quando 15 mil corinthianos foram desejar ‘boa viagem’ para o time no aeroporto de Guarulhos. Outros milhares – para mais de 30 mil – viajaram para o Japão, o que ficou conhecido como mais uma das grandes ‘invasões’ da Fiel.
De acordo com os jornalistas, o jeito brasileiro de torcer e vibrar com o time, bem como a emoção de estar do outro lado do mundo para um jogo deste tamanho, contrastavam com a cultura japonesa. O ‘choque’ levou os locais a tomarem medidas ‘drásticas’. Um hotel, em Nagoya, chegou a colocar uma placa de ‘entrada proibida para fãs do Corinthians’ tentando diminuir o tumulto nas áreas comuns. Sobre isso, o jornalista José Gonzalez comenta.
“A torcida que tá do lado de fora (esperando a chegada do time, em Nagoya) entra no saguão do hotel. E aí tem ali uns recepcionistas do hotel. Aquela elegância japonesa assim e eles segurando umas plaquinhas dizendo ‘proibido fans do Corinthians’. E o cara ficava simplesmente segurando a plaquinha’. E os caras lá no saguão, bandeirão, pórópópó, nem aí para o japonês”, conta Gonzalez.
Por Gabriel Gonçalves / Redação da Central do Timão
O ex-meia que conquistou o torneio por São Paulo e Timão, falou sobre as duas finais
O que Danilo fez no futebol brasileiro não é nada fácil. O agora ex-jogador conseguiu ser campeão dos principais campeonatos que disputou, entre eles o Mundial de Clubes da Fifa, com as camisas de dois rivais: Primeiro São Paulo FC, depois o Todo Poderoso Timão.
Uma coincidência na carreira do eterno camisa 20 corinthiano é o fato de ter enfrentado nas finais do Mundial dois clubes da Inglaterra. Com o Tricolor o adversário foi o Liverpool, e pelo clube do Parque São Jorge, o londrino Chelsea. Danilo falou sobre as duas finais em entrevista para o canal do YouTube dos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi.
“O time do São Paulo só fez o gol e não conseguiu jogar. Dava dois, três toques na bola, perdia e eles já vinham de novo. Já no Corinthians contra o Chelsea, a gente conseguiu jogar, tivemos posse de bola e criamos oportunidades (de gol). Com o São Paulo não, ficamos só atrás, conseguimos fazer o gol e defender até o final.”
Corinthians, “o time certo no momento certo”
Após três temporadas no Kashima Antlers, do Japão, Danilo escolheu retornar para o futebol Brasileiro. O caminho provável seria o Morumbi, onde fez história. Mas não foi isso que aconteceu.
“Estava conversando para voltar para o São Paulo, mas no meio do caminho apareceu o Corinthians, a gente ficou conversando, e com o São Paulo acabou (a negociação) dando uma esfriada, e eles contrataram outros três meias. Eu acabei indo para o Corinthians, e graças a Deus eu escolhi o time certo no momento certo, fui campeão de tudo”, revelou Danilo.
Timão é o único clube a conseguir vencer os dois torneios sem sofrer nenhuma derrota
A tarde desse domingo (17), foi de pura nostalgia para o torcedor do Corinthians com a reprise da final contra o Chelsea em 2012 pela TV Gobo. A vitória corinthiana em cima dos Blues fechou uma sequência incrível e inigualável do time comandado pelo técnico Tite. O título do Bi do Mundo fez também o Alvinegro ser o único clube a conquistar o Mundial e a Libertadores sem perder nenhum jogo.
Além do Timão, os argentinos Boca Juniors, Independiente e Estudiantes (duas vezes), o uruguaio Peñarol e o brasileiro Santos, também foram campeões da América sem derrotas. Mas destes, só o time de Pelé se sagrou campeão mundial (Intercontinental) na sequência.
Entretanto, o regulamento do torneio (na época chamado de Copa Intercontinental) de 1963 previa uma disputa em três partidas, e a equipe do “Rei” foi derrotado em uma delas para o Milan, embora tenha confirmado a conquista posteriormente.
Se somarmos a Copa Libertadores da América, e o Mundial de Clubes da Fifa de 2012, o Corinthians realizou ao todo 16 jogos. Foram 10 vitórias (seis pela Libertadores e duas no Mundial), e seis empates. Nos dois torneios o Timão marcou 23 gols e sofreu apenas quatro.
Central do Timão disponibiliza súmula oficial da final do Mundial de Clubes de 2012
Numa manhã de domingo, 16 de dezembro de 2012, o Corinthians conquistava o mundo pela segunda vez. Em um jogo muito disputado, o Timão foi corajoso e encarou o badalado Chelsea na final disputada em Yokohama, no Japão. Os comandados de Tite foram brilhantes, e o bi do Mundial de Clubes da Fifa veio com uma vitória por 1 x 0.
No dia (17) em que a Rede Globo transmitirá a reprise de uma das conquistas mais importantes da história do clube do Parque São Jorge, disponibilizamos para Fiel a súmula da partida. Nada menos que o documento oficial da Fifa relatando os acontecimentos do Corinthians 1 x 0 Chelsea. A transmissão da reprise inicia ás 15h45.
No Match Report, termo usado pela entidade máxima do futebol, constam todos os detalhes da grande final do Mundial de Clubes de 2012, como escalações, substituições, cartões recebidos, além das estatísticas da partida que o Coringão venceu por 1 x 0, com gol do peruano Paolo Guerrero.
Súmula oficial Corinthians 1 x 0 Chelsea – Mundial de Clubes da fifa 2012
Em 2012, o meia poderia ter conquistado o segundo título da competição na sua carreira
O time do Corinthians, comandado pelo técnico Tite, nas temporadas 2011/2012 eram perfeitamente ajustados. O elenco tinha alguns jovens, porém sua base era feita de jogadores vencedores por onde passaram, caras que gostavam de jogos grandes. E o meia Alex era um deles.
Campeão Brasileiro em 2011 e da Libertadores no ano seguinte, Alex tinha função tática importantíssima no Timão. Responsável pelas bolas paradas, o camisa 12 muitas vezes preenchia o meio de campo, e também chegava forte no ataque.
Mas, após ser campeão invicto da principal competição de clubes do continente, o ex-jogador deixou o Parque São Jorge e foi para o Al Gharafa, do Qatar. Em entrevista à Rádio Gaúcha, relatou arrependimento por ter saído naquele momento.
“Eu fui mal na decisão de sair do Corinthians, pois quando você está ganhando no Corinthians é fantástico trabalhar. Até o Mundial a gente teria um ambiente fantástico para trabalhar. Até porque aquele Chelsea, apesar de ser ‘o Chelsea’, não era o Barcelona que nós (Internacional) ganhamos em 2006”, afirmou Alex, que foi campeão da competição em 2006 pelo Colorado do Rio Grande do Sul.
Ainda sobre o Timão, Alex destacou a qualidade e maturidade do grupo de jogadores do Alvinegro naquela oportunidade, ressaltando que o time tinha totais condições de encarar o clube inglês.
“O nível de igualdade para o nosso Corinthians, que era ‘macaco velho’, malandro, era diferente… Esse é meu arrependimento (ter saído do Corinthians após Libertadores). Eu gostaria de ter esse Mundial no meu currículo”, afirmou Alex.
Icônico ex-volante do Timão contou o motivo de sua saída após o Mundial de Fifa de 2000
Os elencos do Corinthians de 1998, 1999 e 2000 eram cheios de craques. Do goleiro aos atacantes, todos tinham qualidade técnica acima da média. Um destes jogadores era Freddy Eusébio Gustavo Rincón Valencia, ou apenas Rincón, um verdadeiro símbolo da raça e talento que marcou época no meio campo do Timão.
O colombiano foi um dos convidados do programa Resenha, do canal por assinatura ESPN Brasil. De sua casa, Rincón contou alguns fatos de sua passagem pelo clube do Parque São Jorge. Um deles foi sobre sua saída, após ser campeão do mundo com o manto Alvinegro em 2000.
“Eu sai do Corinthians por causa de um cara da direção. O Batata (ex-zagueiro do Corinthians) machucou o tendão, e estava com o contrato vencendo, e esse cara (o diretor) queria renovar só até ele se recuperar. Eu falei: ‘se você não fizer um novo contrato para ele, eu vou embora daqui’. Ele levou como brincadeira, mas acabou o Mundial e eu fui mesmo embora”, revelou o mítico ex-camisa 8.
As brigas no Corinthians
Rincón sempre foi um cara de personalidade forte, e são muitas as histórias sobre a forma, por vezes bem ríspidas, que ele cobrava seus companheiros de time. Mas para o ex-atleta, isso se devia a algo muito simples.
“Minhas brigas com os caras, Marcelinho, Edílson, Vampeta… é folclore. Eu queria ganhar, eu dizia: ‘vim para o Corinthians pra ganhar dinheiro e títulos'”, ressaltou.
Freddy Rincón defendeu o Corinthians em dois períodos: Entre 1997 e 2000, e depois em 2004. Ao todo fez 158 jogos com a camisa do Timão, quando marcou 11 gols e foi Campeão Paulista em 1999, Brasileiro em 1998 e 1999, e do Mundial de Clubes da Fifa em 2000.
Equipe formada pelos ídolos do memorável titulo mundial irão fazer partida com outros ícones de várias épocas
O Timão realizará a sua estreia no Paulistão nesta quinta-feira (23), contra o Botafogo-SP, na Arena Corinthians, às 21h30. Antes de a bola rolar para os profissionais, o torcedor alvinegro poderá acompanhar uma partida especial entre: os campeões do mundial de 2000 e o time de masters do Coringão.
O embate terá dois tempos de 25 minutos cada, e tem seu início marcado para às 19h30. Tal evento é uma homenagem aos 20 anos de um dos títulos mais importantes da história do clube do Parque São Jorge. Qualquer e todo torcedor que estiver com o ingresso para Corinthians x Botafogo-SP poderá acompanhar a partida comemorativa.
Além de contar com as estrelas do elenco campeão e do comandante Oswaldo de Oliveira, os telões e o sistema de som da Arena farão o torcedor voltar no tempo e relembrar àquele 14 de janeiro de 2000, no Maracanã.
Alguns atletas já estão confirmados, como: Indio, Fabio Luciano, Kléber, Vampeta, Marcelinho Carioca, Ricardinho, Edílson, Luizão, Maurício, João Carlos, Daniel, Marcio Costa, Nenê, Dinei, Luís Mário, Gilmar e Batata. O time dos masters já conta com: Guina, Ezequiel, Paulo Sérgio, Zenon, Ataliba, Pingo, Rodrigo Pontes, Iran, Nilson e João Paulo.
Uma das equipes formadas pelos ídolos vestirá a camisa retrô número 1, que foi utilizada pelo Timão na final do Mundial, enquanto o outro time usará a camisa três do Corinthians – com referência às famosas invasões Corinthianas protagonizadas pela Fiel, uma delas justamente daquele eterno 14 de janeiro.
Atacante da base corinthiana falou sobre o impacto do grito “Todo Poderoso Timão”, e como foi mesmo tão jovem ter batido e convertido um dos pênaltis na final em 2000
Maracanã dividido. Em campo dois times com craques que jogaram Copa do Mundo. Foi assim a primeira final de um Mundial de Clubes da Fifa. O jogo entre Vasco da Gama e Corinthians terminou empatado em 0 x 0, e o título do Timão veio apenas depois da cobranças de pênaltis.
E foi justamente nesse ponto do duelo que jovens jogadores da base corinthiana mostraram personalidade e muita coragem: Edu, com 22 anos, e Fernando Baiano, com 21, bateram e converteram suas cobranças, e o Corinthians venceu por 4 x 3, conquistando o Mundial de Clubes da Fifa pela primeira vez.
O atacante Fernando Baiano, que entrou no lugar de Edílson faltando dois minutos para o término da prorrogação, falou com a Central do Timão sobre o histórico jogo. Confira a entrevista:
Central do Timão: Como estava o grupo pra aquela final? Confiante mesmo contra o Vasco no Maracanã?
Fernando Baiano:O grupo estava confiante depois de ter feito bons jogos, principalmente contra o Real Madrid (empate em 2 x 2), que era o favorito para ficar com o título, então fomos para enfrentar o Vasco confiantes em fazer um bom jogo e sair campeão do Mundial.
CdT: Os jogadores tinham ideia da invasão que a Fiel faria no Maracanã? Como foi entrar em campo e escutar o grito “Todo Poderoso Timão”?
Fernando Baiano:A gente não saiba que iria tanta gente para nos apoiar, realmente foi uma linda invasão, e o torcedor começou a cantar o “Todo Poderoso Timão”, e a gente ali, tanto quem estava em campo assim como os do banco de reservas, vimos que tinha muitos corinthianos, e isso nos deu muita força. Sabíamos que ia ser difícil, o jogo foi no Rio de Janeiro, mas a música, o grito “Todo Poderoso Timão”, foi algo que até nós jogadores comentamos no campo, e isso nos deu muita força.
CdT: O empate no tempo normal e na prorrogação foi um resultado justo pelo o que foi o jogo?
Fernando Baiano:Foi um jogo muito igual. Corinthians e Vasco tinham duas grandes equipes, com jogadores espetaculares dos dois lados, que buscavam o gol a todo momento, mas o duelo foi muito equilibrado e o jogo foi decidido só nos pênaltis.
CdT: Jovens bateram os pênaltis, você, o Edu… como foi isso?
Fernando Baiano:Naquela época a gente era muito jovem, alguns jogadores mais experientes ficaram de fora da lista de cobradores, e o Edu e eu tivemos personalidade para bater, pois sabíamos que nossos nomes estariam na história do Corinthians, e graças a Deus foi tudo certo, a gente conseguiu converter as cobranças e nos sagrarmos campeões.
CdT: Você estava confiante para cobrar o pênalti? Bateu como treinava ou mudou na hora?
Fernando Baiano:Eu estava bastante confiante, eu falei para o Oswaldo (de Oliveira, técnico do Corinthians em 2000), que queria bater, e só pensei em acertar. Eu batei exatamente da maneira que eu treinava, olhando para o goleiro, esperando ele definir o canto, e foi o que aconteceu, e eu consegui fazer o gol. Até hoje as pessoas falam das cobranças das penalidades, e isso ficou marcado na história dos jogadores que lá estiveram, e também na do clube.
Ex-camisa 20 afirmou que vai fazer os cursos da CBF no ano que vem
Um dos jogadores com maior número de conquistas no futebol brasileiro, e ídolo da Fiel. Danilo marcou época no Corinthians, onde foi campeão dos principais campeonatos que disputou com o manto Alvinegro, entre eles Paulista, Brasileiro, Libertadores e Mundial de Clubes da Fifa.
Aposentado desde a metade dessa temporada, tendo como seu último clube o goiano Vila Nova, Danilo passou boa parte do restante do ano trabalhando em em sua escolinha de futebol, onde por algumas vezes comandou o trabalho de campo com algumas turmas.
Em entrevista ao programa Esporte Fantástico, da TV Record, o ex-jogador revelou que tem planos de voltar logo para o futebol profissional.
“Estou me preparando para fazer os cursos (para formação de técnicos) da CBF. Assim posso pensar em ser auxiliar, ou mesmo treinador”, disse Danilo, destacando ainda qiue este retorno ao esporte não deve demorar para acontecer.
“Então vou me preparar para quem sabe já o ano que vem eu possa voltar ao futebol”, finalizou o ex-camisa 20 do Timão, um dos maiores ídolos dos últimos tempos da Fiel.
Relembre duelos memoráveis entre duas das maiores equipes do futebol brasileiro
O clássico
interestadual do alvinegro versus o cruzmaltino tem grande
importância para o contexto do futebol nacional. Ao todo são 120
jogos já realizados, com larga vantagem no número de vitórias para
o Corinthians (50), e 179 gols a favor. Já o Vasco apresenta 35
vitórias do clube carioca e 161 gols marcados. Tivemos ainda 35
empates no confronto.
2000: Campeão do Mundo
Em duas ocasiões do Torneio Rio – São Paulo, em 1950 e 1953, o Corinthians foi campeão e o Vasco foi vice, porém foi nos anos 2000 em que os dois clubes, em uma final de Mundial de Clubes tiveram seu maior embate significativo. Foi em uma sexta-feira, 14 de Janeiro de 2000, às 20 horas (de Brasilia), no estádio do Maracanã, com um público de 73 mil pessoas que o Corinthians se consagrou campeão mundial após um empate no normal, seguido de vitória na disputa de pênaltis. O Timão teve naquele torneio a bola de Ouro para Edílson Capetinha.
2012: Noite de Cássio e Paulinho
Outro enfrentamento significativo para a história dos dois clubes aconteceu em 2012, no dia 23 de maio às 22 horas (de Brasília), no confronto de volta das quartas de final pela Libertadores da América. Com gol de Paulinho aos 42 minutos do segundo tempo, e com direito a milagre do goleiro Cássio após erro de Alessandro e disparada de Diego Souza, além de Tite expulso da área técnica, comandando o time no meio da torcida presente no Pacaembu, com muita emoção, sofrimento e raça, características as quais fazem parte do DNA corinthiano, o Timão eliminou a equipe carioca ao vencer por 1 x 0, e seguiu na competição, sendo posteriormente campeão invicto.
Os dois clubes se enfrentam amanhã (29), na arena Corinthians às 11 horas, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro.
Diferente de outras edições de que participou, em 2019, a Copa Sul-Americana é encarada de forma diferente pelo Corinthians
A Comissão Técnica e a Diretoria do Corinthians encaram o torneio como uma possibilidade real de título, considerando os adversários ainda em disputa e o plantel e estilo de jogadores do elenco.
O treinador Fábio Carille já deixou claro
este enfoque em algumas entrevistas concedidas, afirmando que o título da
Sul-Americana é algo possível, que o time tem plenas condições, embora
considere que o grau de dificuldade tende a aumentar com o afunilamento
resultante do mata-mata.
Embora haja desejo pelo título do
Campeonato Brasileiro, como destacou Júnior Urso e Clayson, depois do jogo
contra o Flamengo, hoje, a Sul-Americana é vista como a competição em que o
clube tem mais chances de ser campeão.
Entre a Fiel torcida também se nota uma certa atenção maior com a competição, pois é um título que o clube não tem e que ainda leva o campeão para a disputa da Recopa Sul-Amerinana. Além disso, o campeão tem grandes chances de disputar um possível playoff para definir uma vaga para a disputa do novo Mundial de Clubes da FIFA, que será disputado a partir de 2021.
No que tange à parte financeira, a
competição pode render ao Timão algo em torno de 25 milhões de reais com premiação,
contando os ganhos em todas as fases, sem contar as rendas com jogos na Arena
Corinthians. A final da competição será realizada em Assunção no Paraguai,
sendo que os clubes finalistas terão direito a receber um percentual da
arrecadação de bilheteria do jogo.
Assim, o Corinthians vira a chave e vai
para a disputa das oitavas da Copa Sul-Americana de uma forma diferente das
edições anteriores disputadas.
O Timão recebe o Montevideu Wanderers quinta feira, às 21h30, na Arena Corinthians, no primeiro jogo das oitavas de final da Copa Sul-Americana.
Por Redação Central do Timão
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