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Ex-atacante Mirandinha relembra briga com Rincón: “o negócio ia ser feio”

Clima entre os dois esquentou e precisou da ajuda da turma do ‘deixa disso’

Pôster de campeão paulista de 1997. Rincón chegaria já após o título.
Foto: reprodução Revista Placar

Na noite da última terça-feira, Mirandinha e Donizete ‘Pantera’ estiveram na live do Mesa Corinthiana, programa da TV Central do Timão. Os parceiros do ataque implacável do time campeão paulista de 1997 relembraram uma briga com outro ‘gigante’ daquela equipe: Freddy Rincón.

“O cara é grande, mas não é dois, não. A gente estava em uma subida, depois deu uma caída. Perdendo o jogo, Vanderlei disse: ‘Miranda, não volta, não, para você pegar o contra-ataque’. Aí o Rincón: ‘volta, Miranda, você tem que voltar, senão eu vou te bater”, disse Mirandinha, contando que o volante proferiu mais xingamentos contra ele.

O jogo em questão foi contra o Santos, na Vila Belmiro. Mirandinha conta que na descida para o vestiário, os dois chegaram às vias de fato.

“Xinguei ele, xinguei de verdade. Aí no vestiário, meu amigo, o bicho pegou. Mas graças a Deus, o pessoal do deixa disso, o Donizete, chegou. O negócio ia ser feio”, comenta Mirandinha.

Donizete, o ‘Pantera’, centroavante do Corinthians no ano de 1997, também participou da live e contou a história da sua perspectiva. De acordo com o ex-atacante do Timão, Mirandinha o colocou em uma enrascada.

“Foi a coisa mais difícil da minha vida, foi separar você do Rincón. Eu vou te falar uma coisa: ô cara grande, viu (sobre o Rincón)! O olho dele estava vermelho. Eu falei: cara… Mirandinha, quer matar a gente?” contou o ex-atleta aos risos.

A reconciliação

Após a briga, Mirandinha e Rincón foram afastados pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, indo treinar em separado no campo de Itaquera, onde hoje está situada a Arena Corinthians. Mirandinha conta que chegou a sentir vergonha da situação.

“Olhei para isso, que palhaçada, rapaz. Dois pais de família… Eu passava por ele ali, porque ali estava livre, e ele não poderia me pegar de maneira alguma, porque eu corria, ele não ia pegar. Aí, fomos tomar um gelo, pedimos desculpas ao Vanderlei e ao grupo. Juntou aquele grupinho e a gente pediu desculpa para a galera. A galera doida para gente voltar, porque não tinha maldade naquele grupo. Não tinha gente safada igual tem hoje, hoje tem muito”, disse o ex-jogador, que ainda continuou suas críticas sobre o futebol atual.

“Nem briga hoje tem no futebol. Está tão fraco que nem porrada tem no vestiário. Futebol é raiz, tem briga, um xinga o outro, mas depois se beija. Futebol está chato!”, finalizou Mirandinha.

Você pode conferir a entrevista na íntegra em nosso canal do YouTube:

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

DERBY PAULISTA: Veja os maiores carrascos do Palmeiras na história

O clássico é um dos maiores do país e todos jogadores gostariam de estar em campo, pois é a chance de se consagrarem. Veja os jogadores do Corinthians que mais aterrorizaram o rival

Se hoje em dia os carrascos do Palmeiras mais conhecidos são Ronaldo e Romarinho, outros nomes de décadas passadas, aparecem como os que mais incomodaram o maior rival do Timão na história do clássico. Jogadores da década de 50 figuram como os que mais marcaram gols em cima do adversário.

Veja abaixo os atletas que mais marcaram gols em cima do rival:

1- Cláudio

Foto: Reprodução

Maior artilheiro da história do Timão com 305 gols em 550 jogos, e jogador alvinegro de 1945 a 1957, Cláudio marcou 21 gols na história do Derby Paulista. Vale ressaltar que o ex-jogador é o maior artilheiro da história do confronto. O ponta-direita foi peça fundamental para o Corinthians nos títulos que conquistou, como: Pequena Taça do Mundo (1953), Campeonato Paulista (1951, 1952, 1954), Torneio Rio-São Paulo (1950, 1953, 1954), Torneio Internacional Charles Miller (1955) e a Taça do Atlântico (1956).

É um dos maiores ídolos da história do Corinthians e justamente pelo número de gols marcados e por ter participado de uma época vitoriosa do Timão, o ponta-direita ganhou um busto no Parque São Jorge em setembro de 1997. Sendo assim, o artilheiro ficou eternizado não só na memória dos corinthianos.

2- Baltazar

Foto: Reprodução

Autor de 20 gols e segundo maior artilheiro do Derby paulista, Baltazar, conhecido também como “Cabecinha de Ouro”, jogou no Corinthians entre os anos de 1945 a 1957. O atacante figura como o segundo jogador com mais gols na história do Timão, com 269 gols em 404 partidas. Ergueu as mesmas taças que Cláudio, sendo, também, uma das peças fundamentais de grande momento vivido do Alvinegro.

Diferentemente de Cláudio, Baltazar também conseguiu figurar como grande jogador da Seleção Brasileira. O “Cabecinha de Ouro” fez parte do time que foi campeão do Pan-Americano de 1952, realizado em Santiago, no Chile e também foi convocado para a Copa do Mundo de 1950 e 1954.

Baltazar também foi homenageado com busto no Parque São Jorge. Homenagem foi feita no mesmo ano de Cláudio.

3- Luizinho

Foto: Reprodução

Marcando 19 gols no Derby paulista, Luizinho aparece como o terceiro maior artilheiro da história do confronto. Também conhecido como Pequeno Polegar, o atacante era terceira peça do trio que emplacou grande série de vitórias na década de 50. Não era de fazer tantos gols como Cláudio e Baltazar, mas mesmo assim aparece no top 10 artilheiros da história do Timão. Com 175 gols em 606 jogos, lá está ele na sétima colocação do ranking total.

Luizinho chegou ao Corinthians em 1948 e acertou a sua saída ao Juventus da Mooca em 1962. Após dois anos o atacante voltou a defender o Alvinegro, onde ficou até 1967 e encerrou sua carreira.

Confira Luizinho “Pequeno Polegar”, desmitificando a lenda que ele teria sentado na bola em um Derby, para humilhar o Argentino, Luiz Villa:

Luizinho conta história em que deu seis ou sete canetas em adversário do Palmeiras

Assim como Cláudio e Baltazar, o Pequeno Polegar também ganhou busto no Parque São Jorge, no mesmo ano em que seus companheiros de ataque.

4- Teleco

Foto: Reprodução

Teleco, o quarto nome da lista anotou 15 gols no confronto, 256 gols em 249 jogos pelo Timão, sendo o segundo maior artilheiro do clube. Atuou entre as décadas de 30 e 40, conquistou quatro títulos do Campeonato Paulista (1937, 38,39 e 41). É dono da maior média de gols da história do Corinthians, com 1,02 por jogo, marca não superada até hoje no clube e maior até que a de Pelé, que fez 1281 gols em 1375 jogos – média de 0,93 gols por partida . Após encerrar sua carreira, Teleco continuou sendo funcionário do clube, era responsável pela sala de troféus, cargo que exerceu até a sua morte.

Em setembro de 2019, Teleco foi outro ídolo a ser homenageado com busto no Parque São Jorge.

5- Mirandinha

Foto: Reprodução

Dos 47 gols que o “Carrasco Verde” marcou pelo Corinthians, 14 deles foram no Derby paulista, em apenas 10 jogos. Jogador do Corinthians entre 1996 e 1999. Corinthiano, o atacante se tornou ídolo pelo número de gols que marcava contra o Palmeiras.

“A sensação de fazer gol em um clássico, e principalmente contra o rival, é maravilhosa. É melhor que namorar! E se eu tivesse a oportunidade faria tudo de novo, cada gol, cada comemoração. Foi maravilhoso!”, disse em entrevista ao site oficial do Corinthians.

Mirandinha, em três anos ergueu três taças pelo Timão. Presente nos títulos do Paulistão de 1997 e 1999 e também do Brasileirão de 1998.

“Ter sido campeão Paulista duas vezes e Campeão Brasileiro. E ser campeão pelo time que você torce, fazendo aquilo que você gosta de fazer, é importante demais.”, finalizou.

Mirandinha e Donizete imitando porcos. Foto: Reprodução

Corinthians e Palmeiras irão se enfrentar neste sábado (09), às 19h, no Pacaembu. Na historia do confronto, já foram realizadas 362 partidas, com 127 vitórias de cada clube e 108 empates.

Por Matheus Fernandes