- Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão
O nome de Matheus Cassini, hoje com 26 anos, ganhou os holofotes do Corinthians em 2015. Um dos principais jogadores da equipe eneacampeã da Copa São Paulo, em geração que contava com jogadores com passagens de sucesso pelo profissional, como Maycon e Guilherme Arana, o meio-campista não chegou a ser aproveitado no time principal e teve uma venda polêmica para o Palermo, da Itália, por R$ 3,5 milhões.
Em entrevista ao podcast GE Corinthians, Matheus Cassini afirmou que não queria deixar o clube naquela época. De acordo com o jogador, que está na terceira divisão dos Estados Unidos, seus ex-empresários escondiam propostas do Timão para a renovação contratual, a fim de forçarem uma venda para ganharem comissões com a ida do meio-campista à Europa.
“Foram meus ex-empresários na época que me escondiam propostas que o Corinthians tinha feito pra mim e eu só fui descobrir depois, quando estava voltando da Itália e vindo ao Brasil, quando falei com um diretor do Corinthians (…) A verdade é que fizeram de tudo pra que eu saísse do Corinthians. Para me vender e ganhar comissão. E depois que eu estava na Itália me abandonaram, fiquei por conta própria lá”, declarou Cassini.
“Não foi a melhor decisão. Na época estava tudo muito novo pra mim. Eu não queria ter saído, mas tinham pessoas no meu caminho que queriam que eu saísse para ganhar uma comissão ou se beneficiar. Essa é a grande verdade. Mas independentemente de qualquer coisa, hoje trato como um assunto que já passou”, complementou.
Depois que deixou o Corinthians, Matheus Cassini não conseguiu se firmar em nenhuma equipe. Ele chegou ao Palermo para substituir o argentino Paulo Dybala, vendido à Juventus em 2015, mas sequer chegou a atuar com a camisa do clube italiano. Depois, o meio-campista ainda passou por Croácia, França, Portugal e Bulgária, além de outros times brasileiros, até chegar ao Forward Madison, dos Estados Unidos.
Para Matheus Cassini, sua saída polêmica do Corinthians atrasou seu processo de evolução como profissional. “Foi uma saída difícil pra mim, não estava preparado para sair. Sair como eu saí, atrasou meu processo de evolução“, concluiu o meio-campista.
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