- Por Levi Natan / Redação da Central do Timão
Após o Tribunal de Justiça de São Paulo autorizar, na última terça-feira, a entrada de bandeiras com hastes e suportes de mastros nos estádios do estado, a Polícia Militar se reuniu com representantes das principais torcidas organizadas dos clubes paulistas nesta quinta-feira (28).
A intenção do encontro foi discutir os protocolos que serão adotados para a volta das bandeiras com mastros, que são proibidas em São Paulo desde 1996. Os procedimentos, no entanto, ainda não estão definidos, mas a Polícia Militar deve definir e divulgar nos próximos dias as regras a seguem seguidas.
“O comando de Choque vai ser o responsável por fazer os protocolos da volta das bandeiras de mastro. As torcidas já opinaram, era este o intuito desta reunião, para que a decisão seja substanciada do ponto de vista prático: quantas bandeiras, tamanhos, mastros, a forma de guardar, enfim. A Polícia Militar vai agora sistematizar isso, e tenho a impressão que talvez em uma semana, no mais tardar, já teremos as bandeiras abrilhantando o futebol“, comentou Elizeu Soares Lopes, ouvidor de polícias do estado de São Paulo.
“Foi uma reunião em que foram definidas estratégias e como será adotada a volta das bandeiras aos estádios. São Paulo, diferentemente de outros estados do Brasil, tem uma lei estadual de 1996 que proibia o uso das bandeiras. Agora foi autorizado para que a gente faça o trabalho com as torcidas organizadas da capital e interior para que a festa das arquibancadas volte e eles também colaborem no trabalho para conter a violência em São Paulo“, argumentou César Saad, delegado do Drade (Delegacia de Repressão aos Delitos de Intolerância Esportiva).
Visando evitar um possível uso dos mastros em brigas, a intenção da polícia é cadastrar as pessoas responsáveis pelos objetos de forma individual.
“A ideia é que os mastros sejam identificados e enumerados. A pessoa que segura o mastro no estádio será identificada por CPF, com foto, inclusive de forma digital. É um controle objetivo para impedir que aconteça algo. O mastro, a bandeira em si não faz nada, é quem a conduz que pode eventualmente fazer alguma coisa“, disse Elizeu.
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