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Gobbi explica como ‘outro lado’ de Tite fez técnico não aceitar retorno ao Corinthians em 2023

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Presidente do Corinthians entre os anos de 2012 e 2015, Mário Gobbi concedeu entrevista ao podcast Tomando Uma Com…, na noite desta segunda-feira, 26, e explicou como um “outro lado” de Tite fez o treinador não aceitar um retorno ao clube no final de 2023. De acordo com o ex-mandatário, o técnico não quis assumir uma reformulação no elenco alvinegro.

Isso porque Tite chegaria ao Corinthians na reta final da última temporada com a missão de dispensar jogadores com quem conquistou títulos históricos, como a Libertadores e o Mundial em 2012 e o Brasileirão de 2015. Para Mário Gobbi, o técnico costuma agir muito com o coração e, por isso, não conseguiria dispensar veteranos como Cássio, Fagner, Paulinho, Renato Augusto, Gil e Fábio Santos.

Eu acho que o Tite não voltou para o Corinthians porque o Tite é bom em remar para frente. Quando ele tem que fazer uma reformulação, ele não sabe fazer. O Tite é 100% coração. Ele teria oito jogadores do tempo que ele treinou em 2012. Isso, para o Tite… O Tite não é 100% profissional. Ele é 80% coração e 20% profissional, declarou Gobbi.

O Tite é muito bom, mas tem um outro lado dele que vocês não conhecem. Eu tive muito trabalho e problemas sérios em 2013. Na hora do ‘reformula tudo’, ele não reformula. Ele não viria para cá jamais (no final de 2023) para não fazer isso com Cássio, Fábio Santos, Gil, Fagner, Paulinho… Ele não faria isso.

Inclusive, Mário Gobbi utilizou um exemplo de quando era presidente e Tite treinava o Corinthians. O ex-mandatário disse que, em 2013, após a eliminação na Libertadores, determinou uma reformulação no elenco e pediu para o treinador utilizar jogadores mais jovens, como os zagueiros Felipe e Marquinhos, com intenção de despertar interesse de clubes da Europa.

Tite, porém, não conseguiu deixar de utilizar jogadores que foram importantes na mágica temporada de 2012, como Emerson Sheik, Paulo André, Douglas e Alessandro. Isso contando que outros ídolos deixaram o Corinthians ao longo de 2013, como Jorge Henrique, Chicão e Paulinho.

Em 2013, eu tive uma conversa (com ele) depois que saímos da Libertadores. Eu chamei o Tite e disse ‘não temos mais dinheiro, temos que limpar’. Eu conversei com os jogadores mais caros para procurarem clube. Falei: ‘comece a pôr Felipe e Marquinhos, que vamos vender’. Depois de três meses, ele não pôs ninguém. Chamei o Tite e falei: ‘e a reformulação?’. ‘Eu não consigo, presidente. São meus filhos, me deram títulos’.”

Eu falei: ‘não estou pedindo, estou mandando. Sou presidente do clube e estou determinando que você afaste eles e ponha os outros que estou vendendo’. ‘Não consigo’. Então, no final do ano, não renovei contrato com o Tite. Me deu muito trabalho. Ele pediu demissão no vestiário, chorando, na frente de todo mundo lá em Mato Grosso (do Sul), quando perdemos para a Portuguesa de 4 x 0.”

Portanto, para comandar a reformulação no elenco em 2014, Mário Gobbi acertou o retorno de Mano Menezes, que fez o “trabalho sujo” e dispensou vários jogadores. O técnico, no entanto, não permaneceu para a temporada seguinte. Tite, então, voltou ao clube e, com um novo elenco, conquistou o Brasileirão de 2015.

Em 2014, eu trouxe o professor Mano Menezes, que reformulou o grupo. Gastamos só R$ 8 milhões e deixamos o Corinthians classificado para a Libertadores (de 2015). Com o time que deixamos, eu contratei a pedido do Roberto (de Andrade, sucessor de Gobbi na presidência), em dezembro, o Vagner Love. E em 2015, fomos campeões brasileiros com ele (Tite) pegando um time já reformulado, concluiu.

Em 2023, um cenário parecido aconteceu no Corinthians. O clube contava com elenco repleto de ídolos, mas entendia a necessidade de uma reformulação para 2024. O presidente da época, Duilio Monteiro Alves, sonhou com o retorno de Tite, que acertou com o Flamengo. A antiga diretoria, então, foi atrás de Mano Menezes, que permaneceu no cargo até o início de fevereiro, um mês após a posse de Augusto Melo.

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Notícias do Corinthians

Candidato à presidência fala sobre arrecadação com vendas de atletas

Na coletiva deste sábado (4), a Central do Timão questionou Mário Gobbi sobre os planos do candidato para faturar mais com vendas de atletas; veja a resposta

Gobbi durante entrevista coletiva.
Foto: Alan Morici

Em evento desta manhã de sábado (4), Mário Gobbi lançou sua candidatura à presidência do Corinthians. Para tal, concedeu entrevista coletiva aos veículos de imprensa. Por questões de horário, a conversa precisou ser interrompida. Na sequência, Gobbi respondeu cada jornalista não citado na transmissão.

A redação da Central do Timão marcou presença e fez sua pergunta ao candidato; veja:

Central do Timão: em 2019, o Corinthians faturou abaixo do esperado com venda de jogadores, chegando próximo de R$ 45 milhões. Alguns motivos são a baixa porcentagem dos direitos federativos de certos jogadores e os baixos valores, conforme reclamações da torcida. Quais seus planos para faturar mais com os atletas da base?

“Você tem razão. O Corinthians, creio eu para o gestor de boa fé, ele acaba vendendo rapidamente as revelações para suprir caixa. Além disso, ele vende também porque o gestor recebe uma pressão enorme do parceiro”, respondeu o candidato, que continuou.

“Isso se resolve, primeiro, sanando as finanças do clube; segundo, parando com as parcerias prematuramente com os jogadores da base. Faz-se a parceria porque precisa-se de recurso. O Corinthians tem que ficar com os jogadores dele, e não abrir tanto jogadores que pertencem a empresários para entrar nas categorias nossas. O Corinthians tem que colher, peneirar, antes que pertença a qualquer um, e revelar. E não ficar prematuramente fazer vendas de partes”, respondeu Gobbi, por áudio. Mário ainda finalizou sua declaração.

“Existe essa venda antecipada. Para o gestor de boa fé, ele busca cobrir fluxo de caixa. Temos que parar, e só se para quando a gestão estiver equalizada financeiramente, e temos que nos antecipar na peneira e trazer aqueles com potencial, antes que os empresários peguem”, finalizou o candidato.

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Gobbi fala sobre política do Corinthians: “Há dois grupos comandando o clube”

Agora candidato à presidência, Mário Gobbi criticou veementemente a política interna do clube e falou dos grupos que “comandam o Corinthians”

Mário Gobbi em entrevista coletiva neste sábado (4).
Foto: reprodução Youtube

O delegado de polícia Mário Gobbi Filho usou uma entrevista coletiva neste sábado (4) para lançar oficialmente a sua candidatura à presidência do Corinthians. Parte do movimento ‘Reconstrução’, o candidato aproveitou o momento para também criticar a política interna do clube.

“Se continuar indo contra e votando conta apenas por política, isso é ‘anti-corinthianismo’. O Corinthians fica ingovernável. Ou todo mundo se torna consciente do espírito corinthiano e deixa quem está no poder governar, ou senão não chegaremos a lugar algum. Ou eu tenho que oferecer cargos e poderes? ‘Ou você faz isso, ou reprovo suas contas’. Se acontecer isso, eu vou denunciar, a torcida tem que e saber o que se passa lá no clube”, citou o presidente.

O candidato também argumentou sobre o fato de que dois grupos estariam supostamente ‘comandando’ a política interna do Corinthians.

“Há dois grupos comandando o clube. O grupo ‘Renovação’ e do conselheiro Paulo Garcia. Depois do processo de impeachment, o diretor de finanças foi Emerson Piovezan, que é braço-direito de Paulo Garcia. O controller do clube foi o senhor Gavioli. O secretário-geral do clube foi o senhor Rachid, e o diretor de futebol foi o Flávio Adauto”, disse Gobbi, que continuou se referindo ao empresário e conselheiro Paulo Garcia.

“Na gestão atual, o poder do Garcia aumentou e muito. Ele tem a mesa do Conselho, ele tem 30% dos conselheiros que ele fez. Nada se aprova no Conselho sem ele dizer que aprova, ele tem a mesa do CORI, tem a maioria dos membros do CORI, ele tem a diretoria social do clube, e ele continua com o senhor Gavioli como o controller de finanças do clube”, finalizou Mário Gobbi.

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+ Mario Gobbi explica rompimento com Andrés Sanchez: “público e notório”

Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Mario Gobbi explica rompimento com Andrés Sanchez: “público e notório”

Em entrevista coletiva, Mário Gobbi contou como se deu o rompimento com Andrés Sanchez e se afirmou como oposição do atual presidente

Na manhã deste sábado (4), Mário Gobbi concedeu entrevista coletiva para lançar a candidatura à presidência do Corinthians. Parte da chapa ‘Reconstrução’, o delegado se coloca como oposição ao movimento ‘Renovação e Transparência’ do atual presidente Andrés Sanchez.

Enquanto companheiro de Andrés, Gobbi foi um dos fundadores do movimento ‘Renovação e Transparência’. Porém, Mário afirma que houve um rompimento claro com as ideias do seu antigo grupo.

“Fui fundador do grupo ‘Renovação’, que veio para inovar, e inovou. Foi um grupo vitorioso, eu tenho honra e orgulho de dizer que eu participei dessa quebra de paradigmas que houve no Corinthians, tirar o grupo Dualib e mudar uma história no clube. Em 2013, eu era presidente, segundo ano da gestão, houve um rompimento. Eu rompi com o grupo ‘Renovação’, que era o grupo do Andrés”, citou Gobbi, explicando os motivos do rompimento.

Rompi porque os princípios traçados no ‘Renovação’, que eu tive a hora de redigir, desviaram a rota, não estavam sendo seguidos. Eu, enquanto presidente do clube, dentro do grupo ‘Renovação’, a imprensa que cobre o clube soube que teve um rompimento, e eu administrei um fogo amigo internamente muito pesado, quem cobriu o clube sabe. O frequentador do Parque São Jorge sabe”, contou o ex-presidente e atual candidato.

Gobbi enquanto presidente do Corinthians, em 2014.
Foto: © Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians

Mário Gobbi foi presidente do clube de 2012 a 2015, ainda como representante do grupo ‘Renovação e Transparência’. Questionado sobre o rompimento, Gobbi declarou que a cisão ficou evidente na imprensa, principalmente com o seu afastamento do clube.

“Eu não sei qual a surpresa que está tendo que eu ainda pertenço ao grupo ‘Renovação’. Isso é público e notório, e dispensa provas em direito. Eu passei a ter uma oposição dentro da situação. Terminado o meu mandato, eu simplesmente saí e fiquei seis anos sem fazer nada, não frequentei o social, não participei de nada, me ausentei por completo”, argumentou o candidato, que ainda continuou.

“Depois que eu saí, tiveram duas eleições no clube; eu não participei de nenhuma. Eu saí daquilo que eu ajudei a criar de uma forma ética, integra, como se deve sair de um grupo, foi o que eu aprendi no berço com o meu pai e a minha mãe. Não criei outro grupo, não fiz gestões para derrubar quem estava no poder, eu respondi em silêncio. Fui cuidar da minha vida”, completou Gobbi.

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Ex-presidente do Corinthians revela bastidores do Titulo Paulista de 2013

Mário Gobbi destacou a conquista do Timão dentro da Vila Belmiro contra o Santos

Num dia 19 de maio como hoje, só que em 2013, o Corinthians conquistava o seu 27º título do Campeonato Paulista. Após ter vencido o Santos no Pacaembu no jogo de ida da final por 2 x 1, a partida decisiva foi disputada na Vila Belmiro, e o empate em 1 x 1 garantiu o troféu para o Timão.

Danilo marcou para o Timão no 1 x 1 na Vila (Foto: Daniel Augusto Jr. /Ag. Corinthians)

Porém, antes de comemorar a conquista no campo santista, na quarta-feira anterior o clube do Parque São Jorge havia sido eliminado da Libertadores da América pelo Boca Juniors, em um duelo que ficou marcado pela atuação do árbitro paraguaio Carlos Amarilla.

E foi devido ao ocorrido na competição continental que Mario Gobbbi, presidente do Corinthians na época, agiu no sentido de reanimar os jogadores e comissão técnica para a decisão do estadual. Em seu perfil no Twitter, ele relatou alguns bastidores daquela semana.

“A moral de todos estava zerada. Na 5ª cedo, fui à FPF. Pedi garantias que fossem para o sorteio árbitros de personalidade e experientes, que suportassem a pressão da Vila e mantivessem a imparcialidade”, escreveu o ex-presidente, que seguiu tuitando sobre o Timão x Peixe.

“Da FPF, fui direto ao CT e pra sala do Tite, onde também estava o Mahseridjian. Vendo o desânimo, falei: Animem-se! Vamos ser campeões na Vila! Esse título passou a ser o mais importante! Não podemos perder 2 títulos em uma semana! Fiquem tranquilos! Teremos arbitragem firme, experiente e imparcial. Juntem o grupo! Vamos com tudo! Basta jogarmos o nosso futebol!”

Um título histórico

Ainda sobre a conquista corinthiana na estádio do rival, que contava com o craque Neymar em campo, Mario Gobbi afirmou que esse é um título “especial” para ele.

“E há exatamente sete anos, o Corinthians foi o único time do mundo a ser campeão em cima do Santos dentro da Vila Belmiro, a erguer o Troféu lá, no campo deles! Histórico na vida do futebol! Só quem já jogou no “Alçapão” sabe o que estou dizendo! Este é um enorme orgulho. Este título é um xodó, um querido e especial, que compartilho com todos vocês!”

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Notícias do Corinthians

Por Marcelo Becker/Central do Timão

Empresário enterra versão de “chapéu” do Palmeiras no Corinthians na contratação de Dudu

A farsa do suposto atravessamento exitoso do Palmeiras para contratar Dudu, usada por muitos com o intuito de debochar do Corinthians, caiu por terra, diante dos novos detalhes revelados por Bruno Paiva

O ano era 2014 e eis que um atacante se destaca no cenário nacional, vestindo a camisa do Grêmio. Dudu, então emprestado pelo Dínamo de Kiev, chamou a atenção de alguns clubes, dentre eles o Corinthians.

Dudu virou ídolo da torcida do Palmeiras
Foto: Ag. Corinthians

O Timão disputaria a Copa Libertadores de 2015, sendo que o jogador falava abertamente no desejo de disputar tal competição e vestir a camisa alvinegra.

“Eu já tinha dado minha palavra ao Edu (Gaspar, gerente de futebol). Se ele acertasse com o Dínamo, eu iria jogar lá. Quero jogar no Corinthians. Essa é a minha vontade. Estou conversando com o Gil (zagueiro) há bastante tempo e ele sempre me disse da grandeza que o clube tem.” afirmou Dudu ao site Globoesporte, também em 2015.

O rival Palmeiras vinha de um Brasileiro difícil, onde quase foi rebaixado pela terceira vez, mas que passaria investir mais em reforços, contando com a ajuda da então nova parceira Crefisa.

Com negociações avançadas com o Corinthians, Dudu, que despertava interesse também de Flamengo e São Paulo, acabou sendo anunciado pelo Palmeiras.

À época, grande parte da mídia esportiva falava em “chapéu” do Palmeiras no Corinthians, sendo que tal versão é mantida até os dias atuais, mesmo com os dirigentes corinthianos tendo negado tal circunstância, a exemplo de Roberto de Andrade, em entrevista dada ao site Globoesporte.

“Ele (Dudu) ficou muito próximo do Corinthians. Foi o Mário que não quis. Não foi nem que não teve dinheiro. Falam de chapéu, mas o Palmeiras não deu chapéu em ninguém. O Mário não quis. E não tiro a razão. É a mesma coisa de chegar hoje, nos meus últimos dias de gestão, aparecer um negócio e eu ter que assinar comprometendo o futuro, com um valor incerto. Também ficaria na dúvida.”

Apresentado no Palmeiras, Dudu sempre que pôde tentou corroborar a tese de que ele foi levado ao rival por meio de um “chapéu”, tentando claramente agradar a torcida palmeirense, mas, em alguns momentos, como assim que foi contratado em janeiro de 2015, revelou detalhes sobre os seus reais planos para aquele ano.

“Eu tinha na minha cabeça que queria disputar a libertadores desse ano (2015), mas o Alexandre Mattos chegou para mim e disse que eu era novo e que iria disputar muitas libertadores ainda.”, disse ao site Lance, em 2015.

Ocorre que, como sempre garantiram dirigentes do Corinthians, o caso nunca foi de um “chapéu”, mas de uma desistência do então presidente Mário Gobbi. Na verdade, o Palmeiras só negociou com o Dudu após o Corinthians recusar o atleta, nos termos que estavam alinhando. Assim, em nenhum momento houve negociações com contrapropostas, influenciadas pelo rival, mas sim uma negativa do Corinthians em contratar o atleta por valores considerados altos. Somente após a negativa do Timão, o atleta passou a negociar, de fato, com o Palmeiras.

Em um recente Podcast da OTB Sports, Bruno paiva, responsável pela carreira do atleta, deu detalhes sobre a negociação, deixando claro a desistência de Mário Gobbi e a frustação do atleta e seu staff.

“Durante a disputa entre Corinthians e São Paulo pelo atacante, o Alexandre Mattos me ligou dizendo que estava acompanhando e que se tivesse confusão tinha interesse.”

“Aí, quando avançamos para definir com o Corinthians, que a coisa definiu, o Mario Gobbi, que estava na fase final da sua gestão e depois assumiria o Roberto de Andrade, se recusou a assinar (quando os contratos chegaram) dizendo que não tinha condição.”

“Quando ele desistiu, ficou uma situação constrangedora. Questionei ele de como não tinha conhecimento se o Brasil inteiro tinha. Só ele como presidente que não tinha. Ele informou no momento que não tinha interesse.”

“A alegação dele, inclusive, foi que se tivesse aquela condição financeira, renovaria com o Guerrero. Ele não tava conseguindo e não tinha por que ficar com o Dudu. Pô, ele sabia que a negociação estava transcorrendo há duas semanas.”

Mesmo com tais declarações, o próprio Bruno Paiva, na oportunidade, incoerentemente, ainda sustentou a versão de Chapéu.

“Houve (chapéu) porque o Corinthians vivia um momento muito confuso. O Alexandre também estava chegando no Palmeiras e demonstra interesse existindo uma conversa em andamento com o Corinthians. Ele tava no táxi, se não me enganado, ouvindo a notícia de São Paulo e Corinthians brigando por Dudu e me ligou dizendo que tinha interesse se não desse certo”

“Aquilo ficou na minha cabeça. Quando houve a situação com o Corinthians, eu imediatamente liguei para ele, marquei no outro dia, às oito horas da manhã, no meu escritório e acertamos tudo em 20 minutos. O Dudu quando sentou [com o Alexandre] e ouviu o projeto não teve nenhuma dúvida.”

Se por tal razão ou não, Dudu sempre demonstrou grande irritação em campo ao enfrentar o Corinthians.

Por Redação Central do Timão