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Márcio Bittencourt relembra quando jogou com ídolos do Corinthians: “Eu colecionava figurinha”

  • Por Ale Gimenes e Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Em entrevista exclusiva à Central do Timão, o ex-volante Márcio Bittencourt relembrou o período em que atuou ao lado de grandes ídolos da história do Corinthians. Foto: Reprodução/TV Central do Timão.

O ex-volante Márcio Bittencourt foi revelado pelo Corinthians e tem seu nome marcado no clube, sobretudo pela conquista do Brasileirão de 1990. Quando subiu para o elenco profissional, em 1985, com apenas 21 anos, o atual coordenador das categorias de base do Timão pôde atuar ao lado de grandes jogadores da história alvinegra.

Em entrevista exclusiva à Central do Timão, Bittencourt relembrou que colecionava figurinhas de seus ídolos no futebol quando era mais jovem, e algum tempo depois acabou jogando junto com nomes como Geraldão, Zenon, Magrão, Wladimir e Zé Maria. A idolatria era tanta que o ex-volante só conseguia chamá-los de “senhor”.

“Eu vim de São José dos Campos e eu colecionava figurinha (dos ídolos do futebol) e depois eu estou sentado do lado do Geraldão, do Zenon, do Magrão, do Wladimir, do Zé Maria… Então eu me referia a eles com ‘sim, senhor; não, senhor’, disse Bittencourt.

O dirigente da base do Corinthians ainda recordou quando formou parceria em campo com Biro-Biro e Zenon, ídolos corinthianos que estrelam o programa Meiuca do Timão, que é transmitido ao vivo todas as quintas-feiras, às 19h10 (de Brasília), na TV Central do Timão, no YouTube. Bittencourt também guarda com carinho na memória quando assumiu a titularidade da equipe, no final de década de 1980, e vestiu a camisa 10.

Eu joguei com os dois (Biro-Biro e Zenon). E o nosso time contra o Guarani lá, aqui e lá, era eu e o Biro. Aquele time, campeão paulista de 1988, quando o Jair Pereira veio, o Biro tinha a camisa 5. A camisa 5 sempre foi dele. Eu só ganhei a camisa 5 depois que o Biro saiu. E naquele título contra o Guarani eu joguei com a 10 o campeonato inteiro. Era o Biro com a 5, eu com a 10 e o Éverton Nogueira com a 8″, concluiu

Assista abaixo à entrevista completa da Central do Timão com Márcio Bittencourt:

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Dirigente da base do Corinthians destaca necessidade de vendas de jovens: “O clube precisa”

  • Por Ale Gimenes e Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Gabriel Pereira, de 20 anos, foi vendido pelo Corinthians ao New York City nesta quinta-feira; coordenador da base destaca à Central do Timão a necessidade que o clube tem em vender jovens jogadores. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

O Corinthians confirmou, na tarde desta quinta-feira (17), a venda do meia-atacante Gabriel Pereira, de apenas 20 anos, ao New York City, dos Estados Unidos. Em entrevista exclusiva à Central do Timão, o atual coordenador técnico das categorias de base do Timão, Márcio Bittencourt, destacou a necessidade do clube em vender jovens jogadores.

O clube precisa (vender), tem a necessidade disso… É lógico que quando sobe, a gente fica numa felicidade muito grande, sabendo que o trabalho foi bem feito aqui embaixo, porém acho que é você entregar um atleta melhor para o profissional, isso é o que dá satisfação para a gente, que trabalha muito aqui”, declarou Bittencourt.

Ex-volante campeão do Brasileirão de 1990 pelo Corinthians, o dirigente da base ainda explicou como saber se um jovem atleta vai vingar ou não no futebol. Ele disse que sempre há conversas com os treinadores para amenizar erros na captação de novos garotos para as categorias inferiores, e celebrou os “mais êxitos do que erros” em sua função no clube.

“A gente que tem um bom tempo de clube, como treinador e em outras funções, por incrível que pareça, a gente fala assim: tem coisa que não dá pra duvidar, porque a cada dia aqui a gente aprende uma coisa nova. O menino te traz uma coisa nova. O magrinho que às vezes você acha que não vai chegar, é aquele que chega, então é melhor você não falar nada.”

É lógico que entre a gente há uma conversa, principalmente quando a gente senta com os técnicos, com os auxiliares técnicos, tem uma conversa para que a gente possa não errar tanto, amenizar os erros. É lógico que você mexendo com trezentos e poucos meninos, um ou outro sempre vai vazar no vão dos dedos, não tem jeito, porém graças a Deus a gente tem tido mais êxitos do que erros, concluiu o coordenador.

Assista abaixo a entrevista exclusiva completa com Márcio Bittencourt:

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Coordenador técnico das categorias de base do Corinthians rasga elogios a Danilo: “Admiro muito”

Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

O ex-jogador e treinador Márcio Bittencourt, que atualmente é o coordenador técnico das categorias de base do Corinthians, falou com exclusividade à Central do Timão. Na entrevista, ele elogiou Danilo, atual técnico da categoria sub-20.

Hoje, temos o Danilão, e temos o privilégio de pegar uma pessoa fantástica, tranquila, calma e um cara que é um ídolo recente. Esta transição para ele foi muito bacana, é um dos caras que eu admiro muito, porque saiu do futebol, saiu do campo, veio para fora e tem uma dimensão. Eu tenho certeza que o Danilo ainda vai chegar no topo da profissão! Belo profissional“, comentou o coordenador técnico.

Danilo no CT do Corinthians | Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

Em 2021, Danilo deu o pontapé inicial na sua carreira como técnico ao assumir a equipe sub-23 do Corinthians. Ele esteve à frente da categoria por 14 jogos, conseguindo cinco vitórias, seis empates e três derrotas, além de 16 gols marcados e 10 sofridos.

Para esta temporada, o comandante assumiu o time sub-20 do Timão, que já voltou às atividades e terá como primeiro compromisso oficial o Campeonato Brasileiro, que tem início previsto para 24 de abril.

Confira a íntegra da exclusiva com Márcio Bittencourt:

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Márcio Bittencourt relembra parceria com Tite e rasga elogios ao treinador: “É uma pessoa fantástica”

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Márcio Bittencourt relembra parceria com Tite e rasga elogios ao treinador: “É uma pessoa fantástica”

  • Por Ale Gimenes e Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Tite trabalhou com Márcio Bittencourt no Corinthians em 2005; ex-volante relembrou parceria com treinador em entrevista à Central do Timão. Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians.

O ex-volante Márcio Bittencourt tem seu nome marcado na história do Corinthians. Além de ter sido peça importante no primeiro título brasileiro do clube, em 1990, o atual coordenador técnico das categorias de base já exerceu diversas funções diferentes no Timão ao longo dos anos, além de ter trabalho com grandes profissionais que passaram pelo Parque São Jorge.

Um deles é o atual técnico da Seleção Brasileira, Tite, ídolo corinthiano na última década. Em entrevista exclusiva à Central do Timão, Bittencourt relembrou quando conviveu com o treinador em 2005, ano em que o comandante de 60 anos teve sua primeira passagem no clube, sem tanto brilho como em 2010-2013 e 2015-2016. Além disso, o ex-volante rasgou elogios ao campeão da Libertadores e do Mundial em 2012.

Eu trabalhei com o Tite também. É uma pessoa fantástica, um profissional de alto gabarito. Sempre foi um cara muito fino, de uma educação… Eu peguei ele no campo, como meia do Guarani, que nós fomos campeões em cima deles, né? Ele era um bom jogador. Era um meia estilo o Renato (Pé Murcho) do São Paulo. Ele sabia jogar. E gente boa demais, um gestor de pessoas, que hoje em dia é difícil, né? Ter que administrar um grupo inteiro e para um treinador hoje isso é fundamental. Ele é uma pessoa fantástica, declarou Bittencourt.

A entrevista exclusiva com Márcio Bittencourt vai ao ar na íntegra nesta quarta-feira (16), às 20h (Brasília), na TV Central do Timão. Para não perder, inscreva-se no canal e ative as notificações.

Assista abaixo ao corte desta matéria da entrevista exclusiva com Márcio Bittencourt:

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Márcio Bittencourt recorda momentos com Tevez e rasga elogios ao argentino: “Marcou uma época”

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Márcio Bittencourt tem seu nome marcado de diferentes maneiras na história do Corinthians. Além de ter atuado com a camisa alvinegra, ele já foi treinador e observador do clube e, atualmente, é o coordenador técnico das categorias de base.

Em entrevista exclusiva à Central do Timão, ele relembrou sua época à frente da equipe do Corinthians, em 2005, e rasgou elogios a Tevez. Com a camisa alvinegra, o argentino atuou em 78 partidas, marcou 46 gols e foi campeão do Campeonato Brasileiro.

Esse baixinho era muito bom jogador e uma pessoa também fantástica. Se você pegar todos os jogos dele aqui, ele nunca jogou mal. Quando o Tevez ia vir para o Corinthians… A gente tem essa curiosidade de levantar o histórico do atleta. Quem tiver curiosidade, pega de 2005 para trás e olha o que esse homem ganhou, ele ganhou tudo. Ele ganhou na base, Sul-Americana, ele foi melhor do mundo, ele ganhou bola de prata, chuteira de ouro… O cara ganhou a Libertadores com 17 ou 18 anos. Então quando você pega um currículo desses e vê que o cara não teve um ano sem ser campeão é impressionante. Ele tão jovem e com tantos títulos. O Tevez marcou uma época“, comentou o profissional

Márcio também falou sobre seu último jogo como treinador do Corinthians, no qual o clube alvinegro venceu o Flamengo, na Ilha do Governador, por 3×1. Dois gols do Timão foram marcados por Tévez, que havia sido ironizado pelo presidente da equipe carioca.

Márcio Bittencourt no Corinthians | Foto: Reprodução/Internet

O presidente do Flamengo era o Márcio Braga e ele perguntou quem era o Tevez. E depois o Tevez respondeu em campo. Agora ele sabe quem é o Carlitos Tevez“, relembrou o coordenador da base.

No início deste ano, o argentino revelou o desejo de fazer um jogo de despedida pelo Corinthians. Márcio Bittencourt opinou sobre ver Tévez utilizando a camisa alvinegra uma última vez.

Eu acho que o torcedor corinthiano, como eu, gostaria de ver ele vestir a camisa do Corinthians de novo, mas isso aí envolve muita coisa, mas eu como torcedor gostaria“, revelou o ídolo corinthiano.

A entrevista exclusiva com Márcio Bittencourt vai ao ar na íntegra na próxima quarta-feira (16), às 20h, na TV Central do Timão. Para não perder, inscreva-se no canal e ative as notificações.

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Márcio Bittencourt revela relação de ex-jogador do Corinthians com argentino das categorias de base

  • Por Alexandre Gimenes e Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Márcio Bittencourt tem seu nome marcado na história do Corinthians. Além de ter atuado com a camisa alvinegra, ele já foi treinador e observador do clube e, atualmente, é o coordenador técnico das categorias de base.

Em entrevista exclusiva à Central do Timão, ele comentou sobre como Mascherano, mesmo 16 anos após deixar o Corinthians, ainda tem uma ligação com o clube, ainda que indireta. O ex-zagueiro argentino é o atual comandante da seleção sub-20 de seu país, e treina o defensor Thomas, do sub-17 do Corinthians.

É legal que essa geração de meninos da base é uma geração globalizada, eles entendem de tudo… Nós temos aqui, por exemplo, o Thomas, que é argentino, joga na seleção da Argentina, é brasileiro e argentino. Se não me engano, a mãe dele é brasileira e o pai é argentino, algo assim. E quando ele soube que eu tinha sido treinador do Tevez, do Mascherano e do Sebastian, ele virou pra mim e falou: ‘professor, o Mascherano é meu treinador agora, no sub-20 da seleção da AFA. Aí eu disse pra ele: então pode falar pra ele me ligar que eu vou contar como você é“, comentou o profissional.

Márcio Bittencourt com a camisa do Corinthians | Foto: Reprodução/Internet

Márcio Bittencourt também comentou sobre a felicidade de trabalhar com os meninos da base alvinegra: “Brincadeiras à parte, é muito legal, isso faz muito bem pra gente. E ao mesmo tempo você vê os pequenos que falam: ‘meu pai falou que você jogava assim, que você chegava junto’. É muito gostosa essa convivência. Nós temos aqui mais de 300 meninos. É um trabalho que me dá uma satisfação muito grande“.

A entrevista exclusiva com Márcio Bittencourt vai ao ar na íntegra na próxima quarta-feira (16), às 20h, na TV Central do Timão. Para não perder, inscreva-se no canal e ative as notificações.

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”Estão vindo duas gerações muito boas”, afirma coordenador técnico do Corinthians

  • Por Alexandre Gimenes e Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão

Ex-jogador do Corinthians e atual coordenador técnico das categorias de formação, Márcio Bittencourt concedeu entrevista exclusiva à Central do Timão. Completando 40 anos de vivência no Parque São Jorge, o profissional aproveitou para enaltecer o jovem Pedro, da equipe Sub-20, e as próximas gerações de base do clube.

”Resguardar a propriedade do clube. Isso é o que nós fazemos aqui. Resguardar as joias raras que o clube tem. O Pedro é fera, e temos vários outros que já estamos preparados para possivelmente servir o profissional. Então, é uma satisfação muito grande a gente poder fazer isso. Hoje, ainda bem que a gente tem profissonais de alto nível, para que possam resguardar o atleta do clube”, disse Bittencourt.

Foto: Rodrigo Gazzanel / Ag. Corinthians

“Estão vindo duas gerações muito boas, a do 20 e a do 17. São duas gerações que vai precisar abrir espaço, porque você tem três caras da Seleção Brasileira Sub-18, quatro da Seleção Brasileira Sub-17 e três caras Sub-15 e 16. Não tem jeito, você já tem um time inteiro! Faltam algumas peças, porque como o campeonato é longo, você precisa, né? Mas, você tem Belezi, Ryan, os dois zagueiros, Matheus, oito jogadores de seleção no seu time.”

Ainda na exclusiva à Central do Timão, o coordenador técnico diz acreditar na transição de Pedrinho, que atualmente está no Sub-17 do Corinthians. Segundo ele, o atleta precisa de dificuldade para evoluir o seu futebol e, por conta disso, deve integrar a categoria Sub-20 do Alvinegro .

”Sei não, mas estou achando que o Pedrinho vai jogar no Sub-20. Ele já está pedindo passagem. Ele é acima da média e não dá mais para segurar. Ele na categoria Sub-17 tá passando por cima, está atropelando. Então, temos que arrumar dificuldade para ele. Esse muleque vai chegar lá (no profissional) com 17 anos.”

Para não perder a entrevista de Márcio Bittencourt na íntegra, que vai ao ar na próxima quarta-feira (16), às 20h, inscreva-se no canal da TV Central do Timão, no YouTube, e ative as notificações!

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Ex-volante relembra primeiro título nacional do Corinthians e diz: “Nosso time era desacreditado”

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Márcio Bittencourt destaca importância da função de observador no Corinthians e cita atletas como exemplos

  • Por Alexandre Gimenes e Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Márcio Bittencourt é coordenador técnico das categorias de base do Corinthians. Foto: Divulgação/Corinthians.

O ex-volante Márcio Bittencourt tem seu nome marcado na história do Corinthians. Além de ter sido peça importante no primeiro título brasileiro do clube, o atual coordenador técnico das categorias de base já exerceu diversas funções diferentes no Timão ao longo dos anos, como treinador e observador.

Essa última foi assumida por Márcio em julho. Ele ficou responsável por acompanhar presencialmente o desempenho dos jogadores emprestados pelo clube em 2021, como Éderson, que defendeu o Fortaleza na última temporada, e Bruno Méndez, que ainda segue no Internacional. A dupla, inclusive, foi utilizada como exemplo pelo ex-atleta em entrevista exclusiva à Central do Timão para explicar o cargo que executou no ano passado.

”No ano passado, depois que chegou o pessoal do Rio, eu fui trabalhar no profissional com o Alessandro, onde eu ficava monitorando o pessoal que estava emprestado. Eu viajava, fui assistir ao jogo do Fortaleza no Allianz para ver o Éderson. É muito importante isso. Quem está no profissional tem tanto atributo, que não dá para eles ficarem olhando, mesmo que assista jogo na televisão dia e noite. Mas a gente tem um pessoal de análise e desempenho, que nos passa muita coisa. Porém, é diferente você estar dentro do estádio, né?”, disse Bittencourt.

‘O Éderson foi muito bem e o zagueiro do Inter (Bruno Méndez) foram os que mais se destacaram. É uma coisa bacana, porque você começa a conviver com aquele atleta que está fora do seu reduto. Não dá, por exemplo, para o Alessandro sair e assistir ao jogo em Porto Alegre, no Norte ou no Nordeste. Então, fiz esta função. No final do ano, passei a integrar onde eu gosto muito, a base.”

De volta às categorias de base, Márcio Bittencourt diz que a função de observador ainda existe no profissional e quem deve passar a exercer é o ex-meia Alex Meschini, que estava trabalhando como auxiliar de Sylvinho e ficou sem cargo no clube após a chegada da comissão técnica do português Vítor Pereira.

Ainda existe, e acredito que quem deva fazer esta função no profissional é o Alex. Também tem o Mauro, que tem uma visão muito boa. Como o Campeonato Brasileiro é muito grande e o nosso país é imenso, não dá para sair no sábado de São Paulo e assistir ao jogo em Belém. É díficil. Até você fazer uma análise de tudo isso, demora. Tem que fazer um planejamento legal”, concluiu o ex-volante.

A entrevista exclusiva com Márcio Bittencourt vai ao ar na íntegra na próxima quarta-feira (16), às 20h, na TV Central do Timão. Para não perder, inscreva-se no canal e ative as notificações.

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Ex-volante relembra primeiro título nacional do Corinthians e diz: “Nosso time era desacreditado”

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Márcio Bittencourt foi titular na final do Brasileirão de 1990, o primeiro da história do Corinthians. Foto: Divulgação/site do Corinthians.

O ex-volante e técnico Márcio Bittencourt tem seu nome marcado na história do Corinthians. Titular em boa parte da campanha do primeiro título nacional da história do clube, que foi o Brasileirão de 1990, o ex-jogador concedeu entrevista exclusiva à Central do Timão e relembrou a histórica conquista sobre o São Paulo.

Bittencourt recordou que o Timão entrou desacreditado em busca de seu primeiro troféu brasileiro. Mesmo assim, a equipe comandada por Nelsinho Baptista teve ótima campanha na competição e, com exceção do jogo de volta da semifinal contra o Bahia, venceu todos os duelos no mata-mata – o Brasileirão passou a ser disputado em pontos corridos apenas em 2003.

O nosso time era um time desacreditado. A gente chegou desacreditado, o Nelsinho veio, como um treinador revelação, e a gente fundiu comissão técnica e atletas. E esse time depois que chegou nas oitavas e nas quartas… A gente ganhou todas. Se eu não me engano, a gente só empatou com o Bahia lá. O resto nós ganhamos todas, disse.

O atual coordenador técnico das categorias de base do Corinthians também ressaltou a qualidade técnica do Tricolor, que perdeu os dois compromissos da decisão para o Timão, ambos por 1×0. O ex-volante sabe que aquela geração alvinegra marcou história e a carreira de todos que participaram da conquista.

“Aqui nós ganhamos, do São Paulo nós ganhamos os dois jogos e o time do São Paulo era um grande time, a gente não pode deixar de falar. Foi um título que a gente trabalhou muito para ganhar, muito merecido e aquela geração ali marcou. Esse (título de 1990) foi o que marcou a carreira de todos que ali participaram.”

Bittencourt encerrou destacando a união do elenco campeão brasileiro há pouco mais de 31 anos. Ele disse que ainda tem contato com boa parte de seus ex-companheiros, entre eles nomes como Tupãzinho e Ronaldo Giovanelli.

“Eu lembro de uma coisa que acho que poucos meninos hoje vão ter o prazer de ver: o Morumbi com 130 mil pessoas, isso eu acho que nunca mais vai ter. O time de 1990 é um time que até hoje é unido, por incrível que pareça. Até hoje a gente se fala. Eu falo com o Mauro, Tupãzinho, anteontem eu estive com o Aílton, com o Aguinaldo.”

Nós só perdemos o Giba. O resto tá todo mundo aí: Ronaldo, Jacenir, o Marcelo esteve aqui quinta-feira; Guinei, o Jacenir está nos Estados Unidos, Fabinho também sempre estou falando. Ah! E perdemos daquele time também o Jairo… O Mauro tá aqui do lado, Ezequiel também a gente sempre se fala. Esse grupo é muito unido, concluiu.

A entrevista exclusiva com Márcio Bittencourt vai ao ar na íntegra na próxima quarta-feira (16), às 20h, na TV Central do Timão. Para não perder, inscreva-se no canal e ative as notificações.

Assista abaixo o corte desta matéria na TV Central do Timão:

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Márcio Bittencourt analisa possibilidade de Corinthians jogar sem primeiro volante

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

O ex-jogador e treinador Márcio Bittencourt, atual coordenador técnico das categorias de base do Corinthians, falou com exclusividade à Central do Timão. Na entrevista, ele explicou como moldou o posicionamento de Elias, ex-Corinthians, quando os dois trabalharam juntos no Clube Atlético Juventus.

Eu fui campeão com o Juventus, tirei o Juventus do rebaixamento e fui campeão (Copa Federação 2007), com o Elias (ex-Corinthians). Eu peguei o Elias no Parque Novo Mundo, busquei e coloquei onde eu queria que ele jogasse, não onde ele queria jogar. O Elias fez a base como atacante e eu fui trazendo ele pra trás, até ele chegar como segundo volante…“, lembrou o coordenador.

Atualmente, existe uma dúvida sobre qual jogador do Corinthians deveria atuar na posição de primeiro volante. Na exclusiva à Central do Timão, Márcio Bittencourt falou sobre o panorama do futebol atual e analisou a possibilidade de o clube alvinegro jogar sem alguém que cumpra essa função.

Márcio Bittencourt no Parque São Jorge | Foto: Reprodução/Internet

O futebol mudou muito, hoje o futebol está muito dinâmico, com muitas variações e vários sistemas de jogo. O futebol é jogado em 35 metros e numa intensidade muito alta. E a gente sabe, jogador que jogou do meio de campo para trás sabe que marcar é muito mais fácil do que atacar, porém hoje há uma transição muito rápida e os zagueiros, meio de campo e ataque tem que ser um time muito consistente, então hoje você tem que ensinar os seus atacantes… A maioria dos atacantes hoje marcam, os meias marcam, os zagueiros automaticamente têm que marcar. Os alas ou os laterais marcam. Então é assim: ‘pô , mas joga sem um 1º volante’, mas você tem um volante que tem uma qualidade maior, que antigamente se falava num segundo volante, que era aquele meia de ligação, o meia-direita, o meia-esquerda já era um jogador de criatividade, que chegava mais à frente e aí por diante…”

Então eu acho que é assim: em algumas partidas você vai ter que ter um time mais agressivo, em outras partidas você vai ter que ter um time mais atrás, com mais marcação, com uma sensibilidade defensiva maior que ofensiva. O time do Corinthians é um time rápido, com uma qualidade, uma bola no pé muito boa e com grandes jogadores. Paulinho, Willian, Renato, Giuliano… É como aquele time de 2005, um time muito rápido, que saía rápido e matava rápido… Tinha o Marcelo Mattos e o Mascherano. E por muitas vezes o Marcelo Mattos definiu partidas. Hoje tem jogadores semelhantes, o Du, o Cantillo…“, esclareceu o ex-treinador.

Após citar Mascherano, grande jogador argentino que foi vice-campeão da Copa do Mundo e atuou no Timão entre 2005 e 2006, Márcio Bittencourt elogiou a versatilidade do jogador: “O Mascherano era fantástico. Ele fazia meia, um segundo volante e se precisasse, um zagueiro. Porque ele jogou a vida inteira, com aquele tamanho, como zagueiro do Barcelona“, concluiu.

A íntegra da entrevista com Márcio Bittencourt vai ao ar na próxima quarta-feira (16), às 20h, na TV Central do Timão. Para conferir, inscreva-se no canal e ative as notificações.

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Márcio Bittencourt sobre sua relação com o Corinthians: “É uma paixão muito grande”

  • Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão

Ex-treinador do Corinthians e atual coordenador técnico da base alvinegra, Márcio Bittencourt falou com exclusividade para a Central do Timão. Na ocasião, ele comentou sobre sua história no clube.

É gostoso falar da história da gente, né? Muita gente não conhece, mas são vários anos de Corinthians. É uma paixão muito grande! Eu praticamente construí uma vida. O Corinthians está inserido na minha vida! Um menino caipira, nascido no interior de São Paulo, vem para a cidade grande, passa pelo Terrão, o que é era um sonho. Tudo o que tenho hoje eu devo ao futebol, ao Corinthians e à família, sou muito grato! É difícil falar disso, porque me emociona muito“, comentou o ex-técnico alvinegro.

Márcio Bittencourt no Corinthians | Foto: Divulgação/Corinthians

Márcio Bittencourt também falou sobre seu trabalho na base do Corinthians, o qual passa pela formação não só profissional do atleta, mas também pessoal. Além disso, ele ressaltou a felicidade de ver garotos com quem ele trabalhou vingando na equipe profissional.

Para mim, isso aqui é uma grande grande satisfação! Aqui dentro, eu passei por atleta, treinador, estou no clube até hoje, já passei por várias funções e hoje estou como coordenador técnico. Então, é uma responsabilidade muito grande que a gente tem, e eu fico muito feliz quando um atleta nosso pisa no profissional. É a nossa função aqui dentro. Primeiro, temos que fazer um homem. Depois, um grande atleta. Então, eu me sinto muito feliz quando vejo Du, GP, João pisando lá. É uma satisfação muito grande! Você não sabe o quanto que a gente fica feliz de saber que a gente fez parte da vida destes meninos“, afirmou o coordenador.

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“Olheiro” do Timão, Márcio Bittencourt completa 55 anos neste sábado (19)

Henrymárcio Bittencourt foi jogador de futebol e também atuou como técnico antes de ocupar o cargo de observador técnico do Corinthians

Sinônimo de raça e dedicação em campo, Márcio Bittencourt costuma dizer que seu manto sagrado, sua segunda pele está no Memorial do Corinthians (Foto: Reprodução/Twitter Corinthians)

Natural de São José dos Campos, região da grande São Paulo, Henrymárcio Bittencourt, conhecido como Márcio, nasceu no dia 19 de outubro de 1964 e comemora seus 55 anos neste sábado (19).

Márcio foi parte do time que deu ao Corinthians o primeiro título Brasileiro em 1990 (Foto: Reprodução Internet)

Durante a sua trajetória profissional, Márcio passou boa parte da vida no Corinthians. Ele chegou ao Parque São Jorge em 1982. Três anos depois, foi revelado pelo clube. No elenco principal, Márcio foi peça fundamental para três importantes conquistas do Timão: Campeonato Paulista de Futebol de 1988, Campeonato Brasileiro de 1990 – o histórico título contra o rival São Paulo no Morumbi – e a Supercopa do Brasil de 1991. A década de 1990 para o Corinthians ficou marcada por um elenco “cria do terrão”, repleto de bons jogadores vindos das categorias de base.

Além disso, teve passagens pelo Internacional do Rio Grande do Sul, onde conquistou a Copa do Brasil e o Campeonato Gaúcho. Chegou à Seleção Brasileira, onde disputou a Copa América de 1991, no Chile, com a equipe comandada por Paulo Roberto Falcão.

Devido à uma grave lesão, Márcio não pôde seguir com a carreira de jogador de futebol. No entanto, isso não o afastou do esporte: em 2005, entrou para a comissão técnica do clube, como observador, auxiliar e, por fim, como técnico. A princípio como interino, foi efetivado após levar o time à liderança do Campeonato Brasileiro. Sua estreia foi contra o Atlético Paranaense, na Arena da Baixada, onde o Timão venceu por 2 a 1.

Os números de Márcio Bittencourt como treinador do Corinthians impressionam. É o melhor comando técnico do século 21. Está à frente do Mano Menezes (63,80%), e do Tite 61,55%. Márcio tem 72,2 % de aproveitamento em 24 jogos ( 16 vitórias, 4 empates e 4 derrotas).

Apesar de apresentar um bom aproveitamento em comparação com os técnicos anteriores, Márcio acabou sendo demitido do cargo, no segundo turno do Brasileirão, por discordâncias com a então diretoria do clube, dando lugar a Antônio Lopes. Seu último jogo como técnico do Timão foi no dia 25 de dezembro de 2005, quando a equipe venceu o Flamengo por 3 a 1, na Ilha do Governador. Naquele ano, o Timão foi campeão Brasileiro.

Após a saída do Timão, Marcio passou por outros 17 clubes, do interior paulista ao sul mato grossense. Contudo, em abril de 2017, retornou ao Corinthians, para ocupar o cargo de observador técnico, popularmente conhecido como “olheiro” de novos talentos da categoria de base.

Márcio Bittencourt na Arena Corinthians em evento teste (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

Marcio é um exemplo de raça e dedicação em campo e carisma fora dele. Pelas contribuições à história alvinegra e pelo trabalho realizado em prol das categorias de base, a Fiel torcida tem um enorme carinho pelo ex-volante.

Por isso, a Central do Timão deseja um feliz aniversário e vida longa a Márcio Bittencourt. Parabéns!

Por Amanda Koiv