Finalmente uma vitória fora de casa e pré-Libertadores!
Fortaleza deveria ser o local de todos os jogos do Corinthians fora de casa no Brasileiro. Brincadeira com a cidade onde conseguimos vencer fora de casa, coisa rara nesse campeonato, tanto contra o Fortaleza (1×3) e Ceará na 4ª feira última.
Primeiro tempo:
Jogamos diferente com Coelho. O time controla mais o jogo. Sempre com mais posse de bola, porém a agressividade e as chances de gols esbarram muito na qualidade dos jogadores e num início de jeito de jogar que, normalmente, falta o entrosamento, falta o entendimento e a dinâmica. Porém, isso afeta também a parte defensiva. O esquema de Coelho expõe demais a defesa a contra ataques do adversário. E foi o que o desesperado e ameaçado de rebaixamento Ceará fez. Marcou atrás e saída em velocidade nos contra-ataques, mas em eficiência.
Já o Corinthians com 2 volantes (Urso e Ramiro) ficou muito amarrado e com pouca criatividade. Pedrinho, ausente por contusão, deu lugar a Vital no meio, que carece sempre de mais força de gol. Tem boa técnica, mas quase não faz uma enfiada de bola que deixe os atacantes na frente do gol, finaliza pouco e seu futebol acaba se limitando demais. Tanto que no único arremate em rebote de bola parada que Vital fez, o zagueiro cearense salvou em cima da Linha. Boselli é um centroavante tecnico, mas lento e fixo. Se a bola não chegar, ele quase não participa do jogo ofensivo. Janderson bem no primeiro tempo, Carlos e Fagner jogando espetados fazendo boas partidas. Mas não saímos do zero.
Segundo tempo:
Já no segundo tempo, o menino Janderson cresceu. Fez uma grande partida, sendo o responsável pelas melhores chances de gol. Com dribles e metendo uma bola na trave. O Ceará, precisando da vitória, se abriu e começamos a criar, porém sempre sofrendo contra-ataque, que se fosse contra um time mais qualificado, poderíamos tomar gols.
E tudo começou a mudar quando meia do Ceará foi expulso. Coelho sacou Ramiro e Urso, colocou Clayson e Gustavo, e o time começou a tomar conta do jogo até num escanteio Gustavo marcar de cabeça. Aí foi só tocar a bola, perdeu mais uns gols e conquistar a vaga na Pré Libertadores do ano que vem.
Uma vaga que não deve ser tão comemorada tanto porque somos apenas o 7º colocado e só será mesmo válida, se nos classificarmos em 2020 para a fase de grupos. Se não, já começaremos o ano em crise com Tiago Nunes. Mas, como o CORINTHIANS é GIGANTE, nada deve temer. Encarar os desafios e que a Fiel empurre o time nas arquibancadas.
Prêmios
Sócrates (melhor do jogo): Janderson
Zé Maria (Melhor da raça): Janderson
Basílio (Herói do jogo): Gustavo
Iran (Pior do jogo): Manoel
Arce (gol perdido): Vital
Pato (morto): Ramiro
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