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Fundo árabe muda oferta, e depende de ‘sim’ do Corinthians para formação de bloco comercial na Libra

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Na noite da última segunda-feira, 12, o fundo árabe Mubadala formalizou à Libra uma nova proposta para a formação de um bloco comercial. A oferta conta uma alteração em relação à anterior: agora, apenas quatro clubes, incluindo o Corinthians, precisam assinar. A informação é do jornalista Rodrigo Capelo, do ge.globo.

Na última versão da oferta, o Mubadala exigia a adesão de, pelo menos, 18 clubes. Entretanto, Vasco, Cruzeiro e Botafogo se recusaram a aceitar a proposta, algo que fez o fundo árabe alterar as condições. Agora, basta apenas que Corinthians, Flamengo, Palmeiras e São Paulo assinem.

Dirigentes da Libra em reunião. Foto: Divulgação.

A oferta do Mubadala não cria uma liga de clubes, algo que é de interesse do fundo árabe. Porém, forma um bloco comercial para a Libra negociar os direitos de transmissão da futura competição. Isso é tido como uma etapa preliminar no processo, até os dirigentes se entenderem em relação à criação da liga.

A ideia do Mubadala é adquirir 12,5% dos direitos de mídia dos clubes, referentes ao Brasileirão, durante 50 anos. O Corinthians receberia R$ 148 milhões, valor inferior apenas ao embolsado pelo Flamengo (R$ 158 milhões). Palmeiras e São Paulo fecham o top-4 no ranking, cada um com R$ 128,5 milhões. O fundo árabe promete antecipar R$ 3 milhões para cada clube no dia 29 de junho, como um gesto de boa vontade.

Enquanto isso, o Mubadala pressiona Vasco, Botafogo e Cruzeiro. A companhia quer fechar negócio com todos os clubes e deseja que o trio gerido em SAF reveja a decisão de não assinar a oferta. O fundo árabe também incentiva o outro bloco, Forte Futebol, a trocar de lado e aderir à Libra.

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Liga Brasileira alinha termos para debate com LFF e progride em organização interna

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Os 14 presidentes dos clubes que integram a Libra (sigla para Liga Brasileira) realizaram, na última terça-feira (2), mais uma Assembleia Geral, em São Paulo. A quarta reunião da entidade aconteceu para definir questões internas, como perfis dos membros que integrarão o Conselho de Administração, e tentar alinhar seus interesses com a Liga Forte Futebol (LFF). As informações são do Globo Esporte.

Em comum, Libra e LFF desejam substituir a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) na organização do Brasileirão a partir de 2025. Dirigentes que estiveram no encontro em São Paulo afirmam que as questões sobre a organização da liga “estão avançando”. Eles, no entanto, preferem não revelar detalhes para “não prejudicar as negociações”, seja com possíveis investidores com os integrantes da Liga Forte Futebol.

Presidente do Corinthians, Duilio, reunido com dirigentes em conversas da Libra. Foto: Divulgação.

A Libra também espera receber propostas mais específicas da LFF, que quer uma maior divisão nas receitas da futura Liga Brasileira. A próxima Assembleia Geral está marcada para o dia 12 de agosto. Nesta data, os 14 clubes esperam ter detalhes em mãos tudo o que a Liga Forte Futebol pretende, para uma análise efetiva do que se pode ou não chegar a um consenso.

Vale lembrar que o rateio inicial das receitas da Libra foi proposto em 50% de forma igualitária, 25% de acordo com performance esportiva e 25% conforme engajamento e audiência. Com a atualização do estatuto, o modelo passa para 45% – 30% – 25%, algo próximo em relação ao que deseja a LFF, se o pacote dos direitos de transmissão da Liga Brasileira superar os R$ 4 bilhões.

Clubes integrantes da Libra: Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Red Bull Bragantino, Flamengo, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Novorizontino, Ituano, Guarani, Grêmio e Ponte Preta.

Clubes integrantes da LFF: América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.

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Notícias do Corinthians

Presidente do Corinthians irá liderar conversas da Libra para buscar consenso com clubes dissidentes

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, será um dos líderes das conversas da Liga Brasileira com o grupo dissidente do projeto, ao lado do presidente do Santos, Andrés Rueda, e do CEO do Red Bull Bragantino, Thiago Scuro. Na última sexta-feira, os 13 integrantes oficiais da Libra se reuniram para montar uma estratégia de aproximação com os 25 clubes que ainda não aderiram à entidade.

Na reunião, em São Paulo, a Libra decidiu “criar um regime de transição mais palatável” para os dissidentes. A principal reclamação do grupo oposto neste momento é como os recurso serão divididos entre os participantes da Liga Brasileira. Os 13 membros oficiais contestam. As informações foram inicialmente divulgadas pelos sites UOL e GE.

Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians, irá liderar conversas da Libra com grupo dissidente. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

Duilio Monteiro Alves, Andrés Rueda e Thiago Scuro devem ouvir e levar o grupo de 25 clubes para uma discussão interna na Libra. Os dissidentes devem ser representados por dirigentes de Internacional, Fortaleza, Athletico-PR, Atlético-MG e Fluminense. De início, a ideia é estabelecer uma transição com premissas sólidas para a distribuição de receitas conforme o aumento de novos recursos da Liga Brasileira.

A Libra também avançou com propostas de alterações em seu estatuto original, com a ideia de se tornar mais atraente para investidores. Os dois lados das conversas esperam que haja um consenso geral para a formação de uma liga para substituir a CBF na organização do Brasileirão. Isso aconteceria a partir de 2025, uma vez que os contratos atuais de direitos de transmissão são válidos até 2024.

Atualmente, os 13 clubes das Séries A e B que já aderiram à Libra são Corinthians, Botafogo, Flamengo, Vasco, Cruzeiro, Palmeiras, Santos, São Paulo, Red Bull Bragantino, Guarani, Ponte Preta, Novorizontino e Ituano. Na reunião de sexta-feira, o Grêmio participou como convidado.

Já os 25 clubes dissidentes são América-MG, Atlético-MG. Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Côrrea, Sport, Tombense e Vila Nova.


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Notícias do Corinthians

Clubes dissidentes das Séries A e B chegam a acordo para divisão de receitas da Liga Brasileira

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Um grupo de 25 clubes das Séries A e B do Brasileirão se reuniu nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, e chegou a um acordo para que as verbas da nova Liga Brasileira sejam repartidas da seguinte maneira: 45% de forma igualitária, 30% de acordo com o desempenho esportivo e 25% conforme a exposição de cada time, o que inclui público nos estádios. A proposta inicial dos times que assinaram com a Libra era de 40%, 30% e 30%, respectivamente.

Agora, os clubes que estiveram neste encontro tentarão conversar com Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo, Vasco, Botafogo, Red Bull Bragantino, Ponte Preta e Cruzeiro, que assinaram com a Libra. O objetivo será buscar um consenso geral entre todas as equipes das Séries A e B. Todas as informações são do “Globo Esporte”.

Taça do Brasileirão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Na reunião desta segunda-feira estiveram presentes os seguintes clubes: América-MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Athletico-PR, Atlético-MG, Coritiba, Cuiabá, Juventude, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Chapecoense, Brusque, CSA, CRB, Náutico, Criciúma, Guarani, Londrina, Operário, Sampaio Corrêa, Sport e Vila Nova. O Grêmio não enviou um representante, mas pediu os dados do encontro para definir um posicionamento.

De início, os clubes que se encontraram no Rio de Janeiro pretendiam uma divisão no sistema 50-25-25. Entre as discussões, houve o consenso de distribuição de 45-30-25 nas receitas da Libra. Ainda há um desacordo na repartição das verbas para a Série B – o grupo dissidente pretende que o número chegue a 20%, 5% a mais do que o previsto pela Liga Brasileira.

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Notícias do Corinthians

Clubes dissidentes das Séries A e B devem formular contraproposta à Libra nesta segunda-feira

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Um grupo de 23 clubes das Séries A e B dissidentes com as ideias da nova Libra (Liga Brasileira) irá se reunir nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, para chegar a um consenso e enviar uma contraproposta às equipes que já assinaram com a nova competição. Todos desejam uma divisão mais igualitária nas receitas que a futura liga irá receber. A informação é do “Globo Esporte”.

Até então, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo, Vasco, Botafogo, Red Bull Bragantino, Ponte Preta e Cruzeiro assinaram com a Libra. Já os times que pretendem oferecer uma contraproposta são América-MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Coritiba, Athletico-PR, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Juventude, Goiás, Chapecoense, Brusque, CSA, CRB, Náutico, Criciúma, Londrina, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.

Taça do Brasileirão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

A proposta inicial da Liga Brasileira era de dividir a verba dos direitos de transmissão da seguinte maneira: 40% de forma igualitária, 30% de acordo com o desempenho esportivo e 30% segundo a exposição de cada clube, o que inclui público nos estádios. O “grupo dos 23” deseja uma divisão com 50%, 25% e 25%, respectivamente, além 20% das verbas para a Série B – 5% a mais do que o previsto pela Libra.

A reunião no Rio de Janeiro também irá debater a diferença entre o que ganha o primeiro e o último da fila nas variáveis. Quem não assinou com a Libra quer um limite de 3,5 vezes. Os dois grupos (clubes que assinaram e dissidentes) tentam conseguir apoio de equipes que ainda não se posicionaram nem de um lado e nem de outro, como Atlético-MG, Internacional, Bahia e Grêmio.

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Corinthians e outros seis clubes da Série A assinam criação da nova Liga Brasileira nesta terça-feira

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Na manhã desta terça-feira, 3, sete clubes da Série A do Brasileirão assinaram, em um hotel em São Paulo, um documento que prevê a criação da nova Liga Brasileira. De início, Corinthians, Flamengo, América-MG, Red Bull Bragantino, Palmeiras, Santos e São Paulo, que estão na elite nacional, e o Cruzeiro, que está na Série B, se comprometeram com a Codajas Sports Kapital.

Um novo encontro entre os clubes, desta vez com a participação prevista de todos os 40 times das Séries A e B, foi marcado para a próxima semana. A reunião irá acontecer na sede da CBF, no Rio de Janeiro. Todas as informações foram inicialmente divulgadas pelo “Globo Esporte”.

Taça do Brasileirão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Corinthians, Red Bull Bragantino, Flamengo, Palmeiras, São Paulo e Santos foram os responsáveis pela convocação do encontro desta terça-feira, em São Paulo. Todos eles estão mais alinhados com a proposta da empresa Codajas Sports Kapital e pelo banco BTG, que deve organizar a Libra.

Representantes de 18 equipes da Série A compareceram na reunião, com exceção apenas de Cuiabá e Juventude. O presidente Duilio Monteiro Alves foi quem falou em nome do Corinthians. Cruzeiro, Guarani, Ponte Preta, Sport e Vasco foram os únicos times da segunda divisão nacional que estiveram no encontro.

Apesar das assinaturas, ainda há divergência entre dois grupos formados por clubes da primeira divisão. O primeiro conta com os cinco paulistas e com o Flamengo. O segundo é um movimento criado por dez times emergentes no cenário nacional (América-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude), que recebeu o nome de “Forte Futebol”.

O desentendimento se dá por conta da divisão das receitas de TV. Por terem as maiores torcidas do Brasil e, consequentemente, o maior Ibope, Corinthians e Flamengo sempre se mostraram favoráveis a receberem maior parte do montante. A Codajas propôs divisão com 40% dos valores fixos, 30% variável pela performance e 30% por audiência, mas o “Forte Futebol” deseja a repartição em 50%, 25% e 25%, respectivamente. Isso deve ser alinhado nas próximas reuniões.

Os clubes não se reuniam formalmente para tratar do assunto desde 15 de março, quando a La Liga (Campeonato Espanhol) apresentou uma proposta para a administração da Liga Brasileira. A situação preocupava dirigentes. Há cerca de um mês e meio, a oferta espanhola para a divisão das receitas era a seguinte: 50% de forma igualitária, 25% conforme o desempenho e 25% de acordo com a audiência, o que inclui torcedores nos estádios.

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Liga Brasileira não tem reunião formal há mais de um mês e situação preocupa dirigentes

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Troféu do Brasileirão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Os clubes das Séries A e B passaram de um mês sem se reunirem de maneira formal para que haja avanços no projeto da Liga Brasileira. De acordo com o colunista Danilo Lavieri, do “UOL”, a situação preocupa dirigentes de diversos times, sobretudo pelo fato de não haver qualquer sinalização de que isso poderá mudar em um futuro próximo.

O último encontro entre os clubes aconteceu em 15 de março. Na ocasião, a La Liga (Campeonato Espanhol), a XP Investimentos e a Alvarez & Marsal apresentaram a seguinte proposta de divisão de receitas: 50% de forma igualitária, 25% conforme o desempenho e 25% de acordo com a audiência, o que inclui torcedores nos estádios. Os direitos de transmissões internacionais também seriam distribuídos de maneira idêntica.

Mesmo com a proposta, não há um consenso entre os 20 clubes da Série A, tampouco entre os 20 da Série B. Além da La Liga, a Codajas Sports Kapital e a LiveMode também têm interesse em administrar a Liga Brasileira. Essa concorrência dividiu os dirigentes. Neste momento, há a concordância de que não faz sentido formar uma liga com participação de apenas parte das equipes.

Vale lembrar que o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, já se colocou favorável à ideia de criação de uma liga de clubes no Brasil. O dirigente corinthiano acredita que “esse é o futuro” e disse que o Timão é uma das equipes que mais apoiam e incentivam o projeto, mas destacou que ainda haverá “muita confusão” até a Liga Brasileira sair do papel.

Eu acredito, acho que a gente está no caminho, ainda vai ter muita confusão nesse processo de liga, mas acho que o futuro é esse e tem que acontecer (…) Para que a liga exista e saia, todo mundo vai ter que ceder em algum ponto, principalmente quem tem a maior receita. O Corinthians, hoje, é um dos clubes que mais apoiam e incentivam a liga, disse o mandatário no programa “Grande Círculo”, do SporTV.

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Liga Brasileira vive racha, isola clubes paulistas e proposta de lançamento parece sonho distante

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Taça do Brasileirão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

A proposta de lançamento de uma Liga Brasileira parece um sonho distante. Os representantes das Séries A e B do Brasileirão estão rachados e os cinco clubes paulistas (Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos e Red Bull Bragantino), ao lado do Flamengo, estão isolados. Não há unanimidade entre os dirigentes para a permissão do registro de uma nova associação, mesmo que seja sem acordos comerciais. As informações são da “ESPN”.

Nesta última semana, pelo menos 12 dos 20 clubes da elite nacional se uniram e assinaram um novo acordo comercial para o Brasileirão deste ano. O movimento atestou o distanciamento atual entre os dirigentes que se desenha desde fevereiro, quando dez equipes emergentes no cenário nacional anunciaram a criação do grupo “Forte Futebol”. América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Coritiba, Cuiabá, Fortaleza, Goiás e Juventude são os integrantes.

Recentemente, nove desses dez times, ao lado de Atlético-MG e Fluminense, comunicaram que não manterão o contrato com a agência Sport Promotion, responsável pela exploração da venda de publicidade nas placas ao redor dos campos da competição nacional (entenda a situação clicando AQUI). Há de se destacar que o principal torneio do país terá início daqui a uma semana.

As nove equipes se uniram ao Athletico-PR, único que não tem contrato com a Sport Promotion, e aceitaram a proposta da Brax. A nova empresa ofereceu um acordo válido por três anos, com o dobro do valor da antiga agência e a certeza de que os valores serão divididos igualitariamente entre todos os clubes.

Isso foi o que mais pesou na mudança e é o que está fazendo novos clubes, como Atlético-MG e Fluminense, apoiarem o “Forte Futebol”. Por isso, o movimento isolou Corinthians, Palmeiras, São Paulo, Santos, Red Bull Bragantino e Flamengo, que apoiam a criação da Liga Brasileira sem divisão idêntica nas receitas.

Vale lembrar que, recentemente, o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, se colocou favorável à ideia de criação da liga de clubes no Brasil. O dirigente alvinegro disse que o Timão é uma das equipes que mais apoiam e incentivam o projeto.

“Eu acredito, acho que a gente está no caminho, ainda vai ter muita confusão nesse processo de liga, mas acho que o futuro é esse e tem que acontecer (…) Para que a liga exista e saia, todo mundo vai ter que ceder em algum ponto, principalmente quem tem a maior receita. O Corinthians, hoje, é um dos clubes que mais apoiam e incentivam a liga, disse o mandatário ao programa “Grande Círculo”, do SporTV.

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Presidente da CBF se coloca a favor da liga de clubes no Brasil: “Estamos aqui para ser parceiros”

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Atual presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues se colocou a favor da criação da liga de clubes no Brasil. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Presidente interino da CBF desde agosto do ano passado, quando Rogério Caboclo foi afastado por denúncias de assédio moral e sexual contra funcionários, Ednaldo Rodrigues assumirá o comando da federação de forma efetiva a partir desta quarta-feira, dia 23. Ele é o único candidato nas eleições da confederação, e sabe que terá um mandato a cumprir nos próximos quatro anos.

Questionado sobre a possibilidade da criação de uma liga de clubes no Brasil, o baiano de 68 anos se mostrou a favor da ideia. Além disso, o dirigente colocou a entidade em prol da liga, já que, segundo ele, isso trará benefícios futuros para todo o “ecossistema” do futebol brasileiro.

Na reunião do conselho técnico da Série A, eu, de forma voluntária, coloquei essa situação porque muito se discute há muito tempo sobre a liga. A liga está prevista no estatuto da Fifa, está prevista no estatuto da Conmebol, está prevista no estatuto da CBF”, disse o mandatário ao “Globo Esporte”.

Eu não vejo nenhum problema que possa ter uma liga e, pelo contrário, nós estamos aqui para ser parceiros da liga. E que essa liga também possa não só trazer recursos para clubes da Série A, possa irrigar com recursos todo o ecossistema do futebol”, declarou Ednaldo.

Vale lembrar que o Campeonato Espanhol, conhecido como La Liga, apresentou uma proposta para a gestão e organização da Liga Brasileira na semana passada. Já há algo concreto na mesa, e a tendência é que o assunto siga adiante nas próximas semanas.

Há pouco mais de um mês, o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, se colocou favorável à ideia de criação de uma liga de clubes no Brasil. O dirigente alvinegro acredita que “esse é o futuro”, e disse que o Timão é uma das equipes que mais apoiam e incentivam o projeto.

“Eu acredito, acho que a gente está no caminho, ainda vai ter muita confusão nesse processo de liga, mas acho que o futuro é esse e tem que acontecer (…) Para que a liga exista e saia, todo mundo vai ter que ceder em algum ponto, principalmente quem tem a maior receita. O Corinthians, hoje, é um dos clubes que mais apoiam e incentivam a liga, disse o mandatário ao programa “Grande Círculo”, do SporTV.

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La Liga apresenta proposta para administração da Liga Brasileira em reunião com clubes das Séries A e B

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Taça do Brasileirão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

Nesta terça-feira (15), dirigentes de clubes das Séries A e B do Brasileirão se reuniram com o presidente da La Liga (Campeonato Espanhol), Javier Tebas, que apresentou uma proposta de gestão e organização da possível futura Liga Brasileira. Representantes das empresas Alvarez & Marsal e XP Investimentos também estiveram presentes no evento. Na semana passada, os espanhóis assinaram um memorando e colocaram algo concreto na mesa. As informações são do “Globo Esporte”.

Javier Tebas explicou como é realizado o modelo de divisão das verbas de direitos de transmissão em países que adotam esse tipo de liga, como Espanha e Inglaterra, além de apresentar uma sugestão para a Liga Brasileira. Há de se destacar que a La Liga não investiria no projeto, apenas utilizaria a experiência na organização e operação.

O hispânico acredita que o ideal seria repartir as receitas do seguinte modo entre os clubes brasileiros: 50% de forma igualitária, 25% conforme o desempenho e 25% de acordo com a audiência, o que inclui torcedores nos estádios. Os direitos de transmissões internacionais também seriam distribuídos de maneira idêntica.

O Campeonato Espanhol concorre com outras duas empresas que, desde o ano passado, mostraram interesse na liga de clubes do Brasil. A Codajas Sports Kapital, associada ao Banco BTG, é uma delas. Ainda há o movimento liderado pela LiveMode e a 1190.

Recentemente, o presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves, já se colocou favorável à ideia de criação de uma liga de clubes no Brasil. O dirigente alvinegro acredita que “esse é o futuro”, e disse que o Timão é uma das equipes que mais apoiam e incentivam o projeto.

“Eu acredito, acho que a gente está no caminho, ainda vai ter muita confusão nesse processo de liga, mas acho que o futuro é esse e tem que acontecer (…) Para que a liga exista e saia, todo mundo vai ter que ceder em algum ponto, principalmente quem tem a maior receita. O Corinthians, hoje, é um dos clubes que mais apoiam e incentivam a liga, disse o mandatário ao programa “Grande Círculo”, do SporTV.

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