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Corinthians receberá R$ 300 milhões por venda bilionária de parte do capital da Liga Brasileira

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A Liga Brasileira aprovou em assembleia, na última segunda-feira, a assinatura de um contrato de exclusividade para a venda de 20% de seu capital ao fundo Mubadala, dos Emirados Árabes Unidos, que pagará R$ 4.750 bilhões pelo negócio. As informações foram inicialmente divulgadas pelo jornal O Globo.

Um dos 14 clubes que já aderiram à Libra, o Corinthians receberá R$ 300 milhões pela venda de 20% do capital da Liga Brasileira ao Mubadala. O Timão só não vai arrecadar mais do que o Flamengo no negócio. Metade do valores será pago na assinatura do contrato, e o restante será quitado em mais duas parcelas pelo fundo árabe.

Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians. Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians.

O processo do recebimento de propostas para a compra do percentual da Liga Brasileira foi conduzido pelo Banco BTG Pactual e pela Codajas Sports Kapital. A concessão de um período de exclusividade ao Mubadala Capital foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Geral da Libra. O valor total da Liga está estimado entre R$ 20 bilhões e R$ 25 bilhões.

Além de Corinthians e Flamengo, a Libra atualmente é composta por Grêmio, Botafogo, Vasco, Cruzeiro, Palmeiras, Santos, São Paulo, Red Bull Bragantino, Guarani, Ponte Preta, Novorizontino e Ituano. Inspirada em ligas estrangeiras independentes, como a Premier League (Reino Unido), a Liga Brasileira tem o intuito de atrair maiores investimentos internacionais ao futebol brasileiro.

Vale lembrar que, apesar da venda de um percentual ao Mubadala, a Liga Brasileira só poderá ser disputada a partir de 2025. Isso porque, ainda com organização da CBF, todos os direitos das Séries A e B já estão negociados até 2024.

Em tempo: ainda há a divisão dos clubes que não aderiram à Libra e fecharam com a Liga Forte Futebol. As partes buscam um consenso de valores, mas a última reunião aconteceu em agosto e não houve nenhuma evolução desde então. Fazem parte da LFF: América-MG, Athletico-PR, Atlético-GO, Atlético-MG, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário-PR, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.

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Notícias do Corinthians

Liga Brasileira alinha termos para debate com LFF e progride em organização interna

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Os 14 presidentes dos clubes que integram a Libra (sigla para Liga Brasileira) realizaram, na última terça-feira (2), mais uma Assembleia Geral, em São Paulo. A quarta reunião da entidade aconteceu para definir questões internas, como perfis dos membros que integrarão o Conselho de Administração, e tentar alinhar seus interesses com a Liga Forte Futebol (LFF). As informações são do Globo Esporte.

Em comum, Libra e LFF desejam substituir a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) na organização do Brasileirão a partir de 2025. Dirigentes que estiveram no encontro em São Paulo afirmam que as questões sobre a organização da liga “estão avançando”. Eles, no entanto, preferem não revelar detalhes para “não prejudicar as negociações”, seja com possíveis investidores com os integrantes da Liga Forte Futebol.

Presidente do Corinthians, Duilio, reunido com dirigentes em conversas da Libra. Foto: Divulgação.

A Libra também espera receber propostas mais específicas da LFF, que quer uma maior divisão nas receitas da futura Liga Brasileira. A próxima Assembleia Geral está marcada para o dia 12 de agosto. Nesta data, os 14 clubes esperam ter detalhes em mãos tudo o que a Liga Forte Futebol pretende, para uma análise efetiva do que se pode ou não chegar a um consenso.

Vale lembrar que o rateio inicial das receitas da Libra foi proposto em 50% de forma igualitária, 25% de acordo com performance esportiva e 25% conforme engajamento e audiência. Com a atualização do estatuto, o modelo passa para 45% – 30% – 25%, algo próximo em relação ao que deseja a LFF, se o pacote dos direitos de transmissão da Liga Brasileira superar os R$ 4 bilhões.

Clubes integrantes da Libra: Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Red Bull Bragantino, Flamengo, Vasco, Botafogo, Cruzeiro, Novorizontino, Ituano, Guarani, Grêmio e Ponte Preta.

Clubes integrantes da LFF: América-MG, Atlético-MG, Atlético-GO, Athletico-PR, Avaí, Brusque, Ceará, Chapecoense, Coritiba, CRB, Criciúma, CSA, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Goiás, Internacional, Juventude, Londrina, Náutico, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.

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Clubes dissidentes das Séries A e B devem formular contraproposta à Libra nesta segunda-feira

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

Um grupo de 23 clubes das Séries A e B dissidentes com as ideias da nova Libra (Liga Brasileira) irá se reunir nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, para chegar a um consenso e enviar uma contraproposta às equipes que já assinaram com a nova competição. Todos desejam uma divisão mais igualitária nas receitas que a futura liga irá receber. A informação é do “Globo Esporte”.

Até então, Corinthians, Flamengo, Palmeiras, Santos, São Paulo, Vasco, Botafogo, Red Bull Bragantino, Ponte Preta e Cruzeiro assinaram com a Libra. Já os times que pretendem oferecer uma contraproposta são América-MG, Atlético-GO, Avaí, Ceará, Coritiba, Athletico-PR, Cuiabá, Fluminense, Fortaleza, Juventude, Goiás, Chapecoense, Brusque, CSA, CRB, Náutico, Criciúma, Londrina, Operário, Sampaio Corrêa, Sport, Tombense e Vila Nova.

Taça do Brasileirão. Foto: Lucas Figueiredo/CBF.

A proposta inicial da Liga Brasileira era de dividir a verba dos direitos de transmissão da seguinte maneira: 40% de forma igualitária, 30% de acordo com o desempenho esportivo e 30% segundo a exposição de cada clube, o que inclui público nos estádios. O “grupo dos 23” deseja uma divisão com 50%, 25% e 25%, respectivamente, além 20% das verbas para a Série B – 5% a mais do que o previsto pela Libra.

A reunião no Rio de Janeiro também irá debater a diferença entre o que ganha o primeiro e o último da fila nas variáveis. Quem não assinou com a Libra quer um limite de 3,5 vezes. Os dois grupos (clubes que assinaram e dissidentes) tentam conseguir apoio de equipes que ainda não se posicionaram nem de um lado e nem de outro, como Atlético-MG, Internacional, Bahia e Grêmio.

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