Isso acontece porque o Corinthians precisa de mais duas vitórias nos últimos quatro jogos para assegurar sua classificação direta à Libertadores, sem depender de outros resultados. O Timão pode terminar o Brasileirão até no sexto lugar para ir à fase de grupos, uma vez que as conquistas do Flamengo na Libertadores e na Copa do Brasil de 2022 abriram duas “vagas extras” para o torneio sul-americano.
Atual quinto colocado, o Corinthians tem 58 pontos, e teria de ser ultrapassado pelo sétimo colocado, Atlético-MG, para ir às fases preliminares da Libertadores. O Galo soma 51 pontos, mesma pontuação do Athletico-PR, sexto colocado.
Sendo assim, o Corinthians precisa fazer sua parte como mandante para depender apenas de si. O Timão estará na fase de grupos da Libertadores se vencer os dois jogos em casa, contra Ceará e Atlético-MG, mesmo se perder as últimas duas partidas como visitante, diante de Flamengo, no Maracanã, e Coritiba, no Couto Pereira.
Por outro lado, além de buscar uma vaga direta na Libertadores via G-6, o Corinthians ainda pretende encerrar o Brasileirão na melhor colocação possível para receber uma premiação maior da CBF. Matematicamente, o Timão pode terminar o campeonato na vice-colocação, o que renderia uma quantia de R$ 42,7 milhões.
Para ser vice-líder, portanto, a missão é um pouco mais complicada. Seis pontos atrás do atual segundo colocado, Internacional, o Corinthians precisa somar o máximo possível de pontos como mandante e como visitante nas últimas quatro rodadas, a começar pelo jogo desta quarta-feira, às 21h30, contra o Flamengo, no Maracanã.
O Corinthians recebe o Fluminense na noite desta quarta-feira, às 21h45 (de Brasília), na Neo Química Arena, em busca de se aproximar ainda mais da Libertadores de 2023. O Timão ocupa a quarta posição do Brasileirão e faz um duelo direto com o quinto colocado, podendo ficar a um ponto de garantir sua vaga na próxima edição da competição continental.
De acordo com cálculos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o clube que atingir 61 pontos estará garantido na Libertadores de 2023. O Corinthians soma 57 em 33 jogos, e vai chegar aos 60 se vencer o Fluminense nesta quarta-feira. Até um empate deixa o Timão bem próximo da classificação ao torneio sul-americano.
Ainda de acordo com a UFMG, os únicos clubes garantidos na Libertadores de 2023 são Palmeiras e Internacional, líder e vice-líder do Brasileirão, respectivamente, e o Flamengo, campeão da Copa do Brasil. O Corinthians tem 99,997% de chances de classificação, e o Fluminense vem logo atrás, com 99,72%.
Vale destacar que até o oitavo colocado do Brasileirão estará na Libertadores de 2023. De início, o campeonato dá seis vagas, mas outras duas são abertas quando os campeões da Copa do Brasil (Flamengo) e da Libertadores (Flamengo ou Athletico-PR) terminam dentro do G-6. Houve, ainda, a possibilidade de um G-9 em caso de título do São Paulo na Sul-Americana, o que não aconteceu.
Sendo assim, os cálculos da UFMG colocam o Corinthians com 99,997% de chances de terminar o Brasileirão no G-8. Para garantir vaga direta na Libertadores de 2023, sem ter de passar pelas fases preliminares, o clube precisa terminar entre os seis primeiros no campeonato nacional.
Neste momento, ainda há uma mínima possibilidade de o Corinthians ser ultrapassado pelo nono colocado, o América-MG, que tem 45 pontos e pode chegar a 60 até o término da competição, mesma pontuação que será atingida pelo Timão se vencer o Fluminense. Neste cenário, porém, o Coelho ainda poderia superar o clube alvinegro no número de vitórias, primeiro critério de desempate, até o fim do Brasileirão.
Vale destacar que o Corinthians ainda tem um jogo a menos no Brasileirão, contra o Goiás. Se vencer o Fluminense nesta quarta-feira e pontuar diante do Esmeraldino no sábado, na Serrinha, às 19h30, o Timão estará matematicamente garantido na Libertadores de 2023.
Na noite desta quinta-feira, o Corinthians inicia a sua caminhada em busca de mais um título da Libertadores Feminina. Às 19h15 (de Brasília), as Brabas entram em campo para encarar o Deportivo Cali-COL, na primeira rodada da fase de grupos, no Estádio Pozo Ripalda, em Quito, no Equador, país-sede da competição.
Atual campeão, o Corinthians está no Grupo A, também ao lado de Always Ready-BOL e Olimpia-PAR, que fazem o jogo de abertura, às 17h, no mesmo estádio. Nesta fase, as equipes se enfrentam em turno único dentro de seus grupos, e os dois melhores de cada chave avançam às quartas de final.
Tricampeão da Libertadores Feminina, o Corinthians ficou com os troféus em 2017, contra o Colo-Colo-CHI, em 2019, diante da Ferroviária, e em 2021, sobre o Santa Fe-COL. No ano passado, as Brabas ficaram com o título após vitória por 2 x 0 na final, em Montevidéu, com gols das atacantes Adriana e Gabi Portilho.
Assim, um provável Corinthians tem Lelê; Diany, Andressa, Erika e Yasmim; Gabi Morais (Lia Salazar), Luana Bertolucci (Gabi Zanotti) e Victória Albuquerque; Juliete, Gabi Portilho e Jhennifer.
Transmissão
A estreia do Corinthians na Libertadores Feminina terá três opções de transmissão. Na TV fechada, o SporTV vai exibir todos os jogos dos clubes brasileiros na competição. Já na internet, o streaming Pluto TV adquiriu os direitos para a edição de 2022 e vai passar as partidas de forma gratuita. Por fim, também será possível assistir aos duelos através do Facebook.
Próximos compromissos
O adversário do Corinthians na segunda rodada será o Always Ready-BOL, no domingo, às 19h15, no Estádio Pozo Ripalda. Três dias depois, as Brabas fecham sua participação na fase de grupos contra o Olimpia-PAR, no mesmo horário e local.
O cartão vermelho sofrido pelo zagueiro Bruno Méndez aos 23 minutos do segundo tempo da derrota por 1 x 0 para o Flamengo, na última terça-feira, manteve uma sina que vem atormentando o Corinthians há sete anos. Com a ida precoce do uruguaio para o vestiário do Maracanã, o Timão teve um jogador expulso em uma eliminação na Libertadores pela quinta vez seguida.
A sequência começou com a desclassificação na Libertadores de 2015, nas oitavas de final, para o Guaraní, do Paraguai. Na Neo Química Arena, o Corinthians precisava reagir após perder a ida por 2 x 0, mas viu tudo ir por água abaixo no segundo tempo, quando o lateral-esquerdo Fábio Santos e o meio-campista Jadson foram expulsos. O clube paraguaio venceu por 1 x 0 em Itaquera e ficou com a vaga.
No ano seguinte, o Corinthians caiu para o Nacional, do Uruguai, novamente na Neo Química Arena. Com o empate sem gols na ida, o Timão precisava de uma vitória simples para avançar. Porém, o lateral-direito Fagner sofreu cartão vermelho nos minutos finais do segundo tempo, quando o placar registrava 2 x 1 para os uruguaios. Os comandados de Tite até marcaram de pênalti no fim, com Marquinhos Gabriel, mas o empate por 2 x 2 classificou o adversário por conta do gol fora de casa.
Já em 2018, quando o Corinthians voltou a participar da Libertadores como campeão brasileiro, a equipe teve nova expulsão contra o Colo-Colo, do Chile, na Neo Química Arena. O time alvinegro perdeu por 1 x 0 na ida e precisava vencer por dois gols de diferença para avançar. Porém, o lateral-esquerdo Danilo Avelar sofreu cartão vermelho nos acréscimos do segundo tempo, quando o Timão vencia por 2 x 1. O resultado eliminou o clube paulista novamente pelo gol fora de casa.
Dois anos depois, o Corinthians sequer conseguiu chegar na fase de grupos da Libertadores, mas, mesmo assim, sofreu com expulsão na eliminação. Na segunda fase preliminar, os comandados de Tiago Nunes perderam a ida por 1 x 0 e necessitavam de uma vitória por dois gols para avançarem. Só que Pedrinho sofreu dois cartões amarelos antes dos 28 minutos do primeiro tempo e foi para o vestiário mais cedo, prejudicando a equipe que até venceu por 2 x 1, mas voltou a cair pelo gol qualificado.
Vale destacar que, na última década, o Corinthians ainda contou com outras eliminações continentais com expulsões. Em 2011, Ramírez acertou cotovelada em um jogador do Deportes Tolima, da Colômbia, e foi para o vestiário mais cedo no jogo de volta. O Timão acabou eliminado na fase prévia da competição. Já em 2017, Rodriguinho e Jô sofreram cartões vermelhos na queda alvinegra nas oitavas da Sul-Americana, para o Racing, na Argentina.
Agora fora da Libertadores, o Corinthians foca suas atenções para as competições nacionais na sequência da temporada. Neste sábado (13), a equipe recebe o Palmeiras, na Neo Química Arena, em confronto direto na briga pela liderança do Brasileirão. Já na quarta-feira (17), o Timão enfrenta o Atlético-GO, também em Itaquera, buscando reverter uma desvantagem de dois gols nas quartas de final da Copa do Brasil.
O Corinthians voltou a campo nesta terça-feira (9), às 21h30 (de Brasília), três dias após empatar por 1 x 1 com o Avaí, pelo Brasileirão. O desafio desta noite foi tentar reverter uma desvantagem de dois gols nas quartas de final da Libertadores, contra o Flamengo no Maracanã. O adversário construiu o placar favorável na ida, em São Paulo.
O Timão até teve boas oportunidades no primeiro tempo e lutou bastante, chegando a ser superior em determinados momentos do duelo. As equipes foram com o placar zerado para o intervalo, ainda com o embate aberto. No início da etapa final, porém, Pedro marcou o gol da vitória por 1 x 0 do Rubro-Negro, e eliminou o time paulista. Logo depois, Bruno Méndez ainda foi expulso.
Buscando reverter uma desvantagem de dois gols, o técnico Vítor Pereira não pôde contar com os volantes Paulinho (lesão no joelho) e Maycon (fratura no dedo do pé). O português também não teve nomes como Ramiro e Mateus Vital à disposição, uma vez que ambos não estão inscritos na Libertadores. A escalação foi a seguinte: Cássio; Fagner, Bruno Méndez, Raul Gustavo e Fábio Santos; Du Queiroz, Roni e Fausto Vera; Adson, Willian e Yuri Alberto.
Já o treinador adversário, Dorival Júnior, contou com os desfalques de Bruno Henrique e Rodrigo Caio (ambos no departamento médico). O Flamengo, portanto, entrou em campo com a seguinte formação: Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís; Thiago Maia, João Gomes, Everton Ribeiro e Arrascaeta; Gabriel e Pedro.
Arbitragem: a Conmebol designou o uruguaio Esteban Ostojich para comandar o confronto no Rio de Janeiro. Ele foi auxiliado pelos seus compatriotas Richard Trindad e Carlos Barreiro. Já Leodan Gonzalez, também do Uruguai, ficou responsável pela operação do VAR.
Primeiro tempo
O Corinthians foi o responsável pela saída de bola e rapidamente inverteu bola para Yuri Alberto na ponta esquerda. O atacante disputou pelo alto com Thiago Maia, e ficou no chão, necessitando de atendimento médico com segundos de jogo. De acordo com a comentarista de arbitragem do SBT, Nadine Basttos, o árbitro deveria ter marcado falta, mas não anotou.
Após dois minutos de atendimento, o centroavante deixou o gramado para ser atendido fora de campo, mas logo retornou. O primeiro lance de perigo foi do Flamengo. Aos três minutos, Rodinei recebeu na ponta direita e recuou para Everton Ribeiro, que alçou para Pedro na área. O centroavante dominou de peito e emendou uma bicicleta, assustando o goleiro Cássio.
Pouco depois, João Gomes disputou bola com Fagner rente à linha lateral, e acabou acertando o corinthiano. O defensor alvinegro seguiu jogando. O Flamengo passou a manter a posse da bola nos primeiros minutos, evitando que o Corinthians conseguisse triangulações e chegasse próximo ao gol de Santos.
Aos dez minutos, o Timão teve liberdade e quase conseguiu finalizar. Willian deu bom passe de primeira para Yuri Alberto, que, com espaço, foi para cima do marcador rubro-negro, mas não arranjou um chute.
O Corinthians assustou o Flamengo pela primeira vez aos 12. Adson pressionou a saída de bola no ataque e roubou na esquerda. O próprio jovem invadiu a área e deu um toquinho quase sem ângulo. Santos espalmou.
Segundos depois, a equipe alvinegra voltou a chutar. Willian acionou Fábio Santos pela esquerda, que carregou até a linha de fundo e cruzou. A bola sobrou para Fausto Vera na entrada da área, que emendou finalização de primeira, mas pegou mal e mandou para fora.
O jogo começou a ficar lá e cá, com boas oportunidades para ambos os lados. Aos 16, foi a vez de o Rubro-Negro chegar com muito perigo. Rodinei recebeu passe na direita e cruzou na cabeça de Everton Ribeiro, que viu a bola raspar o travessão de Cássio.
Dois minutos depois, o Timão tentou tabelar no último terço. Du Queiroz dominou e buscou chapéu em Everton Ribeiro, que acabou tocando com a mão na bola. O árbitro viu e marcou falta. Willian foi para a cobrança e, no meio do caminho, acertou um corinthiano, proporcionando tiro de meta.
Aos 22, Bruno Méndez protegeu no ataque e acabou acertando um tapa leve no rosto de Arrascaeta. O árbitro nada marcou. Logo depois, Cássio acertou boa reposição e mandou a bola para o ataque. Willian ficou no mano a mano com Léo Pereira na entrada da área, e acabou sofrendo uma falta perigosíssima para o Flamengo. O zagueiro adversário foi advertido com cartão amarelo neste lance. O próprio camisa 10 cobrou, mandando nas mãos de Santos, que caiu para encaixar.
O Timão começou a crescer na partida e passou a buscar melhores lances no campo ofensivo, tanto que, aos 26, conseguiu ótima triangulação na esquerda com Willian, Fábio Santos e Adson. O camisa 28 recebeu dentro da área em projeção, e cruzou, conseguindo o escanteio.
Willian foi para o tiro de canto e cobrou fechado. Santos saiu de soco para afastar. Um minuto depois, Adson finalizou de fora da área, rasteiro, mas mandou em cima da marcação. No contra-ataque, João Gomes ficou com a bola no último terço e alçou na área para Pedro. A zaga alvinegra afastou. O Corinthians, neste momento, estava melhor na partida.
Aos 35 minutos, David Luiz interceptou passe do Corinthians na defesa rubro-negra e saiu jogando. A bola chegou em Gabriel, que dominou na intermediária e arriscou um chute de muito longe. A finalização saiu rasteira e raspou a trave de Cássio.
Nos minutos finais da etapa inicial, o time paulista passou a ter mais dificuldades para sair jogando, enquanto os cariocas já estavam contentes com o placar agregado de 2 x 0.
Aos 43 minutos, o Timão roubou na defesa e saiu jogando. Yuri Alberto recebeu com espaço pelo meio e sofreu forte entrada de David Luiz. O atacante ficou caído, mas o árbitro não marcou falta.
Esteban Ostojich optou por acrescentar apenas um minuto neste primeiro tempo. Nos últimos segundos, deu tempo de Fagner cobrar falta do campo defensivo, e Fábio Santos cabecear de dentro da área. Santos caiu para defender, e o árbitro encerrou a primeira etapa.
Estatísticas do Corinthians no primeiro tempo*: nenhum gol marcado, 42% de posse de bola, seis finalizações (três no gol, uma para fora e duas travadas), um escanteio, seis faltas cometidas, nenhum cartão sofrido, nenhuma defesa de Cássio, 155/196 passes, 11/21 bolas longas, 1/4 cruzamentos, 3/12 dribles, 63 perdas da posse de bola, 24 disputas de bola vencidas, cinco disputas aéreas vencidas, dez desarmes, três interceptações e sete cortes.
Estatísticas do Flamengo no primeiro tempo*: nenhum gol marcado, 58% de posse de bola, três finalizações (todas erradas), um escanteio, sete faltas cometidas, um cartão amarelo (Léo Pereira), três defesas de Santos, 239/274 passes, 25/32 bolas longas, 2/5 cruzamentos, 7/12 dribles, 58 perdas da posse de bola, 28 disputas de bola vencidas, cinco disputas aéreas vencidas, dez desarmes, oito interceptações e seis cortes.
Segundo tempo
Para o segundo tempo, o técnico português Vítor Pereira colocou o meio-campista Renato Augusto na vaga do volante Fausto Vera. O Flamengo voltou sem alterações.
A primeira descida para o ataque foi com pouco menos de um minuto de jogo. Rodinei partiu pela direita e conseguiu lateral. No entanto, o Rubro-Negro logo perdeu a posse.
O Timão conseguiu finalizar aos três minutos. Willian saiu bem da marcação na defesa e abriu com Roni, que recebeu com liberdade pelo meio, olhando o jogo de frente. O volante carregou e bateu de fora da área. Fagner abriu pela direita e ficou pedindo, porém o jovem optou pelo chute.
Pouco depois, a equipe visitante voltou a arrematar de longe. Du Queiroz dominou na intermediária pela direita e arriscou uma bomba. A bola passou perto do ângulo de Santos, saindo pela linha de fundo.
Primeiro gol do Flamengo: aos seis minutos, Arrascaeta escapou pela esquerda e venceu a marcação de Fagner. O uruguaio avançou e cruzou de três dedos para Pedro dar um carrinho e completar para o gol.
Logo depois do reinício do jogo, o Rubro-Negro chegou novamente com muito perigo. Novamente Arrascaeta recebeu com liberdade no último terço e achou ótimo passe em projeção para Gabriel dentro da área. O atacante chutou alto, e Cássio espalmou.
Aos 14 minutos, o treinador corinthiano colocou Róger Guedes e Giuliano nas vagas de Yuri Alberto e Roni. O português buscou deixar a equipe mais ofensiva, em busca de um milagre no Maracanã. Quando o relógio marcava 16, Raul Gustavo deu forte entrada em Gabriel Barbosa na entrada da área e sofreu cartão amarelo.
Arrascaeta alçou a cobrança na segunda trave, e viu David Luiz balançar as redes pelo lado de fora. O jogo ficou bastante truncado após o gol do Flamengo. Poucas oportunidades passaram a ser criadas.
Aos 20 minutos, tudo complicou de vez para o Corinthians. Thiago Maia lançou Pedro com muita liberdade no ataque. O atacante disputou pelo alto com Bruno Méndez, que, em um primeiro momento, levou a melhor. O flamenguista, no entanto, ficou reclamando de um toque de mão do uruguaio.
O árbitro, de início, não marcou nada, mas foi recomendado a rever o lance pelo VAR. Ele foi ao monitor e decidiu expulsar o zagueiro corinthiano. Com um a menos em campo, o técnico do Corinthians colocou Balbuena na vaga de Adson. Arrascaeta cobrou a falta cometida por Bruno Méndez na meia-lua. Ele bateu muito forte, mandando por cima.
O Flamengo chegou de novo com muito perigo aos 29. Raul Gustavo perdeu para Thiago Maia rente à lateral defensiva. Com a bola dominada, o volante achou Gabriel Barbosa na entrada da área, sem marcação. O atacante chegou finalizando, para boa defesa de Cássio, que caiu para espalmar. No rebote, o camisa 9 chutou novamente com o gol vazio, e Balbuena de jogou na bola para desviar.
Três minutos depois, Gabriel teve outra boa chance. O atacante invadiu a área com a bola dominada e bateu rasteiro. Cássio caiu para espalmar. Com desvantagem em material humano, o Corinthians não conseguia mais incomodar o goleiro rubro-negro, Santos. O Flamengo apenas administrava o placar favorável nos minutos finais.
Pouco antes, o treinador Dorival Júnior colocou Vidal na vaga de Thiago Maia. Aos 37, Diego, Victor Hugo e Matheuzinho ganharam oportunidades no Flamengo. Rodinei, Everton Ribeiro e João Gomes deixaram o campo. Nesta janela de alterações, Willian foi substituído para a entrada de Gustavo Mosquito. Em seguida, Everton Cebolinha entrou no lugar de Pedro.
O árbitro Esteban Ostojich acrescentou quatro minutos na etapa final. O tempo extra, no entanto, não foi suficiente para uma mudança na história do duelo.
Estatísticas do Corinthians no segundo tempo*: nenhum gol marcado, 44% de posse de bola, quatro finalizações (nenhuma no gol, duas para fora e duas travadas), nenhum escanteio, um cartão amarelo (Raul Gustavo), um cartão vermelho (Bruno Méndez), nenhuma grande chance criada, três defesas de Cássio, 192/224 passes, 16/24 bolas longas, 0/1 cruzamentos, 5/9 dribles, 46 perdas da posse de bola, 22 disputas de bola vencidas, três disputas aéreas vencidas, 11 desarmes, seis interceptações e dois cortes.
Estatísticas do Flamengo no segundo tempo*: um gol marcado, 56% de posse de bola, dez finalizações (quatro no gol, cinco para fora e uma travada), três escanteios, nenhum cartão sofrido, quatro grandes chances criadas (três perdidas), nenhuma defesa de Santos, 245/280 passes, 10/19 bolas longas, 0/2 cruzamentos, 7/13 dribles, 51 perdas da posse de bola, 25 disputas de bola vencidas, quatro disputas aéreas vencidas, sete desarmes, duas interceptações e três cortes.
E agora?
Com o resultado, o Corinthians não conseguiu se classificar à semifinal da Libertadores e está eliminado da competição continental. O Timão, agora, foca suas forças nos torneios nacionais nesta temporada, como Brasileirão e Copa do Brasil.
O próximo compromisso da equipe, inclusive, é uma decisão pelo campeonato de pontos corridos. Neste sábado, na Neo Química Arena, os comandados de Vítor Pereira duelam contra o líder Palmeiras, buscando diminuir a desvantagem de pontos na tabela de classificação.
Todos os dados são retirados do aplicativo SofaScore.
Nesta segunda-feira (8), completa-se um ano de uma das maiores atuações da carreira de Yuri Alberto. Naquela ocasião, ainda pelo Internacional, o centroavante marcou um hat-trick contra o Flamengo, no Maracanã, pela 15ª rodada do Brasileirão. A partida terminou com goleada do Colorado por 4 x 0.
O atacante ainda não marcou gols pelo Corinthians, porém é uma das esperanças para melhorar o setor ofensivo da equipe. Yuri Alberto é cotado para ser titular contra o Flamengo, pelas quartas de final da Libertadores, nesta terça-feira (9). O Timão precisa reverter o placar de 2 x 0 sofrido na Neo Química Arena.
Além do Flamengo, Yuri Alberto marcou hat-trick contra outras duas equipes brasileiras. Contra o São Paulo, no Morumbi, pela 31ª rodada do Brasileirão 2021, e contra a Chapecoense, pela 25ª rodada da mesma competição.
Para a grande decisão desta terça-feira, o provável time titular do Corinthians no Maracanã terá: Cássio; Fagner, Bruno Méndez, Balbuena e Fábio Santos; Cantillo, Du Queiroz e Renato Augusto; Willian (Róger Guedes), Gustavo Mosquito (Adson) e Yuri Alberto.
O Corinthians perdeu por 2 x 0 para o Flamengo, na última terça-feira, na Neo Química Arena, e chegou ao terceiro jogo seguido sem marcar gols na Libertadores. Nas nove partidas disputadas até aqui na competição, o Timão não balançou as redes em cinco. O desempenho ofensivo faz a equipe ter o segundo pior ataque entre clubes brasileiros neste século no torneio continental.
Neste quesito, o Corinthians só não perde para um “azarão” entre os brasileiros que disputaram a Libertadores. Trata-se do Paulista de Jundiaí, que esteve na competição pela primeira e única vez em 2006, como campeão da Copa do Brasil de 2005. Há 16 anos, o Galo anotou apenas quatro gols em seis jogos.
Vale destacar que o Red Bull Bragantino também marcou apenas cinco vezes nesta Libertadores. O Massa Bruta, no entanto, caiu na fase de grupos e disputou apenas seis jogos na competição, três a menos em relação ao Corinthians, que passou ainda pelas duas partidas das oitavas de final e pela ida das quartas, contra o Flamengo.
O desempenho ofensivo do Corinthians é tão decepcionante nesta Libertadores que fica atrás até do Santo André, outra “zebra” entre brasileiros no torneio neste século. Campeão da Copa do Brasil de 2004, o Ramalhão balançou as redes 11 vezes na competição sul-americana do ano seguinte. Porém, mesmo com um bom ataque, o clube paulista acabou caindo na fase de grupos daquela edição.
É importante destacar que o levantamento não computa equipes que foram eliminadas nas fases preliminares da Libertadores, como o próprio Corinthians, em 2011 e 2020. São Paulo (2019) e Chapecoense (2017) também foram desclassificados nos mata-matas que antecedem a fase de grupos neste século, além do Fluminense (2022). O Tricolor das Laranjeiras, no entanto, marcou sete vezes nos quatro jogos disputados na atual edição.
Para seguir vivo nesta Libertadores, o Corinthians precisa melhorar seus números ofensivos. Isso porque a equipe precisa vencer o Flamengo, no Maracanã, na próxima terça-feira (9), por três ou mais gols de diferença para avançar à semifinal. Vitória alvinegra por dois gols leva a decisão aos pênaltis.
A derrota por 2 x 0 para o Flamengo, na última terça-feira (2), na Neo Química Arena, agravou os números do Corinthians na Libertadores, que já eram ruins. O Timão está entre os piores times da competição em seis estatísticas, sendo cinco ofensivas e uma defensiva, considerando todos os 32 que disputaram pelo menos a fase de grupos.
De acordo com o SofaScore, a equipe é, em média, uma das que menos dá chutes a gol, menos acerta finalizações, menos marca gols e menos tem êxito nos dribles, além de ser o clube que mais precisa de passes para balançar as redes e ser o antepenúltimo que mais recuperou bolas – veja os números abaixo.
Entre os 32 times que estiveram na fase de grupos desta Liberadores, o Corinthians é o 25º em média de chutes certos por jogo, com apenas 3,3. Contra o Flamengo, a equipe arrematou cinco vezes no alvo, todas defendidas pelo goleiro Santos. O Timão também é o 29º em finalizações, sejam certas ou erradas, com média de 10,4 por partida.
Além disso, os comandados de Vítor Pereira registram apenas cinco gols marcados nesta Libertadores, com média de 0,56 por jogo, 28º desempenho entre os 32 times que disputaram a fase de grupos. Já nos dribles certos, a equipe alvinegra tem uma média de apenas 8,2, sendo a 27ª da competição.
Para encerrar as estatísticas ofensivas, o Corinthians precisa de 1.386 toques na bola para balançar as redes adversárias na Libertadores, sendo o pior desempenho entre todos os clubes. Já pelo lado defensivo, o Timão registra uma média de 56,2 bolas recuperadas por jogo, sendo a 30ª e antepenúltima performance do torneio.
Para melhorar os péssimos números nesta Libertadores, o Corinthians volta a campo pela competição na terça-feira da semana que vem, dia 9 de agosto. O time precisa vencer o Flamengo, no Maracanã, por três ou mais gols de diferença para se classificar no tempo normal. Vitória alvinegra por dois gols leva a decisão aos pênaltis.
Veja alguns números do Corinthians nesta Libertadores:
O árbitro argentino Patricio Loustau viu uma “posição natural” do braço do meio-campista João Gomes, do Flamengo, no primeiro tempo do jogo contra o Corinthians, na última terça-feira (2), na Neo Química Arena, pela Libertadores. O lance causou polêmica pelo fato de a bola ter batido no cotovelo do volante adversário antes de sobrar para Arrascaeta abrir o placar da vitória rubro-negra por 2 x 0.
“Está em posição natural e vem de um companheiro. Não vi uma mão marcável“, disse Loustau, em conversa com o árbitro de vídeo Germán Delfino – veja o lance abaixo. Os áudios do VAR foram divulgados pela Conmebol na madrugada desta quarta-feira (3).
O VAR concordou com a opinião de Patricio Loustau. “Sim, para mim a mão está em posição natural. Faz um movimento natural do corpo. É uma posição natural, o corpo está em um movimento natural. E não é de iminência, porque quem faz o gol é outro jogador”, disse o também argentino Germán Delfino.
Os jogadores do Corinthians reclamaram bastante do lance que originou o primeiro gol do Flamengo. Patricio Loustau, no entanto, nem foi chamado para rever o lance no monitor e reiniciou a partida após pouco tempo de conversa com Germán Delfino.
O duelo em Itaquera, vale lembrar, foi válido pela ida das quartas de final da Libertadores. A volta está marcada para a próxima semana, dia 9 de agosto, no Maracanã. Para se classificar à semifinal da competição, o Timão precisa vencer por três gols ou mais de diferença no tempo normal. Vitória alvinegra por dois gols leva a decisão aos pênaltis.
Veja o lance polêmico que originou o primeiro gol do Flamengo contra o Corinthians:
A Globo traçou uma estratégia para tentar combater a audiência do jogo desta terça-feira (2), entre Corinthians e Flamengo, pela Libertadores, que será transmitido pelo SBT a partir das 21h30 (de Brasília). Sabendo da grande possibilidade de perder no Ibope para o confronto das duas maiores torcidas do Brasil, a emissora carioca vai esticar a novela das nove, Pantanal, em cerca de 25 minutos.
De acordo com o colunista Gabriel Vaquer, do Notícias da TV, Pantanal começará a ser exibida às 21h30, mesmo horário em que bola vai rolar para Corinthians x Flamengo, e não terminará antes das 22h55. A Globo também vai utilizar os intervalos do folhetim de forma estratégica para combater a audiência da rede de Silvio Santos.
Mesmo assim, a Globo deve perder no Ibope para o SBT de qualquer forma. O jogo entre Corinthians e Flamengo é tido como o mais esperado do futebol brasileiro na temporada até aqui, uma vez que reúne as duas maiores torcidas do país. A emissora carioca, no entanto, não quis “desistir sem luta”, e a ideia é não deixar a rede de Silvio Santos disparar na audiência.
O SBT, por sua vez, trata o jogo como uma final e fará um pré-jogo de 15 minutos, começando às 21h15. Além disso, a equipe de transmissão da emissora paulista vai exibir o duelo diretamente do estádio, o que só aconteceu com as decisões das edições de 2020 e 2021 da Libertadores e da Copa América do ano passado, entre Brasil e Argentina.
Corinthians e Flamengo fazem nesta terça-feira o confronto de ida das quartas de final. O duelo de volta, vale lembrar, está marcado para a próxima semana, dia 9 de agosto, no Maracanã.
O Corinthians realizou três alterações na lista de inscritos para as quartas de final da Libertadores. O técnico português Vítor Pereira poderá contar com os recém-contratados Fausto Vera, Balbuena e Yuri Alberto nos jogos contra o Flamengo, nas duas próximas terças-feiras.
Os três reforços seguem com as numerações que vêm utilizando normalmente. O volante argentino herdou a camisa 33 de João Victor e herdou a vaga do zagueiro na lista. Já o defensor paraguaio ficou com o número 31, que era de Gustavo Mantuan, enquanto o centroavante segue com a 7. Luan, ex-dono do uniforme, foi retirado da relação.
O clube poderia trocar um máximo de três nomes nesta fase da competição. Por conta disso, o lateral-direito João Pedro, que voltou ao Porto após ter seu empréstimo encerrado, e os goleiros Ivan, cedido ao Zenit, e Guilherme Castellani, negociado em definitivo com o Akritas Chlorakas, do Chipre, seguem na lista.
Para os jogos das oitavas de final, contra o Boca Juniors-ARG, o Corinthians havia realizado quatro mudanças na relação da fase de grupos. Bruno Méndez, Giovane, Rafael Ramos e Wesley substituíram Jô, Reginaldo, Alan Gobetti e Keven Vinícius.
O Corinthians recebe o Flamengo nesta terça-feira (02), às 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. O duelo de volta está marcado para o dia 9 de agosto, no mesmo horário, no Maracanã.
Veja a lista dos inscritos do Corinthians nas quartas de final da Libertadores:
Goleiros: Cássio (12), Carlos Miguel (22) e Matheus Donelli (32) – Ivan e Guilherme Castellani estão inscritos, mas não fazem mais parte do elenco;
Zagueiros: Robson Bambu (3), Gil (4), Lucas Belezi (13), Bruno Méndez (25), Robert Renan (30), Balbuena (31), Raul Gustavo (34), Murillo (35) e Alemão (46);
Laterais: Lucas Piton (6), Léo Mana (16), Fagner (23), Rafael Ramos (17), Fábio Santos (26) e Bruno Melo (27) – João Pedro está inscrito, mas não faz mais parte do elenco;
Meio-campistas: Maycon (5), Renato Augusto (8), Willian (10), Giuliano (11), Guilherme Biro (14), Paulinho (15), Matheus Araújo (20), Cantillo (24), Roni (29), Fausto Vera (33), Breno Bidon (36), Du Queiroz (37), Xavier (39), Zé Vitor (43) e Pedrinho (45);
Atacantes: Yuri Alberto (7), Róger Guedes (9), Júnior Moraes (18), Gustavo Mosquito (19), Adson (28), Pedro (38), Felipe Augusto (41), Giovane (42) e Wesley (44).
A Conmebol divulgou, nesta sexta-feira, todos os detalhes dos jogos das quartas de final da Libertadores. Agora, o Corinthians sabe quando e onde enfrentará o Flamengo nos duelos de ida e volta da próxima fase da competição continental.
Os dois Clássicos das Nações serão disputados em terças-feiras. O primeiro está marcado para o dia 2 de agosto, às 21h30, na Neo Química Arena. Já o segundo ocorrerá na semana seguinte, dia 9, no mesmo horário, desta vez no Maracanã. Ambos os jogos terão transmissões em TV aberta para todo o Brasil, no SBT, além do pay-per-view Conmebol TV.
Além de Corinthians e Flamengo, as quartas de final da Libertadores também contam com os confrontos entre Atlético-MG e Palmeiras, Athletico-PR e Estudiantes e Vélez Sarsfield e Talleres. O vencedor do último duelo será o adversário de Timão ou Rubro-Negro carioca na semifinal.
O Corinthians se classificou às quartas de final ao superar o Boca Juniors nos pênaltis, na Bombonera, por 6 x 5, após um placar agregado de 0 x 0 nos dois jogos de ida e volta. Já o Flamengo se tornou um dos oito melhores times da competição ao derrotar o Deportes Tolima, da Colômbia, por 8 x 1, com a junção dos resultados dos dois confrontos.
Paulistas e cariocas, vale lembrar, fazem uma prévia da próxima fase da Libertadores neste domingo, às 16h, na Neo Química Arena. O embate será válido pela 16ª rodada do Brasileirão.
Veja os detalhes dos dois jogos entre Corinthians e Flamengo, pelas quartas de final da Libertadores:
02/08: Corinthians x Flamengo – 21h30, Neo Química Arena, SBT e Conmebol TV;
09/08: Flamengo x Corinthians – 21h30, Maracanã, SBT e Conmebol TV.
O Corinthians conheceu, na noite desta quarta-feira, seu adversário nas quartas de final da Libertadores. Trata-se do Flamengo, que goleou o Deportes Tolima-COL por 7 x 1, no Maracanã, no jogo de volta das oitavas de final, e ficou com a vaga na próxima fase.
Os jogos das quartas de final estão previstos para serem realizados na primeira quinzena de agosto. Os duelos de ida devem acontecer entre os dias 2, 3 e 4 do próximo mês, enquanto os confrontos de volta estão inicialmente marcados para a semana seguinte, nos dias 9, 10 e 11.
Por ter uma campanha melhor do que a do Corinthians na Libertadores, o Flamengo terá a vantagem de decidir a vaga na semifinal no Maracanã. Portanto, o duelo de ida, daqui a pouco menos de um mês, deve acontecer na Neo Química Arena. O cenário foi o mesmo para o Timão nas oitavas de final, quando conquistou a classificação fora de casa, na Bombonera, após empatar os dois jogos por 0 x 0 e vencer por 6 x 5 nos pênaltis.
Corinthians e Flamengo também já sabem que enfrentarão uma equipe argentina em caso de classificação à semifinal. Isso porque o Vélez Sarsfield eliminou o River Plate nesta quarta-feira, e duelará com o Talleres nas quartas de final. O vencedor deste confronto será o oponente de Timão ou Rubro-Negro.
Neste domingo, vale lembrar, Corinthians e Flamengo farão uma prévia dos embates da próxima fase da Libertadores. Paulistas e cariocas se encontram em jogo que terá início às 16h e será válido pela 16ª rodada do Brasileirão, na Neo Química Arena.
Nesta quarta-feira, a Conmebol divulgou o vídeo da análise do VAR no pênalti cometido por Raul Gustavo em Pol Fernández, no primeiro tempo de Boca Juniors x Corinthians, na última terça-feira, na Bombonera. No lance, o zagueiro subiu para disputar pelo alto com o meio-campista e acabou acertando o cotovelo no adversário.
O árbitro de campo, Andres Matonte, não marcou pênalti para o Boca Juniors em um primeiro momento, mas voltou atrás na decisão após o VAR, Leodan Gonzalez, recomendar a revisão. De acordo com o dono do apito, Raul Gustavo teve “uma ação de jogo que pegou na cara” de Pol Fernández. Por isso, a penalidade foi marcada e um cartão amarelo foi aplicado ao corinthiano.
“Eu vejo um contato do braço na cara. Não vejo um movimento adicional para vermelho. É uma ação de jogo que pega na cara. Vou assinalar pênalti e dar o cartão amarelo”, disse Andres Matonte, sendo enrijecido por Leodan Gonzalez.
A penalidade, porém, foi desperdiçado pelo centroavante Darío Benedetto, que mandou na trave esquerda de Cássio. O atacante argentino ainda errou outra cobrança no jogo, desta vez na disputa de pênaltis, mandando a bola na arquibancada da Bombonera.
Com os erros de Benedetto e méritos de Cássio, que defendeu as cobranças de Villa e Ramirez, o Corinthians derrotou o Boca Juniors por 6 x 5 nos pênaltis e se classificou às quartas de final da Libertadores. Agora, o Timão aguarda o vencedor do duelo entre Flamengo e Deportes Tolima-COL, que se enfrentam nesta quarta-feira, no Maracanã, para saber quem será seu adversário na próxima fase da competição.
A classificação heroica na Libertadores na última terça-feira, sobre o Boca Juniors, na Bombonera, deu um pouco mais de alívio aos cofres do Corinthians. Isso porque a vaga nas quartas de final da principal competição da América do Sul rendeu mais 1,5 milhão de dólares (R$ 8,16 milhões na cotação atual) ao clube.
O valor se junta aos 4,05 milhões de dólares (R$ 22,03 milhões na cotação desta quarta-feira) embolsados pelo Timão com os jogos anteriores no torneio continental. Sendo assim, o Corinthians já atingiu R$ 30,19 milhões apenas com premiações na atual edição da Libertadores.
Os 4,05 milhões de dólares foram resultados da soma dos 3 milhões de dólares (R$ 16,3 milhões) conquistados com a participação na fase de grupos e com o 1,05 milhão de dólares (R$ 5,7 milhões) embolsados com a classificação às oitavas de final. Além dos valores de premiação pagos pela Conmebol, o clube ainda obteve uma receita de cerca de R$ 16 milhões com bilheteria nos jogos de Libertadores disputados na Neo Química Arena.
O Corinthians pode aumentar ainda mais os valores embolsados nesta Libertadores, uma vez que o montante vai crescendo conforme a equipe vá avançando na competição. Se chegar à semifinal, por exemplo, o Timão ficará com mais 2 milhões de dólares (R$ 10,9 milhões). Já um eventual título sul-americano renderia mais 16 milhões de dólares (R$ 87,2 milhões) aos cofres do clube.
Com vaga garantida nas quartas de final, o Corinthians aguarda a definição de seu adversário, que saíra do confronto entre Flamengo e Deportes Tolima-COL, nesta quarta-feira. O Rubro-Negro venceu a ida, na Colômbia, por 1 x 0, e depende de um empate no Maracanã para avançar de fase.
O Corinthians voltou a campo nesta terça-feira, três dias após perder por 4 x 0 para o Fluminense, pelo Brasileirão. O adversário desta noite, em jogo que teve início às 21h30, foi o Boca Juniors-ARG, na Bombonera. O duelo foi válido pela volta das oitavas de final da Libertadores.
O Timão fez um jogo ruim tecnicamente e passou o embate todo se defendendo, em função dos diversos desfalques. Benedetto perdeu pênalti no primeiro tempo, mandando na trave. As equipes empataram por 0 x 0 no tempo normal, e decidiram nos pênaltis, onde a equipe alvinegra venceu por 6 x 5, com gols de Fábio Santos, Cantillo, Róger Guedes, Roni, Lucas Piton e Gil. Cássio colaborou (E MUITO!) com duas defesas.
O técnico corinthiano, Vítor Pereira, contou com o importante retorno de Du Queiroz, que se recuperou de uma contratura muscular. Em contrapartida, foram sete baixas: Fagner (lesão na coxa direita), Paulinho (recuperação de cirurgia no joelho), Maycon (lesão na coxa direita), Renato Augusto (desconforto na panturrilha), Gustavo Mosquito (tendinite), Adson (Covid-19) e Júnior Moraes (entorse no tornozelo). A escalação foi a seguinte: Cássio; Rafael Ramos, João Victor, Raul Gustavo e Fábio Santos; Du Queiroz, Cantillo e Giuliano; Gustavo Mantuan, Lucas Piton e Róger Guedes.
Já o treinador adversário, Sebastián Battaglia, não teve nenhum desfalque e pôde escalar sua equipe considerada ideal no clássico sul-americano. Portanto, os Xeneizes entraram em campo com a seguinte formação: Agustín Rossi; Luis Advíncula, Carlos Izquierdoz, Marcos Rojo e Frank Fabra; Alan Varela, Pol Fernández e Óscar Romero; Exequiel Zeballos, Sebastián Villa e Dario Benedetto.
Arbitragem: a Conmebol designou Andres Matonte para apitar o confronto. Ele foi auxiliado nas bandeiras por Nicolas Taran e Martin Soppi, enquanto o quarto árbitro foi José Burgos. Já Leodan Gonzalez ficou responsável pela operação do VAR. Todos são uruguaios.
Primeiro tempo
O Corinthians deu a saída de bola com Giuliano, que recuou para Cantillo. O volante tentou inverter bola no ataque e conseguiu cobrança de lateral para o Timão. No entanto, o Boca Juniors recuperou a bola logo em sequência, e Villa recebeu pelo lado esquerdo do ataque. Rafael Ramos protegeu, e a bola saiu em tiro de meta para Cássio.
Aos dois minutos, os Xeneizes voltaram a chegar pela esquerda. Fabra cruzou para Benedetto na segunda trave, e a bola passou por todo mundo.
O técnico Vítor Pereira armou um 5-3-2 defensivo nos primeiros minutos. A linha defensiva corinthiana era Rafael Ramos, João Victor, Raul Gustavo, Fábio Santos e Lucas Piton.
Com cerca de cinco minutos, o Timão começou a trocar passes na defesa e Boca pressionou, até João Victor afastar mal de cabeça. Benedetto ficou com a bola e achou bom passe para Villa, que invadiu a área e chutou cruzado à meia-altura, para boa defesa de Cássio. Um minuto depois, Advíncula recebeu passe pela direita e arriscou chute de longe, da intermediária. Ele pegou mal e mandou por cima do gol alvinegro.
Logo em seguida, após cobrança de tiro de meta, o Boca recuperou a posse e deu a bola em Zeballos, que sofreu falta pelo meio. O Corinthians tentava sair, mas encontrava dificuldades e só marcava o adversário nos primeiros dez minutos.
Logo em seguida, o Boca Juniors conseguiu escanteio pela esquerda. Advíncula pegou rebote na direita, ajeitou para a esquerda e chutou colocado. Cássio caiu para encaixar, sem sustos. Com 14 minutos no relógio, o jogo precisou ser paralisado para atendimento a João Victor. O zagueiro ficou sentindo o tornozelo, e deixou o campo por alguns segundos, mas logo retornou e seguiu jogando.
A equipe portenha fez sua primeira e única falta na etapa inicial aos 17 minutos. Benedetto cometeu infração em cima de Cantillo na intermediária. A bola foi alçada na área de Rossi e Raul Gustavo tentou ajeitar para Róger Guedes, que não alcançou.
Os argentinos voltaram a finalizar aos 11. Fabra dominou passe pela esquerda, avançou e arriscou um chute um pouco antes da linha da grande área. A bola pegou um efeito e passou perto do gol de Cássio.
No contra-ataque, Zeballos ganhou disputa pelo lado direito, chegou próximo à linha de fundo e cruzou para Benedetto. O centroavante, sozinho e de frente para o gol, isolou e perdeu boa chance para o Boca. No reinício do jogo, Du Queiroz recebeu pelo meio, viu Róger Guedes passando entre os zagueiros adversário e arriscou o passe para o atacante. Porém, o toque foi forte e ficou com a defesa xeneize.
Já aos 21, Benedetto recebeu de fora da área, ajeitou e bateu de longe. A finalização desviou na zaga alvinegra e saiu em escanteio. Após a cobrança, o Boca manteve a posse no ataque, até que Romero cruzou na cabeça de Roni e Cássio fez a defesa, sem sustos.
Logo depois, Villa recebeu lançamento da esquerda, disputou com Rafael Ramos e sofreu falta do português na ponta. A cobranças foi afastada parcialmente, mas seguiu com o Boca no campo ofensivo. Em um bate-rebate na área, Raul Gustavo disputou com Pol Fernandez pelo alto, e os argentinos ficaram pedindo pênalti do zagueiro, após cotovelada no rosto do adversário.
O VAR recomendou revisão do lance, e o árbitro Andres Matonte marcou pênalti para o clube mandante. Raul Gustavo sofreu cartão amarelo pela infração. Benedetto foi para a cobrança, e mandou na trave, desperdiçando a penalidade. Este foi o segundo pênalti perdido no confronto das oitavas de final, uma vez que Róger Guedes também não converteu na Neo Química Arena, no jogo de ida.
Apesar do erro de Benedetto, o Boca Juniors seguiu mantendo a posse no campo de ataque. Aos 34 minutos, Villa recebeu pelo lado esquerdo, partiu para cima da marcação e cruzou. Rafael Ramos desviou no meio do caminho, e mandou para escanteio. Romero cobrou, Cássio saiu mal e a bola sobrou para Benedetto, que finalizou para fora.
Três minutos depois, Mantuan recebeu bom passe aberto pelo lado direito. Antes dele dominar, porém, a zaga alvinegra mandou para escanteio. Na cobrança, o Timão tentou uma jogada ensaiada na primeira trave, e proporcionou tiro de meta para Rossi.
Aos 40 minutos, Cantillo fez falta em Romero na intermediária. A cobrança foi alçada na área, e João Victor não conseguiu dominar, dando escanteio para o Boca. Logo depois, a bola saiu pela linha de fundo e Cássio cobrou tiro de meta. Os Xeneizes logo recuperaram a posse. Villa recebeu pela esquerda e buscou um chute colocado na entrada da área, mas pegou muito mal e mandou quase na bandeira de escanteio.
Com 43 minutos, Zeballos dominou pela direita e partiu para cima de marcação de Fábio Santos. O lateral só protegeu e deixou sair. Um minuto depois, João Victor dominou na defesa alvinegra foi pressionado por Romero. O paraguaio deu forte entrada no zagueiro, que ficou sentindo o tornozelo e teve de ser substituído por Gil.
O árbitro Andres Matonte deu quatro minutos de acréscimos neste primeiro tempo. Aos 47, Fabra fez bom lance individual pela esquerda, passou pela marcação de Gil e cruzou direto nas mãos de Cássio. O Boca continuou trocando passes no ataque, mas não encontrava espaços na defesa corinthiana. Logo em seguida, Du Queiroz tocou mal para Rafael Ramos e os Xeneizes retomaram a bola. Zeballos recebeu de fora e arriscou um chute, mandando pela linha de fundo.
Estatísticas do Corinthians no primeiro tempo (SofaScore): 41% de posse de bola, uma finalização (para fora), um escanteio, cinco faltas cometidas, um cartão amarelo (Raul Gustavo), três defesas de Cássio, 111/155 passes, 5/24 bolas longas, 2/3 cruzamentos, 0/2 dribles, 61 perdas da posse de bola, 12 disputas de bola vencidas, três disputas aéreas vencidas, oito desarmes, três interceptações e sete cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no primeiro tempo (SofaScore): 59% de posse de bola, 14 finalizações (três no gol, oito para fora e três travadas), seis escanteios, uma falta cometida, nenhum cartão sofrido, nenhuma defesa de Rossi, 189/216 passes, 13/23 bolas longas, 6/16 cruzamentos, 6/11 dribles, 54 perdas da posse de bola, 22 disputas de bola vencidas, oito disputas aéreas vencidas, três desarmes, seis interceptações e cinco cortes.
Segundo tempo
Para a etapa final, os técnicos não optaram por mudanças. Portanto, Corinthians e Boca Juniors voltaram com suas equipes titulares.
Logo no primeiro minuto, Rafael Ramos não conseguiu afastar próximo à linha de fundo e o time argentino conseguiu escanteio, que não foi bem aproveitado. No contra-ataque, Mantuan partiu em velocidade rente à lateral e foi parado com falta por Varela, que sofreu cartão amarelo. O corinthiano ficou no chão sentindo dores, e precisou deixar o campo, sendo substituído pelo jovem Giovane.
Já aos cinco minutos, Rafael Ramos afastou mal na área e a bola ia sobrando com Villa. Cantillo se antecipou e, de carrinho, dividiu com o atacante adversário, sem falta. Os argentinos ficaram pedindo novo pênalti, mas o árbitro mandou o jogo seguir.
O Boca conseguia seus principais lances no ataque pelo lado esquerdo, sobretudo com Villa. Foi dali que a equipe portenha conseguiu escanteio aos dez minutos, que Fábio Santos afastou na pequena área.
Aos 13 minutos, o Corinthians escapou pela direita com Rafael Ramos, que tabelou com Giovane e achou ótimo passe para Giuliano. O meia recebeu com espaço pelo meio e foi empurrado, de frente para o gol, mas o árbitro nada marcou. O Boca recuperou a passe e, no contra-ataque, Benedetto recebeu bom lançamento e tentou a cavadinha para surpreender Cássio, mas mandou para fora. O assistente anotou impedimento logo depois.
Em seguida, o zagueiro Gil sofreu cartão amarelo, enquanto o auxiliar de Vítor Pereira, Luís Miguel, foi expulso do banco de reservas por reclamação.
Com 17 minutos, Cantillo inverteu para Lucas Piton na ponta esquerda. O lateral dominou na ponta esquerda, tabelou com Róger Guedes e recebeu em projeção, infiltrando a área. Ele disputou com Advíncula e ficou pedindo pênalti do adversário, só que Andres Matonte mandou o jogo seguir.
Dois minutos depois, Giuliano tentou passe na frente para Giovane, que começou a atuar mais centralizado, onde estava Róger Guedes. O meio-campista, porém, não teve êxito e errou o toque.
Já aos 21, Villa foi lançado na área, e Gil antecipou mandando para lateral. Logo na sequência, Giovane recuperou a bola no ataque e tentou passe para Róger Guedes, mas a defesa adversário interceptou. Quatro minutos depois, Benedetto tentou completar cruzamento e ganhou escanteio, cobrado sem perigo.
Com 27 no cronômetro, o técnico Vítor Pereira fez suas últimas alterações no Corinthians: Roni, Bruno Melo e Bruno Méndez entraram nas vagas de Du Queiroz, Giuliano e Rafael Ramos, respectivamente. Pouco depois de o jogo reiniciar, Giovane tentou escapar pela meia esquerda e sofreu falta de Advíncula. Cantillo alçou na área, e o lance foi parado por falta de ataque.
O Corinthians tentou manter a posse no ataque e, após boa trocar de passes, Giovane quase conseguiu roubar dentro da área de Rossi, mas o Boca recuperou a bola em seguida. Sem vários jogadores e com muitos problemas, o Timão ia segurando o empate do jeito que dava, sofrendo bastante na Bombonera. Por outro lado, os Xeneizes não conseguiram assustar o gol de Cássio.
Com 38 minutos, o Boca Juniors tentou cruzamento na área e Gil afastou parcialmente. A bola voltou à área, e Óscar Romero arriscou um voleio, mandando para fora. Logo depois, Villa partiu em velocidade pelo meio, e Giovane tocou na bola para desarmar o atacante adversário. O árbitro, porém, marcou falta do corinthiano. A bola foi alçada, e zaga alvinegra afastou.
Recuperando a posse para o Corinthians, Bruno Melo arriscou lançamento para Giovane aos 40. A defesa Argentina ficou com a bola. Nos minutos finais, o Boca seguiu trocando passes buscando infiltrar na área do Timão. O árbitro Andres Matonte acrescentou cinco minutos neste segundo tempo.
Já no tempo adicional, Ramirez levantou na área, e Cássio segurou. Logo depois, Róger Guedes ficou com a bola no ataque e tentou passe para Giovane, que dominou entre os zagueiros antes de entrar na área, mas perdeu a posse. No último minuto, Óscar Romero recebeu pelo meio e arriscou de longe, mandando por cima do gol. Logo após este lance, o árbitro encerrou o jogo, levando a decisão às penalidades.
Cobranças de pênaltis – Boca Juniors 5 x 6 Corinthians:
Gols do Corinthians: Fábio Santos, Cantillo, Róger Guedes, Roni, Lucas Piton e Gil
Erros do Corinthians: Raul Gustavo (defesa de Rossi) e Bruno Melo (defesa de Rossi)
Gols do Boca Juniors: Marcos Rojo, Izquierdoz, Pol Fernandez, Óscar Romero e Varela
Erros do Boca Juniors: Villa (defesa de Cássio), Benedetto (para fora) e Ramirez (defesa de Cássio)
Estatísticas do Corinthians no segundo tempo (SofaScore): 28% de posse de bola, nenhuma finalização, um impedimento, um cartão amarelo (Gil), nenhuma defesa de Cássio, 91/148 passes, 8/39 bolas longas, 0/0 cruzamentos, 2/8 dribles, 79 perdas da posse de bola, 31 disputas de bola vencidas, 11 disputas aéreas vencidas, 14 desarmes, quatro interceptações e 22 cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no segundo tempo (SofaScore): 72% de posse de bola, seis finalizações (nenhuma no gol, quatro para fora e duas travadas), quatro escanteios, um impedimento, um cartão amarelo (Varela), nenhuma defesa de Rossi, 309/348 passes, 16/25 bolas longas, 6/29 cruzamentos, 11/19 dribles, 93 perdas da posse de bola, 35 disputas de bola vencidas, 11 disputas aéreas vencidas, dez desarmes, sete interceptações e três cortes.
E agora?
Com a vitória nos pênaltis, o Corinthians se classificou para as quartas de final da Libertadores. Agora, o time de Vítor Pereira aguarda a definição do confronto entre Flamengo e Deportes Tolima-COL para saber quem será seu adversário na próxima fase. Brasileiros e colombianos se enfrentam nesta quarta-feira, no Maracanã – o Rubro-Negro venceu a ida, na Colômbia, por 1 x 0.
As datas das quartas de final da competição já foram predefinidas pela Conmebol. O Timão deve voltar a campo pelo torneio entre os dias 2 e 4 de agosto (ida) e 9 e 11 do próximo mês (volta).
Para se classificar no tempo normal contra o Boca Juniors-ARG, nesta terça-feira, pela volta das oitavas de final da Libertadores, o Corinthians terá de atingir um feito que só conseguiu em 14,3% das vezes em que jogou um mata-mata da competição fora de casa. O duelo terá início às 21h30 e será realizado na Bombonera.
Em sua história, o Timão já disputou 21 confrontos eliminatórios de Libertadores como visitante, e venceu apenas três deles, sendo duas em 1996 e uma em 2012, ano do único título do torneio conquistado pelo clube. Além disso, a equipe foi derrotada em 12 oportunidades e empatou outros seis jogos – relembre todos os jogos abaixo. Todo o levantamento foi realizado pela Central do Timão.
A primeira vez que o Corinthians conseguiu uma vitória fora de casa em um mata-mata de Libertadores foi em 1996, contra o Espoli, do Equador. No dia 1º de maio daquele ano, a equipe comandada pelo técnico Eduardo Amorim derrotou o adversário por 3 x 1, em Quito, pela ida das oitavas de final da competição. No jogo de volta, disputado na semana seguinte, o Timão carimbou sua vaga na próxima fase com vitória por 2 x 0 em São Paulo.
A segunda vez aconteceu ainda na edição de 26 anos atrás. Em 24 de maio de 1996, o Corinthians contou com gol de Edmundo para superar o Grêmio por 1 x 0, no Rio Grande do Sul, mas acabou eliminado do torneio continental por ter perdido a ida por 3 x 0, no Pacaembu, nove dias antes.
Já a última vez em que o Timão venceu um duelo eliminatório fora de casa na Libertadores aconteceu na campanha invicta de seu único título da competição. Em 13 de junho de 2012, o técnico Tite viu Emerson Sheik marcar um bonito gol na Vila Belmiro e garantir a vitória de seu time por 1 x 0, contra o Santos, pela ida da semifinal.
Vale destacar que o Corinthians também pode se classificar às quartas de final da atual edição em caso de igualdade nesta terça-feira, contra o Boca Juniors. Se o placar terminar empatado, a decisão irá para as penalidades. Quem vencer no tempo regulamentar fica com a vaga.
Relembre todos os jogos em que o Corinthians foi visitante em mata-mata de Libertadores:
17/04/1991, oitavas de final: Boca Juniors-ARG 3 x 1 Corinthians;
01/05/1996, oitavas de final: Espoli-EQU 1 x 3 Corinthians;
24/05/1996, quartas de final: Grêmio 0 x 1 Corinthians;
14/04/1999, oitavas de final: Jorge Wilstermann-BOL 1 x 1 Corinthians;
05/05/1999, quartas de final: Palmeiras 2 x 0 Corinthians;
03/05/2000, oitavas de final: Rosario Central-ARG 3 x 2 Corinthians;
18/05/2000, quartas de final: Atlético-MG 1 x 1 Corinthians;
06/06/2000, semifinal: Palmeiras 3 x 2 Corinthians;
01/05/2003, oitavas de final: River Plate-ARG 2 x 1 Corinthians;
26/04/2006, oitavas de final: River Plate-ARG 3 x 2 Corinthians;
28/04/2010, oitavas de final: Flamengo 1 x 0 Corinthians;
02/02/2011, primeira fase: Deportes Tolima-COL 2 x 0 Corinthians;
02/05/2012, oitavas de final: Emelec-EQU 0 x 0 Corinthians;
16/05/2012, quartas de final: Vasco 0 x 0 Corinthians;
13/06/2012, semifinal: Santos 0 x 1 Corinthians;
27/06/2012, final: Boca Juniors-ARG 1 x 1 Corinthians;
01/05/2013, oitavas de final: Boca Juniors-ARG 1 x 0 Corinthians;
06/05/2015, oitavas de final: Guaraní-PAR 2 x 0 Corinthians;
27/04/2016, oitavas de final: Nacional-URU 0 x 0 Corinthians;
08/08/2018, oitavas de final: Colo-Colo-CHI 1 x 0 Corinthians;
05/02/2020,segunda fase: Guaraní-PAR 1 x 0 Corinthians.
O empate por 0 x 0 entre Corinthians e Boca Juniors, na última terça-feira, pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores, registrou 16,6 pontos no Ibope. O número fez o SBT atingir seu maior índice em 2022 e liderar a audiência durante 45 minutos consecutivos na Grande São Paulo. As informações são do site Notícias da TV.
O Ibope alcançado pelo SBT com o jogo do Corinthians impactou diretamente nos números da Globo, sua maior concorrente na TV aberta. A novela das nove da emissora carioca, Pantanal, teve um público 18% menor em comparação com as últimas quatro terças-feiras.
Já o reality show No Limite, exibido após o folhetim, registrou sua pior audiência no ano, com média de 13,4 pontos. No confronto direto contra o programa apresentado por Fernando Fernandes, entre às 22h37 e 23h28, o jogo do Corinthians marcou uma média de 19 pontos, com picos de 19,8, contra apenas 13,7.
O jogo de volta das oitavas de final da Libertadores entre Corinthians e Boca Juniors, em Buenos Aires, no dia 5 de julho, será o próximo confronto do Timão exibido pelo SBT. Antes, a equipe de Vítor Pereira tem compromisso pelo Brasileirão, no sábado, dia 2, às 16h30, contra o Fluminense, no Maracanã.
O Corinthians voltou a campo nesta terça-feira, às 21h30, três dias após empatar por 0 x 0 com o Santos, pela 14ª rodada do Brasileirão. O adversário desta noite, na Neo Química Arena, foi o Boca Juniors, da Argentina, em jogo válido pela ida das oitavas de final da Libertadores.
O Timão sofreu com os diversos desfalques, além de ter perdido Fagner e Willian por contusões durante o embate, e ficou no empate por 0 x 0 com os argentinos. Além disso, o atacante Róger Guedes acabou desperdiçando um pênalti no primeiro tempo, defendido pelo goleiro Rossi.
O técnico corinthiano, Vítor Pereira, contou com oito baixas para o confronto: Gil (lesão na coxa), Rafael Ramos (desconforto na coxa), Paulinho (recuperação de cirurgia no joelho), Du Queiroz (contratura muscular), Maycon (lesão na coxa) e Cantillo (suspenso), Renato Augusto (desconforto na panturrilha) e Gustavo Mosquito (tendinite). A escalação foi a seguinte: Cássio; Fagner, João Victor, Raul Gustavo e Fábio Santos; Roni, Giuliano e Adson; Gustavo Mantuan, Willian e Róger Guedes.
Já o treinador xeneize, Sebastián Battaglia, não teve Frank Fabra e Medina (ambos suspensos) à sua disposição. A formação, que havia sido confirmada pelo argentino na véspera do jogo, foi a seguinte: Rossi; Advíncula, Izquierdoz, Marcos Rojo e Sández; Alan Varela; Zeballos, Pol Fernández, Óscar Romero e Sebastián Villa; Darío Benedetto.
Arbitragem: O árbitro designado pela Conmebol para a partida foi o chileno Roberto Tobar. Ele foi auxiliado pelos compatriotas Christian Schiemann e Claudio Rios, enquanto Felipe Gonzales, também do Chile, foi o quarto árbitro. Já o responsável pela operação do VAR, novidade nesta fase da Libertadores, foi o venezuelano Juan Soto.
Primeiro tempo
O Boca Juniors foi o responsável por dar a saída de bola, mas que arriscou a primeira finalização foi o Corinthians. Com um minuto, Willian carregou até o meio e chutou de longe. O camisa 10 viu a bola explodir na zaga adversária e sobrar com Piton na esquerda. O lateral buscou o cruzamento para Mantuan na área, e a defesa afastou.
Logo em seguida, Adson recebeu pelo lado direito, tentou o lance individual para cima da marcação e cruzou, sem sucesso. Com cerca de três minutos, o Boca Juniors procurou escapar pela direita de seu ataque, e Piton antecipou. Ele partiu em velocidade no corredor, mas parou na marcação rival.
Aos sete minutos, os argentinos chegaram pela ponta esquerda e cruzaram nas mãos de Cássio. O goleiro segurou firme e saiu jogando com Willian, que derrapou e perdeu a bola próximo da entrada da área. O Boca ficou com a posse e recuou para buscar espaço na defesa alvinegra, que recuperou a redonda.
O jogo começou a ficar preso no meio-campo com cerca de dez minutos, e nenhuma equipe conseguiu progredir. O Timão até tentou aos 12, quando Raul Gustavo lançou Gustavo Mantuan, mas exagerou na força. Em seguida, o Corinthians recuperou a posse e Raul mostrou habilidade no meio, ao dar um chapéu no adversário.
O Boca deu seu primeiro chute certo aos 14. Zeballos recebeu pelo direito e cruzou na cabeça de Benedetto, que finalizou fraco, nas mãos de Cássio.
Na sequência, a equipe alvinegra teve boa oportunidade, quando Mantuan acionou Adson pela direita. Ele dominou, ensaiou um lance individual e recuou para Róger Guedes na meia-lua. O atacante abriu para chutar no gol, mas optou por passar para Giuliano, que estava próximo à marca do pênalti. O meio-campista, entretanto, estava impedido e o lance foi paralisado.
Já aos 17, Adson recebeu novamente pela direita, após contra-ataque. Ele abriu para Mantuan, que devolveu para o companheiro, mas viu a arbitragem assinalar novo impedimento. No lance seguinte, Villa recebeu na ponta esquerda e tentou partir para cima da marcação de Fagner, mas o lateral-direito levou a melhor. Logo depois, Varela tentou novo ataque e o camisa 23 chegou rasgando.
O Timão começou a tocar passes na defesa para buscar espaço na marcação argentina. Willian foi buscar a bola no campo defensivo e achou ótimo lançamento para Róger Guedes, que dominou na ponta esquerda, mas foi cercado por jogadores do Boca. Ele acabou conseguindo escanteio, cobrado por Willian e afastado pela zaga adversária.
Aos 25 minutos, Roni deu forte chegada em Benedetto e o atacante ficou caído, com dores. Logo após o jogo ser reiniciado, Róger Guedes recebeu lançamento longo pelo lado direito, só que não conseguiu alcançar.
Quatro minutos depois, Raul Gustavo lançou Lucas Piton pela esquerda, porém o lateral estava impedido. Em seguida, o Boca Juniors tentou escapar pelo meio e Adson desarmou. O meia-atacante tentou puxar contra-ataque, mas não conseguiu.
Já aos 32 minutos, Willian fez boa jogada pela intermediária e carregou até perto da meia-lua. Ele arriscou o chute de fora da área, que explodiu na defesa xeneize. No lance seguinte, Roni ligou Willian no ataque. O camisa 10, porém, sofreu um duro carrinho de Izquierdoz, que ficou com a bola. O árbitro mandou o jogo seguir.
O Corinthians teve sua melhor chances aos 36 minutos. Giuliano carregou desde o meio-campo e encontrou Adson na direita do ataque. O meia-atacante trouxe para dentro, finalizou com muito perigo e viu a bola passar perto do ângulo de Rossi.
Aos 39 minutos, Lucas Piton recebeu só lado esquerdo e cruzou buscando Mantuan na área. Marcos Rojo afastou parcialmente, e, em seguida, acertou o rosto do camisa 31 com os braços. O árbitro, sem titubear e sem necessitar de revisão no VAR, marcou pênalti para o Corinthians. Rojo sofreu cartão amarelo pela infração.
Róger Guedes foi para a cobrança, e Rossi defendeu em seu lado direito, à meia-altura.
Aos 45 minutos, o Boca Juniors tentou escapar pela esquerda do ataque. Roni parou Romero com falta, e sofreu cartão amarelo. O árbitro Roberto Tobar deu três minutos de acréscimos neste primeiro tempo.
O Corinthians pareceu sentir a penalidade desperdiçada e viu a equipe argentina assustar aos 47. Após cruzamento do lado esquerdo, Raul Gustavo não conseguiu afastar e Benedetto pegou de primeira. A bola quicou e exigiu belíssima defesa de Cássio, que espalmou para escanteio. Logo após a cobrança, a etapa inicial foi encerrada com 0 x 0 no placar.
Estatísticas do Corinthians no primeiro tempo (SofaScore): 59% de posse de bola, cinco finalizações (uma no gol, uma para fora e três travadas), dois escanteios, três impedimentos, quatro faltas sofridas, um cartão amarelo (Roni), uma grande chance criada (uma perdida), duas defesas de Cássio, 219/260 passes, 9/21 bolas longas, 1/9 cruzamentos, 3/9 dribles, 67 perdas da posse de bola, 20 disputas de bola vencidas, duas disputas aéreas vencidas, 12 desarmes, oito interceptações e seis cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no primeiro tempo (SofaScore): 41% de posse de bola, três finalizações (duas no gol e uma travada), um escanteio, três faltas cometidas, dois cartões amarelos (Sebastián Villa e Marcos Rojo), nenhuma grande chance criada, uma defesa de Rossi, 141/182 passes, 14/32 bolas longas, 2/5 cruzamentos, 1/10 dribles, 67 perdas da posse de bola, 14 disputas de bola vencidas, nenhuma disputa aérea vencida, dez desarmes, oito interceptações e dez cortes.
Segundo tempo
Para o segundo tempo, o técnico português Vítor Pereira colocou Bruno Méndez na vaga de Fagner. O lateral-direito sentiu nos minutos finais do primeiro tempo e precisou ser substituído no intervalo.
Logo nos primeiros segundos da etapa final, Willian invadiu a área, levou até a linha de fundo e tocou para Giuliano, que chutou de frente para o gol. A bola explodiu na defesa e sobrou para Mantuan. O meia-atacante emendou um chute e ganhou escanteio. O Corinthians, entretanto, não conseguiu aproveitar o tiro de canto.
Aos três minutos, foi a vez do Boca Juniors tentar atacar. Zeballos recebeu pela direita, pedalou e cruzou fechado, e Raul Gustavo mandou cortou o perigo. Dois minutos depois, Pol Fernández carregou no campo ofensivo e sofreu falta de Raul Gustavo.
Da intermediária, Óscar Romero foi para a batida e exigiu outra ótima defesa de Cássio, que mandou para escanteio. Após a cobrança, o goleiro afastou mais uma vez. Já com oito minutos no cronômetro, Willian pegou a bola no meio-campo e deu passe em profundidade para Mantuan. O meia-atacante dominou rente à linha lateral, sem ângulo, e conseguiu escanteio após chutar em cima da marcação. O Timão, porém, não aproveitou a cobrança.
No lance seguinte, aos 12 minutos, o Corinthians ficou reclamando de pênalti após Adson receber de Roni e ir para cima da marcação pela direita do ataque. O meia-atacante invadiu a área e foi derrubado, mas o árbitro mandou o jogo seguir. Após análise do VAR, Roberto Tobar manteve sua decisão. A comentarista de arbitragem do SBT, Nadine Basttos, disse que o chileno deveria ter marcado a penalidade.
Logo depois, o Boca Juniors cruzou do lado esquerdo do ataque e a bola desviou em Bruno Méndez. Os argentinos ficaram pedindo toque de mão do uruguaio, e Roberto Tobar nada marcou.
Já aos 18, Adson fez boa tabela com Bruno Méndez na direita, avançou e cruzou de três dedos em direção a Róger Guedes no meio da área. Rossi, porém, se antecipou e ficou com a bola.
Segundos depois, Roni, da entrada da área, achou ótimo passe para Mantuan em profundidade. O meia-atacante levou para o fundo e cruzou rasteiro, para trás. Adson bateu de primeira e mandou por cima do gol xeneize.
Aos 22 minutos, em um momento de pressão portenha, Zeballos cruzou do lado esquerdo da defesa alvinegra e Raul Gustavo chegou de carrinho, mandando para escanteio. Na cobrança, Cássio saiu de soco para afastar e caiu de mau jeito, após contato com um jogador adversário. O goleiro precisou de atendimento médico, e o zagueiro João Victor sofreu cartão amarelo por reclamação com o árbitro.
Em seguida, Advíncula deu uma entrada no tornozelo direito de Willian, mas Roberto Tobar mandou o jogo seguir. A arbitragem começou a se perder no segundo tempo, em um duelo pegado na Neo Química Arena.
Aos 26, João Victor trombou com Benedetto e cometeu infração. Na cobrança, Óscar Romero mandou na segunda trave para Rojo. Bruno Méndez antecipou e fez o corte, mas o assistente anotou impedimento.
Quatro minutos depois, Bruno Méndez saiu jogando mal e perdeu a bola na defesa. O Boca Juniors conseguiu aproveitar a falha e Óscar Romero finalizou. O uruguaio, porém, se redimiu e bloqueou o chute. Logo depois deste lance, o técnico Sebastián Battaglia fez sua primeira alteração: o volante Juan Ramírez entrou na vaga do meio-campista Zeballos.
Com 35 no relógio, Varela acertou o braço no rosto de Adson no meio-campo e sofreu cartão amarelo. Em seguida, o treinador corinthiano colocou Júnior Moraes e João Pedro nas vagas de Róger Guedes e Adson.
Após o jogo ser reiniciado, Willian recebeu no meio, foi cercado pela marcação e acabou desarmado. O camisa 10 caiu e ficou sentindo muitas dores no ombro. Por isso, o meia-atacante precisou deixar o campo para ser atendido. O Corinthians chegou a ficar com dez jogadores em campo por alguns segundos, até Willian retornar aos 42 minutos.
Um minuto depois, Willian carregou pela intermediária e sofreu falta de Pol Fernández. De frente para o gol, Mantuan cobrou e acertou o alvo, mas mandou fraco, nas mãos de Rossi. Logo em seguida, João Victor cortou mal uma bola longe e deu nos pés de Benedetto no campo defensivo. De muito longe, o atacante arriscou uma finalização, mandando em tiro de meta.
Aos 45 minutos, Willian realmente não conseguiu permanecer em campo e precisou ser substituído por Fábio Santos. Com a entrada do lateral-esquerdo, Lucas Piton passou a atuar mais avançado, na posição do camisa 10.
O árbitro Roberto Tobar acrescentou cinco minutos na etapa final, mas nenhuma equipe conseguiu balançar as redes. Assim, apesar de ter lutado durante os 90 minutos, o Corinthians deixou o campo com o empate por 0 x 0.
Estatísticas do Corinthians no segundo tempo (SofaScore): 50% de posse de bola, cinco finalizações (uma no gol, duas para fora e duas travadas), dois escanteios, dois cartões amarelos (João Victor e Lucas Piton), nenhuma grande chance criada, duas defesas de Cássio, 142/174 passes, 5/17 bolas longas, 0/7 cruzamentos, 6/11 dribles, 54 perdas da posse de bola, 18 disputas de bola vencidas, quatro desarmes, sete interceptações e 17 cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no segundo tempo (SofaScore): 50% de posse de bola, quatro finalizações (duas no gol, uma para fora e uma travada), três escanteios, um impedimento, um cartão amarelo (Alan Varela), uma defesa de Rossi, nenhuma grande chance criada, 142/168 passes, 10/23 bolas longas, 0/17 cruzamentos, 4/7 dribles, 53 perdas da posse de bola, 24 disputas de bola vencidas, dez desarmes, três interceptações e dez cortes.
Estatísticas do Corinthians no jogo inteiro (SofaScore): 55% de posse de bola, dez finalizações (duas no gol, três para fora e cinco travadas), quatro escanteios, três impedimentos, 13 faltas cometidas, três cartões amarelos (Roni, João Victor e Lucas Piton), uma grande chance criada (uma perdida), quatro defesas de Cássio, 361/434 passes, 14/38 bolas longas, 1/16 cruzamentos, 9/20 dribles, 121 perdas da posse de bola, 38 disputas de bola vencidas, cinco disputas aéreas vencidas, 16 desarmes, 15 interceptações e 23 cortes.
Estatísticas do Boca Juniors no jogo inteiro (SofaScore): 45% de posse de bola, sete finalizações (quatro no gol, uma para fora e duas travadas), quatro escanteios, um impedimento, oito faltas cometidas, três cartões amarelos (Alan Varela, Sebastián Villa e Marcos Rojo), nenhuma grande chance criada, duas defesas de Rossi, 283/350 passes, 24/55 bolas longas, 2/22 cruzamentos, 5/17 dribles, 120 perdas da posse de bola, 38 disputas de bola vencidas, duas disputas aéreas vencidas, 20 desarmes, 11 interceptações e 20 cortes.
E agora?
Com a igualdade em Itaquera, a decisão da vaga nas quartas de final ficou totalmente aberta para o jogo de volta, na próxima terça-feira. O duelo será disputado no estádio do Boca Juniors, Bombonera, e terá início às 21h30 (de Brasília). Um novo empate por qualquer placar leva o confronto para os pênaltis.
Antes desse jogo decisivo, porém, o Corinthians terá de voltar a pensar no Brasileirão. Isso porque neste sábado, 2 de julho, a equipe de Vítor Pereira irá até o Maracanã, no Rio de Janeiro, para enfrentar o Fluminense, pela 15ª rodada do campeonato nacional.
Na tarde desta terça-feira, a principal torcida organizada do Corinthians, Gaviões da Fiel, utilizou seu perfil no Instagram para publicar uma nota oficial contestando as punições da Conmebol nesta Libertadores para atos racistas de torcedores nas arquibancadas. Na fase de grupos da atual edição da competição, seis jogos envolvendo clubes brasileiros, incluindo os dois entre Timão e Boca Juniors, tiveram registros de racismo.
“A disparidade nas punições demonstra o real interesse da Conmebol. O compromisso com os patrocinadores dos torneios é muito maior do que o combate ao racismo, de fato. Ao arrefecer com o racismo e bradar pelos protocolos, a Conmebol aceita as provocações aos negros e negras e aos povos originários desse continente”, diz trecho da nota da Gaviões da Fiel – veja o texto completo abaixo.
Por fim, a torcida organizada exigiu “punições à altura do que o combate ao racismo requer”. “Esperamos que no próximo discurso do presidente Alejandro Domínguez o comunicado imponha a verdadeira intolerância contra o racismo e a discriminação e que as punições passadas sejam só uma incoerência pontual, não uma hipocrisia recorrente”.
Em tempo: Corinthians e Boca Juniors-ARG voltam a se enfrentar nesta terça-feira, às 21h30, desta vez pelo jogo de ida das oitavas de final da Libertadores. O duelo será disputado na Neo Química Arena.
Veja a nota oficial da Gaviões da Fiel (clique AQUI para ver a publicação original):
“No dia 27 de maio, enquanto alguns torcedores da América do Sul, cujos times ainda participam dos dois torneios continentais, ansiavam pelo início do sorteio das oitavas de final, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, discorreu contra o racismo.
Entre algumas frases, pediu para que “sejamos intolerantes com essa cultura que tornou feroz, provavelmente se consequências de enraizada como maus costumes” e prometeu que o “compromisso da Conmebol e de todos nós é acabar com essa prática”.
O discurso vinha em hora oportuna, já que, até aquele dia, haviam sido registrados ao menos cinco casos de racismo na edição corrente da Libertadores. Por esse motivo, a Conmebol tinha aumentado a punição financeira por atos de racismo. Da bagatela de US$ 30 mil para US$ 100 mil.
E por causa do eloquente discurso, causou espanto na sociedade brasileira quando o Tribunal Disciplinar da Conmebol puniu o Corinthians em US$ 63 mil, por desrespeitar
i) o protocolo de horário de partida (US$ 8 mil);
ii) ser reincidente na mesma falta (US$ 50 mil);
iii) por acender sinalizadores na arquibancada (US$ 5 mil), enquanto o Boca Juniors foi punido em apenas US$ 30 mil.
O Boca, enfatize-se, reincidente também, teve um torcedor detido no jogo de ida contra o Corinthians e outros filmados fazendo gestos racistas no jogo de volta da fase de grupos.
A disparidade nas punições demonstra o real interesse da Conmebol. O compromisso com os patrocinadores dos torneios é muito maior do que o combate ao racismo, de fato.
Ao arrefecer com o racismo e bradar pelos protocolos, a Conmebol aceita as provocações aos negros e negras e aos povos originários desse continente. A Conmebol admite a existência do racismo estrutural, que os afoga na miséria, no trabalho análogo a escravidão, no desemprego, na extrema fome, mas reconhece que a intolerância com a “cultura racista”, palavras do presidente Domínguez, tem limites.
Os Gaviões da Fiel Torcida, por meio desta nota, exigem punições à altura do que o combate ao racismo requer. Exige, também, que a cultura torcedora, ou, a “magia do futebol sul-americano”, segundo as palavras do mandatário da Conmebol, a válvula de escape do povo sofredor e explorado deste continente, não seja moldada interesses dos grandes patrocinadores de e subordinados cartolas. por seus
Esperamos que no próximo discurso do presidente Alejandro Domínguez o comunicado imponha a verdadeira intolerância contra o racismo e a discriminação e que as punições passadas sejam só uma incoerência pontual, não uma hipocrisia recorrente.”