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Goleiro multicampeão pelo Corinthians, Júlio César estreava pelo profissional do Timão há 17 anos

Há dezessete anos, no dia 22 de maio de 2005, o goleiro Júlio César, estreava no profissional do Corinthians. O duelo foi diante do Figueirense, no Estádio do Pacaembu, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de 2005, no qual o clube conquistou o tetracampeonato.

Cria das categorias de base do Parque São Jorge, o arqueiro precisou entrar em campo naquela ocasião, pois, Fábio Costa – goleiro titular do Timão – havia perdido espaço na equipe, sendo sacado pelo então técnico Daniel Passarella.

Foto: Daniel Augusto Jr. / Agência Corinthians

Júlio foi escolhido para entrar em campo enquanto o Alvinegro esperava a chegada do goleiro Helton, que acabou indo jogar no Porto, de Portugal, depois de estar praticamente acertado com o Corinthians. Contra o Figueirense, o ex-camisa 1 levou um golaço de fora da área. Porém, Tevez e Roger garantiram a vitória corinthiana por 2 x 1.

Um dos jogadores mais vitoriosos da história do Corinthians, Júlio César conquistou onze títulos pelo clube alvinegro: Copa São Paulo de 2004 e 2005, Brasileiros de 2005 e 2011, Série B de 2008, Copa do Brasil de 2009, Libertadores de 2012, Mundial de 2012, Paulistas de 2009 e 2013 e Recopa de 2013, além de ter disputado 140 partidas.

Júlio César deixou o Corinthians em maio de 2014, tendo passagens por Náutico e Santa Cruz. No momento atual, o goleiro de 37 anos é reserva do Red Bull Bragantino.

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Notícias do Corinthians

“Ele aprontava demais e gostava de apostar”; ex-Corinthians revela ‘segredos’ de Ronaldo Fenômeno

Professor, parceiro e competitivo; Júlio César fala sobre Ronaldo Fenômeno no Corinthians

Júlio César Corinthians
Júlio César segura taça de campeão da Libertadores, 2012.
Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP/GettyImages)

Hoje no Red Bull Bragantino, clube do interior paulista, Júlio César passou boa parte de sua carreira no Corinthians, desde as categorias de base. Profissionalmente, o goleiro de 35 anos atuou pelo clube de 2005 a 2013. É um dos maiores campeões com a camisa alvinegra no século XXI, vencendo dois paulistas, uma Copa do Brasil, uma série B, dois brasileiros, a Libertadores, a Recopa e o Mundial

Entre 2009 e 2011, o arqueiro dividiu vestiário com Ronaldo Fenômeno, o astro bicampeão do mundo pela Seleção Brasileira. Em entrevista ao UOL, o ex-Corinthians revelou que o craque era muito competitivo e gostava de fazer apostas com os companheiros de time.

Ronaldo Fenômeno, Corinthians
Ronaldo em treino pelo Corinthians, 2009.
Foto: © Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

“Ele aprontava demais. É um cara muito competitivo, tudo o que ele fazia era competição. O que a gente mais fazia com ele, depois de todo treino tinha que ter disputa de pênaltis. Ele tinha três pênaltis para chutar, se a gente pegasse um, ele tinha que dar R$ 50 para gente, se ele fizesse os três a gente tinha que dar R$ 50 para ele. Até nisso era disputa. Você não tinha muita opção de não ir. Então, para você ir e não perder o dinheiro você tinha que pagar os pênaltis”, contou o goleiro à reportagem do UOL Esporte.

Questionado sobre o saldo contra o Fenômeno, Júlio César acredita que venceu mais do que perdeu, tirando um pouco de dinheiro do craque.

“Acho que eu ganhei mais. Não juntava só ele também. Aí, vinha mais uma galera na sequência. Todo mundo acabava entrando na brincadeira. A média, sim, era boa. Às vezes, tinha uns que você perdia mais, uns que você ganhava, mas na média eu acho que eu saí no positivo”, completou Júlio César.

Com a camisa alvinegra, Ronaldo disputou 69 jogos e marcou 35 gols. Ajudou a equipe nas conquistas da Copa do Brasil e do Paulistão de 2009, marcando gols em ambas as finais. Além dos resultados em campo, Júlio César afirmou que o atacante auxiliava os companheiros nos treinamentos, dando conselhos e orientações.

“Ele pegava eu, o Danilo Fernandes e, às vezes, o Rafael Santos também para que a gente ficasse, depois, com ele, fazendo finalização. Ele falava o que ele não gostava que o goleiro fazia, o que a gente podia fazer para dificultar. Era um cara que além de ele treinar, ajudava a gente a treinar. É um cara totalmente fora de série. O apelido de Fenômeno não é à toa, porque ele é um fenômeno tanto dentro como fora de campo”, contou o jogador, que ainda falou sobre a satisfação de atuar com o maior artilheiro do Brasil em Copas.

“Primeiro de tudo era um prazer, a maior alegria de todo mundo chegar todo o dia lá e conseguir treinar com ele, conversar, brincar, porque ele é um cara bastante acessível. Podíamos ouvir as histórias que ele tinha para contar”, disse o jogador ao UOL.

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Júlio César conta brincadeira entre jogadores do elenco de 2009

Formado no Terrão corinthiano, Júlio César chegou ao Corinthians em 1999 e foi o goleiro das categorias de base até 2005, quando foi promovido ao profissional.

Colecionador de títulos, quando deixou o Parque São Jorge em 2014, era o jogador com mais títulos na história do Clube. Do seu primeiro título, em 2005, ao último, a Recopa de 2013, o jogador conquistou nove títulos com a camisa alvinegra. 

Foto: Agência Corinthians

Desses quase 15 anos de Corinthians, Júlio tem muitas histórias para contar. Em entrevista ao jornalista Marcelo Braga, no quadro “Entregando o Jogo”, do GloboEsporte.com, revelou brincadeiras envolvendo Boquita, Dentinho, André Santos, Elias e Ronaldo.

“O Ronaldo tinha o grupo dele. Era ele, André Santos, Elias, e eles pegavam muito o Dentinho e o Lulinha para bater, eles odiavam os dois, porque perturbavam o dia inteiro”, revelou.

Os caras pegaram o Dentinho, uma algema e amarram ele. O Dentinho, como gosta de uma quebrada, começou a reclamar e pedir pelo amor de Deus que estavam enforcando ele (risos). Pelo braço. Eu falei: ‘o Dentinho, como que enforca pelo braço ?’ Aí os cara largaram de mão, soltaram ele, não quiseram mais bater nele.”, completou.

Por Matheus Fernandes / Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Júlio César relembra início no Corinthians e coloca força de vontade como principal

Goleiro, que permaneceu no Timão até 2014, teve seu ponto alto em 2011

Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Uma das diversas coisas de que os corinthianos devem se orgulhar é de suas categorias de base. O clube tem o dom de formar jogadores vencedores. Um ótimo exemplo disso é o goleiro Júlio César. A cria do Terrão já acumula 13 títulos em toda sua carreira de profissional.

Formado nas categorias de base do Corinthians, o goleiro acumula nove títulos pelo Timão, entre eles, três títulos internacionais: Libertadores e Mundial de 2012 e Recopa de 2013. Em entrevista ao GloboEsporte.com, Júlio César relembrou início, momentos bons e ruins.

“A base do Corinthians foi fundamental. Cheguei em 2000 de um time pequeno e comecei a ter realmente um treinador de goleiro. Ali começou minha formação técnica. Tive momentos muito bons e muito difíceis, porque sempre que você troca de categoria não sabe o que vai acontecer. São tempos de incerteza, mas tive bons profissionais para me lapidar e graças a Deus consegui vencer”, disse.

Normalmente, quando os atletas sobem da base para o profissional, recebem poucas oportunidades. Júlio, por exemplo, jogou pela primeira vez em 2005, contra o Figueirense. Sua segunda oportunidade só foi acontecer em 2008, contra a Ponte Preta. Lembrando que neste meio tempo o goleiro não foi emprestado nenhuma vez.

Muitas pessoas pensariam em desistir, mas, aparentemente, isso não passou na mente do goleiro, que permaneceu no clube até se tornar um dos mais vitoriosos.

“Acho que o principal é a força de vontade, você não desistir jamais. Eu sou um goleiro não muito alto. Por isso, sempre teve um pé atrás das pessoas, mas isso nunca me freou. Um ponto positivo é sempre buscar a perfeição. É uma perfeição que não existe, mas eu sempre busquei isso na minha carreira. Tem a sua qualidade, técnica, tudo, mas os momentos ajudam”, relatou.

“Quando eu fui titular na Copinha de 2004, o Corinthians vinha de três anos eliminado na primeira fase. Eu dei sorte de estar em um grupo que conseguiu ser bicampeão. Ajuda a sua ascensão ao profissional, onde consegui estrear bem. Então é um conjunto de qualidade técnica e do momento certo”, finalizou.

Foto: Reprodução

Em 2011, foi o ponto alto do atleta no Timão. Titular em 33 jogos na campanha do penta do Brasileirão, uma das cenas mais marcantes foi quando Júlio teve fratura exposta, contra o Botafogo, aos 41 minutos do segundo tempo, mas seguiu em campo até o final da partida.

Por Matheus Fernandes / Redação da Central do Timão

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