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‘Cinco muito’; há nove anos, Corinthians goleava rival no Pacaembu

Com hat-trick do ‘Levezinho’ e golaço de Danilo, Corinthians de Tite venceu o São Paulo pelo Brasileirão e entrou de vez na briga pelo título

No dia 26 de junho de 2011, o Corinthians entrou no gramado do Pacaembu para enfrentar o São Paulo pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro. À época, os dois rivais disputavam a liderança na competição nacional. O Tricolor com 15 pontos mantinha os 100% de aproveitamento no torneio. Já o alvinegro, com 10 e um jogo atrasado, tentava se aproximar da ponta.

Corinthians 5x0 São Paulo, 2011
Corinthians em campo contra o São Paulo.
Foto: © Daniel Augusto Jr. / Fotoarena

O Corinthians construiu o placar já no segundo tempo. Antes do primeiro minuto, Danilo – que há poucos anos conquistava Libertadores e Mundial com a camisa do São Paulo de PC Carpegiani – marcou o gol. Depois, Liedson foi ‘Liedshow’. O ‘Levezinho’, aos 33 anos voltava ao Timão após várias temporadas no futebol português que, inclusive, o levaram à Seleção Portuguesa. Vestindo a nove do Corinthians, Liedson fez três e desenhou a goleada.

Corinthians 5x0 São Paulo, 2011
Liedson comemora gol contra o São Paulo
Foto: © Daniel Augusto Jr. / Fotoarena

Próximo ao fim do jogo, Jorge Henrique bateu de longe. O goleiro Rogério Ceni aceitou e ‘tomou um frango’. Há pouco tempo, ainda no mesmo ano de 2011, o arqueiro tricolor havia feito o gol mil em cima de Júlio César. Assim, marcar o tento dessa maneira foi uma espécie de ‘vingança’ dos alvinegros.

Quinto gol do jogo.

Ao término da partida sob os gritos de ‘olé’, o time de Tite saía de campo com uma goleada de 5×0, os treze pontos e a promessa de brigar pelo título nacional. E deu certo, já que, no dia 4 de dezembro de 2011, o Corinthians empataria em 1×1 com o Palmeiras e conquistaria o pentacampeonato brasileiro.

Ficha técnica do jogo
Corinthians 5×0 São Paulo
26 de junho de 2011
Estádio do Pacaembu
Campeonato Brasileiro
Árbitro: Rodrigo Bragheto
30351 pagantes
Corinthians: Júlio César, Weldinho, Chicão, Leandro Castán, Fábio Santos, Ralf, Paulinho, Danilo (Morais), Willian (Sheik), Jorge Henrique (Edenílson) e Liedson. Técnico: Tite.
São Paulo: Rogério Ceni, Jean, Xandão, Bruno Uvini, Luís Eduardo, Rodrigo Caio, Carlinhos, Wellington, Marlos (Ilsinho), Fernandinho (Henrique) e Dagoberto. Técnico: PC Carpegiani.
Gols: Danilo (45′), Liedson (53′, 61′ e 80′) e Jorge Henrique (82′).
Expulsões: Carlinhos (41′).

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Por: Gabriel Gonçalves / Redação Central do Timão

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Júlio César relembra início no Corinthians e coloca força de vontade como principal

Goleiro, que permaneceu no Timão até 2014, teve seu ponto alto em 2011

Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians

Uma das diversas coisas de que os corinthianos devem se orgulhar é de suas categorias de base. O clube tem o dom de formar jogadores vencedores. Um ótimo exemplo disso é o goleiro Júlio César. A cria do Terrão já acumula 13 títulos em toda sua carreira de profissional.

Formado nas categorias de base do Corinthians, o goleiro acumula nove títulos pelo Timão, entre eles, três títulos internacionais: Libertadores e Mundial de 2012 e Recopa de 2013. Em entrevista ao GloboEsporte.com, Júlio César relembrou início, momentos bons e ruins.

“A base do Corinthians foi fundamental. Cheguei em 2000 de um time pequeno e comecei a ter realmente um treinador de goleiro. Ali começou minha formação técnica. Tive momentos muito bons e muito difíceis, porque sempre que você troca de categoria não sabe o que vai acontecer. São tempos de incerteza, mas tive bons profissionais para me lapidar e graças a Deus consegui vencer”, disse.

Normalmente, quando os atletas sobem da base para o profissional, recebem poucas oportunidades. Júlio, por exemplo, jogou pela primeira vez em 2005, contra o Figueirense. Sua segunda oportunidade só foi acontecer em 2008, contra a Ponte Preta. Lembrando que neste meio tempo o goleiro não foi emprestado nenhuma vez.

Muitas pessoas pensariam em desistir, mas, aparentemente, isso não passou na mente do goleiro, que permaneceu no clube até se tornar um dos mais vitoriosos.

“Acho que o principal é a força de vontade, você não desistir jamais. Eu sou um goleiro não muito alto. Por isso, sempre teve um pé atrás das pessoas, mas isso nunca me freou. Um ponto positivo é sempre buscar a perfeição. É uma perfeição que não existe, mas eu sempre busquei isso na minha carreira. Tem a sua qualidade, técnica, tudo, mas os momentos ajudam”, relatou.

“Quando eu fui titular na Copinha de 2004, o Corinthians vinha de três anos eliminado na primeira fase. Eu dei sorte de estar em um grupo que conseguiu ser bicampeão. Ajuda a sua ascensão ao profissional, onde consegui estrear bem. Então é um conjunto de qualidade técnica e do momento certo”, finalizou.

Foto: Reprodução

Em 2011, foi o ponto alto do atleta no Timão. Titular em 33 jogos na campanha do penta do Brasileirão, uma das cenas mais marcantes foi quando Júlio teve fratura exposta, contra o Botafogo, aos 41 minutos do segundo tempo, mas seguiu em campo até o final da partida.

Por Matheus Fernandes / Redação da Central do Timão

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