- Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Nesta terça-feira (19), é celebrado o Dia dos Povos Indígenas no Brasil. A data foi instituída em 1943, após o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano, com o propósito de preservação da memória e reflexão sobre o passado da relação de dominação e conquista europeia no continente americano.
Para prestar homenagens aos cidadãos originários do território brasileiro, o Corinthians usou suas redes sociais e publicou fotos retiradas da aldeia Tekoa Tape Mirĩ, a qual já esteve presente na Neo Química Arena e está cadastrada no Departamento de Responsabilidade Social e Cidadania do Clube do Povo.
”Hoje é Dia do Índio! A Responsabilidade Social do Corinthians aproveita a data para homenagear todos os cidadãos nativos do Brasil, em especial a aldeia Tekoa Tape Mirĩ, assistida pelo Instituto Ita Prodigi, cadastrado no banco de dados do Departamento!”, escreveu o Alvinegro.
Em 2018, a aldeia Tekoa Tape Mirĩ, da etnia Guarani, acompanhou o jogo do Corinthians na Neo Química Arena e aproveitou o dia para dar uma volta olímpica, no intervalo, com uma importante mensagem de preservação ao meio ambiente e homenagem ao Instituto Pró Indígena do Brasil.
Dentro dos gramados, o Corinthians também já esteve representado por atletas de origem indígena. Entre os nomes mais conhecidos, há de se destacar o ex-lateral-direito e campeão mundial em 2000, José Sátiro do Nascimento, de nome indígena Iracã, dos Xucuru-Cariri.
Conhecido como ‘Índio’, o atleta nasceu em uma aldeia no interior de Alagoas e, com apenas 12 anos, foi pai do primeiro de seus sete filhos. Ajudou na roça da aldeia da qual seu pai, Zezinho, era cacique. Aos 17 anos, em 1996, foi aprovado em uma peneira do Vitória, e rapidamente virou destaque da equipe. Seu desempenho atraiu atenção do Corinthians e logo ele se transferiu para o time paulista, onde alcançou suas maiores glórias na carreira.
Pelo clube do Parque São Jorge, Índio foi a campo em 79 partidas, marcou apenas dois gols e ergueu cinco taças – campeão Paulista de 1999 e 2001, Brasileiro de 1998 e 1999 e Mundial de Clubes de 2000.
Além de Índio, outro atleta campeão mundial pelo Timão tem ascendência indígena. Trata-se do volante Paulinho, que atualmente está em sua segunda passagem pelo clube. O camisa 15 tem origem dos Xucurus, uma tribo indígena que habita a Serra do Ororubáno, no Estado de Pernambuco.
Pelo Alvinegro, até aqui, o volante de 33 anos soma 179 jogos, 39 gols e quatro títulos – campeão Paulista de 2013, Brasileiro de 2011, Copa Libertadores de 2012 e Copa Libertadores de 2012.
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