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Alma, espírito e um coração cheio de amor pelo Corinthians – 14 anos sem Idário, o ‘Deus da Raça’

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Há 14 anos, no dia 18 de setembro de 2009, a Fiel foi surpreendida pela morte. Idário Sanches Peinado, ou simplesmente Idário, o Deus da Raça, aos 82 anos, estava internado em um hospital na cidade de Santos para tratar problemas respiratórios, onde acabou falecendo nas últimas horas daquela manhã.

Lateral-direito que defendeu as cores do clube entre 1949 e 1959, participou de 471 partidas pelo Corinthians. Considerado pela torcida como um verdadeiro “Deus da raça”, o jogador ajudou o clube a conquistar um dos títulos mais importantes de sua história: o Paulista de 1954 em cima do Palmeiras, eternizado como o título do IV Centenário.

Foto: Reprodução/Corinthians

Na galeria de títulos de Idário ainda constam os Estaduais de 1951 e 1952, além dos Torneios Rio-São Paulo de 1950, 1953 e 1954. Nos dez anos em que defendeu o Corinthians, marcou poucos gols: seis.

Idário subiu dos aspirantes com outros grandes jogadores de sua época (Luizinho e Roberto Belangero, entre outros). Não era um jogador habilidoso. Mas para a Fiel, sempre foi um jogador que não perdia os confrontos com os grandes ponta esquerdas da época (Pepe do Santos, por exemplo).

“Pega ele, Idário!”, a Fiel gritava e lá ia o camisa 4 pegar. Pegava a bola ou o jogador, mas pegava. Para os adversários, ele era um jogador violento, mas para a Fiel, era um herói, um Deus da Raça que por muitas vezes escondeu ferimentos nas pernas (devido ao seu estilo de jogo) para entrar em campo e defender com a mesma vontade de sempre, o seu Corinthians.

Foto: Arquivo Corinthians

Ao lado de Goiano e de Roberto Belangero, formou a lendária linha média campeã paulista do IV Centenário, em 1954 e de tantos outros títulos no início da década de 1950.

Dedicou tanto amor ao Corinthians, que se emocionava e chorava nas entrevistas quando falava do clube. Em 2008, pouco antes de sua morte, a equipe do “Loucos por ti” entrevistou Idário e a Combofilmes produziu, com essa entrevista, um dos filmes que mais emocionam o torcedor.

Que a alma, o espírito e o coração de Idário estejam sempre em campo com cada jogador do Corinthians que ele amou pela vida inteira.

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Há 96 anos, nascia Idário, o “Deus da Raça” do Corinthians

  • Por Eduardo Costa / Redação da Central do Timão

Neste domingo, 07, um dos maiores ídolos do Corinthians completaria 97 anos se estivesse vivo. Trata-se de Idário Sanchez Peinado, lendário lateral da década de 1950 com 471 jogos pelo Timão. O ex-jogador conquistou seis títulos com o manto alvinegro, três Paulistas (1951, 52 e 54) e três Torneios Rio-São Paulo (1950, 53 e 54).

Em suas redes sociais, o Corinthians relembrou o nascimento de seu grande ídolo. “Neste domingo, um ídolo da Fiel completaria 96 anos de vida! Conhecido como “Deus da Raça”, Idário atuou em 471 jogos pelo Timão e deixou seu nome marcado na história!”. Confira o post do Timão abaixo.

Foto: Arquivo Corinthians.

Idário foi promovido dos aspirantes junto com outros grandes jogadores de sua época, como Luizinho e Roberto Belangero. Embora não fosse muito habilidoso, ele compensava com muita garra em campo e um amor incondicional pela camisa. Era conhecido por nunca perder uma disputa de bola com os grandes pontas-esquerdas da época, como Pepe do Santos, por exemplo.

Em 2008, Idário faleceu aos 82 anos. O ídolo corinthiano lutava contra problemas respiratórios e estava internado em um hospital na cidade de Praia Grande, no litoral paulista. Após o anúncio de sua morte, o Corinthians publicou uma nota lamentando e se despedindo de um de seus maiores jogadores.

Confira o post do Corinthians:

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Onze anos sem Idário, o ‘Deus da Raça’: alma, espírito e um coração cheio de amor pelo Corinthians

Apelidado de “Sangue Azul”, “Sangre” ou ainda “Espanhol”, Idário faleceu na manhã de 18 de setembro de 2009

Imagem Reprodução

Há onze anos, perto do horário do almoço, a Fiel foi surpreendida pela morte. Idário Sanches Peinado, ou simplesmente Idário, o Deus da Raça, aos 82 anos, estava internado em um hospital na cidade de Santos para tratar problemas respiratórios, onde acabou falecendo nas últimas horas daquela manhã.

Lateral-direito que defendeu as cores do clube entre 1949 e 1959, participou de 469 partidas pelo Timão. Considerado pela torcida como um verdadeiro “Deus da raça”, o jogador ajudou o clube a conquistar um dos títulos mais importantes de sua história: o Paulista de 1954 em cima do Palmeiras, eternizado como o título do IV Centenário.

Na galeria de título de Idário ainda constam os Estaduais de 1951 e 1952, além dos Torneios Rio-São Paulo de 1950, 1953 e 1954. Nos dez anos em que defendeu o Corinthians, marcou poucos gols: seis.

Foto Reprodução

Para o corinthiano, falar de Idário é falar de amor. Amor puro, desinteressado (sempre dizia que, se pudesse, pagaria para jogar no Corinthians), vindo das categorias de base e jogando do jeito que a fiel gosta, “o deus da raça” era a valentia e a raça da fiel dentro de campo.

Idário subiu dos aspirantes com outros grandes jogadores de sua época (Luizinho e Roberto Belangero entre outros). Não era um jogador habilidoso. Mas para a Fiel, sempre foi um jogador que não perdia os confrontos com os grandes ponta esquerdas da época (Pepe do Santos, por exemplo).

“Pega ele, Idário!”, a Fiel gritava e lá ia o camisa 4 pegar. Pegava a bola ou o jogador, mas pegava. Para os adversários, ele era um jogador violento, mas para a Fiel, era um herói, um Deus da Raça que por muitas vezes escondeu ferimentos nas pernas (devido ao seu estilo de jogo) para entrar em campo e defender com a mesma vontade de sempre, o seu Corinthians.

Um dos raros vídeos onde os mais novos podem ver Idário, com sua camisa 4, defendendo o Corinthians. (Créditos Canal Youtube/FutCOR Classic)

Ao lado de Goiano e de Roberto Belangero, formou a lendária linha média campeã paulista do IV Centenário, em 1954 e de tantos outros títulos no início da década de 1950.

Blog de Larissa Beppler

Da forma que amava o Corinthians, Idário era amado pela Fiel Torcida. Em seus últimos anos de vida, um grupo de torcedores descobriu que ele e a esposa passavam por dificuldades e se mobilizaram para ajudá-los. O dr Osmar de Oliveira, grande amigo, tratava o problema no joelho de Idário, e os torcedores conseguiram que o Corinthians passasse a pagar seus medicamentos. Veja no link https://larissabeppler.wordpress.com/2008/06/15/um-idolo-precisando-da-nacao/

Dedicou tanto amor ao Corinthians, que se emocionava e chorava nas entrevistas quando falava do clube. Em 2008, pouco antes de sua morte, a equipe do “Loucos por ti” entrevistou Idário e a Combofilmes produziu, com essa entrevista, um dos filmes que mais emocionam o torcedor. Confira.

Na lápide de seu túmulo, uma placa feita por torcedores do Corinthians, como homenagem, com a frase que Idário sempre repetia: “Nasci e morro corinthiano. O Corinthians foi, sem sombra de dúvidas, minha vida”. (Créditos perfil timaomemoria/instagram)

Homenagem dos mesmos torcedores no enterro de Idário:

https://youtu.be/gqrEgCSJY4I
Blog de Larissa Beppler

Que a alma, o espírito e o coração de Idário estejam sempre em campo com cada jogador do Corinthians que ele amou pela vida inteira.

Por Nágela Gaia/Redação da Central do Timão

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