• Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Na tarde desta quarta-feira (15), Gustavo Mosquito, do Corinthians, concedeu rápida entrevista ao programa “Os Donos da Bola”, apresentado por Neto na TV Band, e comentou sobre alguns assuntos.

Entre os temas, os comentaristas o questionaram sobre o impacto da chegada de novos reforços para o elenco de Sylvinho, como Giuliano, Renato Augusto, Roger Guedes e Willian. O atacante afirmou que todos os nomes citados só “aumenta o nível” do time e, além disto, não escondeu o sonho de atuar no futebol europeu, mas disse que tudo tem “seu tempo”.

“(A chegada de grandes jogadores) aumenta o nível de todo mundo. O grupo todo ganha com isso. Eu, o Roger (Guedes), o Willian, todos da posição. Eu tenho que continuar fazendo o meu trabalho, não deixar me acomodar, procurar melhorar. Claro que não assustou (a chegada deles). Eles vão ajudar e aumentar o nível de todos”, disse o atacante.

“Estou muito feliz no Corinthians. É o sonho de qualquer garoto jogar na Europa, mas eu não tenho pressa para sair, estou feliz aqui. Tenho que continuar trabalhando e, na hora certa, no momento certo, as coisas vão dar certo. Quem sabe uma venda futura para ajudar o Corinthians financeiramente. Mas tudo no seu tempo, tudo no seu momento.”

“Em relação à primeira passagem, eu estou muito mais maduro. Minha estreia foi no Corinthians, na primeira passagem, acho que eu não estava preparado. Era novo. Fiquei um ano sem jogar no Coritiba e acho que isso me prejudicou um pouco. Infelizmente as coisas não saíram como o planejado. Rodei, fui para alguns clubes, isso foi bom para mim, para minha família, meu amadurecimento. Graças a Deus estou muito mais preparado do que da primeira vez”, encerrou.

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• Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Nos primeiros jogos à frente do Corinthians, o técnico Sylvinho foi questionado diversas vezes se o seu time tinha uma dependência de Gustavo Mosquito para conseguir ter bom desempenho e, principalmente, marcar gols. As perguntas dos jornalistas em entrevistas coletivas eram plausíveis, pois naquele momento o atacante vivia uma fase mágica, com gols, assistências e pênaltis sofridos após jogadas individuais. A boa fase fez com que a diretoria recusasse sondagens de venda para o jogador.

No entanto, embora siga como titular da equipe alvinegra, o atleta perdeu seu protagonismo de outrora e vive uma fase de menos brilho nos últimos compromissos. O camisa 19 não participa diretamente de um gol há oito jogos – sua última contribuição com gol ou assistência foi na derrota por 2×1 para o Atlético-MG, quando anotou o tento que inaugurou o placar na Neo Química Arena e chorou emocionado, dedicando o gol a seu pai que havia falecido dias antes por Covid-19.

Desde então, o Timão obteve quatro vitórias (Cuiabá, Ceará, Athletico-PR e Grêmio), três empates (Santos, Juventude e Atlético-GO) e uma derrota (Flamengo). Curiosamente, a queda de rendimento do jogador de 24 anos passa por uma divisão de holofotes sobre os reforços contratados na última janela de transferências – Giuliano, Renato Augusto, Roger Guedes e Willian – e pela ascensão de jovens como Adson e Gabriel Pereira, que podem atuar em sua posição.

Sendo assim, a fase irregular do atacante coloca em xeque sua continuidade entre os onze iniciais, já que Willian brilhou durante anos no futebol europeu atuando no lado direito do ataque, o mesmo onde Mosquito joga atualmente. O camisa 10 deve realizar sua reestreia pelo Corinthians diante do América-MG, no próximo domingo (19), podendo ocupar a posição de Gustavo.

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