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Naturalizado polonês, ex-lateral do Corinthians manifesta apoio à Polônia antes de decisão na Copa

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

A Polônia conta com a torcida de um ex-jogador do Corinthians para vencer a França neste domingo, pelas oitavas de final da Copa do Mundo, no Estádio Al Thumama, no Catar. Trata-se do ex-lateral Roger Guerreiro, que defendeu a camisa alvinegra entre 2002 e 2005 e, posteriormente, se naturalizou polonês e atuou pela Seleção Polonesa na Eurocopa de 2008.

“Boa sorte, Polônia”, escreveu Roger Guerreiro, em seu Instagram, antes do início do duelo entre poloneses e franceses. Logo depois, o ex-lateral publicou uma imagem da camisa do craque da Polônia, Robert Lewandowski, nos vestiários do Al Thumama – veja as publicações abaixo.

Roger Guerreiro comemora gol pela Polônia contra a Áustria, na Eurocopa de 2008. Foto: Ryan Pierse/Getty Images.

Roger Guerreiro chegou ao Corinthians em 2002, mas só estreou em janeiro de 2003. A torcida alvinegra, no entanto, não sente tanta saudade do ex-lateral, que foi expulso na eliminação corinthiana nas oitavas de final da Libertadores de 2003, após acertar Andrés D’Alessandro, do River Plate, de forma infantil.

O ex-jogador deixou o Corinthians em 2005, após 18 jogos e nenhum gol marcado, e ainda passou por Flamengo e Juventude antes de chegar ao Légia Varsóvia, da Polônia, em 2006. Pelo clube europeu, Roger Guerreiro disputou 111 jogos e marcou 18 gols, sendo convidado pelo então presidente polonês, Lech Kaczyński, a obter a cidadania do país.

Roger aceitou o convite de Kaczyński e obteve a cidadania polonesa em março de 2008. Naturalizado, o ex-lateral foi convocado pela seleção local para disputar a Eurocopa daquele ano, a primeira da história da Polônia. Ele não decepcionou o povo polaco e marcou o primeiro gol polonês na competição mais importante da Europa no empate por 1 x 1 com a anfitriã Áustria.

Pela Polônia, Roger Guerreiro disputou, ao todo, 25 jogos e marcou quatro gols. Na Europa, o ex-lateral ainda defendeu o AEK Atenas, da Grécia, antes de atuar por clubes de menor expressão no Brasil entre 2013 e 2017, quando se aposentou.

Veja as publicações de Roger Guerreiro:

Foto: Reprodução/Instagram.

Foto: Reprodução/Instagram.

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GRANDE PARTE DA FIEL NÃO ESQUECE: Guerrero é mal recebido na Arena Corinthians

Foto: Yuya Shino/Reuters/VEJA

Hostilizado desde sua aparição no telão, parte da torcida não perdoou o atacante, que teve uma péssima atuação em campo e chegou a ser substituído no segundo tempo.

Autor do gol do mundial do Corinthians em 2012, Paolo Guerrero deixou o Timão em 2015 para jogar no Flamengo. A saída deu-se por conta de um impasse sobre valores a serem pagos na sua renovação contratual. O Corinthians não topou pagar o que o atacante pedia, muito embora, depois, tenha gasto muito com outros atletas contratados para a posição.

Desde então, 4 anos se passaram e a relação do jogador com grande parte da torcida permanece de críticas e um sentimento de desconforto. No confronto entre Brasil x Peru pela Copa América, que aconteceu na Arena Corinthians, neste sábado, não foi diferente.

A partir do momento que foi anunciado no telão, o atacante entrou em campo sob vaias e xingamentos da torcida brasileira. Em sua maioria, o público era de torcedores Corinthianos, havia um número significativo de pessoas utilizando o manto alvinegro, o que explica o motivo da resistência da torcida diante da presença do peruano.

Com uma atuação baixa, assim como o time peruano, aos 10 minutos do segundo tempo Guerrero foi substituído por Christofer Gonzáles. Sua jogada mais perigosa resumiu-se a um chute para fora do gol de Alisson.

O peruano ficou claramente irritado com o mau êxito e chutou o gramado da Arena Corinthians, num momento em que o Peru já estava perdendo de 2 a 0 para a equipe brasileira.

Os torcedores do timão, presentes a Arena, em sua grande parte não davam trégua e continuavam a hostilizá-lo, o que, sem dúvidas, colaborou para o resultado.

Pela equipe do Flamengo, Guerrero jogou outras três vezes na casa do Timão: foram duas derrotas, em 2015 e 2016, e um empate em 2017. Em todas as partidas, ficou clara a desestabilidade emocional do jogador perante a Fiel torcida, que o viu mais irritado do que mostrando o seu bom futebol.

Por Redação Central do Timão