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Corinthians segue sendo o único clube a ser punido rigorosamente em casos de homofobia

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

Na última sexta-feira, 6, o Palmeiras, rival do Corinthians, foi multado em R$20 mil pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelo cânticos homofóbicos de sua torcida no confronto contra o São Paulo. Essa decisão de Justiça gerou insatisfação nos torcedores corinthianos, que relembraram da punição sofrida pelo clube do Parque São Jorge em 2023, quando perdeu o mando de campo pelo mesmo motivo.

O Palmeiras foi punido sob a base do artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. Um vídeo apresentado pelo São Paulo mostrou os gritos como “Vai para cima delas” e “mais uma bicha morta”, relacionado ao lateral-direito Patryck, que se lesionou e recebia atendimento no gramado.

Em 2023, o Corinthians foi condenado a disputar uma partida com os portões fechados, contra o Vasco, no Campeonato Brasileiro após os torcedores corinthianos cantarem a frase “dessas bichas teremos que ganhar”, durante o Clássico contra o Tricolor. O Timão ainda chegou a recorrer no caso, mas não obteve sucesso e precisou cumprir a punição.

Neste ano, outros três casos além do Palmeiras chamaram a atenção por terem tidos punições diferentes ao do Corinthians. Confira:

Bahia:

Na última sexta-feira, 6, o Tricolor foi julgado por cantos homofóbicos de alguns torcedores na partida contra o Grêmio, na Casa de Apostas Arena Fonte Nova, em abril, pelo Campeonato Brasileiro. A punição ao clube de Salvador foi uma multa de R$20 mil.

Atlético-MG:

Em março deste ano, o Galo foi julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) por cantos homofóbicos de sua torcida contra o Cruzeiro, no Campeonato Mineiro e na Arena MRV, em Fevereiro. A punição ao clube foi de uma multa de R$40 mil.

Ponte Preta:

Em fevereiro deste ano, a Ponte Preta foi julgada pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) por cantos homofóbicos de sua torcida contra o São Paulo, em partida no Moisés Lucarelli, pelo Paulistão. A punição para o clube foi de uma multa de R$10 mil.

Desde o ano passado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) trata esses casos como “de extrema gravidade, podendo o infrator responder meio da aplicação da pena de advertência, multa, vedação de registro ou transferência de novos atletas até a perda de pontos”, conforme diz no artigo 134 do Regulamento Geral de Competições. Até o momento, somente o Corinthians recebeu uma punição diferente da multa.

Desde a ocasião em que perdeu seu mando de campo, o Corinthians intensificou a campanha #FielContraHomofobia, com os atletas destacando a importância de torcer sem cantos homofóbicos. O clube ainda reforça essa campanha em suas redes oficiais e canais oficiais, como o telão da Neo Química Arena.

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Notícias do Corinthians

Corinthians pode perder pontos por cantos homofóbicos contra o São Paulo

  • Por Caio Coelho / Redação da Central do Timão

O Corinthians pode perder três pontos no Campeonato Brasileiro. A Procuradoria do STJD irá denunciar o clube alvinegro ao tribunal esportivo em razão dos cantos homofóbicos de sua torcida no clássico disputado no último domingo (22), na Neo Química Arena, contra o São Paulo, que acabou empatado por 1 x 1, pela competição nacional.

A atitude discriminatória dos torcedores alvinegros foi relatada na súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio e pode ser punida com a perda de pontos no campeonato, em caso de condenação.

Foto: Caio Coelho / Central do Timão

O Timão será enquadrado no Artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), nos parágrafos 1º e 2º, que trata de “ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

Recentemente, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) alterou um trecho do seu Regulamento Geral de Competições de 2022, passando a considerar atos discriminatórios como extremamente graves e prevendo punições mais severas, como a perda de pontos, mando de campo e até exclusão de competições, como forma de combater esses atos.

A data do julgamento ainda não foi informada pela procuradoria do STJD. Além dos cantos homofóbicos, Wilton Pereira Sampaio relatou na súmula o arremesso de moedas e isqueiro no lateral Reinaldo, do São Paulo, e o uso de sinalizadores que culminaram na paralisação da partida por alguns minutos. O Timão também pode ser punido por essas infrações, mas com pena de multa.

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Notícias do Corinthians

Em nota, Corinthians anuncia punição de torcedor por uso de sinalizador em clássico

  • Por Caio Coelho / Redação da Central do Timão

Nesta quarta-feira (25), o Corinthians se pronunciou após um torcedor ter feito uso de sinalizador no Setor Sul da Neo Química Arena, durante a partida contra o São Paulo, no último domingo (22), pelo Campeonato Brasileiro. Por meio de nota oficial, o clube anunciou que o corinthiano está suspenso do programa Fiel Torcedor e proibido de frequentar o estádio por pelo menos 40 dias, prazo em que o Timão deverá ser julgado no STJD pela infração.

A ocorrência com o sinalizador foi relatada na súmula do árbitro Wilton Pereira Sampaio. Além disso, o juiz também citou que um isqueiro e algumas moedas foram atirados em Reinaldo, lateral do São Paulo. Os cantos homofóbicos entoados por parte da torcida corinthiana também foram mencionados no documento do jogo.

Súmula de Wilton Pereira Sampaio / Foto: Reprodução

Após o clássico, o Corinthians já havia publicado um comunicado oficial no Twitter repudiando os acontecimentos:

“O Sport Club Corinthians Paulista informa que foi identificado o torcedor que acendeu sinalizador no setor Sul da Neo Química Arena durante a partida contra o São Paulo neste domingo (22), pelo Brasileirão 2022. Ele foi localizado pelo sistema de câmeras do estádio e conduzido pela Polícia Militar à sala de policiamento local. Ali seus dados foram coletados para que o clube tome as providências cabíveis quanto à responsabilidade do ato. O clube comunicou a identificação ao árbitro da partida, para que as informações fossem adicionados à súmula. Quanto aos cantos homofóbicos relatados na súmula, o Corinthians reafirma o repúdio a tal prática. Vale lembrar que o clube alerta continuamente sua torcida, por meio de suas redes sociais e do sistema de som e de telões da Neo Química Arena para a ilegalidade desses comportamentos inaceitáveis. Fica aqui mais uma vez o pedido à Fiel Torcida para que esses atos não se repitam em nossa arena.”

Foto: Marcelo Endelli/Getty Images

Confira o novo pronunciamento oficial do Corinthians sobre o ocorrido:

“O Sport Club Corinthians Paulista informa que o torcedor identificado ao acender um sinalizador no setor Sul da Neo Química Arena no jogo contra o São Paulo, no último domingo (22), será punido por infringir o Estatuto de Defesa do Torcedor em seu Artigo 13 A, parágrafo único, inciso VII.

Ele ficará suspenso do programa Fiel Torcedor e banido da entrada na Neo Química Arena no mínimo até o julgamento do clube no STJD, que ocorrerá no prazo de 40 dias.

Mais uma vez, lembramos que a presença da Fiel é essencial para o Timão em campo e pedimos aos torcedores que cooperarem com o Corinthians e com a administração da Neo Química Arena no sentido de evitar o risco de multas e de punições como perda de mando de jogo ou jogo com portões fechados. Não acendam sinalizadores ou quaisquer tipos de fogos de artifício, não arremessem objetos nem invadam o gramado e não gritem ou cantem mensagens racistas, homofóbicas ou ofensivas em geral.

Atenciosamente,

Sport Club Corinthians Paulista.”

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Árbitro relata cantos homofóbicos e outros incidentes envolvendo torcida do Corinthians em súmula

  • Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

O árbitro Wilton Pereira Sampaio, responsável pela arbitragem da partida entre Corinthians 1 x 1 São Paulo deste domingo (22), na Neo Química Arena, relatou em súmula três incidentes envolvendo a torcida do Timão.

A primeira situação relatada aconteceu aos 29 minutos do primeiro tempo, quando o lateral-esquerdo Reinaldo, do São Paulo, informou que a torcida do Timão jogou objetos em sua direção em uma cobrança de escanteio.

Wilton também relatou que foi procurado no intervalo da partida por membros da comissão técnica são paulina, que a torcida alvinegra estaria cantando cânticos com letras homofóbicas durante a primeira etapa. Depois, aos quatro minutos do segundo tempo, o árbitro relata novos gritos homofóbicos vindos de corinthianos.

Por fim, Wilton Pereira Sampaio escreveu em súmula que, aos 47 minutos da etapa final, paralisou a partida por conta de sinalizadores da torcida do Timão.

Foto: Ricardo Moreira/Getty Images

Confira o que Wilton Pereira Sampaio relatou na súmula da partida:

“Informo que aos 29 minutos do primeiro tempo, no procedimento de cobrança do tiro de canto da equipe do São Paulo futebol Clube, fui informado pelo atleta número 6, Reinaldo, que foram arremessadas moedas e um isqueiro em direção ao mesmo, sem acertá-lo, vindo do local onde se encontrava a torcida do Corinthians.

Durante o intervalo fomos informados pelos membros da comissão técnica do São Paulo que estariam sendo entoados cânticos homofóbicos por parte da torcida do Corinthians contra a equipe visitante. Desta forma, solicitamos ao delegado da partida, Victor André Rodriguez Ballesteros, que fosse solicitado através do sistema de som do estádio que os referidos cânticos fossem cessados. Informamos que o procedimento foi realizado conforme solicitado.

Aos 4 minutos do segundo tempo, no momento que a partida se encontrava paralisada para a cobrança de escanteio da equipe mandante, me dirigi ao quarto árbitro, Lucas Canetto Bellote, e ao delegado da partida para informar que cânticos homofóbicos estavam sendo entoados pela torcida do Corinthians. Neste momento o sistema de som do estádio solicitou que os cânticos fossem paralisados. Reitero que após a comunicação do sistema de som do estádio a equipe de arbitragem não identificou mais os cânticos desta natureza e a partida prosseguiu.

Aos 47 minutos do segundo tempo a partida ficou paralisada por 30 segundos devido a sinalizadores acesos pela torcida mandante. Após este período os sinalizadores foram apagados e a partida prosseguiu normalmente.

Após o término da partida fomos informados pelo senhor Márcio de Luna, que se apresentou como gerente geral da Neo Química Arena, que a policia militar havia identificado e qualificado o torcedor responsável pelos sinalizadores. Até o fechamento da sumula não foi repassado nenhum documento relativo ao incidente.”

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