- Por Tatiane Vidal / Redação da Central do Timão
Com mais de 500 jogos pelo Corinthians, Cássio volta a se defender de críticas
Na véspera do duelo contra o Santos, na Vila Belmiro, onde o Corinthians não vence desde 2014, Cássio foi escolhido para a entrevista coletiva nesta terça-feira (16).
O goleiro tentou se defender das críticas recebidas pelo desempenho em alguns dos gols sofridos, são 44 até o momento, maior marca do Corinthians no Brasileirão desde 2009.
“Não cabe dizer se é justo ou injusto. Internet virou tribunal, todo mundo se acha juiz lá. Eu sempre fui tranquilo quanto a isso, cada um tem a sua opinião. Nunca fui intocável no Corinthians, mais de 500 jogos pelo Corinthians, um dos mais vitoriosos, você não chega a esses números só com elogios. Todo mundo tem direito de criticar”, ressaltou.
“Quero evoluir, peguei uma época que o Corinthians nunca tomava gol, mas esse ano foi de oscilação. Não estou falando do Cássio, estou falando da nossa temporada. Tivemos mudanças de treinadores, de presidente, não foi um ano normal. Nem quando a gente está ganhando a gente recebe só elogio. Faz parte, é uma cultura. Não ligo, não. Sei do meu trabalho e o quanto me dedico para cada dia tentar ser melhor“.
No Corinthians desde o final de 2011, goleiro ainda diz aceitar as críticas, mas não ser obrigado a aceitar todas e que sempre se dedicou muito.
“Tem gente que critica e a gente vai olhar e ele não fez nem metade do que eu fiz. A pessoa fala, mas não fez e quer se achar no direito de criticar. Respeito todo mundo, trabalho, me dedico, estou fazendo uma temporada, assim como o Corinthians, pode ter sido irregular, gols que eu não tomava, mas não vejo nada de anormal”.
“As pessoas tem o direito de achar o que quiser, eu também tenho, sei quem eu sou. Tenho de ter humildade, com várias criticas eu consegui evoluir, mas nem todas eu tenho que achar que a pessoa está correta. Tenho de respeitar todo mundo. Não quero faltar com o respeito com a torcida, mas não fico acompanhando, se acha que eu sou melhor ou pior goleiro. Não me apego, tento trabalhar, me dedicar. Quanto a isso, a torcida não pode duvidar de mim. Tenho nove anos de casa, sempre me dediquei muito“, concluiu.
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