- Por Alexandre Gimenes e Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Campeão da Libertadores e eleito ‘Rei da América’ pelo Internacional, o meio-campista Giuliano voltará a disputar a competição mais cobiçada pelas equipes da América do Sul, mas desta vez vestindo as cores do Corinthians, seu time de coração.
Em entrevista exclusiva à Central do Timão, o camisa 11 do Alvinegro revelou sua expectativa para a atual edição do torneio e disse quais são as equipes sul-americanas mais ”embaçadas” de se enfrentar.
”É uma competição diferente, né? A gente joga contra equipes sul-americanas, e é uma competição curta, difícil, clima hostil. Os gringos são embaçados nesta competição, sabem provocar, sabem bater, eles criam um clima de rivalidade muito grande. Têm equipes muito qualificadas e equipes tradicionais nesta competiçao. Eu coloco também os times brasileiros em um patamar muito alto, a gente tem conquistado esta competição ao longo dos anos de uma maneira consecutiva e isso nos coloca como favoritos. Mas, a expectativa está muito grande, é uma competição que eu já venci e conheço, e eu estou muito feliz de participar novamente, agora vestindo a camisa do Corinthians.”
”River Plate, Boca Juniors, Racing, Rosário Central… São equipes que sempre incomodam. Eles são tradicionais nesta competição, eles sabem jogar. As vezes eles não vivem um bom momento no campeonato argentino, mas nesta competição eles têm nível de performance alto. Podem não ser o time mais técnico ou o que corre mais, é um time que produz melhor e o que é mais eficiente. É uma competição sobre vencer! Se você conseguir vencer com performance, será muito melhor, porque isso te dará confiança. Se não tiver performance, o importante é você vencer!”, completou Giuliano, o garçom do Corinthians na atual temporada.
Ainda na exclusiva à Central do Timão, Giuliano foi questionado sobre a preparação dos jovens do Corinthians para a competição. Segundo ele, os atletas vivem sob pressão diariamente, o que contribui para uma preparação melhor ao torneio realizado pela Conmebol.
”É uma competição diferente, onde os meninos precisam estar preparados e eu acredito que eles estão! Eles já vestem uma camisa que é muito pesada, que é muito cobrada, que a torcida incentiva, que a imprensa está sempre no pé, exigindo performance. Eles já cresceram neste ambiente de pressão, não acredito que vão sentir muito. Claro que quando você joga fora, com torcida adversária, com idioma diferente, talvez alguém sinta um pouquinho mais ou um pouquinho menos, mas nada além do que a gente consiga suportar e ter rendimento.”
Confira a entrevista completa no vídeo abaixo:
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