• Por Levi Natan / Redação da Central do Timão

Zagueira multicampeã pelo Corinthians, Giovanna Campiolo celebrou a conquista de mais um título pela equipe. No último sábado, a atleta de 26 anos viu do banco de reservas a goleada sobre o Internacional por 4 x 1, em jogo que aconteceu na Neo Química Arena, e rendeu ao Timão o quarto título do Campeonato Brasileiro Feminino.

Em entrevista concedida ao BandSports, a defensora falou sobre a emoção de ter conquistado mais um título com a camisa alvinegra, o décimo desde que chegou no clube, em 2018.

“Vendo de novo as imagens e é algo incrível, estava toda arrepiada de novo, foi realmente muito emocionante e ver como a torcida também abraçou toda a causa e batemos um recorde incrível para o futebol feminino. Isso que estamos vivendo é algo extraordinário.”

No entanto, nem tudo deu certo na atual temporada do Timão, que apesar de já ter levantado duas taças em 2022, vem enfrentando dificuldades com lesões em seu elenco. Na entrevista, Gi Campiolo destacou o efeito que as lesões causaram no decorrer da temporada e revelou que este foi um dos anos mais difíceis no Corinthians.

“Confesso que este ano foi um dos mais desafiadores aqui para nós, tanto comissão quanto atletas. Tivemos muitas lesões, coisas que impossibilitaram a comissão de colocar o melhor em campo. O Arthur sempre monta grandes times muito fortes e isso possibilita que, na hora das suas escolhas, ele consiga colocar quem mais está preparada em campo.“

“A comissão vem trabalhando muito forte, há muito tempo, analisando tudo o que pode, tanto os adversários, quanto o que a gente tem de melhor, para quando a gente estiver em campo, a gente possa desenvolver o que a gente mais sabe. Mudamos taticamente, isso também fez a diferença e esses desafios fizeram a gente crescer cada vez mais.“

Por fim, a zagueira celebrou a competitividade do futebol feminino no Brasil e falou sobre a importância do investimento dos clubes nas jogadoras.

“Com certeza, não só o Palmeiras, mas como todos os outros times do Campeonato Brasileiro e do Paulistão. A gente vem vendo essa evolução de estrutura e investimento. Isso tudo reflete para um futebol mais bem jogado, as meninas buscando cada vez mais se desenvolverem também como atletas, porque quanto mais investimento a gente tem, mais a gente pode buscar um preparador mental, uma preparação por fora tática e técnica. Isso tudo está fazendo parte da evolução e é isso que a gente espera, que cada vez fique mais difícil e mais competitivo, que a liga brasileira consiga passar esse olhar para fora também e que a gente consiga se desenvolver cada vez mais.”

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