- Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão
Um laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que o motorista que matou o atleta de futsal sub-16 do Corinthians, Yago Rafhael da Silva Alves, e outras três mulheres, estava com cocaína no sangue. O acidente aconteceu na Avenida Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo, no início de fevereiro.
O laudo do IML ainda identificou que Yago Rafhael faleceu por politraumatismo com hemorragia. Juliana Henrique Teodoro, de 38 anos, também morreu vítima de politraumatismo. Danubia de Olindo Dantas, de 27 anos, teve traumatismo craniano, assim como Jessyca Tayna dos Santos Silva, também de 27 anos, que ainda sofreu traumatismo torácico.
Responsável pelo acidente, o advogado Fabio Sousa Silva conseguiu alvará em março, cerca de um mês após ter a prisão preventiva decretada pela tragédia, e está em liberdade, mas não pode deixar o país durante o processo. O homem está sem passaporte e teve o direito de dirigir suspenso. Haverá uma audiência sobre o caso em outubro.
O acidente
Fabio Sousa, Yago Rafhael, Juliana Henrique, Danubia de Olindo, Jessyca Tayna e outras duas pessoas, que sobreviveram ao acidente, estavam dentro do veículo e tinham acabado de sair de uma festa próxima ao local do acidente, na esquina da Avenida Guarapiranga.
O samba começou por volta das 22h do dia 11 de fevereiro e durou até cerca de 5h, quando todos decidiram ir para a casa de um deles. Algumas pessoas aceitaram a carona de Fabio Sousa Silva, que não estava sóbrio. No trajeto, o motorista teria perdido o controle da direção após dirigir em alta velocidade. O carro estava no nome do advogado e foi apreendido.
Fabio Sousa Silva foi denunciado pelo Ministério Público quatro vezes por homicídio. A defesa do advogado alega que o acidente foi causado por um buraco no asfalto, mas a análise do Instituto de Criminalística disse que não há elementos que corroborem com essa tese.
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