A temporada de 2023 foi a mais vitoriosa do futebol feminino do Corinthians desde a reativação da modalidade, em 2016, com quatro competições disputadas e quatro títulos conquistados. O primeiro deles foi a Supercopa do Brasil, ainda em fevereiro. A Central do Timão segue a série de matérias especiais de retrospectiva do ano e relembra como foi a campanha alvinegra no bicampeonato do torneio nacional.
Classificação
A Supercopa Feminina conta com apenas oito participantes. Portanto, vários dos principais clubes brasileiros ficam de fora da competição. O Corinthians conquistou vaga por ter sido o campeão e, consequentemente, melhor time paulista do Brasileirão de 2022. Foram outros sete classificados, um de cada estado ou Distrito Federal: Ceará, Flamengo, Atlético-MG, Athletico-PR, Internacional, Real Brasília e Avaí/Kindermann.
Quartas de final
O sorteio da primeira fase da Supercopa Feminina colocou o Corinthians contra o Atlético-MG. Foi, inclusive, o primeiro jogo das Brabas na temporada, no dia 5 de fevereiro. As então comandadas de Arthur Elias ganharam por 1 x 0, com gol da meia-atacante Vic Albuquerque, em Diadema, e garantiram vaga na semifinal. Flamengo, Real Brasília e Internacional também avançaram.
Semifinal
O adversário das Brabas na semifinal foi o Internacional, que goleou o Athletico-PR na fase anterior. Agora na Neo Química Arena, o Corinthians abriu o placar apenas no segundo tempo, com gol de Diany, e ampliou logo depois com gol de Tamires. As Gurias Coloradas descontaram no fim com Priscila, mas saíram de campo eliminadas. Vaga alvinegra garantida na final!
Final
O Flamengo foi o adversário do Corinthians na final, após passar pelo Real Brasília na semifinal. As rubro-negras, no entanto, não levaram nenhuma dificuldade para as Brabas, que conquistaram o bicampeonato da Supercopa do Brasil com goleada por 4 x 1. Tamires abriu o placar logo com um minuto de jogo e, depois, viu Millene marcar um hat-trick. O time carioca descontou com Daiane.
Escalação do Corinthians na final: Lelê; Isabela, Tarciane, Andressa e Yasmim; Diany, Ju Ferreira e Vic Albuquerque; Gabi Portilho, Tamires e Millene. Técnico: Arthur Elias.
O Corinthians é o campeão da Supercopa do Brasil Feminina de 2023! Na manhã deste domingo, as Brabas golearam o Flamengo por 4 x 1, na Neo Química Arena, e conquistaram o bicampeonato da competição nacional. Os gols alvinegros na final foram marcados pela atacante Millene e pela meio-campista Tamires, duas vezes cada.
Esse é o 14º título do Corinthians desde a reativação do futebol feminino, em 2016. Agora, são quatro Campeonatos Brasileiros (2018, 2020, 2021 e 2022), três Libertadores (2017, 2019 e 2021), uma Copa do Brasil (2016), três Paulistas (2019, 2020 e 2021), uma Copa Paulista (2022) e duas Supercopas do Brasil (2022 e 2023) na conta das Brabas.
Jogadoras do Corinthians comemoram gol contra o Flamengo. Foto: Adriano Fontes/CBF.
O Corinthians conquista a Supercopa de 2023 com 100% de aproveitamento. As comandadas de Arthur Elias bateram o Atlético-MG nas quartas de final, em Diadema, e o Internacional, na Neo Química Arena, na semifinal. O Flamengo também havia vencido seus dois jogos anteriores, incluindo uma goleada por 10 x 0 contra o Ceará, mas não conseguiu medir forças com as Brabas.
E como fica?
Agora com o título da competição que abre o calendário de futebol feminino no Brasil, o Corinthians se prepara para a estreia no Brasileirão. O primeiro adversário das Brabas no campeonato nacional será o Ceará, em duelo que ainda não foi detalhado pela CBF. O jogo, inicialmente, está marcado para o dia 26 de fevereiro, daqui a duas semanas.
Escalação do Corinthians
Para a decisão, o técnico Arthur Elias decidiu realizar algumas mudanças em relação à equipe que venceu o Internacional. O treinador sacou a lateral-direita Carol Tavares, a meio-campista Mariza e as atacantes Jaqueline e Jheniffer para colocar a lateral Isabela, a zagueira Andressa, a meia-atacante Victória Albuquerque e a meio-campista Tamires, respectivamente.
Já em relação aos desfalques, Arthur Elias não pôde contar com seis jogadores: as zagueiras Giovanna Campiolo (lesão no tornozelo) e Érika (fortalecimento muscular), as meio-campistas Ellen (em recuperação de lesão no joelho), Gabi Zanotti (em recuperação de lesão no tornozelo) e Duda Sampaio (em transição após lesão no tornozelo) e a atacante Miriã (em recuperação de lesão no tornozelo).
Assim, o Corinthians entrou em campo com a seguinte escalação: Lelê; Isabela, Andressa, Tarciane e Yasmim; Diany, Ju Ferreira, Victória Albuquerque e Tamires; Gabi Portilho e Millene.
Já no banco de reservas, o treinador alvinegro contou com Tainá Borges, Katiuscia, Luana Bertolucci, Grazi, Jheniffer, Lia Salazar, Carol Tavares, Mariza, Fernanda, Jaqueline, Gabi Morais e Carol Nogueira. Jogadoras como Paty, Mary Camilo e Paulinha não foram relacionadas por opção técnica.
Escalação do Flamengo
Já o treinador rubro-negro Luis Andrade fez apenas uma alteração em relação ao time que começou a semifinal, contra o Real Brasília. O comandante adversário não pôde contar com a zagueira Cida e deu uma oportunidade para Thais Regina.
Portanto, o Flamengo começou a decisão com Bárbara; Monalisa, Daiane, Thais Regina e Jucinara; Kaylane, Thaisa e Duda; Crivelari, Sole Jaimes e Maria Alves.
Como opções no banco de reservas, Luis Andrade contou com as seguintes opções: Karol Alves, Gisseli, Darlene, Cris, Leidiane, Louvain, Gica, Agustina, Kaylaine Jr, Duda Rodriges, Tuca e Rayanne.
Arbitragem
A CBF designou um quarteto de arbitragem formado pela árbitra FIFA Thayslane de Melo Costa, pelas assistentes FIFA Leila Naiara Moreira da Cruz e Anne Kesy Gomes de Sá e pela quarta árbitra Fernanda dos Santos. A final conta com a utilização do VAR, que será comandado por Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro.
Jogadoras de Corinthians e Flamengo e a taça da Supercopa Feminina antes do jogo. Foto: Adriano Fontes/CBF.
Primeiro tempo
O Corinthians foi o responsável pela saída de bola no primeiro tempo.
Primeiro gol do Corinthians: e as Brabas abriram o placar logo na primeira chance do jogo, aos 46 segundos! Gabi Portilho foi lançada pela direita, avançou no ataque e cruzou para Tamires, que chegou finalizando e parou em boa defesa de Bárbara. A goleira, porém, deu rebote nos pés de Isabela, que aproveitou e cruzou para Tamires. A meio-campista, agora, só teve o trabalho de empurrar para o fundos das redes e não desperdiçou a oportunidade – assista ao lance abaixo.
Depois de ver o Corinthians abrir o placar no primeiro ataque do jogo, o Flamengo buscou colocar a bola no chão para encontrar espaços na bem postada defesa do Corinthians. Aos sete minutos, Tarciane afastou cruzamento do lado direito e deu escanteio para as rubro-negras, mas a cobrança não levou perigo.
Do lado alvinegro, as principais chances eram criadas com as escapadas de Gabi Portilho pela direita, assim como aconteceu no lance do gol. Aos oito, a atacante avançou pela ponta, encarou a marcação adversária e conseguiu escanteio, cobrado na cabeça de Vic Albuquerque, que mandou para fora.
A primeira boa oportunidade do Flamengo foi aos 11 minutos. A lateral Jucinara chegou com liberdade pela ponta esquerda e cruzou nos pés de Crivelari. A ex-atacante do Corinthians finalizou de primeira e a bola passou perto da trave de Lelê, que só observou. Neste momento, as rubro-negras já eram mais agressivas.
Mas, aos 14, o Corinthians chegou novamente com uma cobrança de falta da intermediária, alçada para Millene na grande área. A atacante cruzou de primeira para o centro, mas a bola ficou fácil com a goleira Bárbara.
Dois minutos depois, Millene pressionou Monalisa na defesa, roubou a bola e Tamires foi acionada. De fora da área, a meio-campista arriscou um chute por cobertura, em busca de enganar a goleira Bárbara, mas finalizou mal e errou o alvo.
Já aos 19, a árbitra Thayslane de Melo Costa aplicou o primeiro cartão amarelo do jogo para Maria Alves. A jogadora rubro-negra chegou com a sola do pé no tornozelo de Juliana Ferreira, do Corinthians. Para a comentarista de arbitragem da Globo, Janette Arcanjo, o lance seria para expulsão da adversária, mas o VAR não recomendou a revisão.
Embora tenha aberto o placar cedo, antes do primeiro minuto, o Corinthians era menos competitivo do que o Flamengo, que disputava todas as bolas, sobretudo no meio-campo. Aos 27, Victória Albuquerque tocou com a mão na bola um pouco atrás da meia-lua e cometeu falta, cobrada com muito por Jucinara. Lelê se esticou e viu a bola sair pela linha de fundo.
Por mais que o Flamengo conseguia competir fisicamente com o Corinthians, foram as alvinegras que chegaram mais uma vez com perigo. Aos 30 minutos, Vic Albuquerque dominou cruzamento dentro da área, adiantou e sofreu pênalti de Bárbara, que saiu mal do gol. A goleira ainda foi advertida com cartão amarelo pelo lance.
Segundo gol do Corinthians: Millene foi para a bola e Bárbara defendeu, mas o Corinthians marcou no rebote. Porém, o gol foi invalidado por conta de uma invasão de Gabi Portilho no momento da batida, e a cobrança teve de ser retomada. Na segunda tentativa, aos 35 minutos, a camisa 14 cobrou bem, deslocou a goleira rubro-negra e ampliou a vantagem alvinegra na final – assista ao lance abaixo.
Logo após marcar o segundo gol do Corinthians no jogo, Millene sofreu cartão amarelo por uma falta cometida em cima de Daiane. E as Brabas voltaram a assustar aos 41, com Isabela, que recebeu ótimo passe no ataque, arrancou em velocidade, ficou cara a cara com Bárbara e finalizou. O chute saiu sem tanta força e a goleira adversária encaixou.
Instantes depois, a atacante Sole Jaimes, do Flamengo, sofreu cartão amarelo após cometer falta na zagueira Tarciane. E, aos 43, o técnico Luis Andrade fez a primeira alteração no Flamengo: a meio-campista Kaylane Melo saiu para a entrada de Kaylaine Jr. Já no minuto seguinte, Sole Jaimes finalizou de longe e Lelê segurou sem perigo.
A árbitra Thayslane de Melo Costa acrescentou cinco minutos neste primeiro tempo.
Terceiro gol do Corinthians: e as Brabas marcaram o terceiro ainda no primeiro tempo. Já nos acréscimos, após bom lance coletivo pelo lado direito, a bola chegou em Vic Albuquerque. Da meia-lua, a camisa 17 achou excelente passe para Millene, que ficou cara a cara com Bárbara e só tocou na saída da goleira adversária para marcar mais um gol na final – assista ao lance abaixo.
Sem mais oportunidades, a árbitra Thayslane de Melo Costa encerrou o primeiro tempo com vitória parcial de 3 x 0 para o Corinthians.
Segundo tempo
Durante o intervalo, o técnico alvinegro Arthur Elias não realizou alterações no Corinthians. Do lado rubro-negro, o treinador Luis Andrade fez uma mudança na lateral direita, colocando Rayanne na vaga de Monalisa.
E a primeira oportunidade do segundo tempo foi do Flamengo, com Maria Alves, que recebeu pela linha de fundo e buscou o cruzamento, mas Lelê ficou com a bola sem dificuldades. Já aos quatro, o Corinthians chegou pela primeira vez com Tamires, que avançou pela esquerda do ataque alvinegro e cruzou fechado. Porém, a bola passou por todo mundo e ninguém finalizou.
Aos seis, o Flamengo quase diminuiu a vantagem do Corinthians com Sole Jaimes, que completou bom cruzamento de Jucinara e mandou pela linha de fundo, com perigo.
O Corinthians não adotou uma postura ofensiva no começo do segundo tempo e apenas administrava a vitória parcial, bastante favorável. Aos sete, Tamires teve boa chance, infiltrou na área e tentou a finalização, mas parou em carrinho certeiro de Agustina.
Quarto gol do Corinthians: e as Brabas transformaram a vitória em goleada aos 11 minutos, com Tamires. Gabi Portilho fez ótima jogada individual pela direita, chegou à linha de fundo e cruzou na pequena área para a meio-campista, que completou com leve toque, suficiente para vencer Bárbara e balançar as redes rubro-negras mais uma vez – assista ao lance abaixo.
Logo após sofrer o quarto gol, o técnico do Flamengo, Luis Andrada, fez mais uma alteração na equipe, em busca de uma reação bastante complicada. O treinador rubro-negro tirou Maria Alves e colocou Gica no ataque.
Porém, o Flamengo seguia sem conseguir incomodar a defesa do Corinthians. E foram as Brabas, inclusive, que voltaram a assustar. Aos 19, Gabi Portilho, que fazia mais um excelente jogo com a camisa alvinegra, finalizou da entrada da área e exigiu boa defesa de Bárbara.
Depois desse lance, Arthur Elias realizou as primeiras alterações no Corinthians. Saíram as meio-campistas Diany e Vic Albuquerque para as entradas de Gabi Morais e Lia Salazar, respectivamente.
Primeiro gol do Flamengo: as rubro-negras conseguiram diminuir a vantagem do Corinthians aos 23 minutos, em cobrança de escanteio. Jucinara colocou na cabeça de Daiane, que cabeceou forte, sem marcação, e venceu a goleira Lelê.
Poucos minutos após sofrer o gol, o técnico Arthur Elias fez mais duas alterações no Corinthians. O treinador sacou a atacante Millene para a entrada da centroavante Jheniffer, que perdeu a vaga de titular para a final, e tirou a lateral-esquerda Yasmim para colocar a atacante Jaqueline.
Neste momento, o Flamengo até tentava o segundo gol, mas parecia nervoso e não conseguia incomodar a zaga alvinegra. Aos 29, Crivelari arriscou de longe e a goleira Lelê fez a defesa segura. Dois minutos depois, o Corinthians ficou perto do quinto gol quando Tamires cruzou na medida para Isabela chegar cabeceando com bastante perigo. Mas a bola saiu pela linha de fundo.
Aos 33, Jaqueline, que havia acabado de entrar em campo, sofreu cartão amarelo após cometer falta em Kaylaine.
E o Flamengo quase marcou mais um aos 34. Sole Jaimes completou cobrança de falta de Agustina, do meio-campo, e escorou para Crivelari, que desviou cara a cara com Lelê. A atacante, no entanto, errou o alvo e perdeu ótima chance para as rubro-negras. Neste momento, as adversárias pressionavam o Corinthians, sem sucesso.
Já aos 36, Arthur Elias fez mais uma modificação no Corinthians. Agora, quem deixou o campo foi a lateral Isabela, para a entrada da lateral-direita Katiuscia.
Cinco minutos depois, o Flamengo teve nova oportunidade, de novo com a ex-corinthiana Crivelari. A atacante chutou pelo lado esquerdo e viu a bola passar perto do pé da trave de Lelê.
Neste momento do jogo, a poucos minutos do fim, a torcida do Corinthians já entoava o grito de “é campeão” nas arquibancadas da Neo Química Arena. Enquanto isso, as Brabas controlavam a partida.
A árbitra Thayslane de Melo Costa ainda acrescentou quatro minutos neste segundo tempo, mas o Flamengo não conseguiu diminuir o placar. Assim, o Corinthians deixou o campo com seu 14º título no futebol feminino!
O domingo já começa com um decisão para o futebol feminino do Corinthians. Nesta manhã, as Brabas encaram o Flamengo, em jogo único que vale o título da Supercopa Feminina de 2023. A final nacional será disputada na Neo Química Arena e terá início às 10h15 (de Brasília).
Detentor do título da primeira edição da Supercopa, disputada em 2022, o Corinthians busca conquistar a competição pela segunda vez em sua história e aumentar sua vantagem como maior campeão. Já o Flamengo tenta levantar a taça nacional de forma inédita. Em caso de empate no tempo normal, o troféu será decidido nos pênaltis.
Nas quartas de final, o Corinthians passou pelo Atlético-MG, por 1 x 0, em Diadema, enquanto o Flamengo goleou o Ceará, por 10 x 0, no Luso-Brasileiro. Já na semifinal, as Brabas superaram o Internacional, por 2 x 1, na Neo Química Arena, e as rubro-negras venceram o Real Brasília, por 3 x 2, novamente na Ilha do Governador.
Vale destacar que o Corinthians terá o mando de campo na final, assim como nas fases anteriores, porque é o clube melhor ranqueado no Ranking Nacional de Futebol Feminino da CBF.
Escalação
O Corinthians já divulgou sua escalação. Para a decisão, o técnico Arthur Elias decidiu realizar algumas mudanças em relação à equipe que venceu o Internacional. O treinador sacou a lateral-direita Carol Tavares, a meio-campista Mariza e as atacantes Jaqueline e Jheniffer para colocar a lateral Isabela, a zagueira Andressa, a meia-atacante Victória Albuquerque e a meio-campista Tamires, respectivamente.
Já em relação aos desfalques, Arthur Elias não pôde contar com seis jogadores: as zagueiras Giovanna Campiolo (lesão no tornozelo) e Érika (fortalecimento muscular), as meio-campistas Ellen (em recuperação de lesão no joelho), Gabi Zanotti (em recuperação de lesão no tornozelo) e Duda Sampaio (em transição após lesão no tornozelo) e a atacante Miriã (em recuperação de lesão no tornozelo).
Assim, o Corinthians entrou em campo com a seguinte escalação: Lelê; Isabela, Andressa, Tarciane e Yasmim; Diany, Ju Ferreira, Victória Albuquerque e Tamires; Gabi Portilho e Millene.
Já no banco de reservas, o treinador alvinegro contou com Tainá Borges, Katiuscia, Luana Bertolucci, Grazi, Jheniffer, Lia Salazar, Carol Tavares, Mariza, Fernanda, Jaqueline, Gabi Morais e Carol Nogueira. Jogadoras como Paty, Mary Camilo e Paulinha não foram relacionadas por opção técnica.
Transmissão
O duelo entre Corinthians e Flamengo, pela final da Supercopa Feminina, terá transmissão em TV aberta, na Globo, e em TV fechada, no SporTV, para todo o Brasil.
Arbitragem
A CBF designou um quarteto de arbitragem formado pela árbitra FIFA Thayslane de Melo Costa, pelas assistentes FIFA Leila Naiara Moreira da Cruz e Anne Kesy Gomes de Sá e pela quarta árbitra Fernanda dos Santos Ignacio de Souza. A final conta com a utilização do VAR, que será comandado por Pablo Ramon Gonçalves Pinheiro.
A média da emissora foi de 11 pontos, superando concorrentes como SBT (3.7), Record (3.1) e Band (1.1). Para efeito de comparação, para mostrar o bom desempenho da Rede Globo, o Esporte Espetacular, passado nesse mesmo horário, costuma ter uma média de 9 pontos.
Adriana na final da Supercopa Feminina | Foto: Thais Magalhães/CBF
De acordo com o Ibope, cada ponto de audiência em São Paulo equivale a 74.666 domicílios. Com isso, apenas no estado de São Paulo, mais de 814 mil casas estavam assistindo à final. Esses números são importantes para mostrar que o público do futebol feminino está crescendo e que cada vez mais pessoas estão dispostas a acompanhar a modalidade.
É válido ressaltar que, em 2022, o Campeonato Brasileiro Feminino terá alguns jogos de cada rodada sendo passados no SporTV e na Band, permitindo que mais pessoas possam ver o Corinthians Feminino e outras equipes.
“Fala galera, to passando aqui para agradecer a Betano pela Supercopa incrível. Estou muito feliz por ganhar como craque da partida. Um beijo, e vai Corinthians!“, comentou a meio-campista.
Gabi Zanotti com o prêmio de melhor da partida | Foto: Thais Magalhães/CBF
O gol marcado por Gabi Zanotti aconteceu depois da cobrança de escanteio de Diany. A camisa 10 alvinegra subiu mais alto que todo mundo para cabecear no canto esquerdo da goleira e dar o título para o Timão.
Além do tento feito, a meio-campista fez um ótima partida sendo fundamental para ditar o ritmo do jogo e criar diversas oportunidades. Apesar das boas atuações na Supercopa, essa foi a primeira vez que a jogador balançou as redes na competição.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo (13), o Corinthians enfrentou o Grêmio na Neo Química Arena pela final da Supercopa Feminina e venceu por 1×0. O gol alvinegro foi marcado pela camisa 10, Gabi Zanotti.
Arthur Elias não pôde contar com Erika e Tayna, que se recuperam de cirurgia no ligamento do joelho, Natascha, que está com uma lesão na mão, e Kemelli, que sentiu o joelho no aquecimento. Desta forma, o técnico mandou a campo: Paty; Katiuscia, Tarciane, Campiolo e Yasmim; Tamires, Gabi Zanotti e Salazar; Adriana, Jheni e Gabi Portilho. A goleira, que está a cinco nos no clube, disputou sua primeira final com a equipe do Corinthians
Do outro lado, a equipe gremista não teve desfalques e pôde contar com todas as jogadoras. Com isso, o time que entrou em campo foi: Lorena; Laís Giancomel, Pati Maldaner, Tuani e Jéssica S.; Tchula, Pri Back, Rafa Levis e Caty; Lais Estevam e Luany.
Thais Magalhães/CBF
Primeiro tempo
O Corinthians começou muito ligado na partida e conseguiu criar boas jogadas pelo lado direito. Logo aos 10 minutos, Gabi Portilho chegou bem pela direita, rolou para Kati, que chegou batendo de primeira mas pegou muito embaixo e a bola subiu demais.
Aos 17 minutos, a lateral-direita Kati sentiu o joelho e precisou ser substituída por Paulinha. Pouco depois, aos 25 minutos, Adriana fez ótima jogada individual e conseguiu chutar bem, a goleira adversária fez a defesa e, no rebote, Portilho finalizou para fora.
Aos 40 minutos, aconteceu a melhor chance alvinegra no primeiro tempo, Jheni recebeu na área, fez o giro pra cima da defesa mas mandou a bola em cima da goleira. Até o apito da árbitra, o Timão seguiu tentando mas não saiu do 0x0.
O Timão foi dominante na primeira etapa e pouco sofreu defensivamente, no entanto, pecou na parte ofensiva perdendo muitas chances e também parando na ótima goleira adversária.
Segundo tempo
Para a segunda etapa, Arthur Elias colocou Diany no lugar de Lia Salazar, que não estava bem na partida. No entanto, o Timão não começou muito bem na segunda etapa e viu as tricolores chegarem com perigo em algumas oportunidades, mas Paty conseguiu fazer boas intervenções.
Com a marcação alta do Grêmio, o Corinthians teve dificuldade na criação de jogadas e teve que apostar em lançamentos diretos, o que não funcionou. Aos 15 minutos, outra mudança no clube alvinegro, Jheni saiu para a entrada de Jaqueline.
Aos 20 minutos, o Timão teve duas boas chegadas, a primeira com Diany, que chutou bem mas a zagueira tirou a bola em cima da linha e, em seguida, Jaqueline arriscou do meio de campo e a bola passou rente ao travesão.
Aos 35 minutos aconteceram as duas últimas mudanças feitas por Arthur Elias, Ellen e Miriã entraram no lugar de Tamires e Adriana. Quando o jogo se encaminhava para os pênaltis, a árbitra deu cinco minutos de acréscimos e aos 49 minutos, após cobrança de escanteio, Gabi Zanotti subiu mais alto que todo mundo para cabecear para o fundo da rede e levar a Neo Química Arena ao delírio.
E agora?
Com o triunfo, o Corinthians se consagrou campeão da Supercopa Feminina. O próximo compromisso da equipe será apenas pelo Brasileirão, no entanto, a CBF ainda não divulgou a data e nem o adversário do clube alvinegro.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Para a final da SupercopaFeminina, que acontece neste domingo (13), ás 10h30, na Neo Química Arena, contra a equipe do Grêmio, o Corinthians terá uma novidade em seu uniforme. O Banco BMG irá estampar a barra frontal da camiseta alvinegra com a divulgação do cartão #RespeitaAsMina. É válido destacar que a empresa já estampa as mangas do manto corinthiano.
Além do patrocínio pontual na parte da frente do uniforme, a cada conta digital aberta com o link do Corinthians Feminino, serão doados R$ 20 para investir nos elencos e na estrutura dos times alvinegros da modalidade.
Foto: Divulgação/Corinthians
“Além de estarmos muito felizes por patrocinar esse time campeão e poder compartilhar com essas craques o avanço do futebol feminino no país, a parceria prevê o fortalecimento financeiro do Corinthians, uma equipe amada no Brasil e no mundo“, comentou Paula Fidelis, gerente executiva de Marketing Digital do Banco Bmg.
É válido ressaltar que esse é o terceiro acordo de patrocínio pontual assinado pelo Corinthians para a Supercopa Feminina. Além do Banco BMG, o Galera.BET e a Odonto Company também estiveram presentes no uniforme alvinegro ao longo da competição.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Neste domingo (13), o Corinthians enfrenta o Grêmio na Neo Química Arena, às 10h30 (Brasília), em partida válida pela final da Supercopa Feminina. No clima do jogo, a meio-campista Diany, em entrevista para o programa “Tá na área”, do GE, comentou sobre o trabalho feito pelo clube para estar sempre chegando nas disputas de título.
“Começa desde o apoio do clube, quando a gente vive o clube, vive o Corinthians, a gente veste muito mais a camisa. Muito trabalho também, o trabalho do Arthur Elias é muito bom, tem o trabalho de trás também. Então para a gente chegar em todas as finais, é muito trabalho e muito amor pelo que fazemos. Tem toda a estrutura também, a gente treina dentro do CT, com gramados maravilhosos, e tem a academia ali do lado. Então por isso que eu acredito que o Corinthians chega sempre, pelo trabalho“, comentou a camisa oito do Timão.
Diany em partida contra o Real Brasília, pela semifinal da Supercopa Feminina | Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
Atualmente, o trabalho feito pelo Timão no futebol feminino é tido como exemplo para outros clubes, principalmente no cenário nacional. O time alvinegro mostra que, além de um forte time em campo, é preciso ter uma boa estrutura e um projeto a longo prazo para que seja possível ver os resultados.
Desde a reativação da modalidade, em 2016, o Corinthians já conquistou 10 títulos, sendo três Campeonatos Paulistas, três Brasileirões, três Libertadores e uma Copa do Brasil. Além disso, a equipe foi a primeira brasileira a conquistar a Tríplice Coroa.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo (13), o Corinthians recebe o Grêmio na Neo Química Arena, às 10h30, para a final da Supercopa Feminina. No clima da partida, em entrevista para o GE, Diany falou sobre jogar com o apoio da Fiel.
“É muito emocionante entrar na (Neo Química) Arena lotada, com as pessoas gritando, te conhecendo, chamando pelo nome. Isso é muito emocionante, e faz com que a gente tenha mais vontade de ir em busca dos títulos“, comentou a camisa oito do Corinthians.
Diany na partida contra o Real Brasília, pela semifinal da Supercopa Feminina | Foto: Rodrigo Gazzanel / Agência Corinthians
A Fiel está cada vez mais engajada com o futebol feminino. Nas quartas de final da Supercopa, contra o Palmeiras, a Neo Química Arena recebeu mais de 13 mil torcedores. Na semifinal, disputada na Arena Barueri contra o Real Brasília, mais de mil pessoas foram assistir a equipe. Esse apoio mostra o crescimento da modalidade dentro do clube, e também no cenário nacional.
É válido lembrar que o recorde de público de jogos de futebol feminino no Brasil é do clube alvinegro. Na final do Campeonato Paulista de 2021, mais de 30 mil pessoas estiveram no estádio do Corinthians para assistir a equipe conquistar o tricampeonato da competição, e também a Tríplice Coroa.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Na manhã deste domingo (13), às 10h30 (Brasília), o Corinthians recebe o Grêmio, na Neo Química Arena, pela final da Supercopa Feminina. Para o duelo, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu que Edina Alves Batista será a árbitra do compromisso.
Edina Alves Batista será auxiliada por Neuza Ines Back e Fabrini Bevilaqua Costa.Marianna Nani Batalha será a quarta árbitra. O VAR não será utilizado na final, assim como não foi nas outras fases da competição.
Apesar do Corinthians estar na disputa do título, toda a arbitragem será da Federação Paulista de Futebol (FPF). Isso acontece porque, durante a competição, sempre foram utilizado árbitros locais, ou seja, nos jogos disputados em São Paulo a delegação foi paulista, no Rio de Janeiro foram árbitros cariocas, e no Sul, gaúchos.
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
Neste domingo (13), o Corinthians enfrenta o Grêmio pela final da Supercopa Feminina. A partida será disputada na Neo Química Arena, às 10h30 (Brasília). Apesar de terem chego para a disputa do título, nenhuma equipe receberá premiações em dinheiro.
Conforme divulgado no regulamento da competição, a CBF irá premiar os clubes apenas com um troféu e 50 medalhas, sem nenhuma quantia em dinheiro, mesmo havendo um patrocinador do torneio.
Foto: Reprodução/Colagem
O único valor recebido pelos clubes foi o de ajuda de custo por cada partida disputada. Com isso, os visitantes receberam R$ 5.000 por jogo, e os mandantes R$ 10.00. Além disso, a CBF cobriu as despesas relacionadas a transporte, alimentação e hospedagem de visitantes e testes de Covid-19.
Com isso, o Corinthians irá receber da federação R$ 30.000 por conta das três partidas disputadas em casa. Além dessa quantia, o clube irá embolsar o valor recebido pela venda de ingressos das quartas de final e da final, e também a quantia dos patrocínios pontuais do Galera.BET e Odonto Company.