Arquivo da tag: fiel torcida]

Ernesto Teixeira – Falou mais alto a voz da Fiel

Ninguém melhor do que nós, para falar de você. Ninguém melhor do que nós para te exaltar, sem te esquecer. Ninguém melhor do que nós para enaltecer…

Foto: Henrique Manfio/Central do Timão

Grande Ernesto Teixeira da Cunha, a voz oficial dos Gaviões da Fiel Torcida há nada mais, nada menos que TRINTA E SEIS ANOS. Corinthiano desde sempre, nascido coincidentemente em 1º de setembro (1964). Ora, quem diria: no exato dia do aniversário do Sport Club Corinthians Paulista. Destino caprichoso?

Pois esse mesmo destino reservaria muitas outras surpresas para o menino nascido e criado na Vila Moraes, zona sul de São Paulo. No que dependesse do seu pai, o time alvinegro seria o praiano. Mas Ernesto conhecia bem o caminho do Pacaembu, e não teve dúvidas na escolha: “FIEL ATÉ MORRER! CORINTHIANS, OBRIGADO POR ME ESCOLHER!”

Assim foi construindo sua história no meio da torcida corinthiana, indo aos jogos no estádio, acompanhando o Timão nas caravanas e se destacando nas batucadas no fundo do busão. E nesses pagodes da vida, Ernesto, que sempre foi um “faz tudo” nos Gaviões da Fiel, foi se destacando como cantor. Seu timbre marcante foi seduzindo os mais influentes diretores da organizada. E foi ganhando espaço, se consolidando como uma das principais personalidades do mundo do samba paulistano.

Ernesto fala a Central do Timão sobre o início na Gaviões da Fiel

Mas no caminho até virar o intérprete oficial, contou com a sorte. E mais uma ironia do destino: o antes intocável Thobias, que se dividia entre cantor oficial na escola de samba Vai-Vai e no bloco Gaviões da Fiel, recebeu um ultimato da escola da Bela Vista. E optou pela Saracura, deixando o caminho livre para Ernesto voar cada dia mais alto nas asas do Gavião. O ano era 1985. E a partir dali, nunca mais abandonou o posto!

Ernesto fala sobre como surgiu a oportunidade de virar intérprete da Gaviões da Fiel

De lá pra cá, foram 36 desfiles, inúmeros sambas criados, além de QUATRO TAÇAS DE CAMPEÃO DO CARNAVAL.

Em 1995, o auge: ahhhh, o primeiro título a gente nunca esquece… e um samba épico, cantado até do outro lado do planeta, confirmando, sem sombra de dúvidas, que COISA BOA É PARA SEMPRE!

Ernesto canta Samba Enredo de 1995

Quatro anos depois, uma glória ainda maior. Ernesto, além de entoar com muita garra o samba na avenida, foi um dos compositores daquela maravilhosa obra sobre a Lenda de São Luis do Maranhão.

Samba Enredo 1999 – Gaviões da Fiel

O TRICAMPEONATO conquistado em 2002 foi para muitos, O MAIOR DESFILE DA HISTÓRIA DOS GAVIÕES. Engajado, inteligente, arrebatador: um verdadeiro Xeque-Mate.

Ernesto elege seu Samba Enredo predileto e canta o refrão

Em 2003, o BI-TETRA… e a conquista de mais um caneco só ratificou o Grêmio Gaviões da Fiel Torcida como uma das principais escolas de samba do Brasil. E nada melhor do que celebrar as riquezas do nosso país, em “As 5 Deusas encantadas na corte do Rei Gavião”.

Samba Enredo 2003 – Gaviões da Fiel

Figura marcante no Mundo da Samba. Personagem essencial na história dos GAVIÕES. Autor de grandes sambas de quadra, de roda, de enredo, todos com um elemento em comum: A DEVOÇÃO PELO SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA. Tem que respeitar!!!

Salve Ernesto Teixeira, a voz da FIEL que jamais se cala, um verdadeiro PATRIMÔNIO DA FIEL TORCIDA!!!

Não deixe de conferir nosso quadro “Vem pra bancada” com Ernesto Teixeira, apresentado por Alê Gimenes.

Por Alê Gimenes / Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Gaviões da Fiel libera sede ao governo do Estado para auxílio na saúde

A maior torcida organizada do Corinthians confirmou nessa sexta-feira (20) que o local pode ser utilizado para auxilio no combate do Covid-19

(Foto: reprodução instagram)

A Gaviões da Fiel, maior torcida organizada do Corinthians, colocou a sua sede, que fica no bairro do Bom Retiro, na capital Paulista, à disposição do governo estadual nesta sexta-feira (20), para ser usada como base para ações de saúde.

Seguindo o exemplo de diversos clubes de futebol, assim como o próprio Corinthians, os Gaviões deixaram sua sede aberta ao governo estadual para ser utilizada da melhor forma possível. A torcida sugeriu que o espaço seja usado ou para vacinação contra H1N1 ou banco de doação de sangue. No começo desta semana, David Uip, Coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus de São Paulo, avisou que o estoque de sangue no estado está baixo.

Jadson é sugerido a Cruzeiro e Vasco da Gama, afirma jornalista

Confira filmes e livros sobre o Corinthians para assistir na quarentena

Corinthians prepara site específico para reembolsar torcedores durante pandemia

A torcida também colocou informativos nas suas redes sociais com o intuito de conscientizar a população dos riscos e como se prevenir do vírus e paralisou seus serviços presenciais. Todos os atendimentos da loja estão sendo feitos online.

Responsável pelo Social dos Gaviões da Fiel, Cléber falou exclusivamente com a Central do Timão sobre:

“Nos colocamos à disposição e estamos aguardando um contato deles para dar sequência”, disse. Ele também explicou a visão da torcida organizada.

“Nós, os Gaviões somos mais que uma torcida organizada, somos uma ação solidária. Ao decorrer dos anos fazemos diversas ações sociais e sempre estamos nos mobilizando e incentivando a população a ajuda e o próximo”, concluiu Cléber Veríssimo.

O Corinthians cedeu sua Arena, seu Centro de Treinamento e sua sede social no Parque São Jorge na última quinta-feira (19), como forma de auxílio ao tratamento dos infectados pelo coronavírus.

Por Vini Benadio/Redação da Central do Timão

Notícias do Corinthians

Mais que uma torcida – O olhar em preto e branco para Fiel

Criatividade e talento definem esse personagem, que já é velho conhecido dos torcedores que frequentam a Arthur Alvim e o setor Norte da Arena Corinthians

Se você frequenta Arthur Alvim em dias de jogos do Corinthians, ou o setor Norte da Arena Corinthians, certamente já esbarrou com o Fernando Christo e sua câmera a tiracolo ou com sua pasta dos imãs na mão. Se não frequenta o estádio ou a região, mas é corinthiano, provavelmente já o conhece por outro nome, sua marca registrada, o “Olhar Maloqueiro”.

Também conhecido por suas fotos serem em preto e branco, o que o destaca dos demais fotógrafos e lhe concede um estilo próprio de como olhar a bancada. No Instagram tem uma das timelines mais bonitas do Mundo Corinthiano, e nos seus stories sempre posta as fotos que fez em dias de jogos e eventos de torcidas organizadas.

https://www.instagram.com/p/B8eFAyiHbg0/

Fernando é um jornalista que hoje, é mais um louco que sonha viver de Corinthians com seu talento e criatividade. Muito respeitado na bancada pelas fotos marcantes da Fiel e muitas que já viralizaram em redes sociais, é sempre abordado pelos torcedores que pedem fotos exclusivas.


Como suas fotos estão sempre disponíveis nos stories do Instagram, é sua criatividade quem paga suas idas aos jogos do Timão. Há algum tempo ele produz ímãs como esses que foram aplicados na geladeira na Central do Timão e já tem grande aceitação da torcida.


Recentemente, lançou um novo produto para torcida Corinthiana. O baralho do Olhar Maloqueiro que conta com muitas de suas fotos da torcida, artes que ele mesmo produziu e imagens de alguns ídolos que fazem parte de nossa história.

Entrevista com Fernando Christo:

Salve Fernando, você é fotógrafo, formado em jornalismo. Conta um pouco para Fiel do seu trabalho e como começou a fotografar a torcida?

Sempre foi um sonho meu retratar a Fiel. As minhas primeiras imagens da Fiel foram no inicio da minha faculdade, nas disciplinas de fotografia preto e branco e fotojornalismo. Essas primeiras imagens eram feitas em filme de 35mm (fotografia analógica), eu ainda não possuía nenhuma câmera digital.

Depois disso, fiquei um tempo sem fotografar pois tinha meu trabalho, faculdade, viagem para fora, meu filho… Depois dessas idas e vindas, eu resgatei novamente meu sonho de fotografar a Fiel, peguei a câmera e comecei a clicar novamente a Fiel; só que dessa vez com tempo e disposição maior para o caminhar do projeto… E naturalmente o Olhar Maloqueiro foi acontecendo. Eu optei em fotografar em preto e branco pois já haviam outros torcedores/fotógrafos (inspiradores para mim) que tiravam fotos coloridas e eu achei que o preto e branco (que eu já gostava) seria um diferencial, já que nenhum deles tinha o preto e branco como elementos principais, além de serem as cores do Corinthians. Então achei que daria mais engajamento ao projeto. O projeto foi crescendo naturalmente, as pessoas foram conhecendo, gostando e elogiando meu trabalho.


De onde você tirou o nome Olhar Maloqueiro?

Uni o útil ao agradável. A Fiel é conhecida como: “Corinthiano, maloqueiro e sofredor” e como sempre me considerei parte do bando de loucos, uni essa loucura ao meu olhar e assim surgiu o nome Olhar Maloqueiro.

De onde surgiu a ideia dos imãs?

Foi no início do projeto. A caminho da Arena, um grande amigo, ao observar ambulantes com diversos tipos de produtos, me deu a ideia de produzir alguns imãs como forma de divulgação do meu trabalho. Já que havíamos notado que não havia nenhum produto semelhante ao que eu viria a produzir. Assim, comecei os testes e cinco meses depois os imãs nasceram.

Após esse sucesso com os ímãs, como surgiu essa ideia do baralho?

Foi natural, vi que podia ser um novo produto que as pessoas pudessem interagir jogando e ao mesmo tempo relembrar momentos do Corinthians e da Fiel na bancada.

Hoje você vive exclusivamente do Olhar Maloqueiro? 

Não, vivo de freelancer e estou atrás de um trabalho fixo para juntar dinheiro e um dia poder tornar o Olhar Maloqueiro uma marca na qual eu possa não só viver dela , mas que possibilite tempo para desenvolver melhorias na marca. Uma das minhas ideias é fazer um workshop para poder passar pras novas gerações, para que a molecada tenha interesse de aprender um pouco sobre fotografias de torcida e possamos manter um ciclo de novas gerações de fotógrafos de bancada.


Onde a Fiel pode te encontrar nos dias de jogos antes e depois das partidas ?

Geralmente nos barzinhos e na praça próximos ao metrô Artur Alvim, mas às vezes fico no lado de Itaquera, próximo ao shopping.

Confira a entrevista que Fernando Christo concedeu no QG da Central do Timão:

Se você se interessar por algum produto exposto aqui, pode entrar direto em contato com o entrevistado e fazer seu orçamento.
Contato de redes sociais: @olhar_maloqueiro https://instagram.com/olhar_maloqueiro?igshid=1lt4iu4t4jcnp
WhatsApp: 11 99940-0933

Por Redação Central do Timão

“Me assustei”. Michael rasga elogios a Fiel

Jogador, que tem seu nome bastante comentado no mercado da bola de fim de ano, mostrou admiração pela torcida corinthiana

Michael segue sendo o alvo de atenção após o fim do Brasileirão. Eleito a revelação da maior competição nacional, o atleta segue sendo indagado sobre seu futuro, mas desconversa sobre seu caminho, que pode ser o Corinthians, que tenta convencer o Goiás a vendê-lo por uma quantia em dinheiro (R$ 22 milhões) e a cessão de alguns atletas.

Em matéria do programa Esporte Espetacular da TV Globo, o jogador teceu elogios à Fiel torcida, admitindo ter ficado até assustado com o fanatismo e forma de torcer do Bando de Loucos.

“Eles cantam muito. Lembro que quando fiz o gol contra o Corinthians eu me assustei. Eu fiz o gol e eles começaram a cantar mais. Tem que ter o respeito, certo. Falei para os meus representantes que vamos analisar e ver o que temos, aonde eu vou decidir.”

Fiel torcida destaca-se por seu fanatismo e amor incondicional ao Corinthians e tal característica sempre é exaltada por jogadores de futebol
(Foto: Daniel Augusto/Ag. Corinthians)

Leia também: Michael fala em reunião com empresários e diz que decisão sairá logo  

O atacante, como sempre faz, demonstrou enorme respeito e carinho pelo Goiás, mas já admite a possibilidade de se transferir para outro clube.

“A minha cabeça está aqui. Se depender de mim fico. Eu não vou conseguir comemorar contra o Goiás. Se eu chegar a jogar contra o Goiás será difícil. Se falarem “Você vai embora”, eu vou, né, mas se eu chegar a jogar contra o Goiás será difícil.”

Por Redação Central do Timão

BLOG DO MARCELINO ROCHA: Polarizações da Fiel

Estou realmente decepcionado. Em 42 anos de vida e corinthianismo jamais me passou pela cabeça que a polarização fosse chegar até nós.

Sou de uma época em que se você visse algum desconhecido com uma camisa do Corinthians no mínimo um “É nós, fiel”, ou um “Vai, Corinthians” saíria fácil, isso quando não rendia um bom papo sobre o jogo de domingo passado. Você meio que se via no outro. Muitas das minhas amizades corinthianas começaram assim.

Foto: Reprodução

Hoje em dia, o abraço naquele desconhecido da arquibancada na hora do gol está se tornando raro. Na rua, você passa por outro corinthiano, as vezes usando uma camisa idêntica a dele, e passa reto, afinal ali pode ser um corinthiano “reaça” ou, quem sabe, um corinthiano “comuna” (para tal julgamento basta que você tenha pensamento contrário ou opinião diferente, principalmente na área política, a quem se considera o senhor da verdade). 

Nos rotularam. Fomos divididos. Estereótipos do falso corinthianisno surgiram junto aos “ungidos da Fiel” aqueles que se acham mais corinthianos que os outros. E a imprensa esportiva tem muito a ver com isso, principalmente nas redes sociais. Nessa celeuma de “fica ou sai” do antigo treinador, alguns receberam o rótulo de “Carilletes” pelo simples fato de terem defendido a permanência de um técnico vencedor ante aos maus resultados.

É inegável os erros sucessivos de condução na diretoria de futebol profissional. Mas justiça seja feita, enquanto alguns, demonstrando verdadeira falta de planejamento, demitem três ou quatro técnicos por ano, o Corinthians, na contramão, preza pela continuidade do trabalho e isso foi um dos motivos que o fizeram tão vencedor nos últimos anos. Mas a cultura, propagada por setores da imprensa sensacionalista e fofoqueira, reza que após alguns insucessos o profissional seja alijado do cargo.

Leia também:
BLOG DO MARCELINO ROCHA: Corinthians, um time com muita alma

Começam a borbulhar nomes. Surgem conversas de interesse do clube no trabalho de outro. O ambiente que já não está tão bom, piora. A tensão dos jogadores aumenta, já que com a chegada de um novo comandante mudanças serão feitas. Crise armada. E o pior, feita por quem deveria defender a paz no ambiente do clube. Mas paz não vende jornal, não gera cliques. E para piorar, alguns se sentem acima do bem e do mal, plantam discórdia, não aceitam critica, no estrelismo mimado de quem se acha muito sem ser nada julgam de arrogante alguém que ousou bater de frente com eles, expondo o que acontece de fato dentro do clube.

Aliás, lembrei agora de um ex-técnico tricolor, conhecido como o rei do mau humor, que hoje toca na mesma banda e que era a síntese da arrogância com suas patadas incisivas contra jornalistas. Engraçado, não vi ou vejo hoje nenhum jornalista falar mau dele (Aqui é trabalho, meu filho)… Um desses ousou falar em seu blog, pasmem, que alguns corinthianos torceriam para o Flamengo, no jogo do último domingo, só para prejudicar o Palmeiras. Um outro afirmou em seu Twitter que as “Carilletes” iriam torcer pelo insucesso do novo comandante só para terem o prazer de afirmar que com o Carille a coisa era melhor. Realmente esses não sabem o que é ser corinthiano na essência, na alma. São os mesmos que torcem pelo insucesso do país quando o governo não lhes agrada, esquecendo que estamos em um barco que se afundar TODOS morrem afogados.

Jamais torceremos contra o Corinthians por qualquer motivo que seja. E da mesma forma que torcemos e sabemos reconhecer quão importante foi o técnico Fábio Carille, saberemos esperar e reconhecer o trabalho do novo treinador e estaremos juntos nessa. Só duvido que pessoas como essas que plantam a discórdia e continuam chutando o pobre cachorro morto, saberão esperar o sucesso do novo comandante, com paciência e sem jogar a torcida contra ele através de matérias covardes. DUVIDO!

Leia também:  BLOG DO MARCELINO ROCHA: "Um dia a conta chega" 

Que estejamos preparados para os próximos capítulos. Desejo ao professor Fábio Carille muito sucesso na sua carreira. Deixo aqui meus agradecimentos a esse profissional sério, dedicado e de uma sinceridade ímpar, qualidade essa raríssima nos dias atuais, que nos deu tantas alegrias em pouco mais de dois anos.

E seja muito bem-vindo o novo comandante. Que tenha muito sucesso. Aqui não existe “Carillete” ou “Tiaguete” aqui só torcemos pelo sucesso do CORINTHIANS. Nomes vem e vão, o clube e nosso amor permanecem.
Nos vemos em breve. Um grande abraço a todos e… Vai, Corinthians!

Você pode me seguir no Twitter: @marceparocha

Com cobranças de parte da Fiel

Ainda no primeiro tempo do empate com o Athletico Paranaense, parte da torcida presente na Arena já mostrava descontentamento com a atuação corinthiana

Com o amplo domínio do Athletico Paranaense desde os primeiros minutos de jogo de ontem, que terminou empatado em 2 x 2, muita gente presente na Arena Corinthians começou, ainda na etapa inicial do confronto, a cobrar, criticar, e até mesmo vaiar o que estava sendo apresentado pelo alvinegro, e principalmente pela postura em campo.

Athletico Paranaense foi muito superior, especialmente na etapa inicial(Foto: Daniel Augusto Jr./Ag. Corinthians)

Com bom tempo no clube, o técnico Fábio Carille diz encarar com normalidade o comportamento desse torcedor, e relembrou o ano pós conquista da Libertadores e do Mundial de Clubes da Fifa. “Eu vejo como normal. Pelo tempo de clube, como auxiliar, lembrar de Tite em 2013, pós-título mundial e muita cobrança, faz parte”, afirmou o técnico.

Durante a primeira parte do Campeonato Brasileiro, Carille dizia que após a parada para a realização da Copa América, o time iria voltar melhor. Isso aconteceu, mas não foi duradouro. “Temos que melhorar, temos que crescer. Temos margem para isso. Oscilamos muito nos jogos. Nossa volta da Copa América já foi melhor”.

Apesar do desempenho não estar agrandando o próprio técnico, ele destacou a atual colocação do Corinthians no Brasileirão 2019. “Com todas as dificuldades, estamos em quarto. Sabemos dos nossos problemas. Estamos trabalhando forte para o futuro do Corinthians para encontrar o que acrescente ao futuro do Corinthians. Foco total no próximo jogo”.

No próximo domingo, (13), o Corinthians será visitante no clássico Majestoso contra o São Paulo, marcado para às 18 horas.

Boselli agradece o apoio da Fiel

Foi do atacante o passe para o único gol de Ralf, na vitória contra o Vasco pelo Brasileirão

No último domingo (29), diante da Fiel, o Timão venceu o Vasco da Gama pelo placar de 1 a 0. O gol da vitória foi anotado pelo volante Ralf, que recebeu o passe de Mauro Boselli, acertando um belíssimo chute de fora da área.

Boselli sempre destaca o apoio da Fiel (Foto: Daniel Augusto Jr. / Ag. Corinthians)

Após a partida, o atacante argentino, por meio de seu perfil oficial no Twitter, agradeceu o apoio da torcida após ser substituído e ressaltou a dificuldade do confronto.

“Ganhamos um jogo difícil, apesar de não termos jogado bem. Obrigado a todos os torcedores do Corinthians pelo apoio e pelos aplausos que me deram quando saí de campo”, disse o camisa 17 do Corinthians.

Mesmo participando efetivamente no ataque do Corinthians, com um gol e uma assistência nos últimos dois jogos do Timão, o argentino de 33 anos deve voltar para o banco de reservas na próxima quarta-feira (2), quando o Corinthians enfrenta a Chapecoense em Santa Catarina.

Arena Corinthians: Mais de um milhão de fiéis corinthianos

Timão chega a marca de mais de um milhão de ingressos vendidos na temporada

Com exatamente 1.034.911 de ingressos vendidos pelo Corinthians para jogos como mandante em 2019, o Timão se tornou o segundo clube brasileiro a ultrapassar a marca do milhão na temporada. Esse número foi alcançado na partida contra o Vasco, quando o Timão venceu por 1 x 0 com o apoio dos quase 38 mil torcedores que vibraram com o gol do volante Ralf, ídolo da Fiel.

Fiel comemorou gol de Ralf, domingo na Arena (Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians)

No Campeonato Paulista a clube já carregava o posto de maior vendedora de ingressos, com média de 35.910 vendidos. No Brasileirão o número subiu para 36.072, uma ligeira vantagem em relação ao estadual.

O último jogo da final do Paulistão, contra o São Paulo, é o que mais vendeu ingressos em 2019. Foram 46.481 pessoas presentes que comemoraram o tricampeonato Paulista consecutivo do clube.

MAIS QUE UMA TORCIDA: “Tá vendo aquela Arena, moço? Ajudei a levantar…”

Edimar trabalhou na fase final da construção da Arena Corinthians. Mas, somente no último sábado (21), cinco anos depois, ele pode realizar seu sonho

Ele esperou cinco anos para ver o Corinthians jogar na casa que ele ajudou a construir (Foto: acervo pessoal)

No último sábado (21), nossa redação acompanhou, além de uma vitória do Corinthians sobre o Bahia, uma história de espera de quem nunca perdeu a esperança e que marca o retorno do Timão aos campos do Campeonato Brasileiro. Uma história que deve levar à reflexão todo corinthiano.

O título da matéria passa pela música “Cidadão” de Lúcio Barbosa, gravada por Zé Ramalho, cujos versos retratam a realidade de muitos trabalhadores da construção civil, corinthianos ou não.

Edimar e família (Foto: acervo pessoal)


Edimar da Silva Firmino tem 30 anos, é casado, pai de dois filhos, o Luan de 7 anos e a Manuela, de 7 meses) e apesar das dificuldades da vida, é uma pessoa feliz. Mora em Campinas/SP. Pintor predial, trabalha nas alturas pintando fachadas de prédios. Em 2014 era empregado em uma pequena empresa de Campinas que foi terceirizada para fazer o trabalho de pintura da Arena Corinthians. Numa sexta-feira foi com seu patrão conhecer o trabalho que deveria fazer no estádio mais belo do mundo. O coração corinthiano de Edimar não cabia em si de tanta felicidade.

“- Quando cheguei, que vi o estádio de longe, me arrepiei inteiro. Não acreditava que deixaria a marca das minhas mãos no estádio do meu Corinthians!”

Começou numa segunda-feira faltando pouco mais de dois meses para a inauguração da Arena. Saía de Campinas às 5 horas da manhã, na segunda-feira e só voltava no sábado à noite para passar o domingo com a família. O trabalho estava atrasado devido ao acidente que havia acontecido. Começava o trabalho às 8 horas da manhã e ia até tarde da noite, às vezes até meia-noite. Foi contratado para fazer a pintura das arquibancadas móveis e tudo o que se relacionava a elas: banheiros, lanchonetes, chão, ferragens. Lá mesmo começaram a aparecer outros trabalhos. Pintar a parte de baixo das arquibancadas norte e sul, banheiros, o chão, lanchonetes, ferragens dos camarotes e estruturas, rejuntar aqueles pilares que tem as pastilhas.

Edimar postava, em suas redes sociais, o orgulho de fazer parte da história da Arena do seu time do coração. (Imagem: acervo pessoal de Edimar)

Foram dois meses de trabalho deixando o coração nas paredes. Só parava na hora das refeições, porque o trabalho estava atrasado, a Copa do Mundo estava chegando e o Corinthians não podia fazer feio. Dormia em um motel próximo ao estádio, passava só os domingos em casa com a família.

“- Eu me orgulho muito de ter trabalhado lá, o meu filho sabe que eu trabalhei lá, meus amigos sabem, a Manuela quando crescer vai saber que eu trabalhei lá, quando eu tiver neto eu vou contar pra ele, eu me orgulho muito”, a voz de Edimar transmite emoção.

Um punhadinho da primeira grama da Arena Corinthians guardada na carteira (Foto: acervo pessoal)

Edimar acompanhou um dos primeiros treinos do Timão na Arena. Tem orgulho de mostrar que realizou um sonho que é sonhado por milhares de corinthianos: guarda, na carteira, um punhadinho da primeira grama da Arena. É sagrado.

Perguntado sobre nunca ter ido assistir a um jogo na Arena, Edimar explica sobre problemas financeiros.

“- Sempre paguei aluguel, estive uma época desempregado, minha esposa bancou a despesa da casa, depois outra época foi ela que ficou desempregada… e sempre moramos de aluguel. Agora construí dois cômodos no terreno da casa da minha mãe, então me livrei do aluguel, acabou sobrando um dinheirinho e eu consegui realizar meu sonho, graças a Deus”, diz, orgulhoso.

Para conseguir ingresso e passagem mais baratos, Edimar se cadastrou à torcida organizada Estopim da Fiel e foi em caravana para a Arena. Pelo whatsapp nos transmitia sua emoção.

“Tô muito empolgado pra amanhã. Dessa vez vou sozinho, mas da próxima vai a família inteira.” “Dormi nada. Adrenalina está a mil por hora.” “Vamos sair de Campinas 15:30. Ansiedade está daquele jeito.”

Às 18:49h chega a mensagem esperada: “Cheguei. Emoção a flor da pele”

Demorou para acontecer. Cinco anos. Mas valeu a pena esperar. Edimar foi da melhor maneira, daquela maneira que todo torcedor sonha: no setor Norte, onde a partida tem muito mais que 90 minutos, pois a torcida canta e pula antes, durante e depois do jogo, com um amor ao Timão que invade o campo, faz tremer os adversários e dita o ritmo do estádio.

Edimar no setor Norte da Arena Corinthians, no sábado, 21/09/2019 (Foto: acervo pessoal)

Edimar conta que cada vez que chegava mais perto do estádio, seu coração acelerava mais e mais, numa emoção que só ele era capaz de sentir.

“- Não tenho como descrever estar na Arena. Foi uma coisa mágica, inesquecível, vai ficar marcada pra sempre na minha vida. Estar no meio da nossa torcida, abraçar um desconhecido na hora do gol, gritar até perder a voz não tem preço. E ainda sair com uma vitória do Timão!”, vibra o torcedor.


Talvez Edimar tenha passado a mão pelas paredes. Não perguntamos.

Cinco anos. Mas, o que são cinco anos para um Fiel corinthiano? É como dizem: e aqueles que esperaram 23 anos?…

O coração desse pintor de prédios, acostumado a lidar com as cores nas alturas, é cheio desse amor em preto e branco que estampa o sorriso e enche de fé e esperança uma torcida sem igual. Nem melhor, nem pior que nenhuma outra. Impossível comparar. Simplesmente mais que uma torcida. Fiel.

Por Nágela Gaia

Se você quer conhecer melhor o Edimar, ele está no Twitter com o perfil @edimar___


.

GRANDE PÚBLICO: Corinthians atualiza parcial de ingressos vendidos para seu último jogo em casa na Sul-Americana

Arena Corinthians vai receber um grande público nesta noite de mata-mata

Foto: Bruno Teixeira

O Corinthians divulgou, hoje à tarde, uma nova parcial de ingressos vendidos para o duelo de logo mais contra o Independiente del Valle, válido pelas semifinais da Copa Sul-Americana de 2019.

A Fiel vai comparecer em peso e já adquiriu cerca de 37 mil ingressos, estando quase todos os setores com vendas esgotadas. Restam ingressos apenas para os setores oeste inferior, oeste corner e oeste superior.

Ontem, o clube havia divulgado, numa primeira parcial, 34 mil ingressos vendidos e, sendo assim, o público deve girar em torno de 38 a 40 mil torcedores na Arena Corinthians.

Por Redação Central do Timão

BLOG DA NÁGELA GAIA: Se não invadir, não é “nóis”

Imagem retirada da internet

Desde 1910 a Fiel invade.

Primeiro invadiu o mundo da elite, criando um tal de Corinthians, Time do Povo. (Nunca nos perdoarão).

No longínquo janeiro de 1931, após o time já ser o Campeão dos Campeões, a Fiel invadiu as estações da Luz e do Brás, em São Paulo. Lotou oito trens, com dez vagões cada um, e invadiu a Vila Belmiro, em Santos, para empurrar o Timão para a conquista do seu segundo Tri Paulista (1928/29/30). Tan-Tan dizia que tinha mais gente que na invasão do aeroporto de Guarulhos. (Você prestou atenção nesse detalhe, não é? O Corinthians tinha apenas 20 anos e já era o Campeão dos Campeões, conquistava seu SEGUNDO TRI PAULISTA e a Fiel já invadia. Por que você acha que eles não nos perdoam?).

Em 1962, invadiu a Fazendinha, colocando 32 mil pessoas onde cabiam 16 mil, no clássico em que o Corinthians perdeu para o Santos por 1 x 2.

Em 1976, bastou o presidente do Fluminense dizer “Que os vivos saiam de casa e os mortos saiam das tumbas para torcer pelo Corinthians no Maracanã, porque o Fluminense vai ganhar a partida”, que 70 mil loucos percorreram mais de 400 quilômetros e invadiram o Rio de Janeiro. E não foi a única vez, em 2000 a Fiel calou, de novo, o Maracanã, festejando o Corinthians primeiro Campeão Mundial Fifa.

120 mil invadiram o Vale do Anhangabaú, em 2010, para comemorar o centenário do Corinthians.

Não satisfeita, em 2012 invadiu o aeroporto de Guarulhos para desejar boa sorte ao time, que ia viajar para disputar seu segundo Mundial Fifa.

Ainda era pouco para a Fiel. Precisava atravessar o mundo e ir gritar Vai Corinthians no Japão. Foi. Invadiu e provou que a antiga frase é verdadeira: “Onde o Timão estiver, a Fiel vai invadir”.

No mundo virtual a Fiel não é diferente. Somando os seguidores das quatro principais redes sociais, somos mais de 22 milhões de fieis.

Só que somos o segundo colocado no ranking nacional de seguidores.
A diferença para o primeiro colocado é de 1 milhão e 300 mil inscritos. Podemos reverter esse quadro rapidamente. Basta invadirmos o canal do Corinthians no Youtube. Aliás, a única rede social onde o clube tem menos de um milhão de seguidores.

Para quem já invadiu da Fazendinha ao Japão, o Youtube é bem aqui.

Onde o Timão estiver, a Fiel vai invadir… E se não invadir, não é “nóis”!

Siga o Corinthians nas principais redes sociais:
No Youtube: youtube.com/corinthians (clique em INSCREVER-SE)
No Twitter: twitter.com/corinthians
No Facebook: facebook.com/corinthians
No Instagram: instagram.com/corinthians

#SeNãoInvadirNãoÉNóis

MAIS QUE UMA TORCIDA: Em ação social, Fiel leva crianças da comunidade ao circo

Entendendo que a fantasia e o espetáculo ensinam a valorizar o trabalho em equipe e a superação pelo esforço, ao mesmo tempo que melhoram a autoestima e favorecem a concentração, no último sábado, dia 22, o Departamento Social da torcida Gaviões da Fiel levou cerca de 90 crianças de sua comunidade para passarem uma tarde no circo.

As inscrições foram feitas através do site da torcida, o transporte e a entrada ao Circo Stankowich foram gratuitos, e foram servidos lanches, sucos, frutas e doces.

Créditos: Fotos cedidas pelo Departamento Social da Gaviões da Fiel

Por Redação da Central do Timão