Partes entraram em consenso em vários pontos, mas alguns detalhes ainda são discutidos
Após um período em que fez um acordo não assinado com a antiga direção da Caixa Econômica Federal, quando pagou, nos meses de poucos jogos na Arena, valores menores do que os estipulados contratualmente, o Corinthians viu sua estratégia de adimplemento ser claramente rejeitada pela nova direção da instituição financeira.
O resultado disso foi uma ação firme da nova direção do banco estatal, que ajuizou execução cobrando valores do Corinthians, desconsiderando os termos do acordo informal.
Após o ajuizamento da execução, Corinthians e Caixa começaram a dialogar em busca de conseguir uma acordo para o impasse. Assim, tendo em vista o interesse das partes em obter um fim consensual da execução, por duas vezes a Justiça determinou a suspensão da execução, estando o processo aguardando o desfecho do acordo que está sendo costurado.
Segundo o site Globoesporte.com, as conversas entre as partes já renderam grandes alinhamentos, destacando-se os seguintes pontos: alongamento do prazo para pagamento, que se estenderia até 2032, e não apenas até 2028 como previsto originalmente; valor menor das parcelas (atualmente R$ de 5,7 milhões mensais) nos meses de novembro, dezembro, janeiro e fevereiro, quando exitem menos jogos na Arena Corinthians.
Um dos temas que ainda trava a finalização do acordo diz respeito ao pagamento ou não da multa judicial, decorrente da ação ajuizada pela Caixa. O clube entende que ela não teria que existir, já que as partes estão fazendo um acordo.
“Há em contrato uma multa pequena (cerca de R$ 5 milhões), que o Corinthians aceita, mas também uma multa judicial, que a gente não aceita. Por quê? Porque isso não passa no Conselho. Você não multa quem você está fazendo acordo” afirmou ao Globoesporte.com Matias Romano Ávila, Diretor Financeiro do Timão.
O Diretor ainda admitiu que o impasse acaba prejudicando a imagem da Arena Corinthians junto ao mercado.
“Eu diria que desgasta a marca. Isso, para nós, é muito ruim, sob o ponto de vista até do naming rights. O ano passado (2018), só para você ter uma ideia, nós pagamos R$ 72 milhões, mais do que o compromisso do ano. A gente está tentando cumprir o compromisso. Como? Numa condição que seja plausível, que você consiga pagar”.
Por Redação Central do Timão
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