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Presidente do Conselho do Corinthians analisa implicações estatutárias para contratação de CEO

  • Por Samuel Cavalcante e Larissa Beppler | Redação da Central do Timão

Na última quarta-feira, 8, o presidente do Conselho Deliberativo do Corinthians, Romeu Tuma Júnior, concedeu uma entrevista exclusiva à Central do Timão, onde abordou diversos temas, incluindo o trabalho realizado pela empresa Ernst & Young no clube desde que foi contratada pela nova gestão.

“Na verdade, para ser mais transparente, eu não tive acesso a isso. O que eu sei é que é uma consultoria e não uma auditoria. Apesar de ter pedido uma reunião com eles e com a diretoria para entender o que estava sendo feito e qual era o objetivo, eu não tive essa reunião, não fui respondido, a gente não participou, então o conselho, a priori, está completamente alijado desse processo, iniciou Tuma Jr.

“Quando terminar, talvez a gente tenha conhecimento, aí vamos analisar o que foi proposto. Pelo que eu entendi, pela negativa de responder a nossa solicitação de participar desse processo, ao menos saber o que estava sendo feito, eu acredito que seja uma consultoria só para a diretoria, que não vai gerar nenhum tipo de consequência que vá para o conselho”, afirmou.

“É o que eu sei, por enquanto, na verdade, eu sei quase igual ou talvez menos do que vocês da imprensa já noticiaram. Eu tenho me guiado pelas notícias de vocês, especialmente, por vocês da Central do Timão.”

Recentemente, veio a público que a empresa de consultoria recomendou à diretoria do Corinthians a contratação de um CEO, posição comum em diversos clubes do futebol brasileiro e internacional. Romeu Tuma Jr. também abordou a possibilidade de o Corinthians seguir essa recomendação e suas implicações estatutárias.

“É discutível. É ato de gestão e você precisa ver até que ponto o estatuto permite isso. Porque vai se tratar de um cargo remunerado. Nós temos algumas travas no estatuto, e a gente já precisava discutir, ponderou.

“Por isso eu pedi para participar de tudo isso: porque se amanhã você tiver uma proposta nesse sentido, você precisa preparar o estatuto, se houver entendimento nesse sentido, para que a gente possa pensar nessas transformações, já poder ver alguma coisa nesse sentido, ouvindo todas as correntes do clube, os representantes e os associados. Como nós não participamos, fica difícil de opinar. Mas o estatuto tem algumas travas que não permitem cargos remunerados.”

“A gente precisa tomar conhecimento efetivo se estão propondo isso, de que forma foi proposto e como é que seria feito isso. Provavelmente a empresa deve ter analisado o nosso estatuto. Se não analisaram, houve um equívoco. Se eles analisaram, talvez encontraram uma brecha. Eu não conheço. Eu precisaria descobrir o que foi proposto, qual cargo, de que forma seria a contratação, para a gente avaliar. Se for estatutário e for bom para o clube, ok.”

O presidente do Conselho Deliberativo concluiu opinando que mesmo que um CEO seja contratado, não se pode tirar a legitimidade de um presidente eleito pelo sócio, que deve gerir o clube como se fosse uma empresa e ter responsabilidade sobre a contratação.

“O que não pode é tirar a legitimidade do presidente, que foi eleito pela Assembleia Geral, pelos sócios. Não podemos perder o foco, apesar de sermos uma grande nação, e devemos ser administrados como uma grande empresa, que tem uma das marcas mais importantes do mundo, você não pode perder o foco de que nós temos os nossos associados que elegem o presidente e que não podem perder essa função, ou a democracia acaba“, argumentou Tuma Jr.

“Então não pode tirar a responsabilidade. Ainda que o presidente contrate um CEO, um gestor para os negócios do clube, tem que ter uma previsão estatutária e ele tem que ser o responsável por isso. Porque se o cara for mal, ele tem que ser punido por isso, senão é muito fácil ser a rainha da Inglaterra”, concluiu.

Romeu Tuma Júnior é conselheiro vitalício do Corinthians e foi eleito no início deste ano para presidir o Conselho Deliberativo pelo próximo triênio (2024-2026). O delegado e ex-Secretário Nacional de Justiça já ocupou o cargo de vice-presidente de futebol do Timão na década de 1990 e concorreu à presidência do clube em 2018.

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Ernst & Young aponta dívida do Corinthians em R$ 2,1 bi e sugere ao clube recuperação judicial

  • Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

A “semana da transparência” anunciada pelo Corinthians, que seria iniciada nesta quinta-feira, com a apresentação do relatório final produzido pela Ernst & Young, empresa contratada pelo Corinthians como consultora, deverá ser adiada. Isso pois o documento, embora já tenha sido entregue, ainda passará por mais avaliações antes de ir a público.

A informação foi divulgada pela ESPN e confirmada pela Central do Timão. No documento, alguns pontos importantes foram levantados pela empresa, sendo um deles o valor real da dívida corinthiana em cerca de R$ 2,1 bilhões, um montante consideravelmente superior ao que foi divulgado durante a gestão Duílio Monteiro Alves.

Um ponto polêmico, no entanto, trata da maneira pela qual a Ernst & Young acredita que o Corinthians pode buscar as soluções para seus problemas financeiros. Isso pois, dentre os possíveis caminhos a seguir, está a recuperação judicial, um mecanismo pelo qual uma empresa declara à Justiça que não tem condições de se reerguer sozinha e pode declarar falência caso não receba ajuda.

A EY aponta a recuperação financeira como uma solução drástica frente à situação atual do clube, que ela considera como “insolvente”. Outro caminho sugerido é a transformação do Corinthians em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF). O Corinthians, no entanto, deseja uma estratégia mais próxima da que adotou o Flamengo durante a gestão de Eduardo Bandeira de Mello, entre 2013 e 2018.

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