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Léo Maná celebra classificação e fala sobre chances no profissional do Corinthians: “Tô preparado”

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

O Corinthians Sub-20 venceu o Botafogo por 1 x 0 na tarde desta quinta-feira, 27, em jogo disputado no Estádio Alfredo Schürig. Titular e capitão da equipe, o lateral-direito Léo Maná falou sobre o jogo e a classificação antecipada para o mata-mata do Brasileirão da categoria.

“Foi uma partida muito dura, muito disputada nos duelos. Uma partida que a gente não conseguiu ter tanto o controle do jogo, mas graças a Deus conseguimos sair com a vitória. A classificação neste jogo era o objetivo e conseguimos conquistar”, disse o lateral à Central do Timão.

Foto: Reprodução/Instagram

Com apenas um jogo pelo time de cima, Maná foi muito pedido pela torcida para que retornasse aos profissionais, principalmente após lesões constantes de Rafael Ramos e problema de Fagner. Sobre a possibilidade, ele comentou que está preparado para uma nova chance.

“A gente sempre tem que estar preparado para quando aparecer estas oportunidades, de estar lá no profissional. Eu estava ligado nas informações, estava atento, mas o Fagner conseguiu voltar e conseguimos sair com a classificação ontem (contra o Remo). Mas tô preparado, fazendo meu papel e quando aparecer oportunidade eu vou estar pronto, disse.

O Timãozinho volta a campo no domingo, 30, diante o Água Santa, pela terceira rodada do Campeonato Paulista Sub-20. O jogo acontece em Diadema, na casa do Netuno, às 15h (de Brasília).

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Notícias do Corinthians

Pedrinho vê Corinthians como ‘qualificado’ e confia em vitória na estreia pela Libertadores

  • Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão

Titular e autor de um dos gols na vitória do Corinthians sobre o Cuiabá, pelo Brasileirão Sub-20, Pedrinho se declarou como corinthiano de coração e analisou a qualidade da equipe profissional para a estreia na Libertadores, que acontece na quinta-feira (6), contra o Liverpool-URU.

“Tô confiante (na vitória). O Corinthians teve um azar agora aqui no Paulistão (contra o Ituano). Mas a minha confiança neles não mudou em nada, é um time bem qualificado e vai para o Uruguai buscar os três pontos, disse o meia em entrevista exclusiva à Central do Timão.

Pedrinho após o gol feito no Cuiabá – Foto: Rodrigo Gazzanel/Ag. Corinthians

Com 19 anos, Pedrinho já fez diversos treinos com a equipe profissional do Corinthians, seja sob o comando de Vítor Pereira, em 2022, ou Fernando Lázaro já em 2023. Contudo, ele ainda não fez um jogo oficial pelo time principal. O jovem jogador também falou sobre o sentimento de poder treinar com os profissionais.

“A sensação é única. Não vejo a hora de Deus nos abençoar e eu poder estrear lá no profissional. Tô trabalhando pra isso. (A estreia pode ser) O jogo que vier. Não escolho. A gente não escolhe jogo, não escolhe adversário. O jogo que vim, a gente tem que estar preparado e fazer nosso melhor dentro de campo, comentou o atleta.

Enquanto não é integrado ao elenco profissional, Pedrinho segue com a equipe sub-20, visando conquistar os títulos da temporada. Pelo Brasileirão da categoria, o próximo adversário é o Fluminense, no Luso-Brasileiro, em jogo que acontece na próxima sexta-feira (7), às 19h (de Brasília).

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Notícias do Corinthians

Em entrevista exclusiva à Central do Timão, Willian fala em ter realizado sonho no Corinthians

Atualmente no Chelsea, cria do terrão lamentou não ter ficado mais tempo no Timão

O torcedor corinthiano não guarda boas lembranças relacionadas ao ano de 2007, a fatídica temporada da queda para a Série B do Brasileirão. Assim, talvez uma das únicas memórias positivas da época seja Willian, craque revelado no Terrão do Parque São Jorge, que atualmente brilha nos gramados europeus.

Willian com a camisa da Seleção Brasileira na Arena Corinthians (Foto: Lucas Figueiredo/CBF )

Camisa 10 do inglês Chelsea, clube com quem tem contrato até junho deste ano, e está em tratativas para renovação, o meia-atacante conversou com a Central do Timão, falou sobre sua formação no Alvinegro, sua saída do Timão no meio do campeonato que resultou na queda para a segunda divisão nacional, e contou se ainda acompanha o Corinthians, mesmo de longe.

Confira a entrevista de Willian

Central do Timão: Como foi seu processo de formação no Corinthians, e o seu ano com profissional?

Willian: Cheguei ao Corinthians com nove anos de idade e saí com 18, já profissional, ou seja, passei grande parte da minha infância e juventude dentro do clube. O Corinthians foi fundamental para a minha formação como atleta e como cidadão. Chegar ao time profissional foi um sonho, um dos momentos mais especiais da minha carreira. Uma pena eu não ter podido permanecer por mais tempo, mas naquele momento a venda era um processo inevitável, principalmente pelo valor que envolvia para o clube.

CdT: Você vivia um 2007 muito bom, acredita que se tivesse ficado até o fim do Brasileirão o Timão teria se livrado do rebaixamento? Caiu por um ponto…

Willian: Essa é uma pergunta que sempre fazem, mas digo que é impossível responder. O nosso início naquele campeonato foi bom, mas o “se” não existe no futebol. O time poderia ter caído comigo também.

CdT: Você acompanha o Corinthians, vê os jogos?

Willian: Sim, acompanho sempre. Quando é possível assisto aos jogos e quando não vejo as notícias.

CdT: Como está o processo de renovação de contrato com o Chelsea?

Willian: Nesse momento, com a crise do Coronavírus, é natural que tudo esteja parado. Nas negociações que tive com o Chelsea até agora não chegamos a um acordo, mas isso não quer dizer que as conversas estejam encerradas. Somente quando as coisas voltarem a normalidade teremos novidades sobre esse assunto.

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Por Marcelo Becker/Central do Timão

Mundial 20 Anos: Central do Timão entrevista Fernando Baiano

Atacante da base corinthiana falou sobre o impacto do grito “Todo Poderoso Timão”, e como foi mesmo tão jovem ter batido e convertido um dos pênaltis na final em 2000

Maracanã dividido. Em campo dois times com craques que jogaram Copa do Mundo. Foi assim a primeira final de um Mundial de Clubes da Fifa. O jogo entre Vasco da Gama e Corinthians terminou empatado em 0 x 0, e o título do Timão veio apenas depois da cobranças de pênaltis.

Com apenas 21 anos, Fernando Baiano converteu um dos pênaltis do título corinthiano (Foto: Fifa.com)

E foi justamente nesse ponto do duelo que jovens jogadores da base corinthiana mostraram personalidade e muita coragem: Edu, com 22 anos, e Fernando Baiano, com 21, bateram e converteram suas cobranças, e o Corinthians venceu por 4 x 3, conquistando o Mundial de Clubes da Fifa pela primeira vez.

O atacante Fernando Baiano, que entrou no lugar de Edílson faltando dois minutos para o término da prorrogação, falou com a Central do Timão sobre o histórico jogo. Confira a entrevista:

Central do Timão: Como estava o grupo pra aquela final? Confiante mesmo contra o Vasco no Maracanã?

Fernando Baiano: O grupo estava confiante depois de ter feito bons jogos, principalmente contra o Real Madrid (empate em 2 x 2), que era o favorito para ficar com o título, então fomos para enfrentar o Vasco confiantes em fazer um bom jogo e sair campeão do Mundial.

CdT: Os jogadores tinham ideia da invasão que a Fiel faria no Maracanã? Como foi entrar em campo e escutar o grito “Todo Poderoso Timão”?

Fernando Baiano: A gente não saiba que iria tanta gente para nos apoiar, realmente foi uma linda invasão, e o torcedor começou a cantar o “Todo Poderoso Timão”, e a gente ali, tanto quem estava em campo assim como os do banco de reservas, vimos que tinha muitos corinthianos, e isso nos deu muita força. Sabíamos que ia ser difícil, o jogo foi no Rio de Janeiro, mas a música, o grito “Todo Poderoso Timão”, foi algo que até nós jogadores comentamos no campo, e isso nos deu muita força.

CdT: O empate no tempo normal e na prorrogação foi um resultado justo pelo o que foi o jogo?

Fernando Baiano: Foi um jogo muito igual. Corinthians e Vasco tinham duas grandes equipes, com jogadores espetaculares dos dois lados, que buscavam o gol a todo momento, mas o duelo foi muito equilibrado e o jogo foi decidido só nos pênaltis.

CdT: Jovens bateram os pênaltis, você, o Edu… como foi isso?

Fernando Baiano: Naquela época a gente era muito jovem, alguns jogadores mais experientes ficaram de fora da lista de cobradores, e o Edu e eu tivemos personalidade para bater, pois sabíamos que nossos nomes estariam na história do Corinthians, e graças a Deus foi tudo certo, a gente conseguiu converter as cobranças e nos sagrarmos campeões.

CdT: Você estava confiante para cobrar o pênalti? Bateu como treinava ou mudou na hora?

Fernando Baiano: Eu estava bastante confiante, eu falei para o Oswaldo (de Oliveira, técnico do Corinthians em 2000), que queria bater, e só pensei em acertar. Eu batei exatamente da maneira que eu treinava, olhando para o goleiro, esperando ele definir o canto, e foi o que aconteceu, e eu consegui fazer o gol. Até hoje as pessoas falam das cobranças das penalidades, e isso ficou marcado na história dos jogadores que lá estiveram, e também na do clube.

Por Marcelo Becker

EXCLUSIVA: Entrevista com “Zé da Fiel”

A Central do Timão entrevistou o Zé Elias

Foto: Reprodução

Titular do Corinthians com apenas 16 anos, a pouca idade era inversamente proporcional a raça apresentada em campo. Lançado na equipe principal do Timão por Mário Sérgio Pontes de Paiva, o volante José Elias Moedim Júnior não demorou para se tornar “Zé da Fiel”, tamanha a identificação com o povo da arquibancada. Zé representou o manto, foi campeão da Copa do Brasil, em um jogo duro contra o forte Grêmio no antigo estádio Olímpico, em Porto Alegre, e conquistou também o Paulistão de 1995, na final histórica contra o rival Palmeiras em Ribeirão Preto.

Confira a entrevista com os ex-volante do Timão.

CdT: Zé Elias hoje teria espaço no Corinthians?

“Não sei se teria espaço, até por conta da maneira de jogar ser diferente. Depende de quem estaria o Corinthians, por conta das ideias, a forma como enxerga o futebol. Mas acho que eu estaria no grupo sim.”

CdT: Quem é Zé Elias hoje no futebol?

“Zé Elias hoje no futebol parece muito com o Patrik do internacional. Jogador que combate o tempo todo, se entrega e põe o coração dentro do jogo. Acho que esse é o Zé Elias de hoje. E um mescla do Ralf e Gabriel. Seria o roubar bola do Ralf com a agilidade de Gabriel.”

CdT: Qual jogador do atual elenco você considera ser o mais parecido contigo?

“O mais parecido comigo seria o Gabriel, que é um jogador que rouba mais a bola e sai mais para o jogo. Para vocês terem uma comparação, o Ralf seria mais parecido com o Bernardo da época em que jogávamos.”

CdT: Pensando na posição de primeiro volante: Ralf ou Gabriel?

“Eu acho que hoje o Gabriel vive um melhor momento, um jogador que acrescenta mais na equipe. Eu acho que o Ralf é fundamental pelas suas características, é um grande jogador, mas o time precisava de um jogador que pudesse ter uma saída de bola melhor e dar um pouco mais de refresco para os meias não terem que voltar tanto para receber a bola dos pés do Ralf. O Gabriel alivia um pouco mais os zagueiros também, pois ele sai com a bola nos pés e tem a capacidade técnica de fazer as inversões e dá um pouco mais de liberdade para os atacantes.”

CdT: Taticamente falando, a posição de volante mudou comparado com quando jogava?

“Mudou um pouquinho sim, mas não muito. Quando eu jogava geralmente tínhamos um volante mais pela direita e outro mais pela esquerda. Mas acho que isso depende muito de quem está comandando a equipe e da visão de jogo.”

CdT: Qual melhor atacante: Love, Gustagol ou Boselli?

“O Boselli tem característica de participar um pouco mais do jogo, mas não tem tanta mobilidade quanto o Vagner. Já o Gusta gol é um jogador de área, ele tem muita presença na área pela sua altura e tempo de bola. Mas eu acho que o melhor e mais completo é o Vagner Love.”

CdT: A chegada no jornalismo esportivo é mais fácil dentro ou fora de campo?

“Acho que são duas situações bem distintas. Dentro de campo você não precisa se preocupar com muitas coisas, você se preocupa com o jogo e algumas perguntas técnicas em relação a treinos e jogos. Fora do campo eu acho que também tem sua peculiaridade em relação a responsabilidade, você tem que saber o que fala, o que pergunta, pois o jornalista é um formador de opiniões. Essas opiniões podem ser positivas ou negativas, tanto em relação ao profissional de imprensa quanto ao jogador.”

CdT: Quem foi para você Mario Sérgio Pontes de Paiva?

“Foi o cara que me deu a oportunidade de poder jogar no profissional. Foi a pessoa que acreditou em mim junto com o Marcio Araujo e o professor Ricardo Rosa. Essas são as três pessoas que me fizeram chagar ao profissional, mas o Mario foi a quem realmente me abriu as portas, foi quem deu a grande oportunidade da minha vida. A amizade, o carinho, o respeito e amor continuam por toda a vida.”

CdT: Ficou alguma mágoa por não ter sido convocado para Seleção de 94?

“Não ficou mágoa nenhuma. Em 94 eu era muito novo e dificilmente iria para a seleção, embora tenham me falado que eu estava na lista dos 50 jogadores. É um aprendizado. Todo ser humano tem o dia da vitória, o da derrota e o do aprendizado, acho que faz parte do crescimento e evolução em sua trajetória. Não fiquei chateado não.”

Por Thatiane Jordão