- Por Vinícios Cotrim | Redação da Central do Timão
Mais de 27 anos depois, Corinthians e Remo se reencontram pela mesma competição que se enfrentaram em 1996. Com o placar empatado por 1 x 1, todos se lembram do gol contra bizarro que aconteceu no fim do jogo, e que rendeu a classificação para o Timão. Castor, autor do ocorrido, falou com a ESPN sobre as consequências do gol.
“Para mim, foi muito ruim isso, porque eu tinha feito um campeonato muito bom em 1995, além de ter sido vice-artilheiro do Paraense. Na Série B, eu fui um dos destaques. Em 1996, eu revezava bastante, mas era considerado um dos ídolos e principais jogadores do Remo na época. Fiquei muito triste com o gol contra, porque tinha só 23 anos e queria vencer na carreira. Era meu ápice ali”, disse o ex-atacante.
Na época, o Corinthians tinha um time com diversos nomes conhecidos pela torcida, como Marcelinho Carioca, Zé Elias, Edmundo e Sylvinho. Essa equipe empatou nas duas partidas e só passou de fase por conta do gol contra feito pelo Castor, que deu a vantagem do gol fora para o Timão, visto que a partida de volta aconteceu em Belém.
“Quando fiz o gol contra, pedi perdão aos amigos de time e chorei muito. O Valdemar Carabina não colocou a culpa em mim e lembrou que, no jogo de ida, um jogador nosso perdeu um gol feito”, complementou.
“O Marcelinho Carioca e o Edmundo me mandaram recado e disseram que isso podia acontecer com qualquer um. Falaram para eu não me abalar, porque minha carreira não ia parar por lá. Isso me ajudou muito. A diretoria do Remo me ajudou bastante, colocaram vários cartazes com mensagens de apoio e me dando força”, revelou o ex-jogador.
Desde então, Corinthians e Remo nunca se encontraram, como já citado. A partida que marca o reencontro dos clubes acontece nesta quarta-feira (12), pela terceira fase da Copa do Brasil. O jogo se inicia às 21h30 (de Brasília), no Mangueirão, em Belém-PA, cidade do adversário.
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