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Há três meses no cargo, António Oliveira afirma que se sente completamente adaptado ao Corinthians

  • Por Samuel Cavalcante | Redação da Central do Timão

No Corinthians há pouco mais de três meses, António Oliveira, treinador da equipe, já se sente totalmente adaptado ao clube. O comandante corinthiano concedeu entrevista à ESPN e afirmou que sabia o desafio que encontraria no clube do Parque São Jorge, pois iria precisar encaixar suas características em um elenco que não ajudou a montar.

“A partir do momento que aceitei o convite, percebi o desafio que era. Se estivesse tudo bem, não estaria aqui. Qualquer treinador do mundo gostaria de estar nesta posição. É um clube grande, apaixonante, com uma torcida fantástica, que me faz todos os dias acordar com uma vontade enorme de servir esse clube. São os desafios que nos fazem crescer. Passados três meses e poucos, percebemos que há um crescimento. No contexto do futebol brasileiro, não há tempo para pedir tempo”, iniciou o técnico.

“Dentro dessas circunstâncias, existem formas de trabalharmos sobre o que é o nosso jogar. É olhar aquilo e a forma que queremos implementar, mas também olhar para as características dos jogadores que nós temos à disposição. Uma coisa é chegar no início e ver as características dos jogadores que melhor se encaixam no que nós queremos e outra coisa é chegar já com o elenco feito”, continuou.

“Acredito muito na repetição como base do nosso treinamento. Tenho tido o privilégio de ter os jogadores comigo e eles estão comprometidos com a causa, com uma vontade de aprender, competir. No Brasileirão, as equipes que mais ganham não são as que mais jogam, são as que mais competem. Temos de jogar, mas sem abdicar de competir”, finalizou.

António Oliveira ainda revelou seus planos para o Corinthians. O treinador português acredita que poderá atingir seus objetivos no clube assim que conseguir achar uma equipe “equilibrada”.

“Falo sempre em equilíbrios. É determinante para o resultado final. Jogar bem é estar equilibrado. São as equipes que conseguem estar mais tempo no campo defensivo do adversário e conseguem bloquear as transições. Quanto mais tempo estamos com a bola, menos o adversário consegue nos ferir. Cada vez que tiramos o espaço do adversário, vamos retirando confiança”, disse o treinador.

“(Jogar bem) É uma equipe que cria, que finaliza, mas que não deixa o adversário em nenhum momento nos ferir. Por isso minha definição para uma equipe que joga bem é ser uma equipe equilibrada”.

“Temos de atacar, temos de propor, mas não podemos desequilibrar. Somos uma equipe que procura a relação nos triângulos ofensivos, dentro da relação lateral, meia e ponta, sempre mantendo equilíbrio, olhar e perceber espaços, mas também as variáveis que o jogo nos dá. É um conjunto de situações. É um jogo mais organizado, com regras. Claro que tem regras ofensivas e defensivas, mas, principalmente, dou luzes em termos ofensivos, mas não vou barrar a criatividade”, continuou.

“Tem sido um dos grandes desafios perceber que sem movimento não conseguimos desmobilizar a estrutura do adversário. Isso tem a ver com os jogadores de frente que hoje se reuniram no Corinthians. Temos de cada vez mais criar relações entre eles. Tem sido desafio perceber que alguns são jogadores mais de atacar espaços, outros preferem a bola no pé”, finalizou.

Pelo Corinthians, António Oliveira já soma 25 jogos, sendo 13 vitórias, sete empates e apenas cinco derrotas. Além disso, são 32 gols marcados, contra 14 sofridos, somando um saldo de gols de 18 gols. O técnico ainda disputa a liderança do grupo na Copa Sul-Americana na próxima terça-feira, 28, contra o Racing-URU e está classificado para as oitavas de final da Copa do Brasil. No Campeonato Brasileiro a situação é um pouco mais delicada: O Timão tenta se distanciar da zona de rebaixamento após um mau início na competição.

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Notícias do Corinthians

Saiba quais serão os principais desafios que Sylvinho terá no Corinthians

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

No último domingo (23), o Corinthians anunciou a contratação de Sylvinho para assumir o cargo de treinador, deixado por Vagner Mancini há uma semana. Nos últimos dias, a diretoria do Timão se movimentou nos bastidores para tentar viabilizar a chegada de Renato Gaúcho e, posteriormente, de Diego Aguirre, ambas sem sucesso.

Portanto, Sylvinho apareceu como o “Plano C” dos dirigentes para ser o técnico no restante da temporada, tendo a sua oficialização em menos de dois dias de negociações. Com isso, a Redação da Central do Timão listou abaixo alguns dos principais desafios que o novo comandante terá à frente da equipe do Parque São Jorge.

Sylvinho, novo técnico do Corinthians. Foto: Francois Lemoine / Xinhua.
Sistema tático e time titular não definidos

Há alguns anos o Corinthians vem sofrendo com uma mudança constante no sistema tático e, consequentemente, no time titular. Talvez, a equipe que o torcedor mais se lembre com exatidão foi a campeã paulista de 2019, comandada por Fábio Carille. Desde a chegada de Tiago Nunes e, posteriormente, Vagner Mancini, o Timão luta para, de fato, conseguir definir o jeito de jogar. Alguns sistemas táticos foram colocados em prática, como o 4-1-4-1, 4-2-3-1 e, mais recentemente, o 3-5-2.

Os onze titulares também foram muito prejudicados no período, com os últimos treinadores fazendo exagerados testes no elenco. Já aconteceu, por exemplo, de um atleta ser escalado para iniciar uma partida e, no jogo seguinte, o mesmo não era nem sequer relacionado. Para piorar, Romulo Otero e Jemerson, que vinham sendo titulares, estão com seus contratos próximos do fim e dificilmente continuarão no clube, provocando mais mudanças.

Atletas em baixa

É fato que Vagner Mancini conseguiu recuperar alguns atletas que estavam desacreditados e vinham sofrendo constantes críticas da torcida, como é o caso de Mateus Vital, Gustavo Mosquito e Luan, que enfim assumiram papéis importantes no elenco. Mesmo assim, nomes como Gil, Fábio Santos, Jô, Otero, Camacho e Léo Natel estão devendo futebol há algum tempo. Recuperá-los será um grande desafio para Sylvinho.

Mata-mata próximo

Como já foi antecipado pela Central do Timão, Sylvinho deverá ter sua estreia no comando do Corinthians no próximo domingo (30), diante do Atlético/GO, pela primeira rodada do Campeonato Brasileiro. No entanto, seu segundo jogo à frente do Timão também será diante do Dragão, na quarta-feira seguinte (02), mas desta vez válido pela terceira fase da Copa do Brasil. A competição, em formato de mata-mata, pode ser a única chance de título do Alvinegro na temporada, e uma eliminação precoce, diante dos goianos, pode aumentar a pressão sobre seu trabalho.

Pressão da torcida

Como todos sabem, a torcida do Corinthians é, hoje, a segunda maior em números absolutos no Brasil, ficando somente atrás da torcida do Flamengo. Com isso, a pressão sobre o trabalho de Sylvinho pode se tornar ainda maior caso o técnico não conquiste resultados de imediato, como é a cultura do futebol brasileiro. Vagner Mancini, vale lembrar, foi demitido com um aproveitamento razoável sob o comando do Timão, mas o aumento da pressão gerado após eliminações na Copa Sul-Americana e no Campeonato Paulista fizeram com que o treinador fosse mandado embora.

Pouco investimento

Pode-se dizer que, há alguns anos, o maior problema do Corinthians tem sido extracampo. Com dívidas e processos acumulados e sem conseguir vender muitos jogadores, os dirigentes corinthianos viram o cofre esvaziar a ponto de terem que diminuir a folha salarial do clube, que é uma das maiores do país. Mesmo conseguindo uma diminuição de quase R$ 2 milhões nos vencimentos mensais, o caixa ainda está praticamente vazio, fazendo com que o Corinthians não contratasse nenhum reforço para 2021.

Na negociação com Renato Gáucho, vale lembrar, os mandatários haviam prometido reforços pontuais para o segundo semestre, desde que os mesmos se encaixem no orçamento do clube. Sylvinho, portanto, terá que trabalhar com o elenco atual e, principalmente, ajudar o Timão em vendas de jovens jogadores.

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