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‘Só o Corinthians pode jogar de amarelo em comemoração às Diretas Já’, diz Adilson Monteiro Alves

  • Por Kennedy Cardoso / Redação da Central do Timão

O Corinthians estreia, na noite desta sexta-feira, 22, contra o Botafogo, na Neo Química Arena, pela 24ª rodada do Brasileirão sua nova terceira camisa para a temporada, com a cor amarela-vibrante como predominante. A peça faz homenagem ao histórico comício de abril de 1984, que contou com ídolos alvinegros, como Sócrates, Wladimir e Casagrande, solicitando a volta de eleições diretas no Brasil em meio à ditadura militar.

E poucas pessoas podem falar tão bem sobre o comício em questão como Adilson Monteiro Alves, pai do presidente Duilio Monteiro Alves. O sociólogo era vice-presidente de futebol do Corinthians no início dos anos 1980 e, atualmente, ocupa o cargo de diretor de Responsabilidade Social e Cidadania do clube. Ele se mostrou feliz com a homenagem feita à Democracia Corinthiana através do uniforme.

Só o Corinthians pode jogar de amarelo em comemoração às Diretas Já. Estamos falando de 16 de abril de 1984, há praticamente 40 anos. Estou muito feliz, como corinthiano, com essa iniciativa do clube, iniciou Adilson, em entrevista à Corinthians TV.

Essa não é a primeira homenagem do Corinthians em 2023 à época da Democracia Corinthiana. Os dois uniformes principais, nas cores branca e preta, lançados ainda no primeiro semestre, também celebram o histórico movimento. Adilson Monteiro Alves, aliás, esteve presente no jogo de estreia da primeira camisa, em abril, contra o Cruzeiro, pela primeira rodada do Brasileirão.

O clube já homenageou a Democracia Corinthiana neste ano e já lançou camisa, tanto a branca como a preta. Eu tive o privilégio de entrar em campo vestindo a camisa em um jogo contra o Cruzeiro na Arena”, completou.

Então, agora, comemorando os 40 (anos) da Diretas Já, só o Corinthians tem esse direito e merece usar a camisa amarela. O que dizer para os meus jogadores? Não é só futebol”, concluiu Adilson.

Em clima de estreia da terceira camisa, a Central do Timão relembrou, na manhã desta sexta-feira, os últimos cinco uniformes alternativos utilizados pelo Corinthians. Clique AQUI para relembrar.

Veja a publicação do Corinthians:

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Notícias do Corinthians

Corinthians lamenta falecimento de médico do clube no período da Democracia

  • Por Kennedy Cardoso / Redação Central do Timão

Na tarde deste sábado (11), por meio de suas redes sociais, o Corinthians lamentou o falecimento do Dr. Luiz Carlos Campos, médico do clube na época da Democracia Corinthiana.

O profissional integrava o departamento médico quando o Timão quebrou o tabu de quase 23 anos sem títulos, conquistando o Campeonato Paulista de 1977, com o gol histórico de Basílio na final diante da Ponte Preta.

Médico Dr. Luiz Carlos Campos é o último agachado da direita para a esquerda. Foto: Acervo do Departamento Cultural do Corinthians.

O Departamento Cultural lamenta com pesar o falecimento do Dr. Luiz Carlos Campos, ex-médico do Corinthians, aos 76 anos. O Dr. Luiz Carlos atuou no futebol profissional, entre os anos de 1975 e 1985, conquistando quatro títulos paulistas (77, 79, 82 e 83)“, disse o clube.

O Cultural se une a família e amigos, prestando nossas condolências neste momento de luto e dor“, finalizou.

A Central do Timão também se solidariza com a família e com os amigos do Dr. Luiz Carlos Campos.

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Notícias do Corinthians

Democracia Corinthiana: Zenon, um dos idealizadores, fala sobre o movimento

Ex-jogador fala sobre momento em que o futebol foi além das quatro linhas e partiu para o universo da política

Em 1982, o Brasil passava por momento complicado: a Ditadura Militar. Para se opor à forma de governo vigente, Casagrande, Sócrates, Wladimir e Zenon criaram o movimento conhecido como Democracia Corinthiana. O objetivo foi o seguinte: democratizar as decisões internas do clube e, de quebra, inspirar o mesmo em outros setores. Era o futebol tendo influência política no país.

Zenon foi um dos idealizadores da Democracia Corinthiana (Foto: Reprodução)

Em entrevista ao programa Expediente Futebol, da FOX Sports, um dos idealizadores, Zenon exaltou a Democracia Corinthiana e revelou que, até hoje, frequenta espaços como universidades graças ao movimento criado pelo Corinthians. Além disso, o ex-jogador diz se sentir privilegiado por ter participado daquilo.

“Foi um momento ímpar dentro do futebol. Um clube de futebol tomou partido de política, deixando as quatro linhas e indo para fora, para brigar por uma redemocratização do país. Foi um negócio fantástico. Até hoje é cantado em prosas e versos. Vira e mexe, eu tenho que ir em uma universidade para esclarecer como era a democracia, qual era o intuito da democracia”, disse Zenon, que seguiu falando sobre privilégio de jogar naquela época.

“Eu me sinto privilegiado de poder ter participado daquele momento no Corinthians”, completou.

A Democracia Corinthiana consistia em um uma democratização dentro do clube, onde a opinião do presidente tinha a mesma validade do que de qualquer outro funcionário do clube. Este movimento fazia apelo para foras das quatro linhas também. Essa corrente teve início em 1982 e final apenas em 1984, um ano antes de se encerrar a ditadura militar no Brasil.

Por Matheus Fernandes / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Memória – Mário Travaglini completaria 88 anos nesta quinta-feira

Comandante do Timão durante a Democracia Corinthiana, ex-técnico é grande símbolo deste período

Certamente, o movimento democrático criado pelo Corinthians foi um dos maiores feitos da história do clube. As figuras principais: Casagrande, Sócrates, Wladimir e Zenon, tinham um comandante por trás, que atendia pelo nome de Mário Travaglini, técnico do Timão naquela época.

Mário Travaglini foi um dos simbolos da Democracia Corinthiana. (Foto: J.B. Scalco/Placar/VEJA)

Mário Travaglini, nascido no dia 30 de abril de 1932, na cidade de São Paulo-SP, treinador do Corinthians entre 1982 e 1983, posteriormente em 1985, foi um dos símbolos de um dos maiores movimento da história do clube do Parque São Jorge, a “Democracia Corinthiana”. No Timão, faturou o Paulistão no seu primeiro ano de clube Alvinegro.

Ele foi o técnico mais democrático que tive. Ele não se preocupava apenas em impor a vontade dele. Tinha a paciência de ouvir e, inclusive, acatar a nossa opinião. Isso foi muito importante para o sucesso da democracia corinthiana”, disse Wladimir.

“Ele participou intensamente do movimento. Antes dos jogos, abria o diálogo com os jogadores para saber qual era a melhor forma para a gente atuar. A decisão final era dele, mas todos tinham o direito de opinar”, falou Zenon.

“O Seu Mário era uma pessoa doce, sabia conversar, ouvir os jogadores e administrar todas as situações. Ele deu carta branca e foi muito útil ao movimento. Outro treinador não faria o que o ele fez”, revelou Zé Maria.

A saudade

No dia 20 de fevereiro de 2014, infelizmente, Mário Travaglini faleceu, em São Paulo-SP. Para trás deixou todo um legado, de respeito e conquistas. Para o futuro e presente, deixou a saudade, de toda a sua representatividade corinthiana em uma das épocas mais complicadas que o Brasil passava.

Por Matheus Fernandes / Redação Central do Timão

Notícias do Corinthians

Revista francesa enaltece Corinthians devido a democracia: “Mais do que um clube”

Camisa utilizada entre 1982 e 1983 fazia crítica a momento que o Brasil passava

Todos os dias, a France Football, uma das revistas mais prestigiadas do mundo esportivo, lança uma nova edição. Na desta terça-feira (07), montou ranking das 50 camisas mais lendárias do futebol. Além de colocar o Timão na lista, os franceses fizeram questão de engradecer a equipe do Parque São Jorge.

Foto: Reprodução

Com a 24ª colocação, o manto Alvinegro representado é o de 1982 e 1983, na qual o clube fazia apelo a democracia.

“Mais que um clube. Uma instituição que faz parte da história do Brasil. O Corinthians, que teve lendas como Garrincha, Sócrates ou Ronaldo, pediu que seus 40 milhões de torcedores fossem às ruas participar da história local”, diz a publicação.

“Em 1982, os jogadores do Corinthians, aliados aos sócios, instauraram a ‘Democracia Corinthiana’, um movimento ideológico contra a ditadura militar em curso no país”, prosseguiu.

“Em 15 de novembro de 1982, na final do Campeonato Paulista, os jogadores entraram com uma faixa com a inscrição ‘Dia 15, vote’, incitando a população a exercer seu direito e votar. Mais do que um clube.”, finalizou.

Em meio a ditadura militar no Brasil, jogadores, diretores e sócios do Corinthians criaram a Democracia Corinthiana. Movimento consistia em dar voz a todos os funcionários do clube, do roupeiro ao presidente. Eles podiam participar ativamente das decisões do clube. Além de criar algo interno, o clube promoveu campanhas contra o momento que o país passava.

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Por Matheus Fernandes

Notícias do Corinthians

Timão parabeniza Bahia, que retribui falando de um dos capítulos da história Corinthiana

Atual direção do Bahia tem dado muita relevância a assuntos no campo social

No dia do aniversário de 89 do Esporte Clube Bahia, o Timão parabenizou o clube baiano por meio de uma rede social.

Retribuindo os parabéns, o Bahia mostrou-se grato pela atenção corinthiana e aproveitou para mencionar a famosa Democracia Corinthiana, movimento da década de 80 onde várias decisões no clube eram tomadas de forma democrática pelos próprios jogadores e que trouxe admiração de muitos.

Por Redação Central do Timão