O preparador físico Fabrício Pimenta acionou o Corinthians na Justiça do Trabalho. O profissional trabalhou no clube entre 2010 e o início de 2022, e cobra o valor de R$ 3 milhões.
Fabrício Pimenta alega ter sofrido assédio moral no período em que esteve no Corinthians. Os valores ainda são referentes a 13º salário, multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), férias coletivas, horas extras e prêmio. As partes participarão de uma audiência no próximo dia 25, na 6ª Vara do Trabalho da Zona Leste.
Em contato com o Globo Esporte, o advogado de Fabrício Pimenta, Danilo Maurício Suyama, declarou que o preparador físico não vai se pronunciar sobre o processo. O Corinthians, por sua vez, disse que não se manifesta sobre ações que estão em trâmite na Justiça.
A Justiça condenou o Corinthians a pagar cerca de R$ 1 milhão ao empresário Régis Marques Chedid, responsável pela chegada de Ángel Romero ao clube, em 2014. A dívida é referente aos direitos de imagem do atacante paraguaio. As informações são do jornalista Bruno Cassucci, do “Globo Esporte”.
A juíza Fabiana Calil Canfour de Almeida, da 42ª Vara Cível de São Paulo, foi quem rejeitou os obstáculos apresentados pelo Timão. Desta forma, a magistrada deu causa ganha ao agente. Vale destacar que ainda cabe recurso ao Corinthians.
O contrato assinado entre as partes há pouco menos de oito anos previa que o clube desembolsasse R$ 2,5 milhões ao empresário, divididos em quatro parcelas de R$ 622 mil. Em 2017, o Corinthians atrasou algumas prestações, e um novo parcelamento da dívida foi sancionado, de R$ 1,9 milhão em 30 parcelas. Porém, as últimas nove não foram quitadas. O Timão admitiu a dívida no ano passado, mas contestava os juros.
Ángel Romero chegou ao Corinthians como reforço para o segundo semestre de 2014, e permaneceu no Parque São Jorge até 2019. Com 222 jogos com a camisa alvinegra, o paraguaio se tornou o estrangeiro com mais aparições pelo clube. Foram 38 gols marcados no período, além de quatro títulos: dois Brasileiros, em 2015 e 2017, e dois Paulistas, em 2017 e 2018.
Por causa uma dívida do Corinthians no valor de R$ 3 milhões com o atacante Jonathas, a Justiça de São Paulo mandou bloquear R$ 235,60 das contas do clube. De acordo com o colunista Diego Garcia, do “UOL”, o dinheiro foi encontrado no aplicativo de pagamentos “PayPal” e irá ajudar a quitar o débito com o jogador.
A cobrança corre na 4ª Vara Cível do Foro Regional VIII, no bairro do Tatuapé, em São Paulo, e já havia bloqueado R$ 700 mil do Timão. Este valor é referente a cotas de televisão da TV Globo. A Justiça bloqueou 5% do montante a ser pago pela emissora.
O Jurídico procurou dinheiro em 14 contas em nome do Corinthians, mas 12 delas estavam zeradas. As duas que estavam no positivo eram no Banco Itaú, com R$ 9.159,13, além da citada no PayPal anteriormente. Todas as quantias já foram bloqueadas. O juiz Rubens Pedreiro Lopes afirma que o clube não se manifestou a respeito da anuência de uma penhora, e por isso os depósitos a favor do jogador foram realizados.
A dívida com Jonathas é referente a direitos de imagem. É bom lembrar que o atacante disputou apenas nove jogos pelo clube, durante o segundo semestre de 2018, e marcou somente um gol. Ele atuou por empréstimo do Hannover, da Alemanha. Hoje, o jogador defende o Delhi Dynamos Football Club, da Índia.
O Corinthians perdeu mais uma ação na Justiça. Desta vez, de acordo com o portal “Meu Timão”, o clube terá de indenizar o volante Jean, que atualmente defende o Gil Vicente, de Portugal. Ele disputou apenas dois jogos com a camisa alvinegra enquanto esteve sob contrato, entre agosto de 2016 e setembro de 2020.
O Timão teve recurso negado pela Justiça em um processo que corre na 2ª Vara Cível de São Paulo. O juiz Antonio Manssur Filho negou os argumentos do Corinthians, e agora o clube terá que arcar com R$ 827.739,58.
Jean foi contratado em agosto de 2016, no segundo ano de mandato de Roberto de Andrade, hoje diretor de futebol na gestão do presidente Duilio Monteiro Alves. O jogador assinou contrato válido até 31 de dezembro de 2020 e o Corinthians se comprometeu a pagar seis parcelas iguais e sucessivas de R$ 108.440,87, totalizando R$ 650 mil, para adquirir parte de seus direitos econômicos.
Entretanto, as prestações não foram honradas e o clube terá que arcar com quase R$ 200 mil de juros. O Corinthians pode recorrer em instâncias superior ou fazer um acordo para novo parcelamento da dívida.
O Corinthians sofreu nova derrota na Justiça do Trabalho. Desta vez, a juíza Rhiane Zeferino Goulart julgou os pedidos do meio-campista Guilherme, que cobra férias de 2018 a 2019, a segunda parcela do décimo terceiro salário de 2019 e multas, e condenou o clube a pagar R$ 1,2 milhão ao jogador. O valor é R$ 800 mil menor do que o pedido inicial. A informação é do “Globo Esporte”.
Revelado na base do Cruzeiro, Guilherme foi cedo para o futebol europeu, onde jogou na Ucrânia e na Rússia. No Brasil, se destacou defendendo o Atlético-MG, entre 2011 e 2015, chegando ao Corinthians em 2016 após curta passagem no Antalyaspor, da Turquia.
No Timão, o jogador disputou 50 jogos, marcou oito gols e conquistou o Paulistão de 2017. Sem muito brilho, deixou o clube por empréstimo no mesmo ano, indo defender o Athletico-PR, onde permaneceu até 2018. No ano seguinte, foi cedido ao Bahia e ao Fluminense até ter seu vínculo encerrado com o Corinthians, há quase duas temporadas. Aos 33 anos, ele está sem clube desde que deixou o América-MG, em março deste ano.
O Corinthians chegou a um acordo com o De Faro Caraciolo Advogados para quitar quatro ações movidas na Justiça pelo escritório. Os processos são referentes a dívidas com empresários de Junior Sornoza, Matheus Pereira e Maycon. De acordo com o “UOL Esporte”, o valor de R$ 3.111.408,40 já está sob posse do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Esta foi a saída que o Corinthians encontrou para garantir o pagamento aos empresários e evitar que os processos seguissem no Tribunal. Os advogados ainda deram um desconto de cerca de 15% do valor total que era cobrado. Assim, o Timão se livra dos débitos e de eventuais novos bloqueios em suas contas, além de possíveis juros e multas por inadimplência.
Nos últimos meses, o escritório conseguiu suster quantias de patrocínios e direitos de transmissão que seriam destinadas ao Corinthians, mas que acabaram indo para os cofres da Justiça. A TV Globo chegou a pagar R$ 3.452.677,10, a Ambev precisou depositar R$ 108.215,52 e a Positivo desembolsou R$ 16.250,00 após serem citadas nos processos.
O clube entendeu que dificilmente conseguiria reverter as decisões jurídicas, e por isso aceitou as penhoras e formalizou o acordo. Assim, não precisará desembolsar nada de seus cofres, já que todos os pagamentos serão realizados com os valores citados anteriormente.
“O Sport Club Corinthians Paulista fez acordos para encerrar os quatro processos em andamento pelos valores já depositados nos autos, com desistência de pedidos de eventuais diferenças”, informou o Corinthians.
A Justiça de São Paulo acatou a um pedido do Corinthians de suspensão do pagamento de uma dívida de mais de R$ 1 milhão com o agente Regis Marques, em uma ação que envolve a exploração da imagem do ex-atacante do Corinthians, Ángel Romero, que atualmente está sem clube após rescindir seu contrato com o San Lorenzo, da Argentina.
A juíza Marian Najjar Abdo, da 42ª Vara Cível, publicou a decisão nesta semana, suspendendo uma sentença anterior, que obrigava o Timão a pagar o valor pedido pelo agente em 15 dias. Vale destacar que a suspensão aconteceu após o Corinthians entrar com recurso na Justiça para contestar a cobrança.
O Clube do Parque São Jorge entende que existe excesso no valor cobrado, visto que os juros foram calculados a partir de 2015, e não em 2019, que foi quando o Timão deixou de cumprir com seus compromissos com as parcelas do ex-atleta. Agora, a situação permanece até que aconteça um julgamento em primeira instância, que ainda será marcado. O Timão, por sua vez, também tenta uma audiência de conciliação com o agente.
No vínculo inicial estava previsto que a empresa de Regis Marques receberia R$ 2,5 milhões, pela exploração comercial dos direitos da personalidade do jogador paraguaio. Este valor seria dividido em quatro parcelas de R$ 622.550,00.
No entanto, com o clube não conseguindo arcar com o pagamento da totalidade das parcelas, foi feito um acordo no ano de 2017, que a dívida, que estava nem R$ 1,950 milhão, seria dividida em 30 parcelas de R$ 65 mil. Após isso, o Corinthians estava pagando normalmente, mas chegou a nove meses de atraso e com isso, foi acionado na Justiça pelo empresário.
Na manhã desta quarta-feira (06), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu o Corinthians com uma multa de R$ 800 por causa de um atraso de um minuto na partida diante do Grêmio, em Porto Alegre, no dia 28 de agosto. Na ocasião, o Timão venceu o Tricolor por 1×0, com gol de Jô. A informação é do portal “Meu Timão”.
De acordo com o órgão custeado pela CBF, “o Corinthians respondeu pelo artigo 191, III do CBJD, por ter demorado um minuto para regressar ao campo de jogo no segundo tempo, descumprindo o que prevê o RGC, porém sem causar atraso no reinício da partida”. O primeiro tempo acabou às 21h47, logo, as equipes deveriam retornar até às 22h, mas o Timão retornou às 22h01. A decisão cabe recurso para o clube.
Além deste julgamento, a sessão do tribunal também decidiu sobre os lances com os jogadores Maicon e Diego Souza, ambos do time gaúcho, além do árbitro Ricardo Marques Ribeiro.
O volante, que xingou e empurrou o juiz, sofreu cinco jogos de suspensão e uma multa de R$ 500. O atacante, que tomou um cartão amarelo da mão de Ricardo Marques Ribeiro, foi absolvido. O árbitro, por sua vez, foi suspenso por 30 dias e teve multa de R$ 500 por ignorar o caso de Diego Souza dentro de campo e na súmula do jogo.
O Corinthians conseguiu chegar a um acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), sobre um valor cobrado pela empresa de R$ 13.695.475,87. A quantia em questão será paga pelo clube em 150 meses, com a primeira parcela com o vencimento no próximo dia 30 e a última em março de 2034. Os detalhes do acordo foram noticiados pelo portal Meu Timão.
As parcelas são correspondentes ao valor de R$ 91.303,17 mensais e sofrem correção pela SELIC. No acordo, caso o Corinthians não arque em dia com o pagamento de alguma parcela, o vencimento em questão terá acréscimo de 0,33% ao dia de atraso até chegar à 00% de limite.
Se porventura o atraso chegue à três meses, ou 90 dias, irá ser implicado o vencimento antecipado das parcelas, além de ter uma multa de 10% no valor total da dívida em aberto.
O processo começou no ano de 2016, quando na ocasião, a CET entrou na Justiça após o Corinthians começar a ser cobrado pelo serviço de operação de trânsito realizado pela empresa em dias de jogos.
No ano de 2019, há dois anos, o Corinthians havia se comprometido a pagar o valor de cerca de R$ 9,7 milhões. No entanto, a CET afirma que o clube cumpriu com o pagamento de apenas seis parcelas do acordo. Com isso, a dívida evoluiu e agora, com multas e juros, chegou ao valor de R$ 14.429.807,26.
Na última segunda-feira (20), a Justiça condenou o Corinthians a repassar o valor de R$ 174 mil à Federação das Associações de Atletas Profissionais (FAAP). O montante corresponde a 0,8% das vendas de Pedro Henrique e Gustagol. A determinação foi dada pelo juiz Rubens Pedreiro Lopes, da 4ª Vara Cível, do Foro Regional do Tatuapé. A informação é do portal “Globo Esporte”.
A quantia é referente a uma taxa que estava prevista na Lei Pelé, que determinava que a FAAP, como entidade de assistência social, tinha direito a 0,8% do valor total da transferência de atletas para clubes nacionais ou internacionais. No entanto, a obrigação foi derrubada por uma lei que entrou em vigor no início deste ano. Porém, a Justiça entendeu que as transferências se deram quando a taxa ainda estava em vigor. Cabe recurso ao clube paulista.
As vendas dos dois jogadores foram realizadas no ano passado. O zagueiro foi para o Athletico-PR por cerca de R$ 6,1 milhões. O atacante, por sua vez, se transferiu ao Jeonbuk Motors, da Coreia do Sul, por algo em torno de R$ 15,7 milhões. Ambos ainda permanecem nos clubes em questão.
A juiza Andrea Nunes Tibilletti, da 72ª Vara Cível, homologou um acordo do Corinthians com o ex-zagueiro William, conhecido como “Capita”, que atuou em 161 jogos pelo clube e conquistou três títulos entre 2008 e 2010. A informação é do portal “Meu Timão”.
O Timão se comprometeu a desembolsar o valor de R$ 1.800.000,00 em 24 parcelas mensais, iguais e sucessivas de R$ 75 mil. A primeira deverá ser paga no dia 7 de outubro de 2021 e a última no dia 7 de outubro de 2023. Em caso de atraso de qualquer mensalidade por parte do time paulista por um prazo superior a três dias, haverá cobrança de multa de 50% sobre a prestação.
Se o Corinthians não efetuar o pagamento de duas parcelas seguidas, todas as outras mensalidades subsequentes terão seus vencimentos antecipados e o acréscimo de uma multa de 50% sobre o valor.
A decisão saiu após diversas tentativas de bloqueios nas contas do clube. Nos últimos meses, pelo menos cinco bloqueios foram feitos, mas com valores irrisórios em comparação ao montante total.
É bom ressaltar que a Justiça bloqueou a quantia integral da dívida quase simultaneamente com o acordo entre as partes. Sendo assim, o departamento jurídico do Parque São Jorge solicitou que o valor fosse devolvidos às contas do clube e a juíza acatou.
O processo do ex-jogador foi aberto em meados de 2014 e é referente ao Direito de Arena, que é um percentural das cotas de TV que precisam ser repassadas aos atletas. Na época, em entrevista ao portal “Globo Esporte”, William comentou a abertura da ação.
“Nunca quis nada em toda minha vida que não fosse meu de direito. Entendi que no caso do direito de Arena a lei constitucional era clara quanto a 20% enquanto o jurídico do clube entendia que 5%, do acordo feito com um Sindicato, deveria prevalecer. A última coisa que gostaria era ter que recorrer à Justiça para uma definição de qual lado estava correto. Como a divergência permaneceu não me restou outra saída e, após 10 anos aguardando, a Justiça entendeu que eu tenho esse direito baseado na Constituição”, afirmou há sete anos.
Nas próximas semanas, o Corinthians pode ser obrigado a indenizar Jucilei em quase R$ 3 milhões. O clube foi condenado em instâncias anteriores na Justiça, mas alegou excesso de cobrança e chegou a contestar o valor pedido pelo advogado do ex-volante. A informação é do portal “Meu Timão”.
Com a alegação alvinegra, o juiz Paulo Becker Montibeller Job, da 83ª Vara do Trabalho de São Paulo solicitou que um perito judicial defina o valor a ser pago pelo Timão. O mesmo pediu um prazo para analisar toda a documentação e fazer os cálculos exatos. A ação corre desde 2013.
Os representantes do ex-atleta dizem que a indenização tem que ser no montante de R$ 2.711.72,15. O time alvinegro, por sua vez, diz que a quantia líquida a pagar é de R$ 936.753,40. O perito judicial definirá o valor.
Todo o dinheiro é referente a um pedido de Direito de Arena, que é um percentual dos valores das cotas de TV que precisa ser repassado aos jogadores. Nos anos de 2009 e 2011, quando Jucilei atuou no Parque São Jorge, a lei dizia que os atletas deveriam receber 20% desta receita. Os clubes, no etanto, nunca aceitaram esse número e repassavam apenas 5% – na lei atual, esta é a quantia certa.
Na Justiça, o ex-jogador obteve vitória sobre a diferença de 15%, além de vários outros benefícios, como férias, 13º salário, Descanso Semanal Remunerado (DSR), Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), entre outros, tudo acrescido de multas e juros. A sentença ocorreu em 2014.
Nesta terça-feira (10), o “Blog do Perrone”, no portal “UOL Esporte”, noticiou que o Corinthians obteve a liberação de R$ 1.418.197,78 na Justiça. Este valor é o que o clube tem direito a receber da TV Globo, mas havia sido penhorado.
O montante foi bloqueado por conta de uma ação da empresa GT Sports Assessoria Esportiva, que cobrou R$ 1.281.368,09 referente a 15% da transferência de Matheus Pereira ao Empoli, da Itália, no ano de 2016.
No último dia 6, respeitando o efeito suspensivo, a juíza Mariana Dalla Bernardina confirmou a decisão que determinou que a quantia seja levantada pelo Timão.
Entretanto, isso não significa que o clube se livrou de ter de fazer o pagamento para a agência. O efeito suspensivo impede a penhora de parte dos valores de patrocinadores e parceiros até o julgamento final do recurso movido pelo Corinthians, mas a ação continua.
A Justiça de São Paulo determinou que o valor de R$ 1,7 milhão fosse bloqueado das contas bancárias do Corinthians. Desta vez, a dívida é com a Federação das Associações de Atletas Profissionais. As informações foram divulgadas pelo jornalista Rogério Gentile, do portal “UOL Esporte”.
A decisão foi tomada pelo juiz Evandro Carlos de Oliveira, da 7ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo. Sob a legislação, os clubes são obrigados a contribuírem mensalmente com a assistência social e educacional de atletas profissionais, ex-atletas e iniciantes. A quantia, que é calculada com base no salário da equipe profissional, precisa ser transferida pelo clube à Federação.
O Corinthians, entretanto, não realizou o pagamento entre abril de 2016 e março de 2020, e por isso acabou sendo condenado pela Justiça. O Timão recorreu da decisão, alegando que a lei é inconstitucional e que, como o valor é de interesse da categoria dos atletas, deveria ser pago por eles.
“Ora, a contribuição é de interesse de uma categoria. Os integrantes desta categoria são, portanto, os responsáveis pelo pagamento do tributo, até porque serão os seus destinatários no futuro. Os clubes, contudo, em nada poderão se beneficiar de referida contribuição. Já arcam com pesados salários aos atletas que empregam, além dos demais tributos incidentes sobre suas atividades”, afirmou o clube à Justiça.
O Corinthians, posteriormente, desistiu do recurso de apelação. No entanto, o pagamento não foi efetuado, o que fez a Federação acionar novamente a Justiça, que determinou o bloqueio milionário.
Se dentro de campo as coisas estão dando certo, com o Timão alcançando a sua sexta partida seguida sem derrota, fora das quatro linhas não é possível dizer o mesmo, afinal, o Corinthians volta a ser notícia na parte de dívidas.
Dessa vez, duas empresas conseguiram na Justiça, a penhora de futuros créditos que o clube do Parque São Jorge venha a receber da Globo. Em ambos os casos, não foi encontrado dinheiro suficiente para quitar os valores cobrados judicialmente.
A decisão foi publicada na última quarta-feira (7), no site do Tribunal de Justiça de São Paulo. Sendo favorável à empresa de Giuseppe Dioguardi, ex-agente do jogador Claudinho, hoje no Red Bull Bragantino.
“A penhora de eventual crédito em favor do executado junto à empresa Globo Comunicação e Participações S/A e empresas afiliadas, até o limite do débito (R$ 375.535,00, atualizado até maio/2021.” O que significa que todo valor que o Corinthians venha a receber da Globo seja penhorado para quitação da dívida.
Na última terça-feira (6), a empresa GT Sports Assessoria Esportiva, que cobra o valor de R$1,4 milhão, que seria referente a 15% da transferência do jogador Matheus Pereira, também teve decisão favorável na Justiça em cima do Corinthians. Em publicação feita no site do Tribunal de Justiça de São Paulo, foi publicado a decisão da penhora de valores a serem recebidos até mesmo por patrocinadores. Empresas como Nike e BMG, além da Globo e CBF também.
Confira o segundo episódio da série da Central do Timão, “Gaviões da Fiel – Primeira Geração”:
Por Maria Beatriz de Teves / Redação da Central do Timão
Atualmente defendendo as cores do Cruzeiro, a atacante Pâmela processou, na Justiça do Trabalho, o Corinthians, clube que defendeu as cores por um ano. A ação corre na 6ª Vara de São Paulo e a primeira audiência está marcada para o dia 8 de novembro.
Segundo o Meu Timão, a atleta fez diversos pedidos de ordem trabalhista, à divisão de seus salários entre CLT e Direitos de Imagem. A profissional ainda alega não ter recebido compensações pelo aluguel de sua moradia, além de pedir danos morais pela abertura de empresa para emissão de notas.
Pela causa, o empresário de Pâmela exigiu um valor inicial de R$ 50 mil. O departamento jurídico do Corinthians diz não ter sido notificado pela Justiça.
A atleta esteve no Parque São Jorge em 2020, onde atuou em apenas oito jogos e anotou dois tentos, um na vitória por 7×0 contra a Ponte Preta, pelo Brasileirão, e diante do Nacional, pelo Paulistão, na goleada por 11×0. Pelo Timão, Pâmela ergueu duas taças.
Confira o primeiro episódio da série documental “Gaviões da Fiel – Primeira Geração”:
Na época em que Claudinho se transferiu ao Corinthians, o Clube teria se comprometido a pagar R$ 250 mil em duas parcelas ao empresário Giuseppe Dioguardi. No entanto, o mesmo alega ter recebido apenas R$ 58,6 mil. Sendo assim, restariam R$ 191,4 mil a serem pagos, além da multa e verba honorária, que chegariam em torno de R$ 357,1 mil.
“É prioritária a penhora em dinheiro, assim, indefiro, por ora, o pedido de penhora dos créditos oriundos do direito de transmissão. Manifeste-se exequente (a empresa) em termos de prosseguimento, visando à satisfação do crédito, no prazo de 15 dias”, escreveu a juíza Mariana Dalla Bernardino em sua decisão.
Agora, após mais de um mês da decisão, a Justiça encontrou R$ 2,3 mil nas contas do Timão e resolveu bloqueá-los.