Por Matheus Fernandes e Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
O Corinthians conseguiu uma vaga direta para a fase de grupos da Conmebol Libertadores de 2022. O sorteio para saber em qual grupo ficará a equipe alvinegra acontecerá apenas na semana do dia 23 de março, no entanto, já se tem conhecimento que o Timão ficará no pote dois e irá enfrentar as equipes do pote um.
No pote um estão Palmeiras, River Plate-ARG, Peñarol-UR, Boca Juniors-ARG, Flamengo, Nacional-URG, Cerro Porteño-PAR e Atlético Mineiro ou Libertad-PAR, que aguardam a Conmebol soltar o ranking de classificação para ver qual dos dois ficará como cabeça de chave.
Como equipes brasileiras não podem se enfrentar nessa fase da competição, os possíveis adversários do Timão na fase de grupos são: River Plate-ARG, Peñarol-UR, Boca Juniors-ARG, Nacional-URG e Cerro Porteño-PAR.
A Central do Timão separou o retrospecto dessas cinco equipes contra times brasileiros na fase de grupos, desde 1960:
PEÑAROL 20 JOGOS 4 VITÓRIAS 11 DERROTAS 5 EMPATES 28% DE APROVEITAMENTO
BOCA JUNIORS 12 JOGOS 4 VITÓRIAS 7 DERROTAS 1 EMPATE 36% DE APROVEITAMENTO
RIVER PLATE 12 JOGOS 2 VITÓRIAS 3 DERROTAS 7 EMPATES 36% DE APROVEITAMENTO
NACIONAL 28 JOGOS 9 VITÓRIAS 12 DERROTAS 7 EMPATES 40% DE APROVEITAMENTO
CERRO PORTEÑO 42 JOGOS 9 VITÓRIAS 21 DERROTAS 12 EMPATES 30% DE APROVEITAMENTO
Por Tatiana Carvalho / Redação da Central do Timão
No último domingo (28), com a vitória sobre o Athletico-PR e o empate do Internacional, o Corinthians já se garantiu na Conmebol Libertadores de 2022. Agora, o objetivo da equipe comandada por Sylvinho é o de conseguir vaga direta na fase de grupos da competição, algo que está muito perto de ser alcançado.
Por conta do tropeço do Red Bull Bragantino contra o Juventude, nesta terça-feira (30), até mesmo com uma derrota contra o Grêmio no próximo domingo (05), o Corinthians pode alcançar a meta relacionada ao campeonato continental.
Em caso de vitória alvinegra, o Corinthians não precisará esperar nenhum outro resultado para conseguir a vaga. Se for derrotado, a equipe terá que torcer para o Fluminense não vencer o Bahia, em Salvador, no duelo que acontece ao mesmo tempo que o jogo na Neo Química Arena.
Esse feito também pode acontecer nesta rodada, desde que o Fortaleza perca para o Juventude na sexta-feira (03), no Castelão, e o Corinthians ganhe dos gaúchos no final de semana.
O tempo pode ser relativo e o quanto ele passa sem ao menos as pessoas perceberem. Para a Fiel Torcida, por exemplo, aquela Libertadores de 2012 parece ter sido disputada ontem. Não é raro torcedores dizerem que, se fecharem os olhos, conseguem ver cada jogo, lance ou gol marcante da conquista invicta.
Um desses jogos é Corinthians x Cruz Azul, ainda pela fase do grupos, realizado no Pacaembu, em 21 de março de 2012. Assim como em todos os jogos em casa, mais de 30 mil torcedores lotaram as arquibancadas, representando mais de 30 milhões, para apoiar aqueles 11 jogadores que ficariam com os nomes marcados na história.
O adversário era líder do grupo, desembarcou em São Paulo com a nítida e única missão de se defender. Naquela altura, uma derrota para o Timão significaria, para os mexicanos, perderem a primeira colocação. Valia muito e por isso tentaram de todas as formas ‘catimbar’ a partida, inclusive antes dela se iniciar. O Cruz Azul só subiu a campo dois minutos antes do horário oficial do jogo, atrasando um pouco o primeiro pontapé.
O Corinthians marcou em cima, utilizando os meias e os atacantes para sufocar o adversário e o encurralar em seu campo de defesa. A estratégia deu certo e o Timão não foi assustado no primeiro tempo. Já o Cruz Azul era martelado e tentava se defender o quanto podia. Até que aos 34 minutos, Alex e Paulinho conseguem roubar uma bola pelo lado direito do ataque Alvinegro, o camisa 8 avança e consegue driblar o defensor adversário, que o derruba para evitar a passagem. Falta para o Corinthians.
Alex ajeitou a bola, preparou a canhota já tão conhecida pela Fiel, visto que o ano de 2011 do meia foi de muitos momentos de protagonismo. Barreira se forma, árbitro toma seu posto, demora um pouco, e autoriza. Segue aquele silêncio característico, seguido da ansiedade que uma cobrança de bola parada é capaz de causar. Aos 35, Alex cobra. A bola viaja até perto da marca da cal e encontra a cabeça de Danilo. Bola na rede, sem chances para o goleiro adversário. A frieza do meia incendiou o estádio.
O camisa 20 Alvinegro foi um dos jogadores mais importantes do Corinthians naquela conquista. A Libertadores, para ele também, foi um divisor de águas. O contestado ex-jogador de um rival se tornou um ídolo do Timão e não era para menos, mal sabia a Fiel que aquele gol seria pouco perto do que ele ainda faria no caminho até a conquista da taça.
O segundo tempo foi como o primeiro, com o Corinthians marcando em cima no início, procurando sufocar e ampliar o placar, mas nada mudou. O único susto do jogo, já no final, foi uma bola na trave e nada mais que isso. O Timão estava com um pé nas oitavas de final da Copa Libertadores, com a liderança do grupo que se tornaria liderança geral até o dia 4 de julho. Campeão invicto.